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Quarta-feira, 04 de Abril de 2012

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.João Cruzué

Dou graças a Deus pela sua grande misericórdia. Primeiro, por me ter perdoado e salvado do poder do pecado aos meus 19 anos. Depois, por ter me dado um pai que me repassou valores que o dinheiro não pode comprar. Seu Melo era correto com a família, não era mulherengo e seu testemunho corroborou com a graça de Deus para crescer longe da prostituição. Ele era muito católico. Ficou muito desgostoso quando eu aceitei Jesus. Eu orei. Tive paciência com suas razões, e 14 anos depois a graça do Senhor também o alcançou, e ele foi congregar na Igreja Presbiteriana com minha mãe.

Não tenho a pretensão de mostrar com este texto, a presunção de tolo. Já tenho ouvido testemunhos de homens íntegros que se corromperam depois dos 80s. Como já disse, sou um grande devedor da graça de Deus. Mas, humildemente quero escrever e deixar aqui alguns parágrafos à disposição do Espírito Santo, para que se Ele quiser, possa levá-las até os olhos de quem está precisando.

A Igreja do Senhor é santa. E qualquer que aceitou Jesus como Salvador e Senhor deve se esforçar para andar no caminho estreito. E este caminho estreito, nada mais é do que fazer as coisas dentro da VONTADE do Senhor. O jovem que prega, o levita que louva e os líderes que têm outros ministérios na Casa do Senhor, não podem exercer suas funções se estiverem em pecado de fornicação/prostituição sem concerto, pois isso é andar, infelizmente, dentro da vontade do diabo.

O moço ou a moça que peca contra o corpo, e continua exercendo seu ministério regularmente, está deixando o diabo decidir o seu futuro. Esta atitude vai entristecendo o Espírito Santo a cada dia, até apagá-lo completamente da sua vida. Isto é terrível, pois em algum tempo no futuro, diante de situações dificílimas, ele/ela vai orar e Deus não vai ouvir mais. Em João 9:31, está escrito que "Deus não ouve as orações de pecadores. E a palavra "pecadores" neste caso tem dois significados: Aquele que peca por que tem prazer em pecar ou vive há um certo tempo na hipocrisia com um pecado para morte escondido - não confessado.

Um pecado não confessado, com o passar do tempo vai atrair um pecado ainda maior. Com o passar do tempo, o diabo vai colocando uma carga cada vez maior, e um crente que já conhece bem a vontade de Deus vai se deixando sufocar até não ter mais volta. Com o pecado da prostituição não se brinca: Ele derruba o muro da graça de Deus, e pela brecha os demônios vão entrando e destruindo a vida sentimental, a família e o ministério do pecador.

Com se livrar do poder destrutivo deste pecado?

Deixar ele escondido, sem confissão é loucura. O Espírito Santo sabe que você pecou. O diabo, por outro lado, vai tentar racionalizar a coisa, trabalhando em seus pensamentos tentando minimizar o tamanho do pecado, assim ele vai sufocando sua consciência dia após dia. E o Espírito Santo se entristecendo em você da mesma forma. Se você for até diante do espelho e olhar no fundo dos seus olhos, vai sentir uma luta sendo travada. O peso da vergonha x a vontade de Deus.

Como concertar um pecado de prostituição/fornicação escondido. O perdão quem dá é Deus, mas neste caso a confissão deve ser feita à Igreja e à família. Se a bateria do carro arriou, não adianta consertar o furo do pneu. Ele não vai andar. Assim também, se você ainda tem temor de Deus na vida e deseja o perdão Dele, converse primeiro com o Pastor da sua Igreja. Principalmente se ele for um homem de Deus. Mas há pastores que em lugar de resolver o problema, são tão desastrados que o aumenta. Então procure outro Pastor da sua Igreja, para conversar e expor o problema por completo. Ouça os conselhos dele, pois a voz de Deus pode ser ouvida dos lábios de um homem que é reto diante de Deus.

Tenha ainda um pouco mais de paciência comigo. Uma dona de casa saiu para lavar uma trouxa de roupas sujas no rio. Chegando lá, viu outras lavadeiras esfregando e enxaguando suas roupas. Nossa amiga sabia que suas roupas estavam muito sujas e teve vergonha de abrir a trouxa diante delas. Então, foi lá no meio do rio, molhou a trouxa, voltou para casa e estendeu as roupas no varal. Pergunto: Elas estavam limpas ou sujas? Da mesma forma, o pecado da prostituição/fornicação, conhecido também como pecado contra o corpo, é como uma roupa suja, que precisa ser ensaboada, esfregada, batida, enxaguada e se preciso imergi-la em água quente com tira-manchas. A sujeira é o pecado, o dono da sujeira é o diabo. Enquanto tiver um vestígio de sujeira de prostituição na sua vida, o diabo vai determinar o destino da sua vida.

Não vale a pena manter um pecado escondido. Se tiver um ministério, ele vai ser estéril. Se você constituir uma família, o diabo vai estar lá. E quando orar, sua iniquidade vai impedir sua oração de chegar aos ouvidos do Senhor. Vai, pois, o mais urgente possível, hoje ainda se puder, e confessa o seu pecado e quebre a maldição do diabo. O Senhor lhe perdoará e a alegria do Espírito Santo vai voltar aos seus olhos.

Separei, para sua meditação, estes versículos da Palavra de Deus:

"O que desvia os seus ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração será abominável" Provérbios 28:9.

"Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei, e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres. " Apocalipse 2:5.

"Ora, nós sabemos que Deus não ouve a pecadores; mas, se alguém é temente a Deus, e faz a sua vontade, a esse ouve." João 9:31.

"O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia. "Provérbios 28:13"

Em cristo,

Irmão João Cruzué
publicado por institutogamaliel às 13:12


Quando pensamos que já vimos tudo nesse evangelho que há muito deixou de ser um “evangelho de boas novas” para ser “evangelho de novidades”, aparece mais um “fruto do saber espiritual” que nos deixa “pasmos”. Participando de um congresso que se torna famoso em nosso pais e que traz o nome de “Congresso de Santificação”, estrategicamente dividido em nível 1 e nível 2, recebi a “grande revelação do século”. Algo totalmente sem respaldo bíblico que afirma que os demônios se tornaram “viroticamente” contagiantes. O ensino errôneo, me foi transmitido pela “princesa mestra”, conselheira de todas as princesas e pesquisando mais a fundo descobri que também é ministrado por várias outras pessoas em várias igrejas com grande foco em muitos países da América do Sul. O tema também é encontrado aos montes na internet em forma de estudos e vídeos assinados por diversos autores. A ministração mostra que quem teve algum tipo de relação sexual sem compromisso (fora do casamento) estará sujeito a receber pelo sexo todos os “capirotos” que hospedam ou se manifestam no parceiro. Assim sendo, uma pessoa que teve vários parceiros, hospedou em “seu campo espiritual” os demônios de cada um deles. Em consequência, aquele que pratica um ato sexual com uma pessoa, recebe os demônios dela e de todos aqueles que durante a vida se encontraram sexualmente com ela e pode sofrer todos os tormentos que tais pessoas sofrem.

O ensino chega a afirmar que quem teve relações sexuais com pessoas que mantiveram sexo com indivíduos homossexuais, correm o risco de, no futuro também apresentarem tendências homossexuais e termina dizendo que mesmo os salvos por Cristo, até os que são casados precisam quebrar os “laços de alma” que ainda as prende com aquelas pessoas com as quais fizeram sexo. Como de praxe os crentes são convidados à frente para que esses laços sejam desfeitos.

Aparentemente, parece algo inofensivo e realmente verídico. Quem se depara com a ministração realmente se emociona com a forma como tudo é colocado. Sob nenhum pretexto defendo o sexo livre e reafirmo que a única forma de sexo aprovada por Deus é a que acontece dentro dos limites do matrimônio. Mas quero informar que o espiritismo, apesar de todo erro e doutrinas bíblicas distorcidas que traz em seu bojo é algo atraente com o qual devemos ter extremo cuidado. Espiritismo? Sim espiritismo. Esse ensino é totalmente extraído do espiritismo e grandemente propagado por movimentos exotéricos, espiritualistas e ocultistas em diversas publicações. Confira abaixo fragmentos de ensinamentos espiritualistas fundamentados até na doutrina de Alan Kardec:

Artigo postado em site espiritualista

Entretanto, numa união volúvel esse fenômeno não se dá dessa forma. Embora a cada união volúvel, a cada união só do “ficar”, os parceiros transfiram as mútuas influências cármicas, estas nunca se anulam pois lhes faltam os elementos estabilidade e harmonia. Sejam influências positivas ou negativas, elas somente se somam criando um acúmulo de insatisfação corrosiva em suas vidas. Sendo assim, a cada nova união com outros parceiros, novas outras influenciações, destes novos parceiros, juntam-se às influenciações dos parceiros anteriores.

Portanto, a cada novo parceiro, a pessoa vai se repletando de influenciações cármicas as mais variadas e discrepantes entre si. Isso gera uma progressão geométrica no acumulado de influenciações sobre uma mesma pessoa.

Façamos um exemplo numérico para que fique mais claro nossa exposição:

Exemplo 1 – Casal Estável – Marido Mulher

O homem tem seu carma pessoal e a este se soma o carma da mulher, e vice-versa.

Homem = 1 carma pessoal + 1 carma da mulher = 2

Mulher = 1 carma pessoal + 1 carma do homem = 2

Exemplo 2 – Casal Volúvel (sem um vínculo instável como o casamento).

Homem “A” e Mulher “B” – primeira união para ambos. Neste caso, por ser a primeira união que lhes acontece na vida, reproduz-se a mesma situação do casal estável:

Homem = 1 carma pessoal + 1 carma da mulher = 2

Mulher = 1 carma pessoal + 1 carma do homem = 2

Mas, por serem volúveis, o homem “A”, depois da mulher “B”, uniu-se a outra parceira, à mulher “C”. A situação assim fica:

Homem “A” = 1 carma pessoal + 1 carma da mulher “B” + 1 carma da mulher “C” = 3 carmas

Situação da mulher “C”: Mulher “C” = 1 carma pessoal + 1 carma do homem “A” + 1 carma da mulher “B” = 3 carmas.

Por via indireta a mulher “C” absorveu o carma da mulher “B” que lhe foi transmitido pela união com o homem “A”, que, em si, já o trazia da união anterior.

Fonte de pesquisa: Vivencias Espiritualismo

Notaram que pela união sexual há uma transferência do “carma?”

Mas o que é o carma?

É um termo de uso religioso dentro das doutrinas budista, hinduísta e jainista, adotado posteriormente também pela Teosofia, pelo espiritismo e por um subgrupo significativo do movimento New Age (Nova Era), para expressar um conjunto de ações dos homens e suas consequências. O Carma é uma espécie de causa e efeito, ou seja, todas as coisas boas ou ruins que uma pessoa fizer vai refletir em sua vida em outras encarnações. Segundo essa linha de ensino, as consequências negativas do carma somente podem ser anuladas por ações positivas (pela caridade). Nas relações fora do casamento, de acordo com o que prega essas religiões, o carma se transmite junto com todos os acúmulos de coisas negativas passando de um parceiro para outro.

Tudo isso chega de forma muito fácil ao evangelho. Basta que uma pessoa tenha convivido com tais ensinos durante a vida e depois se convertido a Cristo, recebendo amplas oportunidades para ensinar em nossas igrejas sem ter se libertado delas. Ninguém precisa ser um gênio para fazer uma ligação entre carma e demônio dando a tudo isso uma conotação cristã aceitável. Sempre foi desta forma que os erros teológicos e todo tipo de idolatria e práticas estranhas influenciaram o evangelho.

Nosso interesse é apenas defender a igreja do Senhor de ensinos nocivos como este. Trata-se de um assunto extenso. Por isso, brevemente publicaremos a segunda parte. Aguardem!

Escrito por Pr. Adeneir Sousa.

Liberado para publicar em seu blog ou site desde que o nome do autor seja citado e se coloque um link para nosso site.

publicado por institutogamaliel às 12:41


Para um melhor compreensão sugiro que leia a primeira parte desse artigo. (Ler agora)

O primeiro artigo que escrevi sobre esse tema chamou a atenção de muitas pessoas e tenho certeza que a maioria delas percebeu a seriedade do problema. Na primeira parte do alerta, mostrei uma fonte do exoterismo que apresenta esse tipo de ensino. Eu sou extremamente “bereiano” (At 17.10-11). Quando vi a ministração, de cara, percebi que se tratava de formas de espiritismo fundidas a mais uma “revelada” teologia de cura interior e libertação. Deixo claro que não sou contra nenhum ministério de libertação, mas sou absolutamente contra qualquer tipo de libertação, apenas fundamentada em revelações vinda de pessoas que se julgam “as preferidas de Deus”. Então me lancei a pesquisar sobre o tema, descobrindo que se tratava de temas espíritas, utilizados principalmente pela classe exotérica e pelo ocultismo (esoterismo) que no fundo também têm por base o espiritismo. O ensino diz que quando o homem se une sexualmente a uma mulher, passam por uma espécie de fundição de espíritos. Os espíritos de ambos então se abrigam dentro do mesmo campo espiritual. “Campo espiritual?” Você já leu isso na Bíblia? Claro que não. Essa não é uma colocação bíblica e sim espírita/ exotérica. Campo espiritual nessas doutrinas é onde se concentram todas as energias negativas ou positivas que influenciam diretamente a vida da pessoa. Para nós existe o mundo espiritual que trata de todas as relações do homem para com Deus.

O exoterismo também diz o seguinte sobre sexo e transferência:

“As amarras são como fios energéticos ligando um ao outro. Em toda relação sexual, existe troca de fluídos entre os parceiros. Cria-se um vinculo espiritual entre eles que não pode ser rompido, a não ser por um processo de purificação do seu corpo, descrito abaixo.

Se não dominamos nossos impulsos sexuais, poderemos ser prejudicados pelas amarras cármicas, por onde continuam fluir sentimentos entre as pessoas conectadas.

Por exemplo, se dormirmos com uma pessoa mal humorada, com crises de depressão, ou com muita raiva, passamos a vivenciar essas pesadas emoções de nosso(a)(s) parceiro(a)(s). Muitas vezes, começamos a apresentar o mesmo comportamento daquele(a)(s).

O estado emocional que tivermos na hora da relação será o que iremos implantar em nossos companheiros (as). Antes de nos envolvermos com alguém, devemos ponderar amorosamente o que isso vai gerar na outra pessoa e em nós mesmos!” (fonte)

As leituras bíblicas usadas para dar base ao ensino da “transferência de espíritos” são basicamente duas, mas basta uma análise simples e logo percebemos que não apontam para isso:

Primeira: “Portanto deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á à sua mulher, e serão uma só carne.“ (Gn 2.24). Aqui se refere tão somente à união do homem com a e mulher para viverem juntos enquanto estiverem aqui na terra. A Bíblia não diz que essa união é apenas uma união sexual ou um pacto sexual, mas união de corpos, de sentimentos, de vontade e de propósitos. Nesse tipo de união, o sexo é apenas uma forma de troca de afetos, satisfação e procriação. Mas veja o que diz o livro “vida e sexo” do Espírito de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier: “A energia sexual, como recurso da lei de atração, na perpetuidade do Universo, é inerente à própria vida, gerando cargas magnéticas em todos os seres, à face das potencialidades criativas de que se reveste”. Essas cargas magnéticas são energias que podem ser negativas ou positivas e até mesmo neutras. Quem conhece pela prática o mundo espiritual sabe muito bem que uma energia espiritual negativa nada mais é do que uma influencia demoníaca.

Segunda: “Não sabeis vós que os vossos corpos são membros de Cristo? Tomarei, pois os membros de Cristo, e os farei membros de uma meretriz? Ou não sabeis que o que se une à meretriz, faz-se um corpo com ela? Porque, como foi dito, os dois serão uma só carne.” 1Co 6.15. Neste versículo Paulo simplesmente traz uma explicação sobre a imoralidade sexual, onde os filhos de Deus, podem, através das prostituições ou outros pecados sexuais, deixarem de ser um corpo com Cristo para serem um com uma prostituta se unido com ela. Não há aqui uma espiritualização do sexo de tal forma que os demônios passem de uma pessoa para a outra. Se você observar a sequencia do texto perceberá que no versículo 16, Paulo está dizendo que a união com a meretriz é de corpo carnal. No versículo 17 diz que a união com Cristo, essa sim é espiritual. Por outro lado, demônios não são espermatozoides, vírus ou bactérias porque isso é algo físico material. Os demônios são espíritos, portanto não necessitam que aconteça uma relação sexual para que perturbem as pessoas, para isto, basta que elas mesmas deem lugar, ainda que sejam puras sexualmente. Infelizmente a libertação que se prega hoje ainda não perdeu essa mania infantil de espiritualizar tudo e a vaidosa intenção de querer crescer manipulando o lado emocional das pessoas.

Laços de alma. Essa, para mim é a parte mais absurda de toda essa bagunça teológica. A doutrina bíblica do pecado é muita clara com relação ao perdão: “mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus seu Filho nos purifica de todo pecado (1Jo 1.7”). Todos os pecados são passíveis de perdão, ou seja, não existe uma classe distinta de pecados que necessitam de um tratamento especial, a não ser unicamente o pecado de blasfêmia com o Espírito Santo. Claro que creio que todo pecado traz consigo uma gama devastadora de consequências, mas afirmar que há um pecado sexual que faz intercâmbio de demônios ou que cria uma aliança e liga a alma de um ser á alma de outro de tal forma que nem aceitando a Cristo possa ser quebrada é um tremendo absurdo. O absurdo é tão extremo que inclusive coloca em dúvida a eficácia de Cristo na cruz, sem falar que isso pode deixar muitos lavados e remidos alarmados. Cristo fez um único sacrifício e ele é suficiente para apagar todos nossos pecados, leia: Hb 7.27. Cristo se relacionou com diversas pessoas devassas, entre elas algumas prostitutas e não disse a nenhuma delas que deveriam quebrar um laço de alma com um “ex”. A mulher Samaritana teve cinco maridos e quando encontrou com Cristo junto ao poço de Jacó estava no sexto relacionamento. Cristo também não a mandou quebrar um laço de alma, assim como não fez isso com a mulher adultera . Sabe porquê? A Bíblia é muito clara em afirmar: “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (Jo 8.36). Apesar de todo alerta, coisas como estas sempre encontrarão espaço no meio da igreja. Que o Senhor nos ajude a não confundir fama com unção e nem palavras bonitas com verdades bíblicas.

Autor: Pr. Adeneir Sousa de Oliveira

publicado por institutogamaliel às 12:40


Por Zé Luís

- E vocês? Quem pensam que Eu sou? - perguntou o Mestre a seus íntimos.

A sociedade a sua volta se dividia em suas opiniões, falavam em antigas profecias, talvez profeta, talvez a ressurreição de um homem santo qualquer. Mas para o Mestre, o que interessava era a opinião de seus íntimos, daqueles que viviam com Ele.

Ontem, ouvi uma história interessante:

Um crente, daqueles de terno e gravata, em dia quente, bíblia surrada debaixo do braço, sujeito sincero em sua fé, temente a Deus, buscando cumprir a risca sua cartilha. Sempre na busca de não dar um mau testemunho, de não fazer tropeçar os que, por exemplo, tem sua vida reta como referencial de cristão.

O percurso de sua casa até a igreja passava por um prostíbulo, também conhecida como zona.

Se tem uma coisa que este crente não pode ser acusado era ser fraco nesta área. Jamais cedeu ao apelo sexual das meninas que expunham seus corpos para a prostituição de sua forma mais tradicional.

Tão firme era ele que, um dia, duas prostitutas o cercaram. Queriam a todo custo se aproximar do crente. Elas, não tão novas, estavam cobertas de maquiagem e um forte perfume. No interesse de detê-lo em seu caminho, tentaram até pegá-lo pelo braço, mas ele se esquivou. Faltou pouco para que ele voltasse de sua fuga, e com o dedo em riste, repreender aquela tentativa – desagradável, inapropriada, não condizente, inoportuna.

Mas ainda era sábado: Havia um domingo pela frente. O culto daquele sábado trouxe um crente orgulhoso em sua postura correta. O de domingo traria outra história.

Na ida do culto, o velho meretrício já estava em pleno funcionamento. O crente, como sempre, fez seu trajeto obrigatório, mas agora só uma das prostitutas do dia anterior estava ali. Vestida com o mesmo shorts curtíssimo, chorava sentada a calçada, o que chamou a atenção daquele cidadão tão devoto:

- O que acontece? Por que chora tanto?
- Minha amiga... - falou a quenga, só então olhando no rosto de quem a questionava.

Os olhos inchados e vermelhos não iam ajudar a ter muitos clientes naquela noite. Após uma breve pausa, questionou:

- Não foi você que passou por aqui ontem?
- Sim... - recuou ele.
- Minha amiga estava desesperada, ela queria sair desta vida. Nessa vida de prostituta, só crente não põe o pé. Ela acreditava que os crentes poderiam ter a resposta...

O homem ouvia aquilo e um sentimento de vergonha e orgulho se confundiam.

- Onde está ela? - perguntou ele, se preparando para dar as respostas necessárias.
- Ela se matou...

Infelizmente, esta é uma história verídica.

A preocupação de ter um bom conceito entre os irmãos de nossa respeitável comunidade fez com que eles esquecessem o porque de toda esta santidade: viver em prol destas prostitutas, drogados, gente má sem Jesus. Aos que estão com o Mestre, cabe a consciência que também é o mesmo tipo de gente ruim, mas que deixou que cometer certos pecados mais óbvios.

O Cristo se contenta com a opinião de quem realmente lhe conhece: “Eis meu Filho amado, em quem me comprazo”. O desafio satânico no deserto não mexeu com os brios do Filho.

Para Pedro, saber que era a pedra que fazia parte de uma edificação eterna foi suficiente. Para Tomé, um Mestre que reconhece suas limitações céticas e não o rejeita, é o que interessa.

O sincero crente fez o que lhe mandaram, mas note o quanto sua cartilha está distante do discipulado do Mestre.

Enquanto o Filho ensinava a abraçar a ralé, o discípulo os abomina, como se o Mestre pudesse ser ignorado nos pontos mais difíceis de seu ensinamento.

Aceitar a Jesus como seu Salvador é fácil. Duro é aceitá-lo como seu Senhor, seu dono. A partir daí, o que interessa é a opinião Dele. O que os irmãos vão pensar? O que pode acontecer se você for mau interpretado? Afinal: a opinião de Jesus é a que vale ou não?


Postou o Confuso Zé, no Genizah, sem saber para que serve um testemunho se ele me desabilita a ajudar as almas que interessam a meu Mestre

publicado por institutogamaliel às 12:27



Alan Brizotti

Quando Paulo lista as "obras da carne", começa logo pelo vocábulo "prostituição", palavra hoje muito ouvida por todos. O apóstolo utiliza o vocábulo grego "porneia". Palavra bem geral para as relações e relacionamentos sexuais ilícitos e imorais. Porneia é a prostituição, e pornê, equivale a uma prostituta.

Há grande probabilidade de que estas palavras tenham ligação com o verbo pernumi, que significa “vender”. Portanto, essencialmente, Porneia é o sexo comprado e vendido – o que não pode ser chamado de amor, visto ser uma relação absolutamente monetária. Não pode ser amor porque a pessoa que se submete a esse tipo de relação não é realmente considerada pessoa, mas objeto. A palavra descreve o relacionamento em que uma das partes pode ser comprada e descartada como um verdadeiro objeto, e onde não há união de personalidade e afeto, muito menos respeito. É uma palavra extremamente furiosa com sentimentos e emoções.

É interessante o fato de que Paulo comece a lista das obras da carne com esse tipo de conduta pecaminosa. A vida sexual do mundo greco-romano nos tempos do Novo Testamento era absurdamente libertina. J. J. Chapman, descrevendo os tempos em que vivia Luciano, na primeira metade do século II, escreve: “Luciano vivia numa época em que a vergonha parecia ter sumido da terra”. Esse mundo greco-romano era regido por uma atmosfera de sexualidade deturpada.

Nos escritos de Demóstenes, por exemplo, há uma passagem que trata a conduta sexual leviana de forma assustadoramente normal: “Mantemos amantes para nosso prazer, concubinas para as necessidades diárias do corpo, mas temos esposas a fim de produzir filhos de modo legítimo e de ter uma guardiã fidedigna dos nossos lares”. Nesse contexto de libertinagem, essa palavra ganha imensa proporção.

Sólon foi o primeiro a legalizar a prostituição e a abrir prostíbulos do Estado, e os lucros destes eram usados para erigir templos aos deuses da Grécia libertina. Roma, que foi contaminada pelos pecados sexuais dos gregos, também não ficava atrás. Sêneca chegou a escrever: “A inocência não é rara; simplesmente não existe”. A classe alta da sociedade romana se tornou grandemente promíscua, Messalina, a imperatriz esposa de Cláudio, saía às escondidas do palácio real à noite a fim de servir num prostíbulo público. Juvenal conta que ela era a última a sair e, “voltava ao travesseiro imperial com todos os odores dos seus próprios pecados”. Uma sociedade contaminada por uma sexualidade desvairada em todos os seus níveis.

Talvez ninguém seja mais conhecido em questões de sexualidade deturpada do que Calígula, que vivia em incesto com sua irmã Drúsila, isso sem mencionar as diversas formas de perversão que ele praticava. Nero, outro imperador renomado e devasso, não poupou nem mesmo sua própria mãe, Agripina. Ele também era “casado” com um jovem castrado, com o nome de Esporo, e ainda passeou com ele por todas as ruas de Roma, em cortejo nupcial.

Paulo coloca-se absolutamente contra toda essa imoralidade sexual que apodrecia seu tempo. Para o apóstolo, o cristão autêntico não pode aceitar passivamente uma conduta sexual distorcida. Ele se espanta com a atitude dos Coríntios de não se sentirem horrorizados diante do caso do homem que estava coabitando com a esposa do próprio pai (I Co. 5. 1,2). Paulo expressa não somente uma teologia, mas um sentimento que ele mesmo estava vivenciando.

Paulo, mostra em suas cartas uma série de ordenanças aos cristãos autênticos sobre a maneira ideal de se comportar diante desse tipo de pecado. O cristão deve se arrepender (II Co. 12. 21); deve abster-se totalmente de tal coisa (I Ts. 4. 3); deve fugir dela (I Co. 6. 18), inclusive, esse foi o meio mais decisivo e determinante na vitória de José sobre sua tentação sexual pela esposa de Potifar (Gn. 39. 11,12); deve mortificar estas atividades (Cl. 3. 5). Esse pecado é onde o homem profana claramente seu próprio corpo, e isso fere o propósito de Deus para o corpo do homem (I Co. 6. 13).

Muitos estudiosos chegam a afirmar que a castidade foi a única virtude completamente nova que o cristianismo introduziu no mundo pagão. Isso não foi tarefa fácil, pois para a mentalidade pagã, a imoralidade era normal e o gnosticismo também influenciava, uma vez que, se o corpo é mau como pregava essa doutrina, não importa o que se faz com ele. Somente os gnósticos que seguiam um ascetismo rígido acreditavam que precisavam negar os desejos do corpo. Mas o que não compreendiam é que, quando se trata de uma obra da carne, somente pelo poder do Espírito é que estaremos aptos a batalhar e vencê-la.

Outro grave problema enfrentado pelo cristianismo foi o de que em muitos casos a prostituição era largamente associada à religião. Havia a chamada “prostituição sagrada” (hierodulismo, termo derivado de hiero, templo). Em Corinto, por exemplo, havia o Templo de Afrodite, onde havia milhares de prostitutas. Muitas delas, desciam para as ruas da cidade ao cair da tarde para exercerem sua “profissão”. Por incrível que pareça, religião e imoralidade andavam juntas. Sempre que a religião for somente um emaranhado de tradições e formulações humanas, estará sujeita a esses constantes pecados.

Por isso Paulo começa a lista com essa palavra, pois o que mais acontecia em seu mundo, em seu tempo histórico, era exatamente esse tipo de conduta. Assim, ser cristão era experimentar o milagre da pureza numa sociedade da podridão moral. A prostituição é a deturpação máxima do respeito, é a violência onde a honra e os sentimentos mais puros são corrompidos. Assim como Paulo somos chamados a bradar contra toda essa corrupção sexual que impera em nossos dias. Não podemos - e não devemos - ser cristãos anacrônicos, distantes de nosso tempo histórico, carecemos urgentemente de um retorno ao ministério profético da igreja, denunciando esses males, provendo um lugar de pureza moral e defendendo a genuína fé e vida cristã.
publicado por institutogamaliel às 10:45


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