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Sábado, 01 de Junho de 2013

Uma importante reflexão sobre o namoro, dentro e fora do casamento. A construção de um casamento começa no namoro. Sempre digo nas minhas palestras que, namorar é para casar e casar é para namorar. No mês dos namorados (junho), é muito oportuno refletir sobre casamento. Falar de casamento é falar de um modelo adulto de intimidade, de uma espécie de separação (deixa) e união (une-se) que faz parte do modelo adulto da nossa estrutura.
Procriação, sobrevivência da espécie, dependência e complementação no outro, fundem-se em um único intuito e conduzem o ser humano através dos tempos a uma economia sócio-comportamental ideal: a família.
Segundo o Dr. Carl A. Whitaker, para compreender o que significa casamento, é necessário ter alguma idéia do que é o ser humano, do que é o indivíduo antes de se unir a alguém e quais são os aspectos funcionais da união. Em sua participação no congresso internacional, realizado pela Sociedade Italiana de Terapia Familiar, em Roma-Itália, ele diz:
"É óbvio pensar que o ser humano sofre de uma deficiência, do ponto de vista biológico: sozinho, não tenho possibilidade de continuar no tempo, sou excluído. Sou um deficiente porque não tenho seios, nem vagina. Não posso me reproduzir. Essa deficiência faz parte do background funcional do intenso desejo pelo outro. Se eliminarmos, por um momento, o instinto de reprodução , perceberemos que o meu problema é ser incompleto. Faltam-me componentes que são parte da minha necessidade biológica. Consequentemente, o que está por trás do casamento é que eu sou um indivíduo em que falta alguma coisa".
Apesar das crises entre os casais, as estatísticas epidemiológicas demonstram que as pessoas casadas vivem melhor, sob qualquer ponto de vista, do que as pessoas divorciadas ou viúvas. Isso vale para o índice de mortalidade, distúrbios psícossomaticos, drogas, alcoolismo, estado de defesas imunológicas, número de infartos, câncer, suicídios, etc.
Também nas pesquisas sobre satisfação da própria vida, sobre dedicação e sucesso profissional, as pessoas casadas têm resultados melhores do que as pessoas sem parceiros. Diante desta constatação, posso afirmar que o casamento ainda vale a pena.
O casamento pode ser uma das experiências mais gratificante na vida. Isto porque, casar é decidir amar alguém de forma muito especial e juntos construirem uma história digna de ser contada.
Como terapeuta de casais, minha esperança é que as pessoas compreendam que é possível permanecer casado e feliz, basta tomar as decisões certas. Feliz dia, mês, ano e vida de namorados!
Pr. Josué Gonçalves em Mundo Cristão
publicado por institutogamaliel às 01:13


Sou um pastor presbiteriano típico, como muitos outros de nossa nação cristã. Convertido, fui batizado e professei a fé. Chamado, vocacionado, fui aprovado pela igreja local e pelo respectivo Presbitério sendo enviado ao Seminário para me preparar melhor. Terminado os estudos teológicos, a árduos exames presbiteriais fui submetido e, benevolentemente, aprovado. O resultado foi a ordenação ao Sagrado Ministério da Palavra. A partir daquele dia era mais um Ministro do Evangelho na Igreja Presbiteriana do Brasil. Pastorei e estudei um pouco mais. Validei os créditos de Teologia. Pastorei e, hoje, sou mestrando em Ciências da Religião. Enfim, muitos viveram o que vivi. Aponto uma trajetória comum com a esperança de ser ouvido pelos meus companheiros. São reflexões pessoais sobre temas incomuns à tal distinta jornada. Quero enfatizar o jovem pastor formado há pouco tempo que já tem muito a desabafar.

"Desabafos", essa foi a palavra que escolhi para expressar os principais pensamentos e sentimentos que me embaraçam no exercício franco do Ministério da Palavra desde que me formei em Teologia, há quase sete anos. São tantas declarações, aconselhamentos, visitas, leituras, ultrajes, visões, gestos, perseguições, percepções do mundo ao redor que assustam qualquer jovem pastor que queira, sinceramente, se dedicar. Receio por onde iniciar, mas devo desabafar.Desabafo. No meu tempo (nem há 10 anos atrás!) havia uma legítima atmosfera pelo exercício pastoral fiel. Dela exalei, me preparei, estudei, formei e pastoreei desde então. Como num fenômeno climático devastador, a atmosfera mudou; os ares são outros. Não se pensa tanto em pastorear, "cuidar de", a não ser de si mesmo. As inspirações são a obtenção de títulos, as igrejas maiores, os grandes centros; como se isso fosse ajudar a "Maria" cheia de fé que jaz no esquecimento da congregação porque o Pastor simplesmente não pastoreia. Opa, não me julgue... Eu mesmo estudo e encorajo a todos ao caminho da busca pelo conhecimento. Minha crítica é focada em pastores desobrigados do Ministério que se escondem no slogan "meu dom é o de ensino". Ah, por favor! Não me venha com "xurumelas"!* Se és Pastor, és Mestre - ou deveria ser - é possível conceber a ideia de um Pastor que não ensine?Já me sinto afadigado por ver gente despreparada usar o pastorado como trampolim para um Mestrado, Doutorado, para as Capitais e os Reais. Fazem da Teologia o "carro-chefe" e nem mesmo leram completamente a Regra, uma única vez sequer. As igrejas? Só enfraquecem. Enquanto desejam ouvir uma mensagem bíblica que lhes seja relevante, os ditos pastores preferem doutrinar a Confissão, o Credo, a Sistemática - que são boas, mas não a primazia. Vigio, por mim. Não quero ser assim. Dona "Maria", precisas de mim?Desabafo. Nos dias de aspirantado** ouvi de um mentor que pastorearia em tempos difíceis. Profecia? Revelação Celestial? Não, foi pura percepção de uma realidade onde o Ministério é acusado de Profissão, onde o Pastor é ladrão e o Ladrão é pastor, onde o Protestante é travestido de Evangélico (no sentido pejorativo do termo), onde o Culto Solene adquire status de comércio e busca por prosperidade, onde a quantidade sem qualidade é melhor do que a qualidade com quantidade.Há dias em que penso em desistir, abandonar tudo. Seria apenas eu? Duvido. O pastor dedicado ao chamado genuíno sofre, é perseguido, incompreendido, cobrado como empregado. Se vê espreitado entre satisfazer o Senhor que o arregimentou ou amaciar o ego da liderança que o pagou. Enquanto ora para o Senhor abrir os olhos do pecador, vê ao seu redor a hipocrisia dos fariseus pós-modernos, cegos e guias de cegos. Todavia, lembro-me do Supremo Pastor. As nuvens escuras se desfazem. Tudo se dissipa. Os olhos são descerrados e a mente recorda: o Chamado. Sim, a vocação sustenta nestes dias maus. A convicção de que Deus chamou dá força para seguir em frente e, mesmo angustiados na alma, tentamos ser pastores segundo o coração de Deus. Afinal, Ele tem um propósito para cada um de nós neste Ministério. Tempos difíceis? Fato.Imagino quantos desabafos poderia descrever... muitos seriam! Mas, quem ouvirá ou lerá sobre eles? Quem os reproduziria ou os subscreveria? Penso em mim mesmo. Escrevo para mim, para me lembrar. Não posso me conformar. Será possível mudar esta realidade? Quem sabe, melhorá-la, pelo menos? Enquanto há vida, há esperança, devo rememorar. Os desabafos são a oportunidade de dizer o que muitos escondem, de revelar que somos apenas simples homens. Todos precisamos desabafar. Me resta registrar: quero trazer a memória o que me pode dar esperança.Rev. Ângelo Vieira da Silva* Expressão humorística bem conhecida.* Na Igreja Presbiteriana do Brasil, ser Aspirante é o primeiro passo no ingresso ao Ministério Pastoral.Texto retirado do blog Regulae Fidei - Regra de Fé http://revavds.blogspot.com/2013/01/desabafos-de-um-jovem-pastor.html#ixzz2UvEBC2SiBlog do Rev. Ângelo Vieira da Silva, Ministro Presbiteriano
publicado por institutogamaliel às 01:03


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