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Quarta-feira, 11 de Abril de 2012

"Cheryl Kilodavis era uma mãe americana comum. Até que seu filho Dyson, de 5 anos, começou a manifestar frequentemente a vontade de usar roupas femininas. O gosto peculiar para um garoto já era uma característica de Dyson: desde os 2 anos, tudo o que era brilhante e cor-de-rosa despertava seu interesse. Cheryl resolveu encorajar a atitude do filho e escreveu o livro “My Princess Boy” (algo como “Meu Garoto Princesa”), que conta a história de um menino que, assim como Dyson, usa roupas femininas."

Extraído do Blog Mulher 7 por 7 leia mais clicando aqui.


Segue meu comentário com relação ao que foi escrito:

Marcela,
discordo completamente de você. E não existem provas científicas para o que você está tentando defender de ninguém se torna homossexual. Pois desta maneira a pessoa nasceria homossexual. Isso é uma crença sua, e não uma verdade científica. Na minha opinião (forma que você deveria ter escrito também) ninguém nasce homossexual, e sim se torna. E acredito que seja o que estão fazendo com Dyson. Nenhuma criança sabe o que é melhor pra ela mesma.
Caso contrário, não corrigir seria deixar o filho não ir à escola quando não quisesse. Ou permitir que saia com uma panela na cabeça quando quiser. Ou então permitir que risque as paredes da sala como bem entender.
Acredito que sim, os pais tem papel fundamental na formação do caráter, personalidade e mesmo opção sexual do filho. Muitas crianças quando molestadas em sua infância tendem a ser homossexuais. Meninos que são criados como menininhas, e não possuem uma figura paterna influente também.
Infelizmente tanto você quanto os pais de Dyson estão contribuindo para tornar nossa sociedade pior, com filhos que fazem o que bem entendem em uma sociedade onde não há regras e muito menos moral. Uma criança de 5 anos precisa ser ensinada, educada, ter alguém pra pegar na mão e direcionar.
Essa é minha opinião.
Abraços!!
Daniel Simoncelos
publicado por institutogamaliel às 06:06



Os pais ao disciplinar, ensinar e orientar seus filhos podem ter várias posturas. É sobre isso quero comentar com os leitores. Qual seria a atitude aprovada por Deus?


DEIXANDO AS ÁGUAS ROLAREM?
A primeira atitude errada que os pais podem assumir ante o namoro dos filhos é a postura extremamente liberal. A esse comportamento os franceses chamam de "deixe ir, deixe passar". No nosso linguajar: "deixe as águas rolarem...".Essa postura paterna é exemplificada na atitude de pais que deixam os filhos fazerem o que querem; não se importam com as necessidades dos jovens; pouco se interessam em saber com quais companhias os filhos estão andando; ficam despreocupados se os filhos estão faltando à Escola Dominical, se não estão indo aos ensaios dos grupos musicais, que os filhos deveriam fazer parte ativa; ou se não estão vindo aos estudos bíblicos e palestras voltados aos jovens.Pais que agem assim, possivelmente, também estão pouco se importando com o fato de os filhos não terem idade ainda para namorar (mesmo eles estejam namorando). Não estão ligando até que hora os filhos ficam fora de casa ou se os filhos estão praticando o maldito e diabólico "ficar". Esses pais não poderiam ter um comportamento tão desgraçado, pois estão assistindo passivamente os filhos correrem risco de morte, quase que estão empurrando a "herança do Senhor" para o abismo.Quem vê os filhos errando e "deixa as águas rolarem..."; depois, vai ver muitas águas salgadas rolarem dos seus próprios olhos, misturadas com pranto tardio. É bom ficar com a Palavra: "Não retires da criança a disciplina; porque, fustigando-a tu com a vara, nem por isso morrerá. Tu a fustigarás com a vara e livrarás a sua alma do inferno" (Pv 23.13,14). E mais: "Corrige a teu filho enquanto há esperança" (Pv 19.18a).


DESCENDO O CHICOTE?
Um segundo comportamento paterno também destrutivo é a atitude exageradamente rigorosa de pais que não entenderam que jovem é jovem. No dito popular esses são os que impiedosa desequilibradamente "descem o chicote nos filhos" (com o chicote mesmo, ou com as palavras, ou com ações destruidoras).A Bíblia Sagrada adverte: "E vós, pais, não provoqueis à ira vossos filhos, mas criai-os na disciplina e admoestação do Senhor" (Ef 6.4). "Provocar a ira" significa insultar, afrontar, injuriar o filho até ele se indignar; quer dizer também ser a causa de uma raiva justificável no filho; ou ainda trabalhar para que o filho fique encolerizado, e acabe até desejando vingar-se dos pais. Isso é muito perigoso e destrutivo. Que Deus nos guarde disso!Pais e mães que agem dessa forma impedem os filhos de se divertirem; não permitem que eles se relacionem com os outros jovens da igreja; alguns até trancafiam os meninos e meninas em casa pensando que isso irá fabricar santidade na marra - toda luta por santidade na marra é santarronice - e alguns ensinadores dizem que o inferno está povoado de santarrões.Uma parte dos jovens que fazem escolhas erradas quanto ao cônjuge; ou se precipitam ("fugindo") são filhos de pais que não souberam dosar o rigorismo. Como essas moças e esses rapazes não tiveram amor dos pais, quando se deparam com o primeiro ou primeira que lhes "alugue a cabeça" acabam se destruindo. Depois que o "leite derramou", é tarde chorar...Poderá o irmão ou a irmã estar me perguntando: mas então, como devo agir para não cair nos dois exageros: o de ser liberal demais ou ser demasiadamente severo?


COMO ORIENTAR OS POMBINHOS?
Parece que combina a expressão "pombinhos" para quem está apaixonado. O pombo é uma animal muito frágil. Quando a pessoa está na idade das paixões mostra-se muito vulnerável a toda sorte de perigos.Mas, então, como disciplinar o namoro dos filhos? A resposta está na Palavra. Nós pais, precisamos pedir sabedoria ao Senhor e suplicar-Lhe para que, com a Sua a graça e a unção do Seu Espírito, ensine-nos a corrigir nossos pimpolhos.No momento que dizemos "não", ou "pare", ou "obedeça", eles podem até achar ruim , na hora, mas, mais tarde (quando tiverem nossa idade), vão nos agradecer pois o Senhor declara: "Na verdade, nenhuma correção parece no momento ser motivo de gozo, porém de tristeza; mas depois produz um fruto pacífico de justiça nos que por ele têm sido exercitados" (Hb 12.11).Apesar de a Palavra de Deus orientar os pais usarem a vara nas nádegas ("costas" na tradução do hebraico) dos filhos (não batizados nas águas ou ainda que não chegaram a idade da responsabilidade), não é, conforme o dito popular "descendo o chicote" unicamente, que vamos corrigir nossos filhos.Precisamos ser moderados como a Bíblia Sagrada determina: "Não sejas demasiadamente justo,... por que te destruirias a ti mesmo?" (Ec 7. 16). "Seja a vossa moderação conhecida de todos os homens. Perto está o Senhor" (Fp 4. 5. 2);Os pais não podemos nos acovardar em disciplinar os filhos: "Porque Deus não nos deu o espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação" (Tm 1. 7). Mas, também devemos controlar a forma como disciplinamos os jovens e, principalmente, equilibrar as palavras que dirigimos a eles: "A vossa palavra seja sempre com graça, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um"(Cl 4. 6).Nesse sentido, uma das funções do ministério da igreja é orientar ensinar os pais a ensinarem os filhos de geração a geração, para que as gerações futuras aprendam a depositar sua esperança no Senhor. É o que lemos em Sl 78.5-7: "Porque ele estabeleceu um testemunho em Jacó, e instituiu uma lei em Israel, as quais coisas ordenou aos nossos pais que as ensinassem a seus filhos; para que as soubesse a geração vindoura, os filhos que houvesse de nascer, os quais se levantassem e as contassem a seus filhos, a fim de que pusessem em Deus a sua esperança, e não se esquecessem das obras de Deus, mas guardassem os seus mandamentos".


DICAS PARA UM NAMORO ABENÇOADO
Assim, permitam-me dar ao pais e aos jovens algumas orientações para que o namoro seja abençoado e não se transforme em desgraça.
Namorar descrente é querer estabelecer comunhão com as trevas (2 Co 6.14).
A iniciativa do namoro deve partir do rapaz.
Não é antigo, nem antiquado exigir que um rapaz peça autorização para o pai de uma moça para começar namorá-la; e muito mais ainda para terminar o namoro.
Os pais devem estabelecer regras coerentes e equilibradas para o namoro dos filhos, tais como:
limitar no máximo, em dois dias, para o namoro;
estabelecer o local principal para o namoro;
disciplinar o horário, de que horas a que horas o casal pode namorar.
O ditado falado por alguns ímpios pais de rapazes que diz: "segure suas cabritas que meus bodes estão soltos" é diabólico e destrutivo.
É desaconselhável que os jovens cristãos namorem em lugares isolados e não público.
Namoro em que não se projeta, pelo menos aproximadamente a data para o casamento é perigoso.
Namoro de crente não deve ser muito demorado, Namorar por mais de um ano e meio e correr sérios riscos.
O namoro deve ser o tempo para os jovens se conhecerem e preparem-se espiritual, financeira, material e emocionalmente para o casamento.
É bom que os namorados leiam a Bíblia e orem juntos.
O rapaz que não conseguir ser o "sacerdote" de sua namorada será um péssimo chefe de família.
Intimidades excessivas como beijo na boca e carícias desenfreadas podem destruir a possibilidade de um casamento feliz.
Os namorados (principalmente, a moça) deve se cuidar para não defraudar seu namorado, ou seja, provocar-lhe desejos que não podem ser satisfeitos antes do casamento (Mc 10.19; 1 Ts 4.6; Tt 2.10).
Ter desejos sexuais é natural e biologicamente saudável; o que não se pode é não controlá-los através do fruto o Espírito Santo na vida (Gl 5.16-25). A virgindade, antes do casamento (tanto do moço como da moça cristãos) é uma exigência bíblica atual e a obediência a ela traz felicidade. Não é isso que o mundo está dizendo. Mas, "o mundo passa e a sua concupiscência, mas o que faz a vontade Deus, permanece para Sempre"(1 Jo 2.17). Vale lembrar que virgindade não é simplesmente a questão de uma membrana, mas sim, um estado de alma e de espírito. Moça que "casa de branco", sem ser mais virgem, tentando enganar a igreja, ao invés de ser abençoada, muitas vezes, acaba sendo amaldiçoada diante do púlpito. A melhor coisa e serem sinceros e receberem o perdão e a bênção de Deus! Casamento abençoado não é só aquele que a noiva está de branco e é realizado dentro do templo.
É aconselhável que de vez em quando os namorados conversem com seu pastor para prestarem contas do seu namoro, receberem conselhos, oração e a bênção do Senhor.
Os namorados devem fazer seus planos de como continuarão a servir a Deus, e ao Seu reino depois de casados.

PARA VOCÊ JOVEM
Por fim, a vocês jovens: não se deixem ir na onda dos papos de quem não serve a Deus. Não sigam o que a mídia está incutindo na juventude do mundo. O Diabo está dizendo por aí que é só se cuidar para a AIDS não lhe pegar e propagando que é só cuidar-se para não ter uma gravidez indesejada (essa é uma mensagem do inferno crer nisso é suicidar-se espiritualmente!). Creia na Palavra de Deus. Creia no Senhor que lhe ama e quer o melhor para o seu espírito, quer o melhor para sua alma; e quer o melhor para o seu corpo.Não despreze a doutrina do Senhor. Não rejeite os conselhos de seus pais, quando são bíblicos e coerentes. Fique com a Palavra: "Filho meu, guarda o mandamento de, teu pai, e não abandones a instrução de tua mãe; ata-os perpetuamente ao teu coração, e pendura-os ao teu pescoço. Quando caminhares, isso te guiará; quando te deitares, te guardará; quando acordares, falará contigo. Porque o mandamento é uma lâmpada, e a instrução uma luz; e as repreensões da disciplina são o caminho da vida" (Pv 6.20-22). "Filho meu, não rejeites a disciplina do Senhor, nem te enojes da sua repreensão; porque o Senhor repreende aquele a quem ama, assim como o pai ao filho a quem quer bem" (Pv 3. 11,12).Que Deus abençoe as famílias!

Robson Brito




Todas as citações bíblicas são da ACF (Almeida Corrigida Fiel, da SBTB). As ACF e ARC (ARC idealmente até 1894, no máximo até a edição IBB-1948, não a SBB-1995) são as únicas Bíblias impressas que o crente deve usar, pois são boas herdeiras da Bíblia da Reforma (Almeida 1681/1753), fielmente traduzida somente da Palavra de Deus infalivelmente preservada (e finalmente impressa, na Reforma, como o Textus Receptus).
http://solascriptura-tt.org/VidaDosCrentes/ VidaAmorosa/
publicado por institutogamaliel às 06:01

Domingo, 08 de Abril de 2012

Dra. Susan Yoshihara
NOVA IORQUE, 27 de janeiro (C-FAM) Líderes húngaros aprovaram uma lei que protege a família tradicional, desafiando continuas críticas de que sua nova constituição restringiria o aborto e a homossexualidade.
A nova lei diz que a família, baseada no casamento de um homem e uma mulher cuja missão é cumprida através da criação de filhos, é uma “comunidade autônoma… estabelecida antes do surgimento da lei e do Estado” e que o Estado tem de respeitá-la como questão de sobrevivência nacional. A nova lei diz: “A vida embrionária e fetal deverá ter garantido o direito à proteção e respeito desde o momento da concepção”, e o Estado tem de incentivar “circunstâncias favoráveis” para o cuidado das crianças. A lei obriga os meios de comunicação a respeitar o casamento e a responsabilidade de criar e educar filhos e concede aos pais, em vez de ao Estado, a responsabilidade principal na proteção dos direitos da criança. A lei enumera as responsabilidades para os menores de idade, inclusive o respeito e o cuidado dos pais idosos.
O propósito da lei é “criar um ambiente legislativo previsível e seguro para a proteção da família e a promoção do bem-estar familiar, e o cumprimento da Lei Fundamental”, a nova constituição da nação, a qual entrou em vigor em 1 de janeiro e foi aprovada por uma votação de 262 contra 44 em abril passado.
A Lei Fundamental anulou a constituição húngara da era comunista e data sua democracia desde a revolução contra a União Soviética em 1956 e o colapso soviético em 1990. A Hungria é a última nação da Europa Central a aprovar uma constituição pós-era comunista.
A constituição pede a proteção da vida desde a concepção e proíbe a tortura, tráfico humano, eugenia e clonagem humana. Ela reconhece o casamento como a “união matrimonial de um homem e uma mulher”.
A Anistia Internacional disse que o artigo que protege a vida desde a concepção poderá “minar os direitos das mulheres e meninas” que estão “consagrados em vários tratados assinados e ratificados pela República da Hungria, tais como a Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres (conhecida pela sigla em inglês CEDAW), o Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais (PIDESC) e a Convenção dos Direitos das Crianças (CDC)”. A organização disse que o artigo que define o casamento “poderá preparar o terreno para a introdução de uma proibição explícita aos casamentos de mesmo sexo, o que viola as normas antidiscriminação internacionais e europeias… consagradas pelo Artigo 23 do PIDCP [Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos]”.
De forma semelhante, a organização Human Rights Watch invocou os tratados de direitos humanos da ONU numa carta exortando o presidente da Hungria a “fazer uma emenda à constituição para garantir o respeito aos direitos reprodutivos das mulheres”. O golias dos direitos humanos expressou a preocupação de que a cláusula antidiscriminação de “raça, cor, sexo, deficiência física, idioma, religião, opinião, origem ou condição política, nacional ou social, nascimento e quaisquer outras circunstâncias” exclui referência à orientação sexual ou identidade de gênero que eles disseram estava garantida no PIDCP.
Especialistas legais internacionais repudiaram as alegações das organizações de direitos humanos dizendo que a Hungria tem o direito de aprovar uma constituição sem interferência. Eles apontaram para o fato de que nenhum tratado da ONU chega a mencionar aborto, orientação sexual ou identidade de gênero e que a Assembleia Geral da ONU nunca aceitou tais redefinições.
Roger Kiska, especialista legal europeu, vê as novas leis da Hungria como parte de uma tendência crescente entre os países europeus de recuar em tais interpretações e proteger a vida e a família. Mark Palmer, ex-embaixador americano na Hungria, disse que a expulsão da Hungria da UE é “agora não mais impensável”, mas Julia Lakatos, analista húngara, minimizou a polêmica, dizendo ao jornal CSMonitor: “Grande parte das críticas do exterior são exageradas”.
Tradução: Julio Severo
publicado por institutogamaliel às 06:33
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Quinta-feira, 05 de Abril de 2012


familia feliz O propósito de Deus para a família cristã Deus, em sua infinita bondade, quer que todos os seres se façam sua imagem e semelhança para assim herdar o Reino dos Céus. Para isso, desde o ínicio dos tempos, fez um propósito para que todas as famílias se tornem seguidoras de seus ensinamentos.
Após criar Adão e Eva, Ele os uniu como marido e mulher, abençoou-os e então lhes disse: “Frutificai e multiplicai-vos; enchei a Terra e sujeitai-a.” Gênesis 1:28. Era propósito de Deus que a Terra fosse povoada com seres criados à Sua própria imagem, compondo famílias que trariam glória a Ele e se tornariam membros da família maior no céu. Isaías 45:18; Efésios 3:14 e 15.
Apesar de o propósito original de Deus haver sido posto de lado como resultado do pecado humano, seu cumprimento final é certo. Romanos 8:28; Apocalipse 21:3 e 5.A família é o princípio da sociedade

A família cristã é aquela em que Deus é reconhecido como objeto supremo de adoração. Ele é a cabeça, protetor, guia e instrutor de famílias assim. A família cristã é a menor unidade orgânica da igreja de Deus na Terra. Mateus 18:20. Também é escola onde seus membros são professores e alunos que compartilham conhecimento e aprendem uns com os outros. A Palavra de Deus, juntamente com o livro da natureza, deve ser a principal fonte de instrução na escola da família. O objetivo da empresa familiar deve ser preparar seus estudantes para utilidade nesta vida e graduá-los para a escola de cima. Deuteronômio 6:4-9; Salmo 128:1-6.Uma obra especial de restauração na família foi profetizada para ter lugar antes da segunda vinda de Cristo. Malaquias 4:5 e 6.

I – O marido e pai

O marido cristão, como pai e sacerdote da família, é seu protetor, instrutor, guia e provedor. Gênesis 3:19; 1 Coríntios 11:3. Essa é a função atribuída a ele por Deus. Ele é responsável pelo bem-estar espiritual, mental e físico de sua família. Efésios 6:4; 5:28-31 e 33; 1 Timóteo 5:8; 1 Pedro 3:7.

Em conjunto com sua esposa, deve ensinar os filhos a amar e obedecer a Deus, e criá-los para utilidade nesta vida e na vida porvir, de acordo com as instruções dadas na Bíblia. Como sacerdote na família, o pai é o chefe responsável pela instrução e treinamento religioso dos filhos. Também é o dirigente dos cultos de adoração matutinos e vespertinos. Gênesis 18:19; 35:2-4; Josué 24:15; Colossenses 3:21.

II – A esposa e mãe

A esposa cristã, como mãe, é a principal instrutora dos filhos na família, especialmente em seus tenros anos. Tem grande e importante responsabilidade em instruí-los e educá-los de acordo com as instruções dadas na Palavra de Deus. Juntamente com o marido, é responsável pelo bem-estar espiritual, mental e físico, e por desenvolver nos filhos caráter em semelhança divina para o tempo e a eternidade. Enquanto o pai é o “laço de união da família”(1), a mãe é a gerenciadora do lar. Provérbios 31:10-31; Efésios 5:22-24, 33; 1 Tessalonicenses 5:23; 1 Timóteo 5:4; Tito 2:4 e 5.

III – Os filhos

Os filhos são herança do Senhor. Salmo 127:3-5; Provérbios 17:6. São o futuro da sociedade e da igreja de Deus na Terra. Foram confiados a pais e mães com o objetivo de serem instruídos e educados por eles para se tornarem membros da família de Deus no céu, e membros úteis da sociedade enquanto aqui na Terra. Salmo 144:12; Isaías 8:18. Os filhos devem aprender a amar, honrar e respeitar seus pais e a obedecer-lhes como apropriado no Senhor. Êxodo 20:12. Devem também aprender a amar e obedecer a Deus, e a respeitar ministros, professores, autoridades e todos os outros a quem Deus delegou autoridade. Os filhos devem ser educados e motivados a preparar-se para se tornarem coobreiros de Deus na Terra, aprendendo trabalhos e/ou profissões que possam ajudar a promover Seu reino e apressar a vinda de Cristo. Levítico 19:32; 2 Reis 2:23 e 24; Salmo 78:2-7; Provérbios 22:6; Efésios 6:1-3; Colossenses 3:20.

“Deus criou o homem para Sua própria glória, para que depois de testada e provada, a família humana pudesse tornar-se uma com a família celestial. Era o propósito de Deus repovoar o Céu com a família humana, caso se mostrasse obediente a toda Palavra Sua. Adão devia ser provado, para ver se seria obediente como os anjos fiéis, ou desobediente.”

“Nos tempos primitivos o pai era o governador e sacerdote da família. Exercia autoridade sobre os filhos, mesmo depois que estes tinham a própria família. Os descendentes eram ensinados a considerá-lo como chefe, tanto em assuntos religiosos como seculares. Abraão esforçou-se por perpetuar esse sistema de governo patriarcal, já que o mesmo favorecia a conservar o conhecimento de Deus. Era necessário ligar os membros da casa conjuntamente, para ser edificada barreira contra a idolatria que se havia tornado tão espalhada e profundamente estabelecida. Abraão procurou por todos os meios ao alcance guardar os domésticos de seu acampamento de se misturarem com os gentios e de testemunharem suas práticas idólatras, pois sabia que a familiaridade com os maus corromperia insensivelmente os princípios. O máximo cuidado foi exercido para excluir toda forma de religião falsa, e impressionar o espírito com a majestade e glória do Deus vivo como o verdadeiro objeto de culto.”

“Para que pais e mestres façam essa obra [educar os filhos], eles próprios devem compreender ‘o caminho’ em que a criança deve andar. Isso abrange mais que mero conhecimento de livros. Envolve tudo quanto é bom, virtuoso, justo e santo. Compreende a prática da temperança, piedade, bondade fraternal e amor para com Deus e de uns para com os outros. A fim de alcançar esse objetivo, é preciso dar atenção à educação física, mental, moral e religiosa da criança.”

“Nunca se pode acentuar demasiado a importância da educação ministrada à criança em seus primeiros anos de existência. As lições aprendidas, os hábitos formados durante os anos da infância, têm mais que ver com o caráter e a direção da vida do que todas as instruções e educação dos anos posteriores.”

“As mães podem ter adquirido conhecimento de muitas coisas, mas não adquiriram o conhecimento essencial, a menos que conheçam a Cristo como Salvador pessoal. Se Cristo estiver no lar, se as mães O tiverem tornado o Conselheiro, educarão os filhos desde a própria infância nos princípios da religião verdadeira.”"A maior prova do poder do cristianismo que se pode apresentar ao mundo, é uma família bem ordenada, bem disciplinada.”

Revista Comunhão / Portal Padom

publicado por institutogamaliel às 16:55
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Quarta-feira, 04 de Abril de 2012

retrato_familiaNessas últimas décadas, precisamos entender como as mudanças sociais, morais e econômicas, pelas quais o mundo tem passado, afetaram profundamente a imagem da família.

O sociólogo e historiador Carle Zimmerman em seu livro FAMÍLIA E CIVILIZAÇÃO (1947) publicou suas profundas observações sobre a relação existente entre a desintegração de várias culturas, paralelamente ao declínio da vida familiar das mesmas. Sete características específicas no comportamento doméstico determinam a queda de cada cultura estudada por ele:

  • Casamentos que perdem sua qualidade de “sagrado” freqüentemente terminam em divórcio.
  • O significado tradicional da cerimônia do casamento é perdido.
  • O desrespeito público aos pais e autoridades em geral.
  • O aumento da delinqüência juvenil, promiscuidade e rebelião.
  • Relutância e, até mesmo, recusa em aceitar os padrões tradicionais para o casamento e a responsabilidade familiar.
  • Crescente desejo de aceitação do adultério.
  • Interesse, sempre maior, por perversões sexuais. Aumento dos crimes relativos à sexo.

Parece que esse homem publicou suas profundas observações sobre a família, não em 1947, mas no início deste milênio.

Quando perguntam minha opinião sobre a atual situação da decadência social e moral da família afirmo que a principal causa é espiritual. Caso você tenha alguma dúvida sobre isso, dê uma olhada nas seguintes estatísticas:

  • Até o final do século XX, um em cada dois casamentos terminou em divórcio.
  • Hoje à noite, mais de dois milhões de meninas praticarão prostituição para sustentar alguma criança gerada fora do casamento, ou, algum vício.
  • Mais de 50% dos adolescentes e jovens brasileiros evangélicos são sexualmente ativos.
  • 89% dos jovens brasileiros, em geral, se casarão sem ser virgens (de acordo com uma pesquisa da Revista VEJA).
  • Cinco milhões de abortos são praticados anualmente, dos quais, a grande maioria é feita clandestinamente.
  • Uma criança que assiste duas horas de televisão por dia, até atingir a maioridade, terá contato com 15.184 piadas sobre sexo, 96.798 cenas de nudez e mais de 163.000 tiros, além de ter presenciado mais de 130.000 assassinatos.

Quais são alguns fatores que têm contribuído para este retrato da família no Brasil?

1- Ausência de Deus na educação e no estilo de vida da família.

2- Ausência dos pais no lar.

3- Falta de diálogo aberto entre pais e filhos.

4- A presença de vários programas oferecidos pelos diversos veículos de comunicação que propagam falsos valores e incentivam o consumismo e a prática da imoralidade.

Essas coisas têm contribuído para o desenvolvimento de um comportamento social e moral influenciado pelo Humanismo (o homem é o centro da vida) e o Secularismo (negação da existência de Deus). Tornamo-nos uma sociedade onde pais e filhos buscam obsessivamente a auto-realização por meio do Hedonismo (busca pelo prazer) e do Materialismo (a aquisição de bens).

Em decorrência disso quantas vezes temos ouvido frases como esta:

“Não sinto mais nada por minha esposa. Vou procurar outra pessoa que me complete emocional e fisicamente!”

Se o homem é o centro de sua vida, então voltará somente para si suas atenções, considerando-se o mais importante de tudo. Então, se o cônjuge deixa de satisfazê-lo, simplesmente troca por outro!

Portanto, vejo que o problema fundamental da família, hoje, é a falta de espiritualidade, que por sua vez gera a exacerbação do egoísmo, motivado pela realização pessoal, busca dos prazeres e obsessão pelo material, intensificados pelos conceitos humanistas que influenciam profundamente a sociedade em que vivemos.

À luz dessa triste situação chegamos à conclusão de que a família, em nossa cultura, encontra-se seriamente abalada. Nós precisamos cuidar, com urgência, de nossas famílias.

As Escrituras ensinam que a família é essencial na existência de uma sociedade e, como parte dela, pais e filhos devem conhecer o propósito de Deus e aprender a se relacionar suprindo mutuamente, por amor, suas necessidades.

Por isso, invista em sua família para que ela seja:

Uma fonte de suprimento

Observando a proposta divina para o relacionamento familiar vemos, claramente, que o ideal é que no lar cada um deve procurar suprir as necessidades do outro. Suprindo não somente às necessidades básicas, mas, também, as emocionais e sociais. As mais variadas agências governamentais e particulares que existem, como asilos, casas para mães solteiras, orfanatos, etc..., têm o objetivo de fazer o papel que a família, por incapacidade ou desinteresse, não assume. O apóstolo Paulo afirma: “Ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos de sua própria casa, tem negado a fé...” – I Timóteo 5:8.

Um centro de convivência saudável

A família deve ser um centro de convivência saudável onde devemos aprender a nos relacionar em cada esfera da vida. Essa proposta está muito clara em I Timóteo 5.12: “Não repreendas ao homem idoso, antes exorta-o como a pai; aos moços, como a irmãos; às mulheres idosas como a mães; às moças, como a irmãs, com toda pureza.” Se, como adultos, temos dificuldades em nossos relacionamentos interpessoais, provavelmente não aprendemos no lar o que deveríamos ter aprendido.

Quando Deus instituiu a família, afirmou: “Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea.” – Gênesis 2:18. Dessa forma Ele estabeleceu a relação conjugal com o propósito de suprir às necessidades do ser humano no contexto familiar, pois, nos tornamos melhores e mais realizados quando suprimos nossas necessidades por meio do que recebemos de nossos cônjuges, filhos, pais, etc.

Jaime Kemp

publicado por institutogamaliel às 20:32


prazo_validadeUma deputada da Alemanha propôs uma lei segundo a qual casamentos valeriam por, apenas, sete anos e teriam que ser renovados depois desse período. O argumento da deputada é de que “vários casais só continuam juntos porque têm medo da separação”. Ela defende a idéia de que os casais deveriam ficar juntos por amor e não por comodidade ou interesse. Será que ela tem razão? A separação seria mesmo o melhor remédio para quando o amor acaba?



Acho que sete anos para quem não ama mais é muito tempo. Você já imaginou ter de conviver sete anos com alguém de quem não gosta? Ainda mais em um mundo humanista como o nosso, em que o eu é divinizado e, no qual, as pessoas só fazem o que gostam, se gostam e quando gostam? E por que sete?


Por um aspecto ela tem razão. Alguns casais só ficam juntos por medo das conseqüências da separação. Outros têm medo da sogra (risos)... Outros, ainda, continuam a péssima relação por causa dos filhos, ou, como no caso dos Clinton, em razão de interesses que talvez sejam questionáveis. Não cabe, a mim, julgar.

A deputada está certa quando afirma que os casais deveriam ficar juntos por amor e não por comodidade, ou, interesse. Mas quando ela propõe um prazo de validade para uma relação estremecida, é bem razoável supor que esteja participando de um dos enganos mais comuns sobre este assunto: a suposição de que possa haver amor, sem compromisso.

Como se sabe, o sucesso de um casamento depende, em grande parte, de algo que acontece bem antes dele – o namoro. Bons casamentos surgem de namoros bem-sucedidos, e vice-versa. Talvez, a principal razão pela qual o casamento esteja experimentando uma falência tão acentuada sejam os namoros mal conduzidos. Existe por aí uma idéia de que um dos ingredientes principais do namoro devem ser os beijos, abraços e outras “cositas más”, e o resultado é que, de tanto abraçar e beijar e de manter relação sexual, o casal acaba conhecendo muito do corpo do outro, e pouco das idéias, valores, hábitos e caráter da outra pessoa. É que essas coisas a gente só descobre conversando. E quem é que vai querer conversar, quando até uma propaganda de televisão há pouco tempo sugeria: “Pega logo”, ou seja, vá direto ao que interessa: sexo! Beijos, abraços e sexo produzem um prazer tão deslumbrante que pouca gente vai querer ficar perdendo tempo com conversa, não é verdade?

Carícias e sexo não fazem parte do plano de Deus para o namoro, simplesmente porque vão prejudicar algo muito mais importante – o casamento. Nessa fase, o casal precisa desesperadamente de algo que, pelo menos, aparentemente, pode ser meio sem graça: conversar. Quando um casal de namorados tem envolvimento físico íntimo (mesmo quando não termina sempre em sexo), as emoções são tão fortes, ligam tanto um ao outro, que a Bíblia diz que se tornam “uma só carne”, pelo menos emocionalmente falando. É nesse ponto que as emoções assumem as rédeas da relação e a razão sai de cena. O arroubo das emoções causado pelo contato físico deixa a pessoa virtualmente despreparada para pensar e avaliar racionalmente a conveniência da relação e, então, ela perde a cabeça entrando num casamento que nunca deveria ter acontecido.

E se esse foi o seu caso, o que fazer? Deus considera o casamento uma instituição tão sagrada, que mesmo depois da queda espiritual do ser humano, permaneceu fazendo parte da vida das civilizações juntamente com o ciclo semanal. Portanto, o casamento, o ciclo semanal e o dia de descanso são heranças da Criação (ver Gênesis 1:26-28; 2:24 e 2:1-4).

Deus sempre desejou que a continuidade do casamento dos cristãos, que aquele “até que a morte os separe” fosse um modelo para o mundo, para os filhos deles e para as outras pessoas, do tipo de relação que Ele quer ter conosco, que também somos pessoas defeituosas e sujeitas a errar. Apesar de sermos o que somos, Ele diz: “Nunca te deixarei; jamais te abandonarei.” E diz mais: “Aquele que vem a Mim, jamais o lançarei fora.” O amor de Deus (assim como deveria ser o nosso) não se baseia apenas em sentimentos, mas em um princípio – e isso a deputada alemã certamente não sabe. Amor, como é ensinado pela Bíblia, não é um sentimento volúvel, que nos torna reféns dos desvarios de um coração inconstante e pecaminoso. Amor é uma decisão da vontade que é fortalecida, diariamente, pelo Espírito Santo.

É por isso que para amar a gente precisa de Deus. O amor não mora aqui em baixo com os seres humanos. Amor é algo que a gente recebe de Deus para repartir com quem dorme na mesma cama, mora na mesma casa, trabalha ou habita na mesma cidade. E esse tipo de amor já não depende tanto de como a outra pessoa é, o que ela faz ou deixa de fazer. É certo que existem casos em que a continuidade do casamento é quase impossível e seria mais prudente encerrar a relação, como acontece, por exemplo, quando o marido abusa sexualmente de uma filha. Mas mesmo quando se faz se faz necessário uma separação, pode haver amor.

Em todo o caso, o amor passa a ser uma escolha de alguém que é livre para decidir e que resolve não estar sujeito às escolhas ou ações do outro. É livre para amar como Jesus, que decidiu amar mesmo àqueles que não O amavam e chegou ao ponto de morrer por eles.

Neste mundo, num contexto de pecado não existe amor sem sofrimento, sem dor, sem negação do eu. E isso é cristianismo, e não humanismo. Quando Cristo vive em mim, vivo não mais eu. Mas Seu Espírito coloca dentro de mim o amor que não possuo. Por isso, quem quiser experimentar as alegrias do amor vai ter que, eventualmente, aprender com Deus a fazer como Ele, suportar as dores do amor e amar, talvez, a quem não mereça esse amor. Na Bíblia, para aqueles que aceitam a Deus como o Senhor de sua vida, o amor não é uma opção, mas um mandamento: “Um novo mandamento vos dou...” Para Deus, não amar é rebelião, deputada!

Mas ela quase tem razão. O casamento precisa mesmo ser renovado, periodicamente. Mas não a cada sete anos – isso seria tempo demais. Ele precisa ser renovado toda manhã, quando cada um comparece sozinho à presença de Deus, pede e recebe a dose de amor daquele dia para compartilhar com o cônjuge. Ele também é renovado quando a família toda comparece, diariamente, à presença de Deus, por meio do culto familiar e reconhece que depende dEle para continuar juntos. No coração de famílias assim, sempre vão existir amor, perdão, bondade, fidelidade e compromisso como presentes diários de Deus. E isso pode acontecer com você e sua família!

Marcos Bomfim

Terapeuta Familiar

Diretor do Ministério da Família - USB

publicado por institutogamaliel às 20:29
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jantar_doisUm jantar romântico é uma ótima oportunidade de demonstrar o quanto amamos e valorizamos nosso cônjuge. Alguns ingredientes são indispensáveis nesse jantar: um coração apaixonado, um punhado de criatividade e uma pitada de bom humor.

O que tornará esse momento especial e singular será a sua disposição de demonstrar afeto.

Um ambiente aconchegante e decorado proporciona um sentimento de acolhimento e bem-estar. Quem é surpreendido com esse cenário pode pensar: nossa tudo isso para mim! E como diz o ditado, a primeira impressão é a que fica, resumindo, você começará sua noite com o pé direito.

Algumas dicas para o jantar:

  • Um ambiente à luz de velas combinaria perfeitamente para essa ocasião especial, lembrando que o mais adequado seriam velas altas para que a iluminação venha de cima. As velas para o jantar nunca devem ser perfumadas, porque pode interferir na percepção do sabor do alimento.
  • A mesa é o ponto central na ornamentação de um jantar, por isso, use a sua criatividade para decorá-la da melhor forma possível. Arranjos de flores devem estar em vasos bem altos, ou em vasos pequenos para não atrapalhar a visão um do outro. Uma sugestão são pétalas de rosas sobre a mesa, o que produz um ótimo resultado.
  • Os talheres e pratos também contribuem para a harmonia da mesa. Os garfos devem estar do lado esquerdo do prato, facas e colheres do lado direito, próximos do copo. Mas esta regra de etiqueta pode dar lugar a sua criatividade, afinal, o importante é criar algo diferente e especial dos jantares convencionais.

O que preparar para o jantar? Espera-se algo especial, diferente do dia-a- dia, mas ao mesmo tempo é preciso tomar cuidado, alimentos exóticos demais podem até dar um charme ao prato, mas corre-se o risco de não serem apreciados.

O ideal é que sejam pratos leves, pois nunca se sabe que emoções podem surgir após um jantar desses. Prefira refeições que não deixem um cheiro muito forte na casa e nas mãos. Alho e cebola, por exemplo, devem ser usados com moderação, pois ficar cheirando alho a noite toda pode atrapalhar o romance.

A alguns alimentos são atribuídas propriedades afrodisíacas. Uma das explicações dadas é por se assemelharem a partes do corpo, como é o caso do pepino, aspargo e banana que lembram o membro fálico ou figo lembrando a anatomia feminina. Mas nem tudo é fantasia, ingredientes como catuaba, cacau, tomate, alecrim, hortelã e ginseng contêm feniletilamina, o mesmo neurotransmissor que é liberado durante o ato sexual, sendo responsável pela sensação de prazer.

Algumas pesquisas demonstram que o consumo de chocolate libera endorfinas e cria uma sensação de bem-estar além de ser fonte de feniletilamina, o que explica a sensação de prazer ao saboreá-lo. Porém, depois de uma ou duas horas, esse efeito passa, e a pessoa começa a ficar com vontade de comer outro chocolate. É daí que vem o vício. Uma lenda relacionada ao chocolate é a do Imperador Montezuma que consumia chocolate quente aromatizado com baunilha e outras especiarias antes de entrar em seu harém - de quase 600 mulheres!... Esse fato levou à crença de que o chocolate fosse um afrodisíaco.

Existem estudos que relacionam os alimentos ao humor, ingrediente importante para um jantar romântico. Pesquisas citam vitaminas como o ácido fólico, presente no feijão e nos vegetais verde-escuros, como espinafre, aspargo e brócolis; a tiamina, encontrada no germe de trigo, gema de ovo e grãos integrais; e a vitamina E, presente nos óleos vegetais, nozes, amendoim, germe de trigo, gema de ovo e vegetais de cor verde.

Os aminoácidos encontrados nos feijões, cereais, castanhas, ovos, dentre outros ajudam no bom funcionamento do sistema nervoso. Os ácidos graxos essenciais são importantes na síntese de neurotransmissores e podem ser encontrados no óleo de linhaça, no azeite de oliva, nas nozes e peixes. Já o açúcar dá apenas uma sensação momentânea de bem-estar.

De fato o que se sabe, com certeza, é que uma alimentação equilibrada que prestigie todos os nutrientes promove o bom funcionamento do corpo, proporcionando ao indivíduo desfrutar de todos os prazeres da vida.

A sugestão para o jantar seria de pratos leves e nutritivos. Saladas, sopas ou massa seriam opções consideradas. O mais importante para que um prato se torne afrodisíaco é que tenha uma boa aparência, um bom cheiro e um sabor agradável, estimulando os sentidos.

O que beber no jantar? O ideal é não tomar líquidos nas refeições, pois dificulta o processo digestório. Mas se o seu convidado chegar antes da refeição estar pronta, uma boa opção é oferecer água aromatizada com hortelã ou cascas de limão, um suco de uva também cai bem, pois estimula o corpo para o processo da digestão.


Sugestões para o jantar:

Creme de Aspargos

Ingredientes:

-5 aspargos médios, em conserva, picados

-2 colheres de sopa de farinha de trigo

-1xícara (chá) de leite*

-1dente de alho

-2 colheres de sopa de azeite de oliva

-1 caixa (200g) de creme de leite*

-Sal a gosto

*(pode ser substituído pelo de soja)

Modo de Preparo

Bata no liquidificador os aspargos, a farinha de trigo e o leite até obter um creme e reserve. Descasque o alho, corte em lâminas e coloque-o numa panela com o azeite de oliva. Leve ao fogo e refogue até dourar. Incorpore o creme de aspargos e cozinhe, sem parar de mexer, por 8 minutos. Adicione o creme de leite e, assim que ferver, acerte o sal. Retire o creme do fogo, distribua-o nos pratos e, se preferir, decore com pedaços de aspargo e pimenta rosa. Sirva a seguir.

Penne Medterrâneo

Ingredientes:

- 500 gr de penne

- 1 colher de sopa de óleo de soja

- quanto baste de sal

- 2 unidades de tomate

- quanto baste de azeite

- quanto baste de alho

- quanto baste de cebola

- quanto baste de nozes/castanha trituradas

- quanto baste de cebolinha verde

- quanto baste de azeitona verde

- quanto baste de azeitona preta

Modo de Preparo:

Ferva 5 litros de água e depois acrescente o sal, o óleo e o macarrão. Cozinhe pelo tempo indicado na embalagem que deve ser de 8 a 11 minutos. Escorra e reserve. Não refresque com água fria. Em outra panela, à parte, pique os 2 tomates em cubos, e refogue-os no azeite, adicione sal e temperos de sua preferência, como alho, cebola, cebolinha etc. Após alguns minutos, dê o ponto da sua preferência e acrescente nozes, azeitonas verdes ou pretas. Jogue o molho em cima do macarrão.

Banana Quente

Ingredientes:

- 1 banana nanica por pessoa

- mel a gosto

- canela em pó para polvilhar

- creme de leite light*

*(pode ser substituído pelo de soja)

Modo de Preparo:

Corte uma banana nanica em rodelas e coloque em uma frigideira com o mel, na quantidade que o seu paladar pedir. Aqueça em fogo brando até a banana murchar um pouquinho. Coloque em uma cumbuquinha de sorvete ainda quente, polvilhe com canela e ponha por cima uma colher de sobremesa de creme de leite light.

publicado por institutogamaliel às 20:28


noite_familiaUm pai de família se encontrava arando o campo que estava junto a um canal de irrigação, enquanto seu filho brincava na beira do canal. Repentinamente o menino gritou: “Pai me ajuda. Estou caindo no canal!”

O Pai levantou a cabeça e viu o filho segurando em uma pequena árvore que crescia junto ao canal. “Espera um pouco, filho”, respondeu o pai, “suporta um pouquinho até que eu termine o que estou fazendo.” Incrível, não é verdade? Sem dúvida alguma!

Que pai deixaria seu filho lutando sozinho contra a força da água? Como podemos ajudar nossos filhos contra as correntes de água que atingem suas vidas? Correntes de crenças, influências e valores distorcidos. Como socorrê-los rapidamente?

Os pais têm, dentre outras, uma ferramenta eficaz de influência para transmitir os valores cristãos. A criação de um ambiente de sociabilidade e companheirismo no próprio lar. A Noite da Família é uma boa maneira de construir esse ambiente saudável e interativo.

Separar uma noite durante a semana para uma reunião formal da família pode ajudar a fortalecer os laços familiares como de nenhuma outra forma.

Geralmente os pais perdem ótimas oportunidades de envolver-se com seus filhos e atraí-los para si. Ao retornar do trabalho, devem considerar um privilégio o prazer de investir algum tempo significativo no relacionamento com eles. Sugiro que façam um plano.

É impossível edificar uma casa sem planejamento. Para edificar uma família, baseada no amor e na unidade, é necessário planejar, juntos.

Como planejar a “Noite da Família”?

  1. Escolher uma noite específica da semana, reservada estritamente para vocês.
  2. Evitar qualquer possibilidade de interrupção.
  3. Conscientizar os membros de sua família que esse tempo é de grande valor.

Programa sugestivo: Apesar de ter uma agenda, deve ser informal e pode conter os seguintes pontos:

  1. Oração de mãos dadas.
  2. Leitura de um pensamento ou texto sobre a vida em família.

3. Conversar sobre: férias, lazer, compras, estudos, futuro, relacionamento, vida religiosa, problemas familiares, deveres domésticos e outros assuntos que sejam do interesse de algum membro da família.

  1. Avaliação das metas estabelecidas, pontuações e premiações.
  2. Momento de confissão. As confissões espontâneas feitas neste momento conferem ao membro da família o direito de não ser criticado, nem penalizado. Assim, a família cria um ambiente terapêutico de abertura, compreensão, aconselhamento e apoio.
  3. Momento de louvor e oração intercessória. A família orando por suas próprias necessidades e por outras famílias.
  4. Momento de recreação.
  5. Jantar especial.

Os pais são responsáveis por liderar essa iniciativa. O fato de separar um tempo com sua família traz uma mensagem poderosa muito maior que as palavras. É importante a participação espontânea dos membros do lar. É bom que a reunião não seja muito longa. Os pontos que não forem tratados por falta de tempo podem ser incluídos na agenda da semana seguinte.

A idéia de uma reunião formal, por semana, cria uma atmosfera de verdadeiro amor, ajuda a integração da família e proporciona um clima de crescimento, paz e harmonia.

A maioria dos fatos que ocorre no lar geralmente não é discutida formalmente pela família.

Por exemplo: a compra de um carro, às vezes surge da iniciativa do pai que acha que já está na hora de trocar o carro, compartilha em algum momento com a esposa e no momento que se apresenta a oportunidade o compra. Não é assim? Que bom seria colocar na agenda da reunião familiar o assunto para ser discutido com todos os componentes. Mesmo que as crianças sejam pequenas podem ser informadas da cor, marca e preço. Pode, também, explicar aos membros da família a forma do financiamento e, talvez, as economias que juntos terão que fazer. E assim todos participam do processo da compra.

Já pensaram o que acontecerá em sua família a partir do momento que começarem a desfrutar dessa noite? Quantos problemas serão evitados, quantas barreiras serão removidas, quantas vitórias serão alcançadas? Então conversem e definam um dia para a “Noite da Família” em sua casa.

Será realmente uma bênção!

Edison Choque Fernández

Ministério da Família, DSA

publicado por institutogamaliel às 20:27
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desafio_paiQuanto tempo um casal deve se preparar para a paternidade responsável?

Nenhuma outra missão é mais desafiadora do ponto de vista moral, social e espiritual do que “SER PAI”. Quanto tempo uma pessoa estuda para ser um advogado, um administrador de empresas, médico ou dentista?

Para ser um bom médico, dependendo da área em que se vai atuar, entre a universidade e uma especialização os estudos podem durar até dez anos. O que é mais difícil, ser um “bom médico” ou um “bom pai”? Se você respondeu que é ser um “bom pai”, faça uma pesquisa entre cem pais e veja quantos destes se prepararam dez anos para “exercer a paternidade”. É por causa desta falta de preparo que os pais cometem a maioria dos seus erros com o primeiro filho, super-compensam com o segundo e, finalmente, acertam com o terceiro - isto é, quando acertam. O que dizer de pais que só tiveram um ou dois filhos, será que deu tempo para aprender?

Ser pai é como ser um escultor, que pega uma madeira bruta e dela faz uma linda “obra de arte” que enche os olhos de todos. Esta não é uma tarefa simples, fácil e comum, pelo contrário, é uma missão que exige aptidão, devoção, entrega, sacrifício, renúncia, amor e muita dedicação. É comum ver, após as minhas palestras sobre: “o desafio de criar filhos em um mundo conturbado”, pais com os olhos cheios de lágrimas, dizendo: “Por que eu não escutei tudo isso há trinta anos? Se tivesse ouvido, com certeza, não teria cometido os erros que cometi e teria sido um pai melhor”.

Diante desse desafio, a pergunta que você pode estar fazendo, é: “Como se preparar para a paternidade responsável?” Primeiro – Aprendendo com as experiências dos seus pais. Meus pais criaram nove filhos, quatro homens e cinco mulheres. Do processo de educação de todos eles, muitas coisas devem ser copiadas e, outras, devem ser evitadas. Aprendemos também com os erros que os nossos pais cometeram. Hoje eu compreendo que meus pais tentaram acertar. Segundo: Ouvindo outros pais que foram bem-sucedidos em sua missão. Quando os meus filhos ainda eram pequenos, em uma das minhas viagens fiquei hospedado na casa de um pastor durante uma semana. Foram dias de aprendizagem. A minha esposa e eu ficamos impressionados com a educação, com o respeito, o carinho e a submissão daqueles filhos para com os pais, e vice-versa. Durante todo o tempo que passamos ali, deu para perceber o quanto aqueles pais foram bem-sucedidos em sua missão de educar. Antes de viajar de volta para a nossa casa eu o chamei, à parte, e perguntei: - Querido, qual é o segredo para se ter filhos assim? Qual é a receita para formar filhos com esse perfil? Eu ainda estava no começo e não queria errar na missão de ser pai. Tivemos um bom tempo juntos, onde ele me deu uma “aula” inesquecível de “como educar filhos” para que sejam fontes de alegria dentro e fora de casa. A minha esposa e eu aplicamos aqueles princípios. Já faz mais de dezesseis anos que isso aconteceu e ainda somos gratos a esse amigo que nos ensinou a sermos melhores pais. Terceiro: Participando de simpósios sobre “Família”. Sempre que encerro um seminário para famílias, dias depois, recebo muitos e-mail’s de homens e mulheres testemunhando as mudanças provocadas pelo esclarecimento por meio das minhas palestras. Quando Jesus disse: “E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”, (1) isso tem a ver com a “libertação da ignorância” a fim de que sejamos pessoas melhores em todas as áreas da nossa vida. Pais que fazem a diferença na vida dos filhos, são aqueles que têm fome de conhecimento e sempre buscam aprender para exercerem a paternidade de acordo com o que foi planejado por Deus. Nunca deixe de participar dos simpósios, seminários, congressos e palestras sobre família. Isso lhe fará um pai e mãe melhores. Quarto: Lendo bons livros que tratam sobre este tema. A maioria das pessoas desconhece o poder que há na leitura de bons livros. Pais que lêem muito sobre a sua missão no lar, sempre serão melhores do que aqueles que não se importam com a leitura. Freqüentemente sou impactado com a leitura de um bom livro. Em uma das minhas viagens, li um livro que impactou a minha vida em algumas áreas, inclusive, no que diz respeito aos meus filhos. Foi tão forte o que aconteceu que, ao chegar a casa, comecei a mudar muita coisa que estava sendo feita de forma errada. Busque ler bons livros com o propósito de melhorar nas áreas que você sabe não ter habilidade. Quinto: Busque sempre na Palavra de Deus as respostas que são necessárias para o exercício da paternidade responsável. A Bíblia é o “manual do fabricante”, ninguém melhor do que Deus para dizer como deve funcionar a família. Os livros sobre relacionamento são importantes, porém a Palavra do Senhor é imprescindível, vital, indispensável, soberana. Tudo precisa passar por ela. A Bíblia é o nosso prumo, nossa lâmpada, nossa balança fiel, nossa base sólida (rocha), mapa, bússola, nosso pão, nossa água, fonte de esperança, alegria, paz, fé, amor e confiança. Jesus disse que, qualquer pessoa que edifica seu projeto de vida tendo como base a Sua Palavra, é inteligente e vive com segurança, pois mesmo vindo a tempestade, esse projeto não terá problema – porque está firmado naquilo que é inabalável, a Palavra do Senhor. Porém, Ele também afirma que, aqueles que desprezam a Palavra de Deus, ou não a levam muito a sério, constroem seu projeto de vida sobre uma base frágil, inconsistente, vulnerável, por isso não suportarão a força dos ventos quando vier a tempestade. (2)

Lembre-se, nossos filhos nos dão a oportunidade de sermos os pais que gostaríamos de ter.

  • Antes de se casar você teve orientações sobre “Como criar filhos emocionalmente saudáveis”?
  • Quantos livros você já leu sobre “A difícil arte de educar filhos”?
  • Você já participou de alguma palestra sobre “Pais e Filhos”?
  • É comum para você conversar com pais que tiveram sucesso na criação dos seus filhos para aprender com eles?
  • Você tem procurado, na Palavra de Deus, as respostas necessárias sobre criação de filhos?

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  1. Ev. João 8.32
  2. Ev. Mateus 7. 24-26


publicado por institutogamaliel às 20:26
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familia211 Texto-Base: Gênesis 24.63-67; 25.20-21; 26.7-11; 27.1-46

Introdução:

1. Casaram-se e foram felizes para sempre.
Isso é frase de impacto, mas não é real. Não existe felicidade automática. Ela precisa ser construída com renúncia e investimento.

2. 50% das pessoas que vão sorrindo para o altar no dia do casamento, passam o resto da vida chorando por causa do casamento.
70% das pessoas que se casavam de novo, descobrem que o segundo casamento é mais problemático do que o primeiro. O impacto do divórcio na vida de algumas crianças é mais forte do que a própria morte de um dos pais.

3. Ao atender uma jovem senhora em prantos, com a palma da mão rasgada numa briga conjugal. Perguntei-lhe: quantos anos de casamento? Ela me respondeu: dois meses.
Outra mulher com seis meses de casamento, disse-me: eu não sei o que é ser feliz no casamento.

4. No casamento:

a. É possível começar bem e terminar mal.

b. É possível começar na dependência de Deus e perder o temor de Deus no meio do caminho.

c. É possível começar em harmonia e terminar com feridas e mágoas.

d. É possível fazer um casamento dentro da vontade de Deus e destruí-lo com as próprias mãos.

e. É possível começar com intenso amor e afogar o casamento do mar da indiferença, da amargura e da separação.

5. Como está seu casamento? É aquilo que você sonhou? Como está sua família? É o que você planejou?

Vejamos agora um casal que começou bem e terminou mal, uma família que tinha tudo para dar certo e sofreu revezes terrível.

I. Uma família que tinha tudo para dar certo

1. Isaque era um excelente partido

a. Ele era jovem – Ele casou-se com 40 anos (25:20).
Tendo em vista que ele morreu com 180 anos (35:28-29). É o mesmo que um homem que chega aos oitenta, casar-se com 20 anos. Estava no auge do seu vigor físico.

b. Ele era herdeiro único de uma grande fortuna – Isaque era o herdeiro único da grande fortuna de Abraão (24:35-36).
Era um jovem rico, com vida financeira estável.

c. Ele era herdeiro de um futuro espiritual glorioso – A descendência espiritual de Abraão seria através de Isaque (21:12).
Isaque seria pai de uma multidão.

d. Ele era um homem espiritual – Isaque tinha o hábito de meditar nas coisas de Deus (24:63).
Ele era um homem de oração. Ele temia a Deus. Ele aprendeu isso aos pés do seu pai Abraão.

2. Rebeca foi a escolhida especialmente por Deus

a. Abraão entendeu que Isaque precisava casar-se com uma jovem fiel a Deus (24:3)

b. Abraão sabia que Isaque não podia casar-se com uma cananita (24:3). Eles não serviam ao mesmo. Eles adoravam outros deuses. Abraão estava decidido em orientar o seu filho nessa área vital da vida. Os pais precisam ser mais participativos no processo da escolha do cônjuge para os seus filhos. Abraão mandou buscar uma jovem de dentre o seu povo.
Abraão estava convencido de que Deus é quem dá a esposa prudente (Pv 19:14; 18:22).

c. Abraão procurou o seu servo mais velho para fazer isso (24:2) – É significativo que Abraão não chamou um jovem, um boy, um garotão, mas o seu servo mais velho, mais experiente para escolher uma esposa para o seu filho. Os jovens precisam ouvir os conselhos dos mais velhos na área do casamento.

d. Abraão e seu servo buscaram a direção divina na escolha (24:7,14) – Precisamos orar a Deus pelo casamento dos nossos filhos. A vontade Deus precisa ser feita nesta importante área da vida.

e. Rebeca tinha todos os dotes desejados – Ela era bonita (24:16), trabalhadora (24:15), prestativa (24:20), amada (24:55), decidida (24:57-58) e recatada (24:65).

f. Isaque a amou (24:67) – Foi amor à primeira vista.

g. Isaque orou por Rebeca 20 anos (25:21, 26).

II. Uma família ameaçada pela imprudência

1. A falta de transparência – 26:7-11 - Isaque imita os erros do pai e expõe sua mulher ao perigo (26:7). A beleza da sua mulher tornou-se um fator de crise no casamento.

a. A mentira – O mesmo Isaque que tivera tantas vitórias com Deus, agora fracassa na área moral. Ele que já vencera provas maiores, agora cai diante de uma prova menor.

· Israel venceu Jericó e caiu diante de Ai.

· Davi venceu um leão e caiu na teia da impureza.

· Sansão matou mil filisteus com uma queixada de jumento, mas caiu se deixou derrotar no colo de uma filistéia.

ü Isaque para poupar a sua vida afirma que Rebeca é sua irmã.

ü Ele nega o mais estreito dos relacionamentos.

ü Para salvar a sua pele, ele coloca a sua mulher em risco.

ü Ele colocou a sua mulher na vitrine dos desejos.

ü Em vez de amá-la e protegê-la, Isaque a expõe. Mas a mentira tem pernas curtas: a mentira contada (26:7), torna-se mentira descoberta (26:8). Isaque era marido dentro do quarto e irmão na rua. Ele estava vivendo uma mentira. A mentira descoberta, torna-se mentira reprovada (26:10-11). Isaque havia feito um grande mal a si, à esposa e ao povo filisteu. Seu mentira era uma loucura consumada que abalou os alicerces da confiança do seu casamento.

b. O egoísmo – Isaque pensou só em si. Ele olhou a sua mulher como um objeto que podia ser usado para a sua proteção. Ele abusou de Rebeca sem respeitar o seu caráter e sua dignidade. Sua mentira e seu egoísmo era uma negação do seu amor e do seu romantismo. Ele acaricia a sua mulher no recesso do quarto e nega o seu casamento em público. Sua covardia é maior do que o seu amor. Há cônjuges que só conseguem ter intimidade na cama, mas não expressam mais a harmonia conjugal nas suas palavras e atitudes. A partir daquele momento Rebeca não dialoga mais com Isaque. Eles fingem uma harmonia que não mais existe. O diálogo morreu na vida daquele casal. Quem planta egoísmo colhe solidão.

c. O medo – O amor lança fora todo o medo. O amor tudo sofre, tudo crê, tudo suporta. O medo de Isaque foi desamor à esposa e descrença em Deus. Isaque conseguiu grandes vitórias na vida profissional. Tornou-se um homem riquíssimo, mas fracassou no casamento. O pecado é maligníssimo. Isaque aprendeu a mentira com seu pai. Rebeca aprendeu a mentir com seu marido. Jacó com a sua mãe.

2. A falta de confiança e comunicação entre o casal – 27:5

§ O tempo e o rotina começaram a desgastar aquele lar. O relacionamento de Isaque e Rebeca ficou estremecido. A comunicação morreu entre eles. Não havia mais diálogo. A harmonia do casamento era coisa do passado.

§ Esse casal que começou de maneira tão bonita, agora chega à velhice sem intimidade, sem comunhão, sem diálogo. Agora Rebeca escuta os comentários do marido detrás da porta. Isaque não partilha com ela os desejos do seu coração. Um silêncio impera entre eles. Eles não confiam mais um no outro.

3. A falta de sabedoria na criação dos filhos – 25:28; 26:5-8

a. Eles têm preferência por um filho em detrimento do outro (25:28) – Eles ficaram 20 anos sem ter filhos e agora os filhos nasceram e são transformados em problemas. Eles transforam uma bênção num problema. Os filhos em vez de unir, separam o casal. Isaque tem preferência por Esaú e Rebeca por Jacó. Têm favoritismos. Eles fizeram dos filhos um motivo de tropeço para o casamento. Eles cometem um grave pecado contra os filhos. Eles têm preferência por um filho em prejuízo do outro. Jacó aprendeu esse erro com os pais e o comete mais tarde, amando mais a José do que os seus irmãos.

b. Eles semeiam o ciúme, a competição e o ódio no coração dos filhos (27:5-8) – Eles lançaram no coração dos filhos o ciúme, a inveja, a disputa, a competição. Em vez de amigos, os filhos cresceram como concorrentes e rivais. Eles se esqueceram de que na família, primeiro vem o cônjuge e depois os filhos. Rebeca ensina Jacó a mentir. Esaú passa nutrir ódio pelo seu irmão e a desejar sua morte (27:34,36,41). Jacó precisa fugir de casa para salvar sua vida. Esaú para vingar-se dos pais, pune-se a si mesmo casando com mulheres filistéias, que se tornam amargura de espírito para seus pais.

4. A falta do temor de Deus nas decisões – 27:13

a. A atitude pecaminosa de Isaque – Isaque peca contra Deus e contra seus filhos ao querer inverter o propósito de Deus (25:23).

b. A atitude pecaminosa de Rebeca – Rebeca tenta dar uma mãozinha para Deus usando o expediente da traição e da mentira. Rebeca estava fraca espiritualmente e começou a duvidar do cumprimento da promessa de Deus a Jacó. Isaque estava prestes a dar a bênção que Deus prometera a Esaú. Então, ela tomou os destinos na sua própria mão. Ela não acreditou em Deus. Ela duvidou de Deus. Ela agiu na frente de Deus. Ela fez as coisas do seu modo. Ela não aproveitou o momento para conversar com o marido. Ela decidiu enganar o marido e trair o filho Esaú. Ela instiga Jacó a mentir, a enganar, a trapacear. A mentira vem do maligno. Mas Rebeca estava tão cega e tão longe de Deus, que chega ao ponto de perder o temor de Deus (27:13).

c. Esaú ao ver o seu lar vivendo de aparências desprezou a Deus – Esaú passou a desprezar as coisas de Deus.
Tornou-se um profano. Ele menosprezou os dons de Deus. Ele vendeu o seu direito de primogenitura. Esaú ao perceber que os seus pais viviam apenas uma coreografia de espiritualidade, casou-se com mulheres pagãs. Esse casamento foi uma tragédia na sua vida e na vida de seus pais (26:34-35).

d. Jacó aprendeu a ser um enganador dentro de casa – Jacó movido pela vontade inflexível da sua mãe enganou ao seu velho pai. Mentiu, forjando sua identidade. Passou-se por Esaú. Blasfemou contra Deus e deu um beijo de mentira em seu pai (27:18-20,24,26,27). Ele aprendeu com a mãe e daí para frente viveu como suplantador, enganador.

IV. Uma família que colhe os tristes resultados da sua imprudência

1. Isaque e Rebeca não aprenderam com os erros e foram deixando a família fracassar pouco a pouco

· Todo casal precisa aprender a reconhecer as falhas e se corrigir. O fracasso só é fracasso quando não aprendemos com ele. O fracasso não pode ser o nosso coveiro, precisa ser o nosso pedagogo. Isaque e Rebeca não faziam correção de rota. Eles não discutiam os problemas e nem se perdoavam.
Eles iam deixando as coisas acontecer.

· As sequóias na California são as maiores árvores do mundo. Mas os besouros pequenos as colocam ao chão.

2. A família toda sofre as inevitáveis consequências do pecado

a. Isaque – O nome dele significa RISO, mas nunca mais Isaque teve motivo para rir. Em certo sentido ele perdeu os seus dois filhos num único dia. Um sai de casa fugido. O outro sai para vingar-se dos pais, punindo-se a si mesmo (28:9).

b. Esaú – Ele perdeu o respeito pela mãe. Ficou revoltado. Amargo. Desgostou-se com o seu lar. Passou a alimentar um ódio assassino por Jacó. Rebeca armou uma guerra dentro da sua própria casa. Seus filhos eram inimigos mortais.

c. Jacó – Jacó precisou fugir de casa. Sai como mentiroso, traidor, embusteiro. Sai com a consciência culpada, deixando um pai enganado, um irmão traído e uma mãe protetora fracassada.

d. Rebeca – Ela prometera a Jacó: “Retira-te para a casa de Labão e fica com ele alguns dias… e te farei regressar de lá” (27:42-45). Vinte anos se passaram e Jacó não voltou. Rebeca nunca mais vê o seu filho.
Morre sem cumprir a promessa. Viveu amargamente a sua velhice ao ver o seu lar desmoronado pelas suas próprias mãos. Rebeca ainda foi incapaz de prever todo o alcance dos seus atos. O ódio despertado no coração de Esaú continuou por gerações futuras. Durante muitos séculos, os edomitas, descendentes de Esaú, seria inimigos de Israel (Obadias). Herodes, o grande, o homem que quis matar Jesus em Belém e o seu filho Herodes Antipas, o homem que ridicularizou Jesus no seu julgamento eram edomitas, descendentes de Esaú.

Conclusão

· Toda a família sofreu as consequências da imprudência de um casal que começou bem, mas não soube resolver os assuntos familiares com sabedoria.

· ISAQUE ficou só, envergonhado, sem sorriso, um grande homem, um grande empresário, um homem rico, mas um marido descuidado e um pai parcial.

· REBECA perdeu o seu filho predileto, perdeu o respeito de Esaú, traiu seu marido, não levou Deus a sério.

· JACÓ perdeu a casa, perdeu a mãe protetora, perdeu o amor do irmão e a consciência tranquila.

· ESAÚ puniu a si mesmo para vingar-se dos pais (28:6-9). Esperou o pai morrer para vingar-se do irmão.

- Como está a sua família?
Como está o seu relacionamento conjugal?
Há transparência?
Há amor comprometido?
Há fidelidade?
Há brigas e mágoas dentro do seu lar?
Como os seus filhos se relacionam?
Eles são amigos?
Vocês os tratam de forma justa e imparcial?

- Como está a comunicação no seu lar? Como está a reverência pelas coisas de Deus? Os nossos lares estão precisando urgente de um avivamento espiritual. Consagre hoje seu lar ao Senhor. Consagre seus filhos ao Senhor. Coloque o seu casamento no altar.

- Vinte anos depois Deus restaurou a amizade Jacó e Esaú. Mas Rebeca não viu e o pai estava muito velho para alegrar-se nessa restauração. Peça a Deus que faça você ver um milagre na sua família!

publicado por institutogamaliel às 17:06
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