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Quarta-feira, 04 de Abril de 2012

A primeira coisa que temos que aprender sobre questões pornográficas e que nós, os cristãos temos valores diferentes e visões diferentes. Para nós o casamento realmente deve ser “até que a morte nos separe”, até porque, ensinados como somos, estamos bem a par de todas as conseqüências para pais e filhos que um divórcio pode causar.

Outra coisa que devemos ter bem claro em nossa mente é que a nossa visão da pornografia não pode ser igual a que o mundo tem. Jesus foi incisivo quando disse que “Aquele que olha para uma mulher com intenção impura em seu coração comete adultério com ela” (Mt 5.28) e a pornografia, nada mais é do que olhar, cobiçar e mentalmente praticar. Temos então um fundamento mais que concreto para afirmar que quem consome pornografia, biblicamente também comete adultério.

A pornografia tem como maiores consumidores os adultos com mais de 18 anos, com pico entre os de 35 a 45 anos, ou seja, a grande maioria são homens casados, entre eles muitos são cristãos como já enfatizamos em artigos anteriores.

Quando uma esposa constata que seu marido está acessando pornografia na internet, ou até mesmo assistindo em vídeos, pode ter uma gama de emoções que variam entre a indiferença, a curiosidade e a raiva. Há aquelas que não se importam, as que se tornam cúmplices e as que se sentem traídas.

As que não vêm problema podem rapidamente atirar o esposo no vício e no fim ela será a principal prejudicada, porque comprovadamente, homens que ficam mais de onze horas por semana vendo pornografia, são atacados constantemente por ataques de raiva e ainda por cima podem perder o desejo sexual pela esposa por não encontrar nela, o que está absorvendo do mundo pornográfico.

As que se tornam cúmplices acreditam que a relação sexual se torna mais intensa e passam a ver com o marido em busca de maior prazer sexual. Precisamos entender que o sexo é exatamente como o fogo. Não há nada melhor do que um fogo dentro de uma lareira para aquecer uma noite fria, mas não há nada pior do que um fogo descontrolado em um prédio ou uma floresta. Sexo na vida do casal é algo que deve ser mantido sob controle para ser saudável. Quanto mais saudável ele for mais satisfatório será. Não podemos dar vazão a todos os nossos instintos sexuais, o sexo não deve ser explorado ao extremo.

As que são contra a pornografia acreditam que por muitas razões ela fere o casamento e assim passam a alimentar a desconfiança e a raiva e quando percebem que o marido se entrega ao pornô ela se sente desrespeitada, pensa que não é suficiente para ele, afinal o que ele procura na net se tem uma esposa e sexo sempre à disposição? Isso cria uma brecha que pode acabar destruindo o casamento.

Portanto a pornografia de todos os ângulos prejudica o casamento. (Até aqui, alguns pontos foram compilados de: PsychologyToday.com)

Há alguma divergências sobre o que é e o que não é pornografia. A princípio a palavra pornografia vem do grego e significa: “prostituição”, “obscuridade”. A pornografia precisa ser conhecida para ser evitada no casamento.

Ver um filme romântico com cenas de carícia e forte sentimento não é pornografia. É muito comum as famílias assistirem filmes com temas de romance, comédia e ação e de repente surge uma cena com fortes demonstrações de nudez e atividade sexual entre os atores, isso é pornografia.

Uma relação sexual entre marido e mulher cheia de desejos não é pornografia, mas se esse casal filma ou fotografa a sua atuação sexual, ai sim ela se torna pornografia.
A pornografia não precisa ser exatamente aquilo que se vê. Ela é tudo aquilo que aponta para os órgãos e sentidos sexuais com o objetivo de provocar excitação. Um conto erótico que apenas é lido também é pornografia.

Assim como é pornografia palavra eróticas que se ouve ou fala nos sites de relacionamentos. As esposas geralmente não são muito atraídas por imagens obscenas, mas assim como os maridos, também podem facilmente cair nas armadilhas dos bate-papos online e também serem levadas a manter relacionamentos virtuais, que causam excitação. Pesquisas apontam que as mulheres são mais tendentes a manter relacionamentos virtuais mais duradouros e geralmente “picantes” do que os homens e que muitas vezes acabam se iludindo com estes relacionamentos, exatamente para suprir carências afetivas ou algo que não encontram em seus esposos. Tal comportamento tanto de homens como de mulheres contribui significantemente para aumentar o número de divórcios.

Por causa do assustador número de divórcio, alguns advogados britânicos resolveram processar o site Facebook, segundo eles, esse site de relacionamentos é responsável pela consumação de 28 milhões de divórcio em todo mundo.

publicado por institutogamaliel às 12:42


Para um melhor compreensão sugiro que leia a primeira parte desse artigo. (Ler agora)

O primeiro artigo que escrevi sobre esse tema chamou a atenção de muitas pessoas e tenho certeza que a maioria delas percebeu a seriedade do problema. Na primeira parte do alerta, mostrei uma fonte do exoterismo que apresenta esse tipo de ensino. Eu sou extremamente “bereiano” (At 17.10-11). Quando vi a ministração, de cara, percebi que se tratava de formas de espiritismo fundidas a mais uma “revelada” teologia de cura interior e libertação. Deixo claro que não sou contra nenhum ministério de libertação, mas sou absolutamente contra qualquer tipo de libertação, apenas fundamentada em revelações vinda de pessoas que se julgam “as preferidas de Deus”. Então me lancei a pesquisar sobre o tema, descobrindo que se tratava de temas espíritas, utilizados principalmente pela classe exotérica e pelo ocultismo (esoterismo) que no fundo também têm por base o espiritismo. O ensino diz que quando o homem se une sexualmente a uma mulher, passam por uma espécie de fundição de espíritos. Os espíritos de ambos então se abrigam dentro do mesmo campo espiritual. “Campo espiritual?” Você já leu isso na Bíblia? Claro que não. Essa não é uma colocação bíblica e sim espírita/ exotérica. Campo espiritual nessas doutrinas é onde se concentram todas as energias negativas ou positivas que influenciam diretamente a vida da pessoa. Para nós existe o mundo espiritual que trata de todas as relações do homem para com Deus.

O exoterismo também diz o seguinte sobre sexo e transferência:

“As amarras são como fios energéticos ligando um ao outro. Em toda relação sexual, existe troca de fluídos entre os parceiros. Cria-se um vinculo espiritual entre eles que não pode ser rompido, a não ser por um processo de purificação do seu corpo, descrito abaixo.

Se não dominamos nossos impulsos sexuais, poderemos ser prejudicados pelas amarras cármicas, por onde continuam fluir sentimentos entre as pessoas conectadas.

Por exemplo, se dormirmos com uma pessoa mal humorada, com crises de depressão, ou com muita raiva, passamos a vivenciar essas pesadas emoções de nosso(a)(s) parceiro(a)(s). Muitas vezes, começamos a apresentar o mesmo comportamento daquele(a)(s).

O estado emocional que tivermos na hora da relação será o que iremos implantar em nossos companheiros (as). Antes de nos envolvermos com alguém, devemos ponderar amorosamente o que isso vai gerar na outra pessoa e em nós mesmos!” (fonte)

As leituras bíblicas usadas para dar base ao ensino da “transferência de espíritos” são basicamente duas, mas basta uma análise simples e logo percebemos que não apontam para isso:

Primeira: “Portanto deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á à sua mulher, e serão uma só carne.“ (Gn 2.24). Aqui se refere tão somente à união do homem com a e mulher para viverem juntos enquanto estiverem aqui na terra. A Bíblia não diz que essa união é apenas uma união sexual ou um pacto sexual, mas união de corpos, de sentimentos, de vontade e de propósitos. Nesse tipo de união, o sexo é apenas uma forma de troca de afetos, satisfação e procriação. Mas veja o que diz o livro “vida e sexo” do Espírito de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier: “A energia sexual, como recurso da lei de atração, na perpetuidade do Universo, é inerente à própria vida, gerando cargas magnéticas em todos os seres, à face das potencialidades criativas de que se reveste”. Essas cargas magnéticas são energias que podem ser negativas ou positivas e até mesmo neutras. Quem conhece pela prática o mundo espiritual sabe muito bem que uma energia espiritual negativa nada mais é do que uma influencia demoníaca.

Segunda: “Não sabeis vós que os vossos corpos são membros de Cristo? Tomarei, pois os membros de Cristo, e os farei membros de uma meretriz? Ou não sabeis que o que se une à meretriz, faz-se um corpo com ela? Porque, como foi dito, os dois serão uma só carne.” 1Co 6.15. Neste versículo Paulo simplesmente traz uma explicação sobre a imoralidade sexual, onde os filhos de Deus, podem, através das prostituições ou outros pecados sexuais, deixarem de ser um corpo com Cristo para serem um com uma prostituta se unido com ela. Não há aqui uma espiritualização do sexo de tal forma que os demônios passem de uma pessoa para a outra. Se você observar a sequencia do texto perceberá que no versículo 16, Paulo está dizendo que a união com a meretriz é de corpo carnal. No versículo 17 diz que a união com Cristo, essa sim é espiritual. Por outro lado, demônios não são espermatozoides, vírus ou bactérias porque isso é algo físico material. Os demônios são espíritos, portanto não necessitam que aconteça uma relação sexual para que perturbem as pessoas, para isto, basta que elas mesmas deem lugar, ainda que sejam puras sexualmente. Infelizmente a libertação que se prega hoje ainda não perdeu essa mania infantil de espiritualizar tudo e a vaidosa intenção de querer crescer manipulando o lado emocional das pessoas.

Laços de alma. Essa, para mim é a parte mais absurda de toda essa bagunça teológica. A doutrina bíblica do pecado é muita clara com relação ao perdão: “mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus seu Filho nos purifica de todo pecado (1Jo 1.7”). Todos os pecados são passíveis de perdão, ou seja, não existe uma classe distinta de pecados que necessitam de um tratamento especial, a não ser unicamente o pecado de blasfêmia com o Espírito Santo. Claro que creio que todo pecado traz consigo uma gama devastadora de consequências, mas afirmar que há um pecado sexual que faz intercâmbio de demônios ou que cria uma aliança e liga a alma de um ser á alma de outro de tal forma que nem aceitando a Cristo possa ser quebrada é um tremendo absurdo. O absurdo é tão extremo que inclusive coloca em dúvida a eficácia de Cristo na cruz, sem falar que isso pode deixar muitos lavados e remidos alarmados. Cristo fez um único sacrifício e ele é suficiente para apagar todos nossos pecados, leia: Hb 7.27. Cristo se relacionou com diversas pessoas devassas, entre elas algumas prostitutas e não disse a nenhuma delas que deveriam quebrar um laço de alma com um “ex”. A mulher Samaritana teve cinco maridos e quando encontrou com Cristo junto ao poço de Jacó estava no sexto relacionamento. Cristo também não a mandou quebrar um laço de alma, assim como não fez isso com a mulher adultera . Sabe porquê? A Bíblia é muito clara em afirmar: “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (Jo 8.36). Apesar de todo alerta, coisas como estas sempre encontrarão espaço no meio da igreja. Que o Senhor nos ajude a não confundir fama com unção e nem palavras bonitas com verdades bíblicas.

Autor: Pr. Adeneir Sousa de Oliveira

publicado por institutogamaliel às 12:40


A pornografia é aquele assunto que muitos líderes evitam por pelo menos 2 motivos:

Primeiro, porque muitos desconhecem a gravidade de sua proliferação no meio da igreja, uma vez que quem a pratica dificilmente confessa o erro, por vergonha, ou por medo que sua fraqueza se torne algo público e vire tema de fofocas.

Segundo, muitos pastores se sentem desconfortáveis em ensinar sobre o tema com receio de transmitir a idéia de que eles próprios praticam, desta forma, muitos preferem não discorrer sobre ela em seus ensinamentos.

O certo é que a pornografia hoje é uma pauta que tem que fazer parte de nossas reuniões e principalmente de nossos cultos de ensino, por causa da rapidez com que se alastra e também pelo estrago que faz.

Com o surgimento da internet e das redes sociais ela tem se espalhado rapidamente atingindo milhares de pessoas que logo se tornam viciadas. Geralmente os primeiros contatos acontecem por pura curiosidade e acabam gerando uma necessidade incontrolável de repetição e também de variação porque a pessoa que se torna escrava de pornografia necessita de formas cada vez mais diferenciadas e mais fortes para despertar os seus desejos que vão se tornando cada dia mais exigentes. Há relatos de pais que se tornaram usuários de pornografia simplesmente pela mera tentativa de fiscalizar o que seus filhos estavam acessando na internet.

O primeiro contato de uma criança com a pornografia geralmente acontece logo aos 11 anos de idade. O avanço tecnológico trouxe com ele meios de relacionamentos eletrônicos como MSN e também a facilidade que qualquer criança encontra em acessar os sites do gênero.

Segundo estimativas, nos Estados Unidos, 10 milhões de crianças ficam on-line todos os dias e multiplicam mais e mais amigos eletrônicos para bater papo. Um estudo recente com aproximadamente 1500 crianças americanas com idades entre 10 a 17 anos, divulgou que uma em cada 4 crianças foi exposta indesejavelmente a algum tipo de imagem de pessoas nuas ou realizando atos sexuais. Uma em 33 recebeu um convite para práticas sexuais on-line, telefonar ou mesmo marcar um encontro.

Infelizmente a pornografia é dona de uma grande fatia da internet e tem ganhado cada vez mais espaço, trazendo um efeito negativo principalmente para jovens e adolescentes e muita preocupação para pais e educadores e felizmente também está chamando atenção de muitas igrejas.

Dentre muitos, o principal impacto da pornografia entre jovens e adolescentes é a iniciação sexual que acontece cada vez mais precocemente e da forma errada. O jornal A Folha de São Paulo publicou na edição de 05/09/2008 uma pesquisa que informa que usar a pílula do dia seguinte e fazer sexo com variação de parceiros são atitudes que fazem parte da vida de jovens de classe média com idade entre 13 e 16 anos. Os pesquisadores ouviram 6308 alunos de escolas particulares descobrindo que 22% deles já perderam a virgindade e 19% afirmaram que já tiveram sexo com pelo menos 5 parceiros diferentes, 14 % tiveram relações com pessoas que conheceram pela internet e em média 25% iniciaram a vida sexual aos 14 anos.

Os modelos transmitidos por filmes, seriados, novelas e até mesmo pela publicidade são de infidelidade, sexo fácil, sexo grupal e constante troca de parceiros. A criança ou adolescente, uma vez que recebe essa informação distorcida do sexo tem a tendência de associar tudo aos seus relacionamentos sociais, passando a buscar o sexo apenas por mero prazer ou diversão momentânea sem nenhum compromisso e sem demonstrar qualquer tipo de sentimento pelo parceiro.

A pornografia é um assunto extenso que traz uma infinidade de temas que a igreja precisa conhecer, por isso traremos uma série de artigos semanais sobre ela que vale a pena você acompanhar.

Esta é uma série semanal de artigos sobre a pornografia. Análise feita por: PrAdeneir Sousa de oliveira.

publicado por institutogamaliel às 12:32


Quando se abre uma pornografia sozinho, você inicia um processo de masturbação, que é a forma de consumir o pornô. Além de comprometer nervos e músculos, o pornólatra perde uma enorme quantidade de energia do corpo, ficando cansado e atrapalhando seu rendimento. Isso sem falar que ele certamente passa muito tempo com a cara grudada na tela do monitor. E é claro, enfraquece a saúde mental, juntamente com a percepção das coisas.

PARAR ENGORDA?

Não se sabe se os ex-pornólatras ganham peso. Mesmo assim, compensar a ansiedade com comida não deve ser a melhor saída. Beba muita água, pois ela ajuda a eliminar a vontade e a comer menos. Ou tome chá, ou leite, para evitar a insônia e os assaltos à geladeira. Se você acha que tem tendência a engordar, mantenha uma dieta balanceada, rica em frutas, verduras e legumes.

Substituir um vício por outro

Com a ausência das consultas pornográficas o dependente da pornografia costuma diminuiu bastante as horas na frente do computador, da televisão, enfim. Isso provoca um vazio, um buraco na rotina.

Cada um preenche esse vazio de alguma forma. Tanto por razões biológicas, como por voluntárias. Uns comem mais, outros gastam mais telefone, fazem compras, jogam, praticam esporte, lêem, correm, tomam café, rezam, fumam, bebem, vão ao cinema etc…

Tudo pode “viciar”. Por isso que a vida nos cobra temperança em tudo. Cabe só ao bom senso escolher uma prática mais saudável para ficar no lugar do consumo da pornografia. O dependente pode procurar por algo que lhe dê prazer, que nem ela dava antes. Tudo que dá prazer é mais difícil de largar, pois existe apego. Mas com a auto-confiança, fé e determinação, a batalha será mais suave.

Leia estas matérias:
http://veja.abril.com.br/240299/p_096.html
http://www.redepsi.com.br/portal/modules/news/article.php?storyid=3629
http://www1.folha.uol.com.br/folha/treinamento/vicios/te2206200406.shtml

publicado por institutogamaliel às 12:31


“Os pais (homens) não dedicam atenção suficiente ao clitóris e vagina de suas filhas. Raramente eles fazem carinho nessas regiões, embora seja o único jeito de as meninas desenvolverem um sentimento de orgulho de seu sexo”, declara o livreto para pais de crianças de 1 a 3 anos. Os autores desculpam: “A criança toca todas as partes do corpo de seu pai, às vezes provocando excitação nele. O pai também deve fazer a mesma coisa com a criança”


BERLIM, Alemanha (LifeSiteNews.com) — Livretos de uma subsidiária do Ministério para Assuntos da Família, com 340 páginas, intitulados “Amor, corpo e brincando de médico” do Centro de Educação de Saúde do governo federal alemão (Bundeszentrale für gesundheitliche Aufklärung – BZgA) têm como alvo os pais — o primeiro lidando com crianças de 1 a 3 anos e o outro com crianças de 4 a 6 anos de idade. Os dois livretos de Assuntos da Família do governo alemão incentivam os pais a massagear sexualmente seus filhos, usando a frase acima.

O autor e palestrante público canadense Michael O’Brien, que já escreveu muito sobre a crise cultural no Ocidente, falou com LifeSiteNews.com sobre esse fenômeno chocante e extremamente preocupante. Isso, disse ele, é “incesto incentivado pelo Estado, o que na maioria das sociedades é crime”. Essa progressão, indica ele, é resultado natural da rejeição da ordem moral judaico-cristã.

“A revolução social imposta que vem varrendo o mundo ocidental está caminhando para uma nova fase, enquanto executa as conseqüências lógicas de sua perspectiva acerca do valor do homem”, disse O’Brien. “Está meramente obedecendo à sua filosofia estritamente materialista acerca do homem. Se o homem não é mais do que uma criatura criada para o prazer ou poder e se ele não é mais do que uma célula no organismo social, então nenhum padrão moral, nenhuma verdade psicológica e nenhuma verdade espiritual conseguirão refutar a ‘vontade do poder’ e a ‘vontade do prazer’”.

O livreto aconselha os pais a permitir que as crianças novas “se masturbem o quanto quiserem”, a não ser que danos físicos se tornem evidentes. Dá o seguinte conselho: “As crianças precisam aprender que não existe tal coisa como partes vergonhosas do corpo. O corpo é um lar, do qual você tem de sentir orgulho”. Para crianças de idades entre 4 e 6, o livreto recomenda que as crianças sejam ensinadas sobre os movimentos da cópula.

Outro produto da BZgA é um livro de músicas para crianças de 4 anos que inclui várias músicas defendendo a masturbação. O livro de músicas com o título de “Nariz, barriga e bumbum” inclui uma música com a seguinte letra: “Quando toco meu corpo, descubro o que tenho. Tenho uma vagina, porque sou menina. A vagina não é só para fazer xixi. Quando eu a toco, tenho uma sensação agradável”.

O livro de músicas com o título de “Nariz, barriga e bumbum” inclui uma música com a seguinte letra: “Quando toco meu corpo, descubro o que tenho. Tenho uma vagina, porque sou menina. A vagina não é só para fazer xixi. Quando eu a toco, tenho uma sensação agradável”

“A posição mais sábia da maioria das civilizações reconhecia que as crianças precisam de um período de inocência”, comentou O’Brien. “Agora o Estado, o Estado alemão, está incentivando a destruição da inocência”, acrescentou ele. “Isso tudo está de acordo com a filosofia materialista que vê todas as normas morais e todas as verdades acerca da natureza humana como repressivas. O prazer e seu conceito distorcido de liberdade são seus únicos princípios de direção”.

De acordo com o jornal polonês Rzeczpospolita, o livreto da BZgA é leitura obrigatória em nove regiões da Alemanha. É usado para treinar professores de creches, escolinhas e escolas do ensino fundamental. Ironicamente, esse mesmo livreto é recomendado por muitas organizações que oficialmente lutam contra a pedofilia, tais como a Kunderschutzbund. Anualmente, BZgA distribui milhões de exemplares desse livreto.

“Uma sociedade tal como a sociedade alemã que já está em profundo declínio — aliás, profunda degeneração moral — ganhará apenas a herança de um furacão de violência e mais níveis de degradação de seu próprio povo”, alertou O’Brien.

“Aconteceu antes na Alemanha. Aconteceu em outras nações. Diferentes causas, mas a mesma dinâmica, a rejeição da ordem moral do universo criado resulta no mal radical. A intervenção do Estado alemão na vida familiar é um novo nível de autodestruição”, disse O’Brien.

Rzeczpospolita noticia que BZgA afirmou que antes de distribuir o manual a organização consultou pais, educadores e psicólogos infantis — 93% dos quais deram uma avaliação positiva.

Até mesmo para uma nação ocidental, os outdoors e anúncios de TV da Alemanha chegam ao máximo do limite da pornografia pública. No ano passado, LifeSiteNews.com noticiou que uma revista bem popular entre adolescentes na Alemanha publica fotos de adolescentes nus em posições sexuais que seriam consideradas pornografia infantil ilegal na vasta maioria dos países.

Considerando que a nova “moralidade” da elite secular governante é a imoralidade e que a educação escolar em casa é proibida, os pais na Alemanha ficam imaginando o que ainda falta descobrir na educação pública.

“As crianças que não foram ‘liberadas’ pelos pais receberão aulas especiais em suas escolas onde passarão a aprender essas práticas?” perguntou O’Brien retoricamente. “Se o Estado intervém desse jeito, o que o impedirá de intervir nas outras áreas?”

O’Brien concluiu seu comentário citando G.K. Chesterton: “Quando os homens deixam de crer em Deus, depois disso eles não crêem em nada, então se tornam capazes de crer em qualquer coisa”.

Fonte:Lifesite, através do Blog do Tony Ramos
Postou Zé Luís, da redação do Genizah


publicado por institutogamaliel às 12:25



Agora parece que virou moda tirar a roupa para Jesus! O irmão não leu errado não. É isto mesmo. No Brasil já há vários grupos de evangélicos praticantes de nudismo realizando reuniões de oração do jeito que vieram ao mundo. Nos Estados Unidos e na Austrália há igrejas em que todos participam do culto nús, do pastor às crianças; da vovó à irmã bonitona.

E não são poucos os adeptos desta prática. Eles se chamam “naturistas cristãos” e tem até site, na verdade vários. Sim, pois pude identificar pelo menos seis grupos distintos em atuação no país.

Conheça o site: http://naturistascristaos.org/0menu.htm

Estevão Prestes, na foto ao lado, catarinense e Andréia Baia são os webmasters do site. Estevão gosta de orar nu e já foi expulso de uma igreja. Assim se definem:

Somos um grupo de cristãos de diferentes igrejas que descobriram na prática naturista uma forma de desenvolvimento pessoal, de comunhão mais profunda ou, em alguns casos, apenas uma saudável opção de lazer. Apesar do direcionamento predominantemente evangélico estamos abertos a cristãos de todas as correntes, já que não acreditamos na discriminação.

Assim como o cristianismo, o naturismo também não se restringe a grupos sociais específicos, sendo composto por pessoas das mais diferentes profissões, níveis de escolaridade, faixas etárias e classes sociais. Naturistas aprendem a enxergar o outro além dos rótulos: antes de sermos desta ou daquela classe social, desta ou daquela raça, desta ou daquela religião ou nacionalidade, somos antes de tudo, depois de tudo e em todo o tempo, seres humanos, criados à Imagem e Semelhança de Deus, e esta imagem é o que pode existir de mais sagrado e presente em todos.

A comunhão entre Deus e nudismo custou caro ao arquiteto curitibano Estevão Prestes, 31 anos. Evangélico há 14 anos e freqüentador da Praia do Pinho (Santa Catarina) há três, ele foi expulso da Igreja do Evangelho Quadrangular, da qual foi professor da escola dominical. “Quando meus hábitos foram descobertos, fui chamado pelos pastores a um conselho. Houve a leitura de acusação formal de comportamento imoral”, conta Estevão, que hoje é membro da Igreja Presbiteriana. “Não escondo que sou naturista, mas também não ando com crachá. Os que sabem, me aceitam”, garante.

Estevão gosta de orar sozinho na praia e de ler a Bíblia – nu, é claro: “A vivência naturista me aproxima da espiritualidade. Tenho momentos de comunhão com a natureza, com Deus e o com próximo”, justifica. Pureza não está ligada às roupas’. Há muitos evangélicos naturistas no Brasil. A pureza da alma não está ligada às roupas. Considero o naturismo uma visão da Criação. As pessoas ainda têm preconceito contra o nu porque por falta esclarecimento. Sempre fui atuante na Igreja e não esperava ser excluído de minhas atividades de uma maneira tão desagradável. Mas a religião não deixou de estar no meu dia-a-dia. Converso com Deus seja onde for. Não escondo que sou naturista. Não tenho do que me envergonhar.



Depoimentos:


‘Não me considero um pecador’ . Na minha vida, o naturismo antecedeu a religião. Fico nu há 15 anos, desde que fui à Praia de Trancoso, na Bahia. Já freqüentei Abricó e gosto da Praia Olho de Boi. Há sete anos, eu me tornei evangélico. Não me considero um pecador por ainda buscar praias de nudismo. Onde está na palavra de Deus que é proibido ficar nu? Temos o espírito livre e puro. O que dizer do Carnaval, então? E das revistas de mulheres ou homens pelados? Nós temos uma filosofia de vida: a do respeito ao próximo.Carlos Moreira, 44 anos, comerciante.

Não é só no Rio que os evangélicos estão deixando de lado as indumentárias mais do que comportadas. Considerada um paraíso naturista, a Praia de tambaba, em João Pessoa, Paraíba, reúne entre seus freqüentadores um grupo de pelo menos 15 cristãos, segundo o ex-presidente da Sociedade Naturista de Tambaba Nelci ROnes Pereira de Sousa, 47 anos.

Nascido em família evangélica, Nelci é naturista há mais de 20 anos. "Detesto roupas, o que não quer dizer que eu não tenha Deus no coração. Imoral é o que se faz de sujo com o corpo", defende ele, que está afastado da Igreja Batista há 10 anos. "Não sofri nenhuma crítica. É pura falta de tempo mesmo", diz o programador de computadores.

Já o aposentado Carlos Antonio Pereira de Moraes, 52 anos, deixou os cultos por se sentir "incomodado com o conservadorismo e o fanatismo": "Optei pelo naturismo e sou livre. Ser cristão é pregar o Evangelho onde for".


Naturistas Famosos?

Uma das coisas mais curiosas que vi no site foi uma lista de (supostos) naturistas cristãos famosos, segundo os autores:


AMY GRANT: Esta querida cantora gospel causou uma grande comoção em meados dos anos oitenta ao declarar ter tomado banho de sol e de mar completamente nua numa praia africana.





BILLY GRAHAN: O respeitado e completo evangelista foi conhecido por apreciar banhos em pêlo nas piscinas da Casa Branca em companhia do presidente americano Lyndon Johnson.





C. S. LEWIS: Respeitado conferencista e autor cristão, apreciava a tradicão de natação masculina sem roupas de Oxford e fez referências a vários amigos naturistas em seus escritos.




Obs: Não encontramos nenhuma fonte confiável para corroborar estas alegações.


Nudismo Pentecostal


O nudismo evangélico é uma idéia é tão inovadora, que muitos preferem o anonimato, como a líder de instituição pentescostal há 15 anos, Márcia, 48 anos, que trocou o nome para não ser reconhecida por seus fiéis. A pastora se converteu ao naturismo há três anos, após visitar a Praia Olho de Boi, em Búzios. “Me encantei com o respeito e a pureza. Ser naturista é estar em contato pleno com o Senhor”, defende ela, que visita sítios de lazer e já frequentou a Praia do Abricó, no Recreio, interditada ao nudismo por força de liminar.

Márcia diz ter aprendido que o naturismo não tem conotação sensual. “Vemos a nudez com olhos do espírito, sem malícia”, ensina a pastora, que lamenta o preconceito que enfrenta. “A igreja evangélica está recheada de dogmas e tabus. Somos tolhidos de vermos o mundo como é. Não poderia abrir minhas opiniões aos fiéis. Causaria grande rebelião”, pondera a pastora naturista. Ela também compartilha a palavra de Deus com amigos em recantos de nudismo. “Certa vez, uma irmã estava com sérios problemas e prestei favores espirituais para ela ali mesmo, em um sítio de convívio naturista”, recorda.



Nos Estados Unidos a pouca vergonha corre solta!

Nos Estados Unidos esta prática já não é nem mais novidade. Além de diversos campos, praias e clubes de nudismo apenas para evangélicos (veja o site em inglês: http://www.christiannc.com/index.htm ) agora tivemos a notícia de duas igrejas urbanas onde os membros e os pastores participam nus do culto. Uma fica em um condomínio em Tampa na Flórida e a outra (do vídeo a seguir) fica o Estado americano da Virginia (nordeste dos Estados Unidos). Na capela de Whitetail - uma comunidade nudista fundada em 1984, na cidade de Ivor, roupas são um item opcional.

"Eu não acredito que Deus se importe com a maneira como você se veste quando você faz suas orações. O negócio é fazer as orações", diz Richard Foley, um dos frequentadores.”

Mas, entre os que não fazem parte da congregação, a ideia de uma igreja nudista não agrada muito. Várias pessoas ouvidas nas ruas de Ivor se surpreenderam e disseram achar o conceito de uma igreja nudista desrespeitoso. O pastor Allen Parker discorda:

"Jesus estava nu em momentos fundamentais de sua vida. Quando ele nasceu estava nu, quando foi crucificado estava nu e quando ressuscitou, ele deixou suas roupas sobre o túmulo e estava nu. Se Deus nos fez deste jeito, como isso pode ser errado?"





Lucro

A comunidade nudista de Whitetail vai de vento em popa apesar dos tempos de crise. Segundo a administração do resort, mais de dez mil pessoas visitaram o local no último ano e os lucros subiram 12% no período. Os visitantes dizem que ser nudista é algo libertador. Para eles, em um ambiente como este não há julgamento de classe social e todos ficam livres para ser quem realmente são. Além disso, o clima seria de igualdade. Um frequentador exemplificou isso dizendo que, na comunidade, não é possível dizer quem está desempregado, quem é alto-executivo e quem é encanador.

"Aqui, todos participam, todos são compreensivos e preocupados com a comunidade e com a família. Temos uma das congregações mais ativas da região. Eu considero isso um presente de Deus e um privilégio", disse o pastor Parker.”


Genizah (com informações de BBC, GLOBO e sites de naturistas citados)
publicado por institutogamaliel às 11:09


Maurício Zágari

É uma equação complicada. De um lado vivemos uma fé que impõe a abstinência sexual em todas as suas instâncias antes do matrimônio. De outro, contamos em nossas igrejas com uma enorme população de solteiros (muitos deles jovens entre 16 e 24 anos de idade), explodindo de hormônios, inundados de desejo e estraçalhados por uma curiosidade motivada por programas de televisão, filmes, músicas com poesia duvidosa e conversas com amigos – além da própria natureza humana. E aí, como se comportar no meio dessa equação?


Fazer ou não fazer, eis a questão. Masturbar-se para segurar a onda? Morrer de culpa? Casar-se para não abrasar-se? Em meio a tantos pontos de interrogação, o jovem do século 21 encontra ao alcance da mão com uma facilidade nunca vista antes na História da humanidade um ponto de exclamação que pode soar como a solução para seus problemas: a pornografia. Basta ter um computadorzinho qualquer com um acesso chinfrim à Internet e a qualquer hora do dia ou da noite as portas do mundo do sexo se escancaram, num universo interminável de fotos, vídeos e imagens de todo tipo, para todos gostos e fantasias, que são capazes de levar os jovens cristãos a experiências extáticas mas ao mesmo tempo letais em termos espirituais.

ASPECTOS BÍBLICOS E ESPIRITUAIS

Achei curioso que, quando os organizadores da pesquisa o Crente e o Sexo do Bureau de Pesquisa e Estatística Cristã me convidaram para escrever sobre as conclusões dela, me foi dito que a coisa entre os jovens não estava tão feia assim quanto no aspecto geral da Igreja. Só que, ao pegar os dados para analisar, a realidade que se descortinou ante meus olhos não foi nada serena: foi aterradora. Biblicamente, extremamente preocupante. Os resultados mostram solteiros (jovens ou não) doentes espiritualmente e entregues à pornografia em todos os seus aspectos.

Para compreendermos o porquê de os resultados serem assustadores, temos de ir a passagens como Gálatas 5.19-21a, onde encontramos as obras da carne descritas por Paulo:

Ora, as obras da carne são manifestas: imoralidade sexual, impureza e libertinagem; idolatria e feitiçaria; ódio, discórdia, ciúmes, ira, egoísmo, dissensões, facções e inveja; embriaguez, orgias e coisas semelhantes.

Algumas dessas obras da carne estão diretamente associadas ao consumo da pornografia e suas implicações naturais – as ações físicas que ela provoca, como a masturbação, e as disposições de alma, como as que veremos a seguir. A saber, a impureza (do grego akatharsia, que significa impureza moral) e libertinagem (do grego aselgeia, que significa licenciosidade, lascívia, devassidão), segundo a tradução da Nova Versão Internacional (NVI). Vejamos então a definição exata que o dicionário estabelece para cada um desses termos:

● Impureza – aquilo que tem mistura; que não é límpido. Ou seja, impureza moral é algo moralmente poluído, cujos conceitos de certo e errado estão contaminados, alterados. Logo, é algo que não é santo.

● Libertinagem – característica do libertino, que é quem revela um comportamento moralmente desregrado, centrado nos prazeres sexuais, com propensão para a sensualidade e a depravação de costumes.

Ou seja, o cristão que faz uso da pornografia necessariamente manifesta em sua vida uma moral poluída; seus conceitos de certos e errado estão contaminados e ele revela um comportamento moralmente desregrado, centrado nos prazeres sexuais, com propensão para a sensualidade e a depravação de costumes.

Bem, alguém poderia perguntar, mas qual é o grande problema disso? Por que o drama? A resposta está no versículo 21:

“Aqueles que praticam essas coisas não herdarão o Reino de Deus”.

Ou seja, eis o porquê de as conclusões da pesquisa serem aterradoras: o uso contumaz da pornografia denota um caráter naquele que se diz ser cristão que é inconsistente com a prática de pessoas salvas, justificadas, regeneradas pelo Senhor Jesus Cristo. Logo, o uso costumeiro de pornografia pode ser um sintoma sério de não salvação.

Ou seja: o consumo contumaz de pornografia pode ser um forte indicador de que muitos dos membros de nossas igrejas estão indo para o inferno. E ninguém se dá conta disso. Nos nossos dias, acredita-se que o mercado de DVDs, fitas VHS e canais de TV a cabo pornô movimente cerca de 14 bilhões de dólares no mundo – equivalente às vendas anuais de armamentos dos Estados Unidos. Tenho 39 anos. Lembro claramente que, na minha juventude, o único acesso à pornografia eram as chamadas “revistinhas de s...”, adquiridas com muita dificuldade e traficadas com avidez entre os jovens espinhentos nas escolas. Filmes pornôs em cinema, nem pensar, ser barrado na porta era certeza – salvo se fosse escorregado um bom dinheiro ao porteiro. Locadoras de vídeo eram algo incipiente e as seções de filmes do gênero ficavam em áreas à parte (e quem tinha coragem de chegar ao balconista e pedir para alugar?). Sim, no período pós-ditadura e ainda sob os auspícios da censura federal ter acesso à pornografia era uma arte de difícil execução. Nesse sentido, o jovem cristão estava bem protegido e blindado das tentações de ter acesso a qualquer tipo de material. Se o rapaz ou a moça conseguiam passar pelo namoro em santidade, não seria um material gráfico ou audiovisual que seria um grande problema à sua comunhão com Deus. Mas os tempos são outros.

Fonte: BEPEC - www.bepec.com.br


A Internet mudou tudo. Agora, qualquer cristão ou não, em qualquer quarto do mundo, com um clique consegue ter acesso a qualquer tipo de pornografia. E qualquer significa qualquer mesmo: pedofilia, zoofilia, lesbianismo, sexo grupal, relações homoeróticas, coprofilia... tudo o que se possa imaginar. E a pesquisa mostra algumas das consequências dessa facilidade: 66,54% dos jovens evangélicos solteiros confessaram que se masturbam regularmente.

Se isso passou batido, vou repetir: 66,54% dos jovens evangélicos solteiros que você encontra na sua igreja se masturbam regularmente. Isso significa mais de dois terços.

E é algo grave, uma vez que a masturbação exige algum tipo de estímulo, seja visual, auditivo ou imaginário. Então a primeira constatação é que a facilidade de acesso aos meios de pornografia estão sim tornando os nossos jovens masturbadores contumazes, com todas as implicações bíblicas que isso traz.

Como se isso não bastasse, é na seção “Hábitos relacionados a sexo entre solteiros evangélicos por grupos” que o quadro se revela muito mais grave com relação ao uso da pornografia por parte dos nossos jovens evangélicos.



A facilidade do acesso pela internet se comprova ao vermos que 67,21% dos nossos jovens evangélicos com 16 a 24 anos dão suas clicadas habituais em fotos, vídeos e outras sujeiras pornográficas. E são esses jovens que logo depois estão no culto, mãos erguidas, cantando, evangelizando, liderando atividades e estudando nos seminários para ser os pastores e líderes do amanhã. Ainda assim, não vemos nas igrejas nenhum movimento específico ou dirigido no sentido de levar esses jovens viciados em cyberpornografia à contrição, a pedir perdão de seus pecados, à purificação. E como ninguém admitirá publicamente essa contradição, isso gera outro pecado bem presente nas nossas congregações: a hipocrisia – pessoas que pregam algo de púlpito mas que na solidão de seus quartos praticam o oposto.

Fonte: BEPEC - www.bepec.com.br

A coisa não está boa. A situação quanto ao uso de pornografia é grave e está presente nas igrejas. Não é uma ameaça contra a qual devemos nos preocupar como algo que pode acontecer: já acontece, já está presente e já causa danos gravíssimos na vida espiritual dos nossos jovens.

A estatística sobre o consumo de pornografia pela internet diminui um pouco entre o total de solteiros evangélicos (de todas as idades) e cai para 55,50%. Agora, se essa queda soou como algum tipo de alívio, acredite: não é. Pois revela que mais da metade dos nossos solteiros são adeptos da cyberpornografia. Isso é mais da metade da membresia descasada das igrejas! Ou seja, estatisticamente, metade nos solteiros que você vê ao seu redor nos cultos vão para casa, ligam seus computadores e se conectam em fotos, videos e outras mídias eróticas. Aonde isso os leva em termos físicos, mentais e espirituais... você pode imaginar. Não admira que a espiritualidade de nossas igrejas esteja tão flácida.

Os números caem substancialmente e previsivelmente quando a coisa passa para a televisão , o DVD ou o cinema e por uma razão óbvia: a facilidade de uso da web é infinitamente maior do que nessas outras mídias. Além disso, a escolha da “programação” é bem mais ampla. Por isso, os números oscilam entre 15,40% e 17,09% (porcentagem maior entre os solteiros mais velhos, pois muitos dos mais antigos ainda preferem as antigas tecnologias). De igual modo o consumo de pornografia em revistas despencou drasticamente, para 5,12% a 6,7%, prova de que a mídia eletrônica é hoje o canal por excelência que merece a atenção maior das nossas lideranças. As antigas “revistinhas de s...” já não são tão preocupantes como TV e outras mídias e, fundamentalmente, a Internet.

Logo, pastores e líderes de jovens que querem discipular seus solteiros contra o consumo de pornografia devem voltar a esmagadora maioria de seus esforços para o universo virtual. A Internet, hoje, no que tange ao uso equivocado da sexualidade solitária entre os solteiros, é a grande vilã.

Outro dado revelador e impressionante é a prática de sexo virtual pela internet. Talvez como resultado de uma ilusão: já que você faz daí, eu faço daqui e a gente não se toca, quem sabe não é tão pecado assim? Praticamente um quarto (24,5%) dos entrevistados entre 16 e 24 anos confessaram ser adeptos desse hábito. Isso é um dado seríssimo. Pois embora seja a minoria, equivale a muita gente. Nossos solteiros estão fornicando por via virtual e achando isso normal. E aqui vale lembrar que fornicação é fornicação, não importa a maneira que é praticada. (“Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação; que vos abstenhais da fornicação” – 1 Ts 4.3; “Mas a fornicação, e toda a impureza ou avareza, nem ainda se nomeie entre vós, como convém a santos” – Ef 5.3).

O que torna essa prática ainda mais grave: sexo virtual envolve outras pessoas. Ou seja: para cada um dos nossos solteiros que está pecando ao se relacionar sexualmente de modo virtual há alguém do outro lado da webcam fazendo a mesma coisa. Estamos não só pecando, mas levando outros a pecar. As estatísticas mostram que, em vez de estarem distribuindo folhetos evangelísticos, nossos jovens solteiros estão distribuindo suas vozes e seus corpos para a lascívia de almas que já estão espiritualmente destroçadas. O mesmo se aplica à frequência a chats de sexo. Ou seja, o sexo está sendo praticado pelos nossos jovens solteiros em nível mental, verbal e, naturalmente, espiritual. O que é importante repararmos é que 26,47% dos jovens solteiros cristãos frequentarem chats onde fica se falando de sexo (e, lógico, esimulando-se a imaginação e, quem sabe, travando contatos com pessoas que mais tarde os levarão a motéis) está longe de ser um dado leve ou que nos dê alívio. É muita gente! É uma parcela muito expressiva da Igreja de Jesus Cristo. Devemos olhar esses numeros com muita preocupação.

Fonte: BEPEC - www.bepec.com.br

Por quê? Pois, com isso, o nosso papel de sal da terra e luz do mundo vai pelo ralo abaixo. Só resta a uma enorme parcela daqueles que frequentam as nossas igrejas ser lançada fora e pisada pelos homens. É uma triste realidade, mas é a que a pesquisa está revelando.


CONCLUSÕES

A pornografia é um polvo assassino com muitos tentáculos: revistas, DVDs, Internet. E essa besta invadiu as nossas igrejas. Não, não está à porta nos ameaçando. Já invadiu e já está agarrando nossos solteiros, tornando-se uma das grandes causas de distanciamento entre milhares de almas e o Deus Santíssimo.

É motivo de grande preocupação para pastores e líderes. Grandes eventos, mega louvorzões e raves gospel não curam esse mal. É hora de nos perguntarmos: será que o modelo entretenedor que temos usado nas nossas igrejas está conduzindo nossos solteiros (especialmente os jovens) a estar próximos de Deus? Falta leitura bíblica. Falta oração. Falta jejum. Faltam as disciplinas básicas da fé cristã. Um solteiro que jejua treina a controlar sua carne. Um jovem que ora aproxima-se do Espírito e, assim, distancia-se da carne. Ler a Palavra, então, é o remédio dos remédios para qualquer doença da alma.

Mas nossas igrejas estão muito preocupadas em “ganhar almas” e depois em “preservar essas almas na igreja”, seja com shows gopel ou atividades do gênero. Mas a pesquisa mostra que isso não está gerando frutos. Os resultados do modelo que nossas igrejas têm adotado são deficientes. Organizar show dessa ou daquela banda de rock gospel da moda com uma palavra bíblica no meio não está gerando resutados sólidos.

Pastores e líderes precisam resgatar disciplinas que podem até soar antiquadas e podem arrepiar os mais emergentes, que amam uma contextualização. Mas a contextualização da mensagem do Evangelho por si só não gera santificação. Temos que voltar às bases, aos fundamentos. Ensinar o que é pecado. Quais são suas consequências. Voltar a ensinar aos jovens que ser cristão é tomar a cruz e seguir Jesus. É renunciar. É muitas vezes sofrer pela causa do Evangelho. Temos ensinado boas-novas água com açúcar e os resultados estão nos números da pesquisa. O temor saiu pela janela.

A pornografia não é algo novo, é velha como o tempo. O registro mais antigo de um objeto representando o nu é uma peça esculpida em calcário por volta do ano 30.000 a.C., encontrada na Áustria. O pêndulo da busca pelo estímulo erótico e seu refreamento pelos princípios da fé passa por todas as etapas da História: pela opressão sexual da Idade Média, pelo afrouxamento do controle religioso da Renascença, pelo decoro bíblico da Reforma, pelos libertinos da França do século 18, pela revolução pornográfica que a invenção da fotografia gerou no final do século 19, pela explosão de filmes pornôs já em 1896 (apenas um ano após a primeira exibição cinematográfica no mundo), pela censura dos anos 30 e 40 nos EUA, pelos hippies nos anos 60 e as manifestações por mais liberdade sexual, pela invenção do videocassete e a consequente explosão da indústria pornô... até os nossos dias. Tudo isso mostra que a pornografia é um inimigo indestrutível. E que hoje ganhou força máxima, com as facilidades da Internet, das webcams, dos chats, da quebra das barreiras.

Diante disso, que faremos? Que cada pastor, cada líder, cada jovem solteiro responda, pois um dia estaremos diante do Criador e teremos de prestar contas de cada palavra e ato que fizemos ou deixamos de fazer nesta vida. Que Deus nos ajude a todos.

publicado por institutogamaliel às 09:56




Eu não queria continuar olhando, mas não conseguia parar.

Christianity Today
Shaun Groves



As últimas brasas da fogueira estavam quase apagadas. As etiquetas nas garrafas estavam danificadas, depois de dias expostas ao sol. Os que haviam acampado perto de minha barraca estavam longe algum tempo. Meu amigo e eu pegamos as coisas que estavam para trás. Ficou apenas um CD de hip-hop. Tínhamos algumas malas e garrafas vazias. Além de uma revista.

Sua capa estava molhada e irreconhecível. Eu a abri com um pedaço de galho que encontrei no chão. Havia orvalho naquele dia e as páginas da revista também estavam molhadas. Naquele momento eu vi uma mulher. Ela estava com seus seios descobertos.

Desde meus sete anos tenho fugido. Quero dizer, meninas eram “problemáticas”. Elas eram indesejáveis. Elas tinham alguma coisa que desejávamos, mas não sabíamos dizer o que, que nunca as alcançávamos. Eu ainda me lembro daquela cena. Eu estava ao mesmo tempo empolgado e receoso. Eu não conseguia entender a razão, mas sabia que ninguém deveria flagrar-me olhando aquela revista.
De uma coisa eu sabia: eu queria mais.

Alguns anos depois eu tive minha chance. Dessa vez eu não fugi. Eu tinha treze anos e estava na casa do meu amigo Tyler (nome fictício). Ele era meu único amigo com acesso à internet. Quase todos os dias nós jogávamos no computador por horas.

Certo dia, eu cliquei em um ícone que pensei ser um jogo; tudo mudou em nossa vida. Não era um jogo, mas um vídeo. Nossa primeira reação foi cair na gargalhada com as lentas imagens daquelas mulheres. Era uma gargalhada do tipo “desligue isso; é tão ridículo”. Contudo, nós não desligamos. Assistimos ao vídeo e, então, eu fui para casa.

Tyler continuou procurando por vídeos daquela natureza e me mostrou o que havia encontrado. Dessa vez, eu não fugi. Eu não queria continuar olhando, mas eu continuei. Eu estava hipnotizado.
Com o tempo, ficar olhando, juntos, aquela nudez na internet causava em nós estranheza e desconforto. Por isso, Tyler e eu preferimos nos dedicar ao pornô solo. Tyler continuou a fazer download de tudo o que podia. Dos vídeos mais leves aos mais pesados. Eu, àquela altura, estava dividido entre o prazer de ver aquelas cenas e a culpa que carregava dentro de mim pelo que estava a fazer. Em alguns dias eu estava forte, e resistia. Em outros, eu parecia um viciado em pornografia, desesperado para achar uma imagem. Apesar disso, eu nunca comprei ou fiz download de um filme pornô. Era um garoto nascido na igreja, em uma cidade pequena. Todos me reconheceriam se fosse possível descobrir quem estava comprando aqueles vídeos. Além disso, eu não tinha computador em casa. Ao invés de comprar pornô, eu comecei a roubá-los.

Eu vasculhava as casas de meus amigos para ver se os pais deles tinham alguma revista Playboy. Quando não achava, eu as roubava de lojas de conveniência. Não muitas; apenas três ou quatro em alguns anos. De qualquer jeito, eu fiz.

Página por página eu ficava imaginando se aquilo poderia ser real para mim. Sei que é constrangedor dizer isso, mas aquelas mulheres pareciam me fazer sentir amado. Meus olhos desejavam aqueles corpos e faziam sentir-me um homem. Por um momento, eu me senti desejado.
Eu me sentia perto de alguém, e não me incomodava o fato de aquele alguém não ser real. Para mim era muito real.

Entretanto, aqueles momentos de plenitude passavam. Sempre. O prazer fracassava. Em pouco tempo eu era tomado por um sentimento de remorso e culpa. Sentia-me a milhões de quilômetros da bondade e a bilhões de anos luz de Deus. Eu sempre pensava naquela primeira foto de mulher pelada que eu vi, na minha infância. Achava que Deus estava com um bastão em sua mão, me punindo à distância e me mostrando que não tínhamos nada em comum.

Sabia que aquilo não era verdade. Eu era um cristão. Sabia que Deus me via perfeito e amável, assim como via seu próprio Filho. Conhecia todas aquelas coisas. Amor. Graça. Perdão.
Contudo, eu não experimentava tais coisas em minha vida. Pior! Eu crescia cada vez mais frustrado comigo mesmo. Eu havia prometido para mim mesmo que eu não me incomodaria mais com aquilo, só para repetir meus erros.

Tyler não estava nada melhor. Ele começou a achar impossível crer em um Deus que o impediria de assistir seus vídeos pornôs. Sem Deus em sua mente, ele se convenceu de que pornografia era apenas diversão. De que forma uma diversão pode machucar alguém? Tendo decidido que não era ruim, ele resolveu que aquilo seria algo útil para sua vida. Ele fez uma assinatura da revista Playboy e começou a comprar todos os seus vídeos.

Perceber o que estava acontecendo com o Tyler foi uma forma de me despertar. Eu sabia que estava fadado ao mesmo destino. Por isso, pedi ajuda. Certo dia, estava conversando com um amigo que é um bom cristão. Sem vergonha, disse tudo o que estava acontecendo a ele. Disse que se pudesse assistir a um filme pornô de graça, sem ser acusado por minha consciência, eu o faria. Pedi ajuda a ele e nós oramos juntos.

Para minha surpresa, meu amigo me disse que tinha o mesmo problema. Na verdade, a maioria dos meus amigos tinha. Pedimos a uma pessoa mais velha de nossa igreja para se encontrar conosco uma vez por semana e nos ajudar. Aquele homem não tinha nenhuma sabedoria mágica ou força sobrenatural para nos ajudar contra a pornografia. Contudo, ele nos ouviu, aconselhou e orou conosco. Ele se tornou um cuidadoso mentor para todos nós. A primeira coisa que ele nos mostrou foi que não estávamos sozinhos naquilo, não éramos os únicos a enfrentar aquele problema e tampouco éramos loucos.

Quando me encontrei com meu grupo, vi que minha vida precisava mudar. Muitas daquelas mudanças ainda se aplicam em minha realidade hoje. Primeira lição: Corra! “Voe”, dizia nosso mentor. “Alcoólatras devem atravessar a rua para fugir de uma garrafa de bebida”. Em meu caso, isso significa que não posso entrar sozinho em uma banca de jornal, ou usar sozinho um computador sem filtros de internet.

Preciso limitar as oportunidades que dou para a tentação. Tenho que criar um espaço que me distancie da pornografia. Não posso me dar o direito de assistir TV sozinho. Mesmo com filtros na internet, não uso o computador se não tiver outra pessoa em casa. Essas restrições me aborrecem algumas vezes. Todavia, elas me ajudam demais.

A segunda coisa que aprendi foi a perguntar: Como posso aprofundar meu desejo por Deus e esquecer-me dessas coisas que me fazem pecar? Alguém me disse, certa vez, que dois cachorros no quintal do meu coração. Um cachorro cava egoísmo, pecado e prazer. O outro cachorro cava justiça, misericórdia, paz e obediência a Deus. Quando acordo todas as manhãs, escolho qual cachorro pretendo alimentar. O que eu alimento cresce até o outro não poder mais ser visto.

Preciso alimentar o cachorro correto. Faço isso quando cultivo relacionamentos honestos com cristãos. Tenho um amigo com quem converso de forma particular diariamente. Falamos abertamente sobre sexo, pecado e tudo o que nos leva a pecar. Juntos, nós buscamos formas de evitar o pecado. Nós oramos, choramos, nos ensinamos, nos deixamos aprender.

Eu também alimento o cachorro correto ao estudar a Bíblia em grupo. Eu não apenas a leio. Escrevo o que aprendi e o que desejo fazer com aquilo. Passo um tempo em silêncio, esperando para ver o que Deus falará comigo. Eu oro, adoro, sirvo outras pessoas.

Na maior parte das vezes, o cachorro bom prevalece. Aquele terrível monstro está tão sufocado agora que nem o vejo com tanta frequência. Contudo, de vez em quando ele aparece. Começa a latir e logo me vejo na direção errada. Ele late muito alto, quando não tomo cuidado em resistir às tentações. Então eu fujo. O deixo esquecido, ignorado.

Além disso, eu oro: “Deus, me ajude a fazer hoje o que é certo. Ajude o Tyler também. Livra-nos da pornografia e leve-nos próximos da perfeição. Faça-nos amar mais ao Senhor do que a nós mesmos e nos cerque com pessoas que nos façam lembrar que tu nos amas mesmo quando erramos. Cerque-nos com amigos que sejam conosco uma igreja que promove a vida em santidade. Mate esse cão mau e alimente o bom, dentro de mim. Amém!”

Copyright © 2011 Cristianismo Hoje


publicado por institutogamaliel às 09:54



Alan Brizotti


Vivemos na era dos encontros. Um dos mais devastadores para a cultura moral em nossos tempos é aquele que acontece todos os dias em muitas casas e escritórios – o encontro entre a pornografia e o ciberespaço. Esse “abraço” tecno-sexual liberou uma gigantesca onda de atrativos sexuais por meio da pornografia da internet. É a sacanagem cibernética. É muito difícil avaliar corretamente os estragos que esse voyeurismo – a observação do sexo como objeto de prazer pessoal – fará na alma moral da nossa cultura.

Antigamente era preciso correr o risco de deixar o conforto (e a segurança) da casa para ir até à zona de prostituição das cidades. Hoje, a internet – esse gigolô digital – traz a zona até sua casa. É uma espécie de pornô-delivery. No conforto de casa, “protegido” pelo silêncio da madrugada (eufemismo para “oculto atrás do anonimato”), muitos crentes (para ficarmos no âmbito do nosso público-alvo) dão vazão aos delírios mais lascivos de suas almas.

A pesquisa “O crente e o sexo” mostra resultados alarmantes quando o assunto é a pornografia na internet, no chamado “meio cristão” (sem trocadilhos, por favor!). A masturbação, a desconstrução do sexo e o apelo desesperado pelas fantasias levam para a cama dos crentes o dualismo dos amantes imaginários: o marido sonhando com a dançarina do site; a mulher, com o galã na novela.

Internet é território “livre”. Uma espécie de “terra” de todos e de ninguém. Na expressão de Edgar Morin, “No Place” (um não-lugar). O filósofo pós-moderno Mark Taylor declarou: “A terra sem lei de um povo falível, que está eternamente acima do bem e do mal, é o mundo de Dionísio, o Anticristo, que chama todo vagabundo para o carnaval, a comédia e a carnalidade”. Nessa “terra” tecnológica e sensual, ninguém censura nada. “É proibido proibir”, velho slogan, velhos pecados. Não há limites. É a terra en-cantada – ou pior – o reino des-encantado da sedução digital.

Chegamos a um nível de facilitação lasciva admirável, qualquer lugar, hora e aparelho serve como porta de entrada ao reino do lingerie: celular, iPad, iPhone, notebook, PC, TV, revistas e afins... A lista é grande, feia, suja, provocante e ilusória (o Photoshop que o diga...). A indústria, há tempos, rendeu-se à pornografia da internet. Milhões são investidos em propaganda, acessórios e mentiras. As mulheres são, cada vez mais, negociadas como mercadorias de sex shop. Trocou-se a poesia do romance pela pegação atordoante. Do MSN ao Youtube, das redes (às vezes, de esgoto) sociais ao Google (o avatar da deusa Mídia), o “banquete” erótico está servido.

Só para lembrar: sexo na Bíblia só é celebração quando está dentro do casamento – seu lugar de origem e propósito – seu ambiente de amor. Sexo na Bíblia é bênção de Deus, não uma aventura fisiológica diante de uma tela com seus megapixels e suas garotas cibernéticas. Sexo na Bíblia é uma caminhada na história – a dois – compartilhando não apenas o que rola na cama, mas o que se constrói no chão da vida. É atestado quando se levanta da cama, e não apenas quando se deita.

Como dizia Erasmo (o teólogo, não o “Tremendão”): “O casamento da mente será maior que o casamento dos corpos”). Que a maldição da pornografia digital não destrua a abençoada realidade do sexo no casamento.

Não faça esse “login” do mal.

publicado por institutogamaliel às 09:45


O mercado pornográfico é um dos mais rentáveis negócios de todos os tempos. Larry Flynt, empresário e dono do império Hustler, retratado por Milos Forman e Oliver Stone no filme "O povo contra Larry Flynt, Bob Guccione, da revista Penthouse e Hugh Hefner, dono do Império Playboy, compõem alguns desses milionários da exploração da fantasia sexual. Não esquecendo, porém, que uma fatia gigantesca dessa mercado é dominado pelo crime organizado.

Entretanto, a mais nova, rentável e promissora ferramenta desse mercado é a Internet. Com um sucesso devastador e arrecadação bilionária, esse novo negócio aumenta cada vez mais o impulso pornográfico no planeta. Demonstrando, com isso, que, nos próximos anos, boa parte dos lares, com acesso a WEB, estarão conectados em páginas com conteúdo pornográfico. Desfrutando das imagens de corpos nus, sexo e prazeres oferecidos.

Porém, essa ferramenta tem causado problemas e constrangimentos diversos. A Pedofilia, considerada a mais grave infração permeada pela web, tem fortalecido um mal, inigualável, aos jovens e crianças deste mundo.E pessoas tem sido encarceradas pela prática e divulgação de imagens de sexo com crianças. Além do que, outras aberrações tem sido demonstradas , como, por exemplo, a zoofilia. Aliás, dia desses, um americano morreu por ter sido sodomizado por um cavalo. Entretanto, essa prática é legal em alguns estados americanos, onde existem ranchos e fazendas para concretizar o sonho sexual de algumas pessoas com animais.

O problema mais grave, entretanto, é a divulgação e disseminação da pornografia. Pois, alguns empresários da pornografia, usam métodos parecidos com o tráfico de drogas. Primeiro eles oferecem de graça. Depois eles começam a cobrar. Aliás, é desse jeito que o império das ilusões e da criminalidade tem florescido. Agora, qualquer pessoa obtém imagens e vídeos da pornografia, de maneira fácil e gratuita. Onde, muitos milhões de incautos, têm seguido o roteiro dos sonhos proibidos e não sabem que estão doentes. Sim, doentes e viciados, pois o mecanismo da pornografia é o mesmo do Alcoolismo. Mesmo porque, clínicas psiquiátricas e psicológicas, de atendimento desses problemas, já estão sendo espalhadas pelo planeta. E terapeutas familiares têm travado uma batalha árdua nos lares.

Assim, interessados nessa manobra, estão alguns donos de Revistas pornográficas - que controlam, muitas vezes, impérios de publicação ou canais de televisão, a Máfia dos diversos paises, o crime organizado, o narcotráfico, empresários da prostituição, o mercado dos filmes adultos, a indústria do divertimento, alguns grandes conglomerados da internet, algumas empresas de chats e telefonia celular, etc.

Dezenas de milhões de lares no planeta já foram invadidos, sem que as pessoas, pais e mães, ou um ou outros, saibam. E é tão grave o assunto, que a maioria dos que acessam a pornografia da rede mundial de computadores é adulto, masculino, dos 18 anos para cima, com picos nos da meia idade. Pessoas muito inteligentes e que desenvolveram aptidão para olhar imagens e textos pornôs.

Na realidade, a pornografia tem destruído muitos lares. Pois quando o outro cônjuge, pais,familiares, descobrem, já parece, irremediavelmente, tarde demais. Portanto, em menos de 4 anos, mais lares foram destruídos pela pornografia do que o comparativo dos últimos 50 anos. Isso acontece, sem distinção de nacionalidade, cor, etnia ou credo religioso.

Aliás, começa assim: - Por pura curiosidade, a pessoa envolvida, acessa uma vez. Ai, geralmente, motivadas por um e-mail de conteúdo pornográfico ou oferecimento de um produto com conotação sexual; ou algumas produtoras da WEB que trazem garotas nuas para serem vistas pelos seus assinantes; aquele negócio da garota da semana, começam a ver mais e mais vezes. Isto mesmo, só curiosidade. Logo depois, começam a acessar os diversos mecanismos de buscas. Usando palavras, frases, palavrões, órgãos do corpo, partes íntimas, adjetivos, etc, acessam imagens que levam às páginas dos produtores dessas fotos, que podem ser copiadas. Depois, já nessas páginas, outras imagens, mais fortes e mais fortes. Levando ao frenesi do pensamento de alguém que sabia disso, mas não havia visto ou sentido isto. Porém, o gratuito começa a ser cobrado por cartão de crédito, débito ou boleto bancário.

Esse sentimento a que me referi, foi-me contado por um amigo que não chegou aos 25 anos. Religioso, Adventista do Sétimo dia, bom moço, exemplar, estudioso e que descobriu essa fantasia e agora quer libertar-se e não consegue. Aliás, já fez de tudo. Consegue ficar até 30 dias sem olhar, mas de repetente, não consegue mais e olha e se perde nas imagens que lhe ofuscam a mente. John, o nome que estou dando a ele, me informou que, após o contato com tantas páginas, o que é comum em outros relatos, demonstrou um sentimento de culpa muito grande, ao ponto de quando pensa em oração, as milhares de imagens instantâneas e rápidas, pululam pelo seu pensamento, gerando insatisfação, descontentamento, confusão, desânimo e angústia.

Mas o perigo é muito real para os jovens. Encontros são marcados pela internet. Namoros e sexo são virtuais e , depois, carnais. A juventude se afunda sem que os pais saibam. Não há grandes sintomas, marcas no corpo, ou mudanças bruscas de comportamento. Há, até, uma certa mudança. Mas desconhece-se a profundeza do assunto na família. Primeiro porque os pais desconhecem esses mecanismos. Depois, que os pais desconhecem os filhos. E, ainda, os pais não têm tempo para eles.

Assim, a primeira coisa que temos que fazer é o reconhecer de que nós não estamos tendo esse tipo de problemas. Os sintomas são conhecidos: perda da libido ou prazer sexual com o cônjuge, descontentamento da performance do parceiro, ou a ida a esse mecanismo pela falta de convívio ou contato intimo com o parceiro, o stress do dia à dia, o relacionamento familiar, a falta do que fazer, o excesso de trabalho, as brigas dos pais, a falta de acompanhamento dos filhos, os colegas, no ambiente escolar, os companheiros(as) de trabalho, a amizade de pessoas casadas com outros fora do relacionamento conjugal, a busca de novas experiências sexuais, a timidez desenfreada, a personalidade doentia escondida, a falta de carinho e amor, a falta ou pouco contato com DEUS.

Todo mundo sabe que existe um só DEUS. E a maioria das pessoas acreditam nEle. Assim, esse é o momento de esquecermos as diferentes doutrinas e tratar um assunto muito sério para a integração social e familiar de maneira única. Todos, os que crêem, devem buscar a DEUS e pedir ajuda sobre esse assunto. Esse é o primeiro e melhor conselho. Depois disso, vem a nossa parte da vontade exercida e com todo afinco!

Não se pode deixar um alcoólatra trabalhar num bar. Assim, não pode uma pessoa, com esse tipo de problema, viver na frente de um computador com internet. Depois, outros aspectos que devem ser acrescentados. Entretanto, fale com o seu cônjuge e informe o que está acontecendo, pedindo ajuda. Pois ele é o melhor ouvido e ombros para você chorar. Aliás, se notar o comportamento diferente do marido ou esposa, desconfie, questione e ofereça ajuda e solidariedade; ou busque ajuda. Mesmo assim, procure conhecer a internet e os programas de acesso. Depois veja se não está acontecendo no seu lar. Mas se tiver acontecendo, separação não resolve. Vale nessa hora o amor, compreensão e ajuda.

Evite, também, filmes pornográficos. Não traga para o seu lar tamanho mal. Aliás, tem pessoas que não olham mais para o seu cônjuge. Muitas vezes forçam o outro a ver algo que não gostaria de ver. E o mais terrível é que famílias vão as locadoras, inclusive com a presença de filhos, buscar filmes pornôs, para assistir na sala de casa.

Uma excelente maneira de ajudar é conhecer sobre o assunto. Por isso leia muito. Aliás, todo comportamento familiar diferente tem seus culpados e ninguém se isenta disto. Pois nenhum parceiro que esteja recebendo carinho, amor, atenção, sexo saudável e prazeroso, vai procurar algo fora de casa. Geralmente, a culpa deve ser dividida. Porque o sexo é prazeroso e instituído por DEUS. Para elevar os lares e recriar a felicidade. Sexo é muito bom e, também, uma oração. Mas não do jeito que se demonstra hoje.

Alguns passos:

-Não seja curioso.

-Não entre em sites de busca com essa intenção.

-Não abra e-mails estranhos ou de estranhos.

-Não leia noticias ou histórias sensuais.

-Não deixe de ter bons relacionamentos sexuais com o seu cônjuge.

-Aumente o número de vezes de relacionamento e prazer sexual com o seu cônjuge.

-Observe os seus filhos. Esteja presente e atento quando estiverem na web e procure deixar o computador em um ambiente comum e aberto da residência ( sala, cozinha, corredor, etc) de e nunca no quarto dos filhos, ou do casal.

-Não deixe seu cônjuge sozinho na Internet. Fique com ele,; ajude-o a terminar o que está fazendo ali.

-Bloqueie as tvs de sexo e não forneça a senha para os seus filhos. O melhor exemplo é o exemplo. Se não serve para eles, não serve para você.

-Se não tiver nada para fazer, saia da frente do computador. Dê um passeio ou vá para casa.

-Não acesse internet a noite. Fique com sua família.

-Lembre-se, esse mundo da internet pode ser, em alguns casos, não generalizando, um submundo do crime. Acontecem mortes.

-Ensine e espalhe sobre isto, para o maior número de conhecidos, instituições, clubes,etc...Demonstrando que estão preocupados.

-Troque o que você faz na internet, sem necessidade, por algo saudável.

-Estude a melhor forma de deixar seu cônjuge feliz.

Algumas advertências:

- Alguns sites pornográficos contém vírus.

- Alguns sites pornográficos copiam o seu endereço de I.P.

- Alguns sites pornográficos, geralmente de outros países, enviam cavalos de tróia para descobrirem senhas bancárias e de cartões de crédito.

-Nunca forneça senhas ou acredite em conteúdos de e-mails que peçam isso. Contate o provedor.

-Entrando em sites pornográficos, você pode correr o risco de receber SPAMs com oferecimentos diversos.

-Entrando em sites pornográficos, você poderá conhecer pessoas que estão querendo negociar prostituição. Abalando a sua vida afetiva, financeira .

-Entrando em sites pornográficos, você pode estar deixando a sua família e casamento de lado.

-Alguns homens que entram em sites pornográficos ficam impotentes. Essa impotência é psicológica e em referência ao parceiro. Pode se dar pela culpa ou pela pessoa que não é um modelo daqueles vistos na web ou em filmes pornôs.

-O Tratamento é caro e, geralmente, eficaz. Apesar que, a maioria das vezes o sintoma passa em pouco tempo.

-Divórcio pode significar: infelicidade, doenças, separações, divisão de bens, pobreza, incerteza, agressões, filhos perturbados, lares partidos, suicídios, etc...

Entretanto, ler livros de orientação familiar é importante. Leia a Bíblia, certamente ajudará você nesse ponto também!

Terminando: se bem que muito se pode falar, quero dizer que a intenção desse escrito, simples, foi produzir um sentimento no leitor, de aversão a pornografia de toda espécie, principalmente à internet. Aliás, eu quero pedir um favor: Que você, se quiser, divulgue para o maior número de pessoas possíveis. Pois, de alguma maneira, você poderá estar ajudando a salvar uma vida, uma família, um lar! E se você fala ou lê em outro idioma, traduza e envie para os conhecidos e desconhecidos.

Um forte abraço para você e fique com DEUS.




publicado por institutogamaliel às 09:20


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