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Quarta-feira, 11 de Abril de 2012



A. DEFINIÇÕES: INTELIGÊNCIA Q.I. , INTELIGÊNCIA EMOCIONAL, INTELIGÊNCIA ESPIRITUAL, SABEDORIA

Primeiro veio o QI (Índice de Inteligência), depois veio o QE (Quociente Emocional), popularizado por Daniel Goleman. Agora Danah Zohar criou o conceito de Inteligência Espiritual – como as pessoas usam significado, visão e valores para pensar e decidir.
a) Inteligência ‘intelectual' trata do que pensamos.
b) Inteligência emocional trata do que sentimos.
c) Inteligência espiritual trata de quem somos.
Esta última inteligência é que mais nos diferencia de máquinas, computadores e outros animais, porque é a que nos dá o senso de propósito, valor e sentido na vida.
Quociente de inteligência (abreviado para QI, de uso geral) é uma medida derivada da divisão da idade mental pela idade cronológica, obtida por meio de testes desenvolvidos para avaliar as capacidades cognitivas (inteligência) de um sujeito, em comparação ao seu grupo etário.
Classificação :
· QI acima de 140: Genialidade
· 120 - 140: Inteligência muito acima da média
· 110 - 120: Inteligência acima da média
· 90 - 109: Inteligência normal (ou média)
· 80 - 89: Embotamento
· 70 - 79: Limítrofe
· 50 - 69: Cretino
· 35 - 50: Debilidade moderada
· 20 - 35: Debilidade severa
· QI abaixo de 20: Debilidade profunda
INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
O que é Inteligência Emocional : A Inteligência Emocional está relacionada a habilidades tais como motivar a si mesmo e persistir mediante frustações; controlar impulsos, canalizando emoções para situações apropriadas. Divide-se em:
Inteligência Inter-Pessoal: é a habilidade de entender outras pessoas: o que as motiva, como trabalham, como trabalhar cooperativamente com elas.
Inteligência Intra-Pessoal: é a mesma habilidade, só que voltada para si mesmo. É a capacidade de formar um modelo verdadeiro e preciso de si mesmo e usá-lo de forma efetiva e construtiva. .
INTELIGÊNCIA ESPIRITUAL
A inteligência espiritual tem a ver com o sentido do que faço. Quantos de nós já parou para pensar: por que eu faço isso? Por que trabalho nesta profissão? Isso me realiza?
Esse termo é bíblico: Cl 1:9-10 : Por esta razão, nós também, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós, e de pedir que sejais cheios do conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e inteligência espiritual; 10. Para que possais andar dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda a boa obra, e crescendo no conhecimento de Deus.
INTELIGÊNCIA X SABEDORIA
O inteligente sabe o que é certo, mas não aplica. Podemos citar Cazuza e Renato Russo como homens inteligentes. O sábio não somente sabe, mas aplica na sua vida. Na Bíblia, inteligência espiritual é sinônimo sabedoria. No v. 9 “sabedoria e inteligência espiritual” são uma forma de enfatizar, mas são uma mesma coisa.
Inteligência espiritual, segundo a Bíblia, é a capacidade de entender e aplicar nas nossas vidas o ensino que nela está escrito.

B. CONSELHOS SÁBIOS PARA A VIDA EM PROVÉRBIOS

1. NÃO SE ENVOLVA, EM HIPÓTESE ALGUMA, COM A MULHER ADÚLTERA.
ADULTÉRIO AURÉLIO: infidelidade conjugal
FORNICAÇÃO: pecado de luxúria (lascívia, sensualidade)
O que é uma mulher adúltera? Aquela que sem envolve com um homem casado ou que é casada e se envolve com um homem solteiro. Ou ainda casado com casada. SOLTEIRO NÃO ADULTERA COM SOLTEIRO, PRATICA FORNICAÇÃO..
POR QUE NÃO ADULTERAR?

a. ADULTERAR É BRINCAR COM A MORTE: Pv 2: 18 pois a sua casa se inclina para a morte, e as suas veredas para as sombras. 19 Nenhum dos que se dirigirem a ela, tornara a sair, nem retomará as veredas da vida.
Pv 6: 34 porque o ciúme enfurece ao marido, que de maneira nenhuma poupará no dia da vingança. 35 Não aceitará resgate algum, nem se aplacará, ainda que multipliques os presentes.
7:. 22 Ele a segue logo, como boi que vai ao matadouro, e como o louco ao castigo das prisões; 23 até que uma flecha lhe atravesse o fígado, como a ave que se apressa para o laço, sem saber que está armado contra a sua vida. 24 Agora, pois, filhos, ouvi-me, e estai atentos às palavras da minha boca. 25 Não se desvie para os seus caminhos o teu coração, e não andes perdido nas suas veredas. 26 Porque ela a muitos tem feito cair feridos; e são muitíssimos os que por ela foram mortos. 27 Caminho de Seol é a sua casa, o qual desce às câmaras da morte.

b. VOCÊ PERDE DINHEIRO: Pv 5:. 7 Agora, pois, filhos, dai-me ouvidos, e não vos desvieis das palavras da minha boca. 8 Afasta para longe dela o teu caminho, e não te aproximes da porta da sua casa; 9 para que não dês a outros a tua honra, nem os teus anos a cruéis; 10 para que não se fartem os estranhos dos teus bens, e não entrem os teus trabalhos na casa do estrangeiro.
29: 3 O que ama a sabedoria alegra a seu pai; mas o companheiro de prostitutas desperdiça a sua riqueza .

c. QUANDO VOCÊ VOLTAR A SI E SE ARREPENDER SERÁ TARDE: Pv 5:. 11 e gemas no teu fim, quando se consumirem a tua carne e o teu corpo, 12 e digas: Como detestei a disciplina! e desprezou o meu coração a repreensão! 13 e não escutei a voz dos que me ensinavam, nem aos que me instruíam inclinei o meu ouvido! 14 Quase cheguei à ruína completa, no meio da congregação e da assembléia.

d. VOCÊ FICARÁ TÃO ENDURECIDO QUE NÃO ENXERGARÁ SUA RUÍNA, NEM ACEITARÁ CONSELHOS: Pv 5: e digas: Como detestei a disciplina! e desprezou o meu coração a repreensão! 13 e não escutei a voz dos que me ensinavam, nem aos que me instruíam inclinei o meu ouvido!

e. VOCÊ FICARÁ FORA DE SÍ, E FARÁ COISAS QUE NORMALMENTE NÃO FARIA: 5:22 Quanto ao ímpio, as suas próprias iniqüidades o prenderão, e pelas cordas do seu pecado será detido. 23 Ele morre pela falta de disciplina; e pelo excesso da sua loucura anda errado.

f. ESTARÁ DESTRUINDO A SI PRÓPRIO: Pv 6: 27 Pode alguém tomar fogo no seu seio, sem que os seus vestidos se queimem? 28 Ou andará sobre as brasas sem que se queimem os seus pés? 29 Assim será o que entrar à mulher do seu próximo; não ficará inocente quem a tocar. 32 O que adultera com uma mulher é falto de entendimento; destrói-se a si mesmo, quem assim procede. 33 Receberá feridas e ignomínia, e o seu opróbrio nunca se apagará;

CARACTERÍSTICAS DA MULHER ADÚLTERA

A. ELA É MÁ : Pv 6:24 para te guardarem da mulher má.
Ela não se importa com voe ou com sua família. Ela “quer ser feliz”, mesmo que para isso tenha que destruir o seu lar. Ela vai lhe ligar no trabalho, passará trotes para sua esposa, lhe ameaçar ou o que for preciso para alcançar seu objetivo.

B. DESCARADA: 7: 13 Pegou dele, pois, e o beijou; e com semblante impudico lhe disse: 14 Sacrifícios pacíficos tenho comigo; hoje paguei os meus votos. 15 Por isso saí ao teu encontro a buscar-te diligentemente, e te achei. 16 Já cobri a minha cama de cobertas, de colchas de linho do Egito. 17 Já perfumei o meu leito com mirra, aloés e cinamomo. 18 Vem, saciemo-nos de amores até pela manhã; alegremo-nos com amores.

C. MUITAS VEZES É SEPARADA: Pv 2: 17 a qual abandona o companheiro da sua mocidade e se esquece do concerto do seu Deus;

D. VESTE-SE INDECENTEMENTE: 7: 10 e eis que uma mulher lhe saiu ao encontro, ornada à moda das prostitutas.

E. GOSTA DE CHAMAR A ATENÇÃO: 7: 11 Ela é turbulenta e obstinada (não desiste enquanto não alcança o objetivo)

F. ASTUTA: 10 e eis que uma mulher lhe saiu ao encontro, ornada à moda das prostitutas, e astuta de coração.

G. SE FAZ DE VÍTIMA: 30: 20 Tal é o caminho da mulher adúltera: ela come, e limpa a sua boca, e diz: não pratiquei iniqüidade.

MODUS OPERANDI DA MULHER ADÚLTERA

a. É SEDUTORA: 25: ... nem te deixes prender pelos seus olhares.

b. FALA SUAVEMENTE: a principal arma dela é a palavra.

Pv 5: 3 Porque os lábios da mulher licenciosa destilam mel, e a sua boca e mais macia do que o azeite; 4 mas o seu fim é amargoso como o absinto, agudo como a espada de dois gumes. Pv 6: 24 ...e das lisonjas da língua da adúltera Pv 2: 16 e para te livrar da mulher estranha, da estrangeira que lisonjeia com suas palavras; 7: 5 para te guardarem da mulher alheia, da adúltera, que lisonjeia com as suas palavras 21 Ela o faz ceder com a multidão das suas palavras sedutoras, com as lisonjas dos seus lábios o arrasta.

c. ESTÁ SEMPRE ATRÁS DE UMA POSSÍVEL VÍTIMA: 26 Porque o preço da prostituta é apenas um bocado de pão, mas a adúltera anda à caça da própria vida do homem. Não se contenta com um pouco de dinheiro, ela quer sempre mais.
7: 11 Ela é turbulenta e obstinada; não param em casa os seus pés; 12 ora está ela pelas ruas, ora pelas praças, espreitando por todos os cantos.
Num ambiente, ela está olhando à caça de uma possível presa.

d. CALCULA TODOS OS RISCOS:: 7: 19 Porque meu marido não está em casa; foi fazer uma jornada ao longe; 20 um saquitel de dinheiro levou na mão; só lá para o dia da lua cheia voltará para casa.

e. AGE NA SURDINA COMO LADRÃO: 23:27 Porque cova profunda é a prostituta; e poço estreito é a aventureira. 28 Também ela, como o salteador, se põe a espreitar; e multiplica entre os homens os prevaricadores.
Age como amiga da mulher casada e, por trás, seduz seu marido, furtivamente como um ladrão que age nas trevas.

f. NÃO MEDE CONSEQUÊNCIAS: Pv 5: 5 Os seus pés descem à morte; os seus passos seguem no caminho do Seol. 6 Ela não pondera a vereda da vida; incertos são os seus caminhos, e ela o ignora.
Cuidado, mulheres! Não queiram intimidade com ela, pois não pensará duas vezes antes de tentar seduzir seu marido.

Uma adolescente alegre e brincalhona não é uma adúltera, mas uma namoradeira é uma grande candidata a vir a ser. Uma mulher que casa virgem tem mais chance de vir a ser fiel ao marido do que uma que teve muitos amantes. Isso vale também para o homem. NÃO QUEIRAM SE CASAR COM PESSOAS ASSIM!

CONSELHO: Pv 5:. 15 Bebe a água da tua própria cisterna, e das correntes do teu poço. 16 Derramar-se-iam as tuas fontes para fora, e pelas ruas os ribeiros de águas? 17 Sejam para ti só, e não para os estranhos juntamente contigo. 18 Seja bendito o teu manancial; e regozija-te na mulher da tua mocidade. 19 Como corça amorosa, e graciosa cabra montesa saciem-te os seus seios em todo o tempo; e pelo seu amor sê encantado perpetuamente. 20 E por que, filho meu, andarias atraído pela mulher licenciosa, e abraçarias o seio da adúltera? 21 Porque os caminhos do homem estão diante dos olhos do Senhor, o qual observa todas as suas veredas.


2. NÃO SEJA FIADOR DE NINGUÉM Provérbios 6:1-5

22: 26 Não estejas entre os que se comprometem, que ficam por fiadores de dívidas. 27 Se não tens com que pagar, por que tirariam a tua cama de debaixo de ti? 17:18 O homem falto de entendimento compromete-se, tornando-se fiador na presença do seu vizinho. 20:16 Tira a roupa àquele que fica por fiador do estranho; e toma penhor daquele que se obriga por estrangeiros. 27: 13 Tira a roupa àquele que fica por fiador do estranho, e toma penhor daquele que se obriga por uma estrangeira.

JÁ SOU FIADOR, O QUE FAZER?

Pv 6: 1 Filho meu, se ficaste por fiador do teu próximo, se te empenhaste por um estranho, 2 estás enredado pelos teus lábios; estás preso pelas palavras da tua boca. 3 Faze pois isto agora, filho meu, e livra-te, pois já caíste nas mãos do teu próximo; vai, humilha-te, e importuna o teu próximo; 4 não dês sono aos teus olhos, nem adormecimento às tuas pálpebras; 5 livra-te como a gazela da mão do caçador, e como a ave da mão do passarinheiro.
publicado por institutogamaliel às 05:50

Quarta-feira, 04 de Abril de 2012


A vida estava no auge do desabrochar. Era primavera! As flores estavam todas se abrindo e meu bebê chegaria dentro de quatro semanas.

Mas, de repente, foi como se a primavera deixasse de existir e da mesma forma, o futuro. Eu estava parada ao lado da gaveta da escrivaninha que se encontrava escancarada, e segurava algumas passagens de avião em minhas mãos. Havia um total de seis bilhetes, três viagens de ida e volta para duas pessoas, em nome de Carlos. Já fazia mais de um ano que eu não viajava com meu marido. Meu coração começou a bater forte, parecia que ia saltar pela boca.

Eu não queria acreditar nas evidências, mas ao mesmo tempo, sentia-me compelida a buscar algo mais concreto. Nessa busca, encontrei o que não poderia deixar dúvidas. Bilhetes de teatro para dois. Notas de restaurante provenientes de noites em que ficara “trabalhando” até mais tarde. Mais passagens de avião indicando que ele chegara à cidade, dois dias antes de vir para casa. Eu procurei algo em que me apoiar – a própria escrivaninha, uma cadeira, qualquer coisa. Meu marido estava tendo um caso com alguém. Meu corpo começou a tremer e minha cabeça a girar. De alguma forma, percebi que minha vida nunca mais seria a mesma.

Carlos e eu havíamos sido criados em famílias cristãs estáveis, conhecido um ao outro numa Escola Cristã, dedicado nosso casamento e nosso filho ainda por nascer, ao Senhor. Ele fazia parte de uma organização cristã. Juntos, nós orientávamos o grupo de adolescentes da igreja, éramos professores da Escola Dominical e, fielmente, freqüentávamos um grupo de estudo bíblico.

A vida estava sendo boa para nós! Carlos tinha um bom emprego, uma casa nova e um bebê a caminho em quatro semanas. O quarto do herdeiro estava prontinho; a decoração tendia para o amarelo. Não faltava nada das fraldas ao famoso “ursinho” de dormir. Não havia motivo para reclamar da vida.

Mas, ali estava eu com as passagens de avião em minhas mãos. Eu simplesmente não podia recolocá-las no fundo da gaveta e fingir que não existiam. Sentei-me e procurei ordenar meus pensamentos.

As coisas começaram a fazer sentido. A frieza com que Carlos vinha me tratando nos últimos tempos, o fato de estar sempre ocupado com os negócios, as noites que chegava tarde do trabalho, as partidas de tênis com o chefe, nos fins de semana e as freqüentes viagens da firma, a serviço. Veio até em minha mente, a imagem do Dia das Mães, apenas algumas semanas atrás. Foi a minha primeira e tão esperada comemoração do Dia das Mães pela qual eu vinha orando há seis anos. Os familiares de Carlos vieram para casa e trouxeram presentes para o bebê que estava a caminho – um macacãozinho azul, caso fosse menino e um vestidinho cor-de-rosa para menina. De repente, após o jantar, Carlos levantou-se abruptamente e comunicou que precisava ir correndo ao escritório para terminar um serviço para a manhã seguinte.

- Mas Carlos, é Dias das Mães. Será que você não pode esquecer os negócios pelo menos hoje? – sua mãe aventurou-se, em oposição àquela atitude.

Mas Carlos levantou-se e saiu. Era uma época de muito serviço para ele. Eu compreendia. Cem por cento dedicado ao trabalho, dava duro para que o bebê e eu pudéssemos ter uma vida confortável.

Mas, naquele momento, tudo se tornava mais claro! Ele não saiu a serviço no Dia das Mães. Tudo fazia parte de sua camuflagem, mentiras, infidelidade. Gotas de suor brotaram em minha testa e comecei a tremer. Minha primeira reação foi sair correndo e trocar todas as fechaduras para que ele não pudesse entrar. Eu não queria mais vê-lo na minha frente.

Fiquei parada no meio da sala enquanto uma dor imensa tomava conta de mim. A sala onde havíamos recebido tantos amigos! O sofá em que Carlos e eu, tantas vezes, havíamos sentado, sonhado e planejado juntos. Meus olhos foram até a poltrona azul de encosto alto onde apenas um mês atrás eu havia “construído” uma altar para o Senhor.

- Pai, conheço muitas coisas a seu respeito. Agora, quero conhecê-Lo de verdade… Venha o que vier.

Aquela reentrega estava tão viva em minha mente, como se tivesse acabado de ser feita. Eu também havia chorado naquele dia – lágrimas que encerravam o desejo de conhecer mais a Deus. À medida que Deus me levava para mais perto dEle, iniciava-se também, em minha vida, o processo de perdão, antes mesmo que eu precisasse colocá-lo em prática!

CONFRONTAÇÃO

-Bem, agora que você já sabe, existe realmente outra pessoa, e eu estou apaixonado por ela.

Foram estas as palavras de Carlos. Ditas da mesma forma e com a mesma entonação como se dissesse que estava indo à padaria comprar leite – sem o menor traço de culpa ou remorso.

-Já faz tempo que não sou feliz em nosso casamento. Uma vez que eu vou mesmo embora, é melhor ir agora.

Ele nem se deu ao trabalho de vestir o paletó! Em seu rosto, uma dureza tão grande, que eu nunca havia visto. De repente, eu o amei e odiei ao mesmo tempo. Queria que fosse embora, mas também queria segurá-lo e retê-lo para sempre. Ele se virou e caminhou em direção à porta. O paletó escorregava de seus ombros.

- Não precisa mais me esperar!

Eu não tive forças para responder!

Fiquei parada na porta olhando o carro se afastar até perder de vista. A sensação que eu tinha era de estar assistindo a um filme de pesadelo, ou de estar ouvindo a história de outra pessoa. Durante toda a noite a casa ficou vazia e silenciosa. Somente meu choro ecoava! Eu vagava pela casa chorando, entrava e saía do quarto do bebê, sempre chorando. Cerrei meus punhos e os levantei para Deus dizendo:

- Deus, quero que o Senhor saiba que, se este é o Seu plano para minha vida, ele é uma droga! Eu odeio o meu marido e odeio o que o Senhor está fazendo comigo e com o meu bebê.

O MOTIVO

- Mas, diga-me Suzanne, por que você acha que ele foi embora?

Era minha vizinha perguntando, enquanto tragava um cigarro e fazia rodinhas de fumaça para cima. Fazia uma semana que tudo havia acontecido. Eu estava sentada à mesa de sua cozinha enquanto conversávamos.

- Você acha que existe outra pessoa?

Ela aguardava minha resposta.

- Sim Rose, existe outra mulher.

- Bem, Suzanne, é meio difícil dizer isto para você, mas eu já sabia.

Ela apagou o cigarro, sentou-se na minha frente e olhando-me bem nos olhos disse:

- Cíntia e o marido são seus melhores amigos, não é verdade? E vocês quatro estão sempre juntos, certo? Não me importa se ela se diz crente como vocês. Cíntia roubou seu marido e eu vi com meus próprios olhos.

A xícara de café quase caiu de minhas mãos. Era como se toda minha força esvaísse.

“Deus! Faça com que ela esteja errada. Pelo nosso testemunho para com a Rose e seu marido, permita que ela esteja errada!”.

Mas Rose continuou a falar:

- Quando você foi visitar sua mãe em Nova York, Cíntia esteve em sua casa com Carlos. Eu estava com uma gripe danada e não fui trabalhar. Naquele dia, vi Carlos e Cíntia entrarem em sua casa. Jorge e eu estávamos pensando em como lhe contar, mas percebemos que logo você iria descobrir.

Aí estava o motivo. Como se não bastasse o fato de Carlos haver me traído, tinha que ser logo com uma de minhas melhores amigas! Senti a raiva subindo. Meu coração estava disparado. Eles tiveram a audácia de manter o caso em minha própria casa! Irada e humilhada, foi difícil até me despedir de Rose. Era como se minha vida houvesse se transformado numa novela piegas. E nesse tipo de novela, não existe final feliz!

CINCO MINUTOS

De alguma forma, achei forças para sobreviver nas próximas semanas. Meu filho nasceu. Um saudável e lindo bebê, com cabelos escuros como os do pai.

- Senhor, o que farei com um filho sem pai? E quando ele chegar à adolescência?

Naquele momento, vieram em minha mente certas palavras que se transformaram em âncora de que eu tanto precisava.

- Suzanne, não se preocupe com o amanhã. Confie agora em Mim!

- Mas, Senhor, eu estou supercarente! Carlos foi infiel. Minha amiga roubou meu marido. Meu bebê não tem pai.

- Suzanne, você não precisa pensar em perdoá-los para sempre. Perdoe-os agora, neste minuto.

De repente, percebi que não podia manter aquela atitude durante um dia inteiro, mas seria possível por cinco minutos. Eu poderia não saber o que fazer com um filho adolescente, mas o meu filho era recém-nascido. E eu sabia lidar com recém-nascidos.

APOIO

Durante os dias e semanas que se seguiram, enquanto eu me esforçava para evitar uma autodestruição, clamava a Deus e dizia:

- Senhor, eu não estou gostando do que está acontecendo. Eu odeio meu marido. Eu odeio a mulher que o roubou. Será que não há justiça?

Eu me abri, não somente com Deus, mas também com um casal de amigos, Daniel e Priscila.

Muitas vezes se assentaram ao meu lado e me ouviram; momentos em que a dor e a raiva pareciam me asfixiar. De vez em quando, eles gentilmente davam um “toque”, lembrando-me da perspectiva de Deus sobre o assunto; mas na maioria das vezes, apenas me ouviam e me amavam. Ao falar sobre minha raiva com Daniel e Priscila e mais tarde com um conselheiro, comecei a resolvê-la.

Além de ouvir, davam-me amor e perdão incondicionais. Eles não tomaram partido, não julgaram e não condenaram – a mim por meu ódio e a Carlos por sua infidelidade. Fizeram por mim, naquela época, o que eu não conseguia fazer – eles perdoaram meu marido e minha amiga. Rodeei-me de amigos, não para simplesmente despejar minha história sobre eles, mas porque dessa forma, poderia receber força, sabedoria e dicas que me auxiliariam a viver.

CONFIANDO NOS PLANOS DE DEUS

Aos poucos, atingi outro importante passo no processo do perdão. Percebi que deveria assumir a responsabilidade por meu futuro. Tinha uma escolha a fazer: permitir que o divórcio arruinasse minha vida, ou então, determinar perante Deus que aquela traição, não importando o quanto eu a detestasse, não destruiria o plano do Senhor para mim, tampouco para o meu filho. Passei a perceber que Deus não havia arquivado Seus planos em relação a mim. Ele ainda os mantinha firmes em Suas mãos. Ninguém pode sabotar Seus planos – nem mesmo um marido infiel. Aos poucos, a raiva que eu sentia foi diminuindo.

RECUSANDO A AMARGURA

Perdoar tornava-se mais difícil quando via Carlos e Cíntia casados. Sentimentos e pensamentos negativos povoavam minha mente. “Ele não dá a mínima para o filho. Ela roubou o meu marido. Por que a vida que ela leva é tão boa?”

Lembro-me do dia em que encontrei Cíntia em frente ao Correio. Era a primeira vez que eu a encontrava, após o casamento deles. Ela estava com um carro novo. Também ouvira dizer que estavam construindo uma casa. Eu tinha um carrinho modelo econômico, havia me mudado para um apartamento de dois dormitórios e saía para trabalhar todas as manhãs, deixando meu filho de três anos com uma babá. Ondas de raiva e de autopiedade invadiram meu ser. Eu não suportava nem olhar para ela.

Mas, era inevitável que nos encontrássemos. Ela estava descendo as escadas e eu subindo. Eu a cumprimentei:

- Oi Cíntia!

Pronunciei aquelas palavras da forma mais genuína e educada que pude. Ela virou o rosto rapidamente para outra direção, mas eu notara algumas linhas duras em seu rosto. Não era a mesma Cíntia com quem eu compartilhara a vida no passado. Ela parecia velha e cansada.

Repentinamente, senti compaixão dela. A culpa estava estampada em seu rosto. Ao passar Davi para a babá e me dirigir para o trabalho, meus sentimentos iam do ressentimento à compaixão. Fiquei penalizada pela culpa que ela carregava. Mas, ela continuava sendo a razão pela qual eu precisava deixar meu filho com a babá e ir trabalhar, quando desejava desesperadamente ficar em casa com ele, contar histórias e fazer bolos. Ela era o motivo pelo qual eu precisava me esforçar para que o orçamento desse no final do mês. Enquanto isso, Cíntia dirigia seu carro novo e construía uma outra casa.

Foi aí que comecei a perceber que, recusando-me a perdoá-la, estava abrigando e permitindo que a amargura criasse raiz em meu coração. Eu não queria ser uma pessoa amarga. Nesse momento, lembrei-me de uma mulher muito amargurada. Não havia beleza em sua face e nem graça em sua vida. Eu não gostaria de me tornar aquele tipo de pessoa. Por outro lado, também vieram à minha mente algumas mulheres que estampavam graça e bondade. Estas sim, eram meus exemplos.

O contraste de ambas as imagens perdurava em minha mente nas horas de maior conflito interior, ou seja, quando levava meu filho para visitar o pai e via a linda casa; o fato de saber que Cíntia podia ficar em casa com os filhos e eu não; as férias nas montanhas com o marido no período de Natal, etc. Procurava, então, visualizar a mulher amargurada com a qual eu não gostaria de me parecer. Recordava, também, meu compromisso com Deus, de não permitir que amargura e a falta de perdão prejudicassem a vida de meu filho.

APROXIMANDO-ME DE DEUS

Em meu caso, a graça para perdoar surgiu, não como conseqüência de uma decisão específica para tal, mas como uma escolha lúcida de aproximar-me de Deus. Em minha luta para perdoar e esquecer, ligava o CD do carro e ouvia hinos de louvor. Durante a noite, quando conciliar o sono se tornava impossível, lia salmos em voz alta. Decorava versículos bíblicos e os repetia, seguidamente, até que me acalmasse e diminuíssem tanto os ressentimentos, quanto os temores em relação ao futuro.

O aproximar-me mais de Deus, através dos meses e anos, permitiu que, finalmente, conseguisse recordar-me de coisas boas a respeito de Carlos e Cíntia. Consegui lembrar dos bons períodos que passamos juntos. De fato, deparei-me preferindo lembrar de coisas boas sobre eles.

Com a escolha de aproximar-me de Deus, ao invés de afundar-me nos ressentimentos, encontrei força suficiente para, naquele momento, perdoar. A próxima vez que fui levar Davi para visitar o pai, precisei refrescar minha memória: “Oh! Senhor, ajuda-me a pensar em coisas positivas sobre eles”. Deus me concedeu, em doses graduais, a graça para pensar positivamente e também para perdoá-los.

CURA POR MEIO DA DOAÇÃO

O perdão foi chegando, na medida em que tirava os olhos de minhas mazelas e colocava-os em outras pessoas que, por algum motivo, estavam sofrendo. Certa noite, vários anos após Carlos ter saído de casa, meu telefone tocou. Era outra mulher que, naquele momento, atravessava uma situação semelhante à minha. Ao conversarmos, notei que poderia ajudar, não somente a ela, mas também a outras. Deus não havia me abandonado. Pela graça, eu conseguira atravessar aquele terrível pesadelo.

Aquele telefonema resultou num almoço semanal e dali um estudo bíblico com três mulheres em situações semelhantes. Mais tarde, já éramos doze. Reuníamo-nos para nos apoiar, mutuamente, e estudar a Bíblia.

Atualmente, anos após o ocorrido, o grupo de apoio para mulheres divorciadas de nossa comunidade ainda existe e está muito ativo. À medida que me dispus a estender minha mão e ajudar a outros em seus sofrimentos, minha própria dor foi curada e esquecida.

O FRUTO DO PERDÃO

Certo dia, sete anos depois daquela manhã quando pensei que minha vida fosse terminar, recebi uma notinha escrita à mão. Era Cíntia pedindo perdão. Consegui sentar em minha escrivaninha e escrever as seguintes palavras:

Cíntia,

Eu já a perdoei. Você tem muitas qualidades positivas, utilize-as para encorajar outras pessoas. Desejo o melhor para você, Carlos e as crianças. Não permita que o passado se interponha entre nós. Lembre-se somente dos bons tempos que desfrutamos juntas. Se nossos caminhos se cruzarem ao longo da estrada, não haverá nada pendente. Você está perdoada!

Na semana passada, ao fazer umas compras perto de casa, vi Cíntia n loja no meio das pessoas. Fazia muitos anos que não a encontrava. Ela passou por mim como se não me conhecesse. Mas, mesmo ali, no meio de uma loja abarrotada de pessoas, descobri que perdoar vale a pena. Eu consegui olhar para ela, lembrar-me dos tristes acontecimentos ocorridos entre nós, mas não senti o tão sufocante ressentimento.

Quando Carlos passa em casa para pegar o filho, já consigo olhar para ele com compaixão. Foram-se as pontadas de ódio e mágoa. Aprendi que, se confiarmos em Deus, receberemos Sua graça para perdoar por um minuto, e dali por diante os minutos se multiplicarão. Teremos paz conosco, com Deus e, até, com aqueles que nos magoaram.

Depoimento de Suzanne Miler a Ruth Senter

publicado por institutogamaliel às 20:16



O que você pensa quando se depara com o nome de Bate-Seba? Não sei do que você lembrou primeiro, mas, infelizmente, o nome de Bate-Seba está sempre associado ao pecado terrível cometido por Davi. Isso foi tão terrível que até nos deixa confusos: como esse ato pôde ser cometido por um homem de quem Deus tinha se agradado?
Para relembrar, o “pecadão” de Davi é marcado por três transgressões gritantes: um adultério deliberado, tentou embriagar Urias num esforço para dissimular sua própria culpa e, finalmente, providenciou para que Urias morresse. Davi seguiu dando um passo errado atrás do outro, mas onde estava Bate-Seba nessa história?
É muito comum, ao falarmos sobre o assunto, que lembremos de Davi, mas não devemos esquecer o que Bate-Seba fez. Davi se fixou em Bate-Seba, quando a viu tomando banho, enquanto ele passeava pelo terraço da casa dele. Você concorda que Bate-Seba deveria se dar conta de que ela estava tomando banho em um lugar em que poderia ser observada? Provavelmente, ela estava no terraço da casa dela, que a maioria das casas tinha, ao invés de ter telhado.
Era muito gostoso, ficar no terraço da casa, principalmente, ao pôr-do-sol. Porém, se Bate-Seba deveria ter se protegido e não o fez, fica difícil não a responsabilizarmos por uma participação no caso dela com Davi, o que também não isenta Davi da parte que ele teve na responsabilidade do ato.
Não temos detalhes de como foi o primeiro encontro deles. O que sabemos é o resultado desse encontro: Davi e Bate-seba foram para cama, e ela engravidou. Não dá para saber se quando foi chamada, ela não desconfiou sobre o motivo porque Davi estivesse lhe intimando. Mas uma coisa é certa: poderia ter, pelo menos, mostrado resistência à cantada que recebeu para não ser cúmplice do adultério.
Urias, que era leal e sincero, jamais imaginaria que pudesse ser traído daquela forma pelas duas pessoas em quem ele mais confiava. Mas o fato é que a morte de Urias aconteceu, e uma vez viúva, Bate-Seba tornou-se mais uma das esposas de Davi.
A Bíblia não relata o que Bate-Seba achou disso tudo, só fala de Davi. A narrativa bíblica mostra tanto o pecado quanto o arrependimento do rei, assim como o castigo que ele sofreu e, depois, como foi redimido. Apesar disso, Davi, por toda vida, pagou pelas conseqüências desses pecados.
Embora não sejam mencionados os detalhes, Bate-seba foi responsável por essa história, lado a lado com Davi. Isso é um aviso para toda mulher que brinca com sua beleza física dos graves perigos que isso envolve. Porque Deus exige que todos os nossos caminhos sejam retos na presença dEle.
publicado por institutogamaliel às 19:06


Sou vítima de um divórcio. Como parte inocente, tenho que torcer para que a outra parte adultere, para que eu esteja livre para casar?


Em primeiro lugar, temos que assumir que esse plano de divórcio e (talvez) novo casamento não é perfeito mesmo, pois não é um plano original de Deus. O divórcio não faz parte dos planos que Deus tem para o homem. Na mente do Institucionalizador do casamento, este foi estabelecido para a vida inteira, e ponto final. Como você sabe, por causa da dureza do coração humano, foi necessário esse S.O.S. chamado divórcio. É tipo uma equipe de resgate diante de uma catástrofe. Funciona tudo às mil maravilhas? Claro que não. Faz-se o que é possível, mas é óbvio que muita coisa acontece numa forma bagunçada mesmo. Porque ninguém planeja uma catástrofe, entende?
Segundo ponto. Não acredito num rompimento de casamento onde exista uma das partes absolutamente inocente (talvez haja uma exceção, daquelas da probabilidade de uma em um milhão). Se o seu cônjuge adulterou, ou se não adulterou mas esfriou-se no amor, a minha primeira pergunta não é para ele(a), do tipo, “por que você fez isso?”, mas sim para você, do tipo “o que você fez ou deixou de fazer para que ele(a) fizesse isso?”. Eu sei que você deve estar indignando-se comigo, mas espere um pouco. Acalme-se. Você deve estar pensando: “mas eu nunca fiz nada de má intenção, nem nunca mal intencionei negligenciar nada; pelo contrário, sempre fiz tudo o que pude e deixei de fazer tudo o que sabia ser errado”. E eu acredito em você. Mas acontece que nem só de boas intenções está cheio o paraíso. A boa intenção destituída do conhecimento não leva a nada. Muitas vezes, não erramos por intenção, mas por não conhecer o correto. Como ninguém se forma para casamento, pois isso não tem como existir, em assuntos matrimoniais, todos nós erramos. Somos cobaias de nós mesmos. É claro que o erro mais alarmante é o do que adultera, ou abandona, mas isso não isenta o consorte, de sua parcela nas falhas ocorridas no matrimônio.
Esse entendimento nos leva a nos conscientizarmos de que não somos tão santos assim, a ponto de podermos ter a moral de querer que o outro termine se lascando mais ainda, no caso, adulterando. Diante disso, como parte menos culpada mas ainda com falhas a reparar, você pode tomar de duas atitudes uma (a que, das duas, estiver ao seu alcance). 1)Durante essa nova fase da vida (de solteiro impedido), trabalhar para reparar os seus erros pessoais, reestabelecer a sua saúde emocional, redimir-se com todos os que ofendeu ou falhou, fazer um reconcerto com Deus e um re-projeto de vida. Esses itens não se fazem da noite para o dia. Leva-se, no mínimo, uns três anos. E lembre-se, enquanto isso, o seu cônjuge também vai estar precisando disso. E tanto você como ele, se forem pessoas sinceras e desejosas de fazer o bem, vão empenhar-se nisso. Se ambos se empenharem, com a melhora de recuperação pessoal que terão, duvido que não caiam na segunda opção seguinte. Ou, 2)Durante essa nova fase da vida (de solteiro impedido), trabalhar para reconquistar o seu casamento. Isso só é possível recomeçando do zero, com a conquista da amizade, a conquista do namoro, da família, da sociedade, e depois, enfim, da intimidade matrimonial. Isso também é um projeto de longa data. Para ambas essas opções é preciso acompanhamento de alguém mais experiente que possa ajudar. Em outras palavras, terapia. Passar por uma separação de casamento e dizer que não precisa de terapia é como estar com tuberculose e dizer que não precisa de remédio, a não ser que seja alguém que, com má intenção, já desejava o divórcio. Isso é lei. Percebe aqui, como seria prejudicial sair de um casamento e já pensar em outro? Nem a lei apóia, nem a psicologia aconselha. Então, o conselho de Deus tem lógica. Mas tem mais.
Suponhamos que você faça parte realmente da honrosa e raríssima exceção de ser alguém realmente absolutamente inocente. Então, ou o seu cônjuge é alguém muuuito doente emocionalmente ou muuuito mal intencionado. Por duas razões: a)dificilmente ela tenha ido para o altar contigo pensando em separar-se; aconteceu. b)se você é tão bom assim e ela não lhe quis mais, tem algo muito errado com ela. Mas, como tudo pode acontecer, eu acredito que isso possa estar acontecendo com você. E se isso estiver acontecendo, então você é sadio emocionalmente o suficiente para ser um solteiro feliz por, pelo menos os próximos cinco anos. Pode parecer muito, mas para alguém que está bem diante da vida com um todo, não é tanto. E se ela é tão errada ou doente assim, é impossível que não vá fazer besteira ou voltar a precisar de você, durante os próximos cinco anos, que serão muuuito longos para ela. Logo, diante disso, ficar os próximos anos sozinho esperando pra ver o que acontece não é ficar torcendo para que a outra pessoa peque; é ficar esperando para que a justiça seja feita; é ficar esperando para que o tempo mostre quem é quem; é descansar nos braços do Pai, dizendo que confia em Seus conselhos mesmo quando parecem sem lógica, deixando para que Ele opere em sua vida, por ter-Lhe entregado o total domínio da mesma.
Então, meu amigo, veja como os conselhos da psicologia (boa, correta e equilibrada por princípios divinos, é claro), de que um divorciado não deve casar-se em menos de três anos de divórcio, a regência [existente até tão pouco recentemente] da lei, de ser preciso dois anos de separação de corpos para comparecer perante o juiz para declarar a separação (um divórcio realizado sem o uso da mentira dificilmente aconteceria em menos de três anos) e os conselhos da Bíblia se harmonizam. Veja que como alguém cujo estado civil ainda é casado você também não poderia, como um cristão, namorar, até ter um documento de divorciado. O tempo da psicologia e o tempo da lei são o tempo que a vida espiritual precisa.
Diante disso, se você é realmente inocente, eu lhe dou o seguinte conselho. Não deseje nada. Apenas descanse nos braços do Pai e faça a sua parte, procurando fazer tudo o que você sabe e que estiver ao seu alcance, que seja correto nesse assunto. Faça terapia. Busque aconselhamento. Leia bons livros sobre o assunto e aprenda a ser um solteiro feliz. Psicologicamente, você precisa isso, para entrar num próximo casamento (seja um novo ou a volta do primeiro); e sem isso a entrada num próximo relacionamento é fadada ao fracasso obvio. É por isso que a estatística aponta que os segundos casamentos acabam com muito mais freqüência e muito mais rápido do que os primeiros casamentos. Na prática, você precisa ficar uns dois anos sozinho, depois ter boas amizades com o sexo oposto. Destas boas amizades uma precisará fazer brotar um namoro, que entre período de namoro e noivado ainda levará uns dois anos para lhe dar um próximo e bom casamento. Ou seja, não dá pra pensar em casar em menos de quatro ou cinco anos. Isso é lógico e psicológico. Se você fizer essa sua parte, Deus vai fazer a dEle. De três coisas, uma acontecerá: 1)Você receberá o dom supremo e raríssimo que Paulo recebeu e quererá viver o resto da vida solteiro; ou 2)Seu cônjuge terminará demonstrando que tipo de personalidade desestruturada ela tem, arrumando outra pessoa para si, mesmo ferindo princípios; ou 3)Vocês acabarão reestruturando o primeiro. Mas como eu disse, não deseje nada, porque não cabe a você julgar. Isso pertence a Deus. Então, deixe que a justiça seja feita por Ele e efetuada através do tempo.
Desejo que Deus abençoe o seu coração. Se precisar de ajuda emocional, continue escrevendo-nos, leia bons livros de editoras cristãs sobre o assunto, procure um psicólogo cristão, participe de uma igreja e mantenha a leitura diária da Bíblia e o tempo diário de oração pessoal e particular.
publicado por institutogamaliel às 19:02



O que a Bíblia diz sobre a castidade?

É o mesmo que pureza?

O que isso tem a ver com adultério e prostituição?




Não existe esta palavra – castidade – na Bíblia. O catecismo é que substituiu o sétimo mandamento: “Não adulterarás (Êxodo 20:14)” por um pretenso sexto mandamento, que seria, “Não pecar contra a castidade”. Visto que “violação de castidade” e “adultério” são coisas diferentes, não podemos aceitar este adultério feito contra as palavras da Bíblia. A palavra “adultério” quer dizer “infidelidade”, “falsificação”, “contrafação”. Já a palavra “castidade”, significa “total abstinência dos prazeres sexuais”. Ora, não ter abstinência quanto aos prazeres sexuais, ou seja, praticar os prazeres sexuais não é infidelidade, falsificação ou contrafação, desde que tais prazeres sexuais estejam sendo praticados dentro do plano de Deus.

Vamos analisar, biblicamente, dois conceitos que se contrastam em uma navegação por este estudo sobre “castidade”.

O primeiro deles, mais parecido com a castidade, é o celibato. Celibato e casamento são dons de Deus. A Bíblia diz em 1 Coríntios 7:6-7: “Digo isto, porém, como que por concessão e não por mandamento. Contudo queria que todos os homens fossem como eu mesmo [solteiro]; mas cada um tem de Deus o seu próprio dom, um deste modo, e outro daquele”.

Uma boa razão para ficar solteiro é ter tempo e liberdade para servir a Deus. A Bíblia fala sobre isso em 1 Coríntios 7:29-31. Não há nada de errado em alguém fazer isso. “Isto, porém, vos digo, irmãos, que o tempo se abrevia [e também se abreviam as nossas oportunidades para servir ao Senhor]; pelo que, doravante, os que têm mulher sejam como se não a tivessem; os que choram, como se não chorassem; os que folgam, como se não folgassem; os que compram, como se não possuíssem; e os que usam deste mundo, como se dele não usassem em absoluto, porque a aparência deste mundo passa”. Mas devemos deixar claro que o celibato não é um mandamento bíblico. É apenas uma opção. Alguns apóstolos, como Paulo, escolheram esse estilo de vida, enquanto outros, como Pedro, não. Porque o casamento é um princípio de Deus.

Pois bem, se a castidade ou o celibato possuem em si a ausência total de quaisquer atividades sexuais, seria o sexo um pecado? Não. Muito pelo contrário. O sexo é um dom que Deus dá às pessoas casadas para o prazer de ambos. A Bíblia diz em Provérbios 5:18-19 “Seja bendito o teu manancial; e regozija-te na mulher da tua mocidade. Como corça amorosa, e graciosa cabra montesa saciem-te os teus seios em todo o tempo; e pelo teu amor sê encantado perpetuamente”.

A Bíblia recomenda que o romance e o dom da sexualidade sejam usados no contexto do casamento. A Bíblia diz em Hebreus 13:4 que “Honrado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; pois aos devassos e adúlteros, Deus os julgará”. A Bíblia diz em 1 Coríntios 7:3-4 “O marido dê à mulher o que lhe é devido, e do mesmo modo a mulher ao marido. A mulher não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim o marido; e também da mesma sorte o marido não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim a mulher.

Deus criou o sexo como parte do casamento. Em 1 Coríntios 7:5, Paulo diz aos casais: “Não vos negueis um ao outro, senão de comum acordo por algum tempo, a fim de vos aplicardes à oração e depois vos juntardes outra vez, para que Satanás não vos tente pela vossa incontinência”.

Para que não causemos danos a nós mesmos, os desejos e as atividades sexuais devem ser mantidas sob o controle de Cristo. A Bíblia diz em 1 Tessalonicenses 4:3-5: “Porque esta é a vontade de Deus, a saber, a vossa santificação: que vos abstenhais da prostituição, que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santidade e honra, não na paixão da concupiscência, como os gentios que não conhecem a Deus”.

Por outro lado, apesar de não existir a palavra “castidade” Bíblia, devemos observar que a Bíblia é taxativa em proibir quaisquer práticas sexuais fora da normalidade do casamento. Violar esse princípio seria um pecado contra o tipo de castidade exigido pela Bíblia. Tais pecados sexuais podem sim ser resumidos na palavra adultério de Êxodo 20:14. Mas veja que isto (abstenção fora do casamento) é muito diferente de generalizar a ordem de abstenção.

O pecado sexual é destrutivo mesmo que não se vejam as consequências imediatamente. A Bíblia diz em 1 Coríntios 6:18: “Fugi da prostituição. Qualquer outro pecado que o homem comete, é fora do corpo; mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo”.

Como começa o pecado sexual? A Bíblia diz em Mateus 5:28: “Eu, porém, vos digo que todo aquele que olhar para uma mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela”. Prostituição, na linguagem bíblica, é qualquer atividade sexual que não seja com o seu cônjuge.

A Bíblia condena o comportamento homossexual. A Bíblia diz em Romanos 1: 26-27: “Pelo que Deus os entregou a paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural no que é contrário à natureza; semelhantemente, também os varões, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para como os outros, varão com varão, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a devida recompensa do seu erro”.

A Bíblia proíbe o incesto. A Bíblia diz em Levítico 18:6: “Nenhum de vós se chegará àquela que lhe é próxima por sangue, para descobrir a sua nudez. Eu sou o Senhor”.

A Bíblia proíbe a bestialidade. A Bíblia diz em Levítico 18:23 “Nem te deitarás com animal algum, contaminando-te com ele; nem a mulher se porá perante um animal, para ajuntar-se com ele; é confusão”.

A Bíblia proíbe relações sexuais com alguém que vende o corpo, prostitui-se, é “profissional do sexo”. A Bíblia diz em 1 Coríntios 6:15-17: “Não sabeis vós que os vossos corpos são membros de Cristo? Tomarei pois os membros de Cristo, e os farei membros de uma meretriz? De modo nenhum. Ou não sabeis que o que se une à meretriz, faz-se um corpo com ela? Porque, como foi dito, os dois serão uma só carne. Mas, o que se une ao Senhor é um só espírito com ele”.

Muito mais importante do que abster-se do sexo, ou seja, praticar a castidade, é ter um coração puro. Isto é: para o casado, manter-se sendo, física e mentalmente, “marido de uma só mulher (1Timóteo 3:2, 12: Tito 1:6)”; e para o solteiro: “foge, outrossim, das paixões da mocidade. Segue a justiça, a fé, o amor e a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor (2Timóteo 2:22)”.

Como cristãos, devemos ser equilibrados quanto à nossa prática de fé. Basta os tantos exemplos de extremos que a Bíblia cita, de pessoas, tanto no Novo quanto no Velho Testamento, que não seguiram a orientação de Deus. Estude a maneira linda de como era a orientação para que um patriarca, um sacertode (no Antigo Testamento) ou um diácono (no Novo Testamento) cuidarem de suas esposas. Faça da oração de Davi, a sua oração: “Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova dentro de mim um espírito inabalável (Salmo 51:10)”.
publicado por institutogamaliel às 18:51


ANTIGO, TESTAMENTO, NOVO, ADULTÉRIO, ESTUDOO adultério é um ato proibido no sétimo mandamento (Ex 20.14; Dt 5.18). Veja-se em Nm 5.11 a 29 a descrição da prova de impureza por meio da água amarga, que era dada à mulher suspeita para beber. As referências que os profetas fazem ao adultério indicam uma situação moral muito baixa (Is 57.3; Jr 23.10; Os 7.4). É provável que depois do cativeiro, quando o lei conjugal se tornou menos severa, raras vezes, se alguma vez o foi, tenha sido a pena de morte aplicada.

A frase em Mt 1.19, “não a querendo infamar”, provavelmente significa não levar o caso perante os juizes do conselho local. José procedeu assim, pois preferia, como podia fazê-1o, deixá-la secretamente. A palavra adultério era usada figuradamente para exprimir a infidelidade do povo hebreu para com Deus. Figura muito apropriada por causa dos ritos impuros que faziam parte do culto idolatra (Ez 16). Assim também falou o Senhor duma geração “adultera” (Mt 12.39). As principais passagens do N.T. em que se fala de adultério, relacionam-se com o divórcio ou separação: Mt 5.31,32; 19.6; Mc 10.11, 12; Lc 16.18; Jo 8.3 a 11; Rm 7.2, 3; 1 Co 7.10,11, 39.
publicado por institutogamaliel às 18:45


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