Cursos de Teologia, Capelania, Psicanálise Clínica, Psicologia Pastoral, Formação Pastoral, Coordenação de encontro de casais, Básico em Teologia, Médio em Teologia, Bacharel em Teologia.
Terça-feira, 10 de Abril de 2012

Não se pode acusar de falta de talento literário o juiz leigo Luiz Henrique da Fonseca Zaidan, do Juizado Especial Cível do Rio de Janeiro, que virou notícia de jornal ao chamar de “solene corno” o autor de uma ação por danos morais contra o amante de sua mulher. Em seu projeto de sentença, prontamente homologado pelo juiz togado Paulo Mello Feijó, Zaidan recorre ao Código Civil e Processo Civil, nomeia a Constituição Federal, cita Flaubert e Machado de Assis, mas brilha mesmo é com suas próprias formulações de fundo psicológico e social.
O caso é simples, ou como prefere o juiz leigo, um caso clássico de traição conjugal: o marido pede à justiça que o amante de sua mulher pague indenização por danos morais decorrentes da traição. Reconhece que, como o adultério já não é crime, só restaria ao traído entrar com ação cível.
Não satisfeito em negar o pedido e de passar uma reprimenda no autor da ação, o juiz leigo se esmera em justificar a traição nos tempos modernos. Explica, por exemplo, que tradicionalmente a traição masculina é aceita, ao contrário da feminina: “Vale dizer que é cultural, no Brasil, que os homens 'possam' trair e as mulheres (esposas) não — porque têm o dever moral de serem 'santas' ou submissas, porque serão as mães dos filhos deles”. Para ilustrar sua assertiva, serve-se de um ditado dos “tempos dos senhores de engenho”: “Pais, prendam suas 'cabras' que meu 'bode' está solto”.
Para alívio geral, o juiz leigo admite que as coisas mudaram e, a partir dessa constatação, passa a tecer a nova ordem mundial nas relações conjugais: “A mulher está recuperando milhares de anos na escravidão e dependência do homem”, afirma e reafirma: “O homem de hoje não é mais o 'substrato econômico de uma fêmea insignificante'”.
Passando da teoria geral para o caso concreto, ele diz o que acontece com um casal na meia idade, que parece ser o caso do autor e sua mulher: “Com alguns homens, no início da 'meia idade', já não tão viris, o corpo não mais respondendo de imediato ao comando cerebral/hormonal e o hábito de querer a mulher 'plugada' 24h, começam a descarregar sobre elas sua frustrações, apontando celulite, chamando-as de GORDAS (pecado mortal) e deixando-lhes toda a culpa pelo seu pobre desempenho sexual”.
Já a mulher moderna e liberada não reage hoje como antigamente: “Mulheres, às vezes, já na pré-menopausa, quase livres do 'fantasma' da gravidez, no geral com mais tempo livre, com a revolução dos hormônios, carência, fragilidade, desejam um sexo com maior frequência, melhor qualidade e mais carinho — que não dure alguns minutos apenas, mas que se inicie num olhar, num beijo, numa promessa para mais tarde — a arte da conquista — o macho que mostra suas 'plumas' bem antes do acasalamento”.
Pronto, estão dadas e justificadas as condições para a traição. “As mulheres se apaixonam e, principalmente, sentem o 'doce sabor da vingança' — meu marido não me quer, não me deseja, me acha uma 'baranga' — (azar dele!), mas o meu amante me olha com desejo, me quer — eu sou um bom violino, há que se ter um bom músico para me fazer mostrar toda a música que sou capaz de oferecer!!!!”
O marido traído, que antes matava o rival para lavar a honra, agora simplesmente recorre ao Poder Judiciário: “Daí um dia o marido relapso descobre que outro teve a sua mulher e quer matá-lo — ou seja, aquele que tirou sua dignidade de marido, de posseiro e o transformou num solene corno! Quer 'lavar a honra' num duelo de socos e agressões, isso nos séculos passados, porém hoje acabam buscando o Poder Judiciário para resolver suas falhas e frustrações pessoais”.
Para o juiz, seria melhor deixar a Justiça fora disso. Melhor recorrer à literatura, como faz o meritíssimo, e consolar-se com a história de Madame Bovary, clássico da literatura mundial escrito pelo francês Gustave Flaubert, ou perpetuar a dúvida semeada por Machado de Assis sobre a honestidade conjugal de Capitu no também clássico Dom Casmurro. E para terminar a história, julga-se improcedente o pedido do autor, que como dito acima, não passa de “solene corno”. Melhor ainda ler o original:
publicado por institutogamaliel às 03:38
tags:

Quinta-feira, 05 de Abril de 2012

homem duvida Pergunte ao Pastor – Fui traído, divorciamos, veio o arrependimento, agora queremos namorar e casar novamente, o que faço?

Pastor, fui casado e depois de alguns anos fui traído por minha esposa, nos separamos e depois de 2 anos nos divorciamos e agora arrependida ela quer namorar comigo e possivelmente voltar a casar comigo, minha dúvida é como posso levar este relacionamento, digo ter um namoro com ela sem relação sexual, posso levar uma vida normal com ela até o casamento ou não? Obrigado e que Deus abençoe.

A… – Via Email

Pastor André Lepre Responde
Querido irmão,

Melhor teria sido que vocês tivessem se entendido antes de se separarem, visto que, se você abre a possibilidade para voltar a namorá-la e até mesmo se casar de novo com ela, é sinal de que você ainda nutre algum sentimento. Mas já que houve a ruptura, entendo que vocês entram no mesmo processo de qualquer casal de namorados com princípios bíblicos estabelecidos pela Palavra de Deus, ou seja, sexo só depois do casamento.
A questão de vocês já terem tido intimidade, não lhes permitem se relacionar de novo sexualmente, pois legalmente vocês estão separados, sendo assim, vocês estarão cometendo o pecado de fornicação se assim se comportarem. Esse é o preço de uma atitude precipitada. Querem namorar de novo? Agora paga o preço filho!

Ademais, creio que vocês devem dialogar bastante a fim de que as feridas do passado tenham sido definitivamente fechadas, caso contrário, feridas mal cicatrizadas voltam a se abrir e causam estragos maiores.
Procure o vosso pastor, peça-lhe aconselhamento e deixe Deus direcionar as vossas vidas.

Deus os abençoe.

Pr. André Lepre

publicado por institutogamaliel às 17:35


cama com rosa 150x150 Casamento: Pensei que só seriam flores e alegrias..Um problema chamado falsas expectativas conjugais.

João 16:33 – “Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.”

Uma jovem esposa me disse: Sempre sonhei com um casamento com base nas seguintes expectativas: “nunca serei agredida verbalmente, jamais dormiremos em cama separada, vamos deitar e acordar como “anjos”, feitos um para o outro. Vou ser surpreendida com uma atitude de profundo amor em todas as datas importantes. Vou esperá-lo todos os dias bem arrumada e preparar sempre o que ele gosta de comer. Nossos finais de semana serão planejados e não conhecemos o que é rotina em nossa vida a dois. Casei-me, e logo nos primeiros seis meses, estava decepcionada, porque o meu sonho parecia ter se transformado em um pesadelo.”

Não existe casamento sem “papel higiênico, escova de dente, cesto de roupa suja” ou “sem feijão com arroz”. O casamento é uma experiência de vida, onde há uma alternância entre momentos de alegria e de tristeza, entre a estação do frio e a do calor, de prazer e de dor. A Bíblia nunca omitiu esta realidade. Ao contrário, veja o que diz Eclesiastes: “Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Porque se um cair, o outro levanta o seu companheiro; mas ai do que estiver só; pois, caindo, não haverá outro que o levante. Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só, como se aquentará? E, se alguém prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; e o cordão de três dobras não se quebra tão depressa.” (Eclesiastes 4:9-12).

Quando Jesus usou a figura da construção da casa sobre a areia ou rocha, serviu para ensinar uma grande verdade sobre casamento e família. A estação da chuva e do vento, vem sobre todas as casas, independentemente de quem quer que seja. O segredo do sucesso está na escolha da “base” sobre a qual você ergue sua casa, sua vida conjugal. Não existe casamento perfeito, existe casamento feliz. Quando a construção é feita com base nos princípios da Palavra do Senhor, as tempestades podem vir, mas a casa não cai. ? Casamento é uma experiência de vida, onde dois assumem o compromisso de crescerem juntos, principalmente na estação das grandes chuvas.

por: Pr. Josué Gonçalves
Portal Padom

publicado por institutogamaliel às 17:30
tags:


separacao 150x150 O que Deus diz sobre o divórcio

O que Deus diz sobre o divórcio

As estatísticas de divórcio são assustadoras. Elas refletem falta de respeito, na sociedade moderna, pela vontade de Deus. A prevalência do divórcio entre as pessoas chamadas por Deus é ainda mais alarmante. Lembramo-nos tristemente que muitos que dizem servir a Deus não odeiam o que ele ardentemente detesta (Malaquias 2:16; Apocalipse 2:6).Apesar dos esforços humanos para esquivar da vontade de Deus, podemos entender e seguir seu ensinamento sobre casamento, divórcio e novo casamento. Considere estes fatos fundamentais:

Deus fez o casamento para durar uma vida inteira. A vontade básica de Deus a respeito do casamento permanece inalterada desde o Éden. Jesus baseou seu ensinamento no princípio revelado em Gênesis 2:24 (Marcos 10:6-9). Paulo usou o mesmo princípio, claramente entendido em Romanos 7:2-3. Uma vez que o casamento dura somente até a morte (Mateus 22:30), as pessoas que enviúvam ficam livres para se casarem novamente (veja 1 Coríntios 7:39; 1 Timóteo 5:14).

O divórcio sempre envolve pecado. Em termos gerais, Deus proíbe o divórcio (1 Coríntios 7:10-11). Mesmo nos casos em que ele permite o divórcio e novo casamento (a ser examinado em breve), uma das pessoas pecou contra Deus e o companheiro. Onde o adultério não está envolvido, a decisão de divorciar é um ato de rebelião contra o Senhor. Aos olhos de Deus, não há tal coisa como divórcio “sem culpa.”
Alguns torcem o comentário de Paulo em 1 Coríntios 7:11: (” Se, porém, ela vier a separar-se, que não se case, ou que se reconcilie com seu marido”) para dizer que ele está sancionando o divórcio. Eles sugerem que, se o divorciado não se casar, a separação é permitida. Podemos ver claramente a falácia de tal argumento comparando a estrutura desta passagem com 1 João 2:1-2. Considere o paralelo óbvio:

1 Coríntios 7:10-11: “…não se separe…se, porém, ela vier a separar-se, que não se case… ou que se reconcilie com seu marido”.

1 João 2:1-2: “.. não pequeis. Se … alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai”.

Pecado é errado em 1 João 2:1-2 e a separação é errada em 1 Coríntios 7:10-11.

Entendemos claramante que Paulo não autoriza o divórcio, considerando seu ensinamento uns poucos versículos antes. Ele disse que separações curtas por consentimento mútuo para o propósito de oração podem ser permitidas (1 Coríntios 7:5-6). Ele não aprovou decisões unilaterais de separar e não autorizou separações permanentes.

Jesus condena divórcio e novo casamento. Lucas 16:18 apresenta a regra geral: “Quem repudiar sua mulher e casar com outra comete adultério; e aquele que casa com a mulher repudiada pelo marido também comete adultério.” Jesus condenou o que tem se tornado comum em nossa sociedade: a prática de deixar um cônjuge para se unir a outro.
O adultério mencionado aqui é um pecado contínuo que envolve relações sexuais entre pessoas que não têm permissão dada por Deus para coabitar. O pecado não está meramente no ato de fazer um voto de casamento, mas na conseqüente posse de um cônjuge ilícito. Não era errado somente para Herodes tomar Herodias como sua esposa; era ilícito para ele tê-la (Marcos 6:18). Para retificar esta situação perante Deus, a separação teria sido necessária. Quando o pecado é adultério, os frutos do arrependimento requerem o fim da prática (Mateus 3:8; 1 Coríntios 6:9-11). Tão certamente como ladrões, bêbedos e homossexuais têm que cessar suas práticas ímpias, os adúlteros têm que deixar suas relações ilícitas.
„ As mesmas regras se aplicam geralmente. Muitas pessoas tentam alterar o significado do ensinamento bíblico limitando sua aplicação em modos em que Deus não o restringiu. Consideremos dois exemplos de tais restrições artificiais:

* Excluindo mulheres. Ocasionalmente, alguém tentará excluir mulheres do ensinamento de Cristo, devido ao uso de pronomes masculinos (Lucas 16:18; Mateus 5:32; 19:9). Além do fato que expressões masculinas freqüentemente incluem mulheres, Jesus esclareceu especificamente este ponto em Marcos 10:11-12, onde ele afirma o mesmo princípio visto das perspectivas masculinas e femininas.

*Excluindo não cristãos. Outros excluem não cristãos do ensinamento de Cristo, sugerindo freqüentemente que 1 Coríntos 7:10-16 significa que Jesus não se dirigiu aos não cristãos. Além de ser uma interpretação insustentável, esta posição coloca os não cristãos numa situação difícil. Se Jesus não lhes falou, eles continuam sob a mesma lei básica dada a todos os homens em Gênesis 2, onde não há menção a qualquer motivo para divórcio e novo casamento. É claro que 1 Coríntios 7:12-16 aborda um assunto não especificamente mencionado no ensino pessoal de Jesus (como um cristão abandonado por um cônjuge não cristão deverá agir). A passagem não diz que os não cristãos não estão cobertos pela vontade de Deus, nem oferece qualquer permissão para novo casamento depois de uma separação.

Outros argumentam que a aliança de Cristo não abrange os descrentes. Diversos fatos bíblicos mostram as falhas deste tipo de argumento. Primeiro, há numerosas passagens que mostram que Deus tem sempre responsabilizado todos os homens por seus princípios básicos de moralidade, incluindo a conduta sexual. No Velho Testamento, Deus freqüentemente julgou os gentios por sua conduta ímpia, incluindo seus pecados sexuais (considere Levítico 18:24-30 em seu contexto, e compare com Romanos 1:18-32). Segundo, o ensinamento de Jesus foi dirigido aos pecadores, e não somente àqueles em comunhão com ele (Marcos 2:17). Pedro e Paulo entenderam que a mensagem do evangelho se aplica universalmente (Atos 10:34-35; 17:30). Terceiro, a afirmação de Paulo que alguns dos coríntios eram adúlteros antes de se converterem (1 Coríntios 6:9-11) mostra que eles eram sujeitos às leis de casamento de Deus mesmo quando ainda não estavam em comunhão com ele. Quarto, Paulo argumenta que o pecado e a morte vêem com a lei (Romanos 7:7-11) e diz mais que os gentios estavam mortos em transgressões e pecados (Efésios 2:1). Eles não estavam sujeitos à lei dada no Sinai, mas eram governados pela lei divina que incluía proibições de adultério. Hoje, todos os homens estão sujeitos ao domínio de Cristo, quer reconheçam este fato ou não (Efésios 1:20-21).

… Jesus oferece uma exceção. Dois textos em Mateus complementam as afirmações registradas em outros lugares. Mateus 5:32 diz: “Eu, porém, vos digo: qualquer que repudiar sua mulher, exceto em caso de relações sexuais ilícitas, a expõe a tornar-se adúltera; e aquele que casar com a repudiada comete adultério.” A regra básica é a mesma encontrada em Lucas 16:18 e Marcos 10:11-12. O divórcio geralmente resulta em outros pecados. Novo casamento é condenado. Se, contudo, o divórcio for por causa de imoralidade sexual, aquele que repudia a ofensora não faz com que ela se torne adúltera. Mateus 19:9 inclui um elemento adicional: “Eu, porém, vos digo: Quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas, e casar com outra, comete adultério [e o que casar com a repudiada comete adultério].” Novamente, divórcio leva a pecado adicional e o novo casamento é condenado. Como em todos os outros textos relevantes, à pessoa que é repudiada (independente do motivo) não é dada permissão para casar novamente. Mas se um homem se divorcia de sua esposa por causa de infidelidade sexual dela, ele não comete adultério se tornar a casar-se. Gramaticalmente, a exceção nega a conseqüência normal. A mesma palavra grega é usada em João 19:11, onde Jesus disse a Pilatos: “Nenhuma autoridade terias sobre mim, se de cima não te fosse dada”. Uma vez que lhe tinha sido dada de cima, Pilatos teve autoridade para sentenciar Jesus à morte. Semelhantemente, a conseqüência em Mateus 19:9 é alterada em casos de traição: quem quer que se divorcie de sua esposa por causa da imoralidade sexual dela e se casa com outra não comete adultério.

Uma palavra de precaução: em nossas discussões de direito a divórcio e novo casamento, precisamos ser cuidadosos para não esquecermos o ensinamento do mesmo Senhor sobre os assuntos do amor e do perdão. Mesmo quando ele permite o divórcio, essa nem sempre é a melhor opção.

† Jesus definiu a ordem dos eventos. Quando ensinamos sobre salvação, ressaltamos corretamente a seqüência dos eventos e os motivos de certos atos. Por exemplo, entendemos que a crença e o arrependimento precedem o batismo, e que o batismo é para o propósito de receber a remissão dos pecados (Marcos 16:16; Atos 2:38). Uma pessoa que não segue esta seqüência, ou que é batizada por algum outro propósito, não faz o que Deus exige. Semelhantemente, Jesus falou da imoralidade sexual como razão para divórcio. Um homem que abandona sua esposa por outros motivos, e espera até que ela subseqüentemente tenha relações com outro homem para justificar sua ação, não está respeitando a seqüência e a razão definidas pelo Senhor. Se não podemos aceitar que o arrependimento e o batismo venham depois da salvação, não podemos aceitar adultério depois do divórcio para justificar novo casamento.

‡ A justiça humana não é o padrão. O casamento foi destinado por Deus e tem sido sempre governado por ele. Nossas opiniões pessoais são irrelevantes para discussões sobre o que é certo e o que é errado. Eu posso não gostar do fato que uma pessoa inocente possa ser repudiada sem nenhuma razão e não possa casar novamente, mas isso somente sugere meu entendimento inadequado da vontade de Deus (Isaías 55:8-9). Ele sempre tem razão e sempre busca nossos melhores interesses. Governos podem fazer leis justificando divórcios pecaminosos e permitindo casamentos pecaminosos, mas isso só prova que os governos humanos são capazes de desrespeitar a vontade de Deus. Aqueles que se defendem na base de lei humana precisam inevitavelmente aceitar uniões homossexuais e outras abominações, porque legisladores de “mente aberta” chamam o mal de bem, e o bem de mal (Isaías 5:20). Não esqueçamos que nós que somos santificados pela verdade estaremos sempre em descompasso com os padrões da sociedade descrente que nos rodeia (João 17:14-19; Romanos 12:1-2).

Conclusão
Podemos considerar as leis de Deus sobre o casamento rígidas e inflexíveis. Para muitas pessoas, elas apresentam um teste de submissão mais difícil do que a ordem de Jesus a um jovem rico para vender tudo o que ele tinha e dar aos pobres. Seja qual for o sofrimento que sua vontade possa exigir, podemos suportá-lo por nossa confiança na eterna bem-aventurança. (Hebreus 12:1-2). Jamais tiremos nossos olhos da meta.

-por Dennis Allan

EstudosBiblicos / Padom

publicado por institutogamaliel às 17:28
tags:


divorce Sou divorciado. Posso casar me novamente, de acordo com a Bíblia?

Pergunta: “Sou divorciado. Posso casar-me novamente, de acordo com a Bíblia?”

Resposta: Freqüentemente recebemos perguntas dizendo: “Divorciei-me por esta ou aquela razão. Posso me casar novamente?” ou “Já estou no segundo divórcio: o primeiro, por adultério de meu esposo, e o segundo por incompatibilidade. Estou namorando um homem que está no terceiro divórcio: o primeiro por incompatibilidade, o segundo porque ele cometeu adultério e o terceiro por adultério de sua esposa. Podemos nos casar?” Perguntas assim são muito difíceis de responder, pois a Bíblia não vai fundo em detalhes quanto aos motivos permitirem ou não que a pessoa se case após um divórcio.

O que sabemos com certeza é isto: Deus odeia o divórcio (Malaquias 2:16). É plano de Deus para um casal que permaneça casado enquanto os cônjuges viverem (Gênesis 2:24; Mateus 19:6). A única permissão específica para um segundo casamento após um divórcio é no caso de adultério (Mateus 19:9) – mas mesmo assim, isto é debatido entre os cristãos. Outra possibilidade é quando um cônjuge não cristão deixa seu cônjuge cristão (I Coríntios 7:12-15). Mas esta passagem não se dirige especificamente ao segundo casamento, mas apenas a continuar casado. A mim também parece que abuso físico, sexual, ou severo abuso emocional seriam motivos suficientes para o divórcio, e possivelmente um segundo casamento. Mas a Bíblia, entretanto, não traz este ensino, especificamente.

Dentro deste assunto, duas coisas sabemos com certeza: (1) Sim, Deus odeia o divórcio (Malaquias 2:16). (2) Deus é misericordioso e perdoador. Cada divórcio é resultado de pecado, tanto da parte de um cônjuge ou dos dois. Deus perdoa o divórcio? Claro que sim! O divórcio não é menos perdoável do que qualquer outro pecado. O perdão de todos os pecados está disponível através da fé em Jesus Cristo (Mateus 26:28; Efésios 1:7). Se Deus perdoa o pecado do divórcio, isto então significa que você está livre para se casar novamente? Não necessariamente. Às vezes Deus chama as pessoas para que continuem solteiras (I Coríntios 7:7-8). Estar solteiro é algo que não deve ser visto como uma maldição ou punição, mas ao invés disso, como uma oportunidade de servir a Deus de forma mais comprometida e incondicional (I Coríntios 7:32-36). Mas a Palavra de Deus nos diz que é melhor casar do que abrasar-se (I Coríntios 7:9). Talvez isto se aplique, às vezes, a um segundo casamento após o divórcio.

Então, você pode ou deve se casar novamente? Não posso responder a esta pergunta. Afinal, isto é entre você, seu cônjuge em potencial, e principalmente, Deus. O único conselho que posso dar é que você ore a Deus pedindo sabedoria a respeito do que Ele quer que você faça (Tiago 1:5). Ore com a mente aberta, e verdadeiramente peça ao Senhor que coloque Seu desejo em seu coração (Salmos 37:4). Busque a vontade de Deus (Provérbios 3:5-6) e siga Sua orientação. Este é o melhor conselho que posso dar.

GotQuestions / Portal Padom

publicado por institutogamaliel às 17:26
tags:


divorcio 300x210 DEZ PERGUNTAS SOBRE O DIVÓRCIO
O divórcio é um problema persistente, danoso e desorientador. Hoje em dia, nos Estados Unidos, a maioria das famílias já foi afetada por ele. Os pastores estão divididos a respeito de como lidar com pessoas divorciadas. Às vezes as igrejas ficam em dúvida sobre como lidar com um membro divorciado.

Laurence Justice tem averiguado cuidadosamente as Escrituras para delimitar o que a Palavra de Deus diz, de fato, sobre o assunto. Laurence é um estudante meticuloso da Bíblia. Com compaixão, com a segurança da explicação bíblica e com estilo claro e conciso, tem encontrado informação útil que será de grande ajuda a pastores, igrejas e pessoas que tenham sido afetadas pelo divórcio.
Quando o irmão Justice freqüentava a Universidade Batista de Oklahoma, fui seu pastor durante um pequeno período de tempo. O seu pai e eu fomos amigos próximos durante aproximadamente quarenta anos. Vi Laurence crescer, desenvolver-se e amadurecer como pregador, pastor e erudito da Bíblia. Oro para que esta mensagem a respeito do divórcio tenha uma circulação ampla e que seja uma bênção a todos os que a lerem.

DEZ PERGUNTAS SOBRE O DIVÓRCIO
?E eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de fornicação, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério?. Mateus 19.9
Há seis passagens principais, na Bíblia, que tratam especificamente do assunto divórcio; Deuteronômio 24.1-4, Mateus 5.31-32, Mateus 19.3-9, Marcos 10.2-12, Lucas 16.18 e Romanos 7.1-3. Mateus 19.3-9 é a passagem central.
O tema divórcio realmente é muito controverso. Há muitos extremistas e muitos posicionamentos e idéias não bíblicos sobre o divórcio. Nossa responsabilidade é averiguar as Escrituras e descobrir o que a Palavra de Deus diz efetivamente sobre o assunto. Nesta mensagem, necessitamos fazer dez questões sobre o divórcio e tentamos respondê-las a partir das Escrituras.

QUESTÃO UM
UM PASTOR DEVE PREGAR SOBRE O DIVÓRCIO?
Há, pelo menos, quatro razões pelas quais um pastor deve tratar do assunto. Primeiro, o pastor divinamente chamado deve pregar sobre o divórcio porque as Escrituras tratam do assunto, e o pastor divinamente chamado é responsável pela proclamação de todo o conselho de Deus. Paulo procedeu dessa maneira, em Atos 20.27.
Segundo, um pastor deve pregar sobre o divórcio devido à tremenda onda de divórcio que está varrendo nosso mundo nos dias de hoje. Homens e mulheres, meninos e meninas precisam ser informados e advertidos sobre a vontade de Deus a respeito deste assunto muito sério. Oh, se pelo menos um matrimônio fosse poupado, se pelo menos uma pessoa jovem evitasse o pecado e as angústias de um lar desmoronado por intermédio desta mensagem!
O pastor divinamente chamado deve pregar a respeito do divórcio, em terceiro lugar, porque os homens e as mulheres sempre procuram meios de evitar o assunto divórcio a fim de aliviar as suas consciências culpadas e torná-los capazes de externalizar a maldade de seus corações. Por isso, a vontade de Deus revelada a respeito deste assunto deve se fazer conhecida continuamente.
Finalmente, o pastor deve pregar sobre o divórcio porque algumas pessoas estão suportando um fardo desnecessário de culpa e angústia nocivas em relação ao divórcio em suas próprias vidas ou em suas famílias. Estou convencido de que muitas pessoas sofrem desnecessariamente sob fardos de culpa devido a certos enganos, e restrições estabelecidas pelos próprios homens a respeito deste assunto. Usando as Escrituras, o pastor divinamente chamado deve aclarar essas idéias equivocadas e fardos nocivos de culpa.

QUESTÃO DOIS
O QUE É O CASAMENTO?
Ao considerar qualquer assunto, e especialmente um tão controverso como o divórcio, precisamos começar definindo nossos termos. Antes que possamos entender o significado de termos como fornicação, adultério e divórcio, precisamos entender exatamente o que é casamento.
O que é o casamento? O que faz de um casal esposo e esposa? É a cerimônia na igreja? É aquele pequeno pedaço de papel requerido pelo município com a assinatura do pastor? São estas coisas que tornam um homem e uma mulher um aos olhos de Deus? O que é o casamento?
O que faz de um casal esposo e esposa aos olhos de Deus, o que reúne um casal como uma única carne é a união física, sua convivência como marido e mulher. O Senhor Jesus define casamento do seguinte modo, quando diz, em Mateus 19.5-6, “? portanto, deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, e serão dois numa só carne? Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem?.

QUESTÃO TRÊS
O QUE É O DIVÓRCIO?
O Divórcio é ?a dissolução legal da relação de matrimônio?, diz o Dicionário Webster. O divórcio é uma declaração pública de que a união matrimonial entre um homem e uma mulher foi desfeita. Quando um homem se divorcia de sua esposa, declara publicamente, através dos tribunais da lei ou por meio de um documento por escrito, que ele e sua esposa já não estão mais casados. O termo bíblico mais usado para o divórcio é !repúdio?. O Senhor diz, em nosso texto, “Qualquer que repudiar sua esposa?” etc.

QUESTÃO QUATRO
QUAL A VONTADE DE DEUS REVELADA SOBRE O DIVÓRICO?
No casamento, Deus junta um homem e sua mulher, como lemos no versículo 6 de Mateus dezenove. “Portanto o que Deus ajuntou não o separe o homem?. A palavra enlaçar significa, literalmente, juntado com um laço.
O Senhor diz, em Mateus 19.6, que a ordenança de Deus enlaça marido e mulher e, uma vez que a ordenança de Deus enlaça marido e esposa, a ordenança para o homem é que não os ponha separados, e a ordenança para o homem é não desfazer o enlace ou separar marido e esposa, seja essa ordenança redigida pelo próprio parceiro do matrimônio, pelo estado, pela igreja ou por qualquer um que seja. A vontade de Deus revelada é que marido e esposa não se divorciem! Mateus 19.3-9 revela a vontade de Deus a respeito do divórcio e clara e inequivocamente ordena que marido e esposa não se divorciem, que não seja feita a separação de seu casamento.
Malaquias 2.16 informa qual é a visão de Deus sobre o divórcio. As Escrituras contam-nos que Deus odeia o divórcio. “Porque o Senhor, o Deus de Israel, diz que odeia o repúdio?”.

QUESTÃO CINCO
QUAL A RELAÇÃO EXISTENTE ENTRE FORNICAÇÃO E ADULTÉRIO?
O motivo para essa pergunta pode não ser aparente no princípio. Porém, é muito pertinente em relação ao assunto divórcio, como será visto em seguida.
Algumas pessoas ensinam que o termo fornicação refere-se apenas a pecados sexuais anteriores ao casamento ou a pessoas solteiras, e que adultério refere-se apenas a infidelidade sexual depois do matrimônio. A Bíblia não confirma isso.
É verdade que o termo ?adultério? aplica-se à deslealdade sexual depois do matrimônio, mas não é verdade que fornicação refere-se apenas a pecados sexuais anteriores ao matrimônio ou cometidos por pessoas solteiras. Na Bíblia, fornicação é um termo amplamente usado para todos os tipos de impureza sexual, o que inclui o adultério, sem se limitar a ele.
Todos os que cometem qualquer tipo de pecado sexual, não importa o momento, são culpados de fornicação. Poderíamos dizer desta maneira: todos os Fords são automóveis, mas nem todos os automóveis são Fords. Todo adultério é fornicação, mas nem toda fornicação é adultério.
A palavra fornicação é usada na Bíblia para descrever todos os tipos de pecados sexuais. Em I Coríntios 5.1, o termo !fornicação? é usado para descrever o pecado de incesto, em I Coríntios 6.18, para descrever prostituição, em I Coríntios 7.2, para descrever sexo antes do casamento, em Judas 7, para descrever sodomia e, em Apocalipse 21.8, a palavra fornicação é usada para descrever relações sexuais ilícitas por comércio.
Às vezes fornicação e adultério são citados separadamente como sendo duas coisas diferentes, como em Gálatas 5.19, passagem em que são listados ambos como obras da carne. Mas a coisa importante aqui é o fato de que a fornicação e o adultério também são usados de maneira intercambiável nas Escrituras para se referir ao mesmo pecado.
O sétimo mandamento diz !NÃO ADULTERARÁS?. Obviamente esse mandamento proíbe imoralidade tanto para pessoas solteiras como também para pessoas casadas, assim, aqui, adultério e fornicação partilham o mesmo significado.
Uma esposa pode ser culpada de fornicação, pois Paulo diz, em I Coríntios 5.1, que o homem que cometeu incesto com a esposa de seu pai foi culpado de fornicação. “Geralmente se ouve que há entre nós fornicação, e fornicação tal, que nem ainda entre os gentios se nomeia, como é haver quem abuse da mulher de seu pai?.

QUESTÃO SEIS
EXISTE ALGUM SUPORTE DA BÍBLIA PARA QUE UMA PESSOA CASADA SE DIVORCIE DE SEU CÔNJUGE?
O embasamento para as afirmações a respeito do divórcio, feitas por nosso Senhor, em Mateus 19.9, está no versículo 3 do mesmo capítulo. Então, chegaram aos pés dele os fariseus, tentando-o, e dizendo-lhe: !É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?”, os fariseus pensaram ter colocado o Senhor em uma armadilha com essa pergunta.
Se Ele dissesse que Sim, o Senhor estaria contradizendo o que Ele mesmo já tinha dito, em Mateus 5.32. “Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de prostituição, faz que ela cometa adultério, e qualquer que casar com a repudiada comete adultério.”
Se, por outro lado, o Senhor dissesse Não, Ele contradiria o que Moisés havia dito em Deuteronômio 24.1. Pelo menos, contradiria a interpretação que tinham dessa passagem. “Quando um homem tomar uma mulher e se casar com ela, então será que, se não achar graça em seus olhos, por nela encontrar coisa indecente, far-lhe-á uma carta de repúdio, e lha dará em sua mão, e a despedirá de sua casa.” Os fariseus tinham dado uma interpretação tão ampla à frase !se não achar graça em seus olhos?, que permitiriam o divórcio por qualquer razão, não importasse o quanto fosse frívola.
Nosso texto é a parte principal da resposta do Senhor à pergunta dos fariseus. “Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de prostituição, faz que ela cometa adultério, e qualquer que casar com a repudiada comete adultério.”
O Senhor diz que o divórcio ou o repúdio da esposa de algum indivíduo não é legal, não importa o motivo, exceto um motivo. O Senhor diz que há um motivo, e somente um, pelo qual uma pessoa casada pode se divorciar de seu cônjuge de maneira justa.
Aos olhos dos homens há muitos motivos para o divórcio hoje em dia. Há crueldade, violência contra a esposa, alcoolismo, falta de apoio, cônjuges condenados à prisão, hospitalização, loucura, um marido ou esposa que se torna uma pessoa relaxada, um casamento que não está dando certo, diferenças irreconciliáveis, incompatibilidade, etc., etc., etc. A Igreja Romana dissolve um matrimônio quando um membro decide tornar-se monge ou freira.
Mas, segundo o Filho de Deus, nenhum desses é motivo para o divórcio. De acordo com o Senhor, só existe uma razão bíblica e legítima para o divórcio, que é a fornicação ou o adultério por parte de um dos cônjuges. “Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de prostituição, faz que ela cometa adultério, e qualquer que casar com a repudiada comete adultério?. O Senhor Jesus explicitamente refere-se tanto aqui quanto em Mateus 5.32 que o divórcio somente é permitido por razão de adultério de um dos cônjuges de um matrimônio.
No entanto, há aqueles que defendem que não há NENHUM motivo bíblico para o divórcio, nem mesmo o adultério. Um exemplo disto é o recente Theodore Epp de !Back To The Bible Broadcast? (Programa de rádio !De volta à Bíblia?). No seu folheto “Deus e o divórcio”, nas páginas 38-39, fala do incidente envolvendo nosso texto e diz !? Jesus? não lhes deu absolutamente nenhuma permissão, seja ela qual for, para o divórcio.” Outro exemplo é visto no Catolicismo Romano, que diz na questão 1194, de seu Catecismo de Baltimore, “O matrimônio de duas pessoas batizadas que, desde então, viveram juntas como marido e mulher nunca pode ser dissolvido, a não ser pela morte de uma das partes.” É difícil de entender esses posicionamentos, quando se leva em conta declarações explícitas de nosso Senhor contrárias a eles.
É interessante notar neste momento que, em Jeremias 3.8-9, Deus descreve-se como que se divorciando de Israel por causa do adultério espiritual dela contra Ele. Ele a repudiou e lhe deu uma carta de divórcio. “E vi que, por causa de tudo isto, por ter cometido adultério a rebelde Israel, a despedi, e lhe dei a sua carta de divórcio, que a aleivosa Judá, sua irmã, não temeu; mas se foi e também ela mesma se prostituiu. E sucedeu que pela fama da sua prostituição, contaminou a terra; porque adulterou com a pedra e com a madeira.”
Há aqueles que ensinam que fornicação, em Mateus 19.9, significa apenas ser infiel antes do casamento e, então, essa infidelidade pré-marital, quando descoberta pelo cônjuge depois do matrimônio, é a única razão bíblica para o divórcio. Mas como vimos ao responder a pergunta cinco, as Escrituras não confirmam tal definição.
O motivo bíblico para o divórcio é a fornicação, que inclui o adultério. Vamos pensar por um momento por que o adultério justifica um divórcio. O adultério, na verdade, dissolve um matrimônio. Destrói a verdadeira essência do matrimônio, a relação em que apenas uma única carne existe, descrita pelo Senhor, em Mateus 19.5-9. “? portanto, deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, e serão dois numa só carne? Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem”.
A fornicação ou o adultério dissolve um matrimônio porque os cônjuges, depois do adultério, não são mais uma só carne, no sentido misterioso no qual a Bíblia diz que um marido e sua mulher devem ser. Paulo diz, em I Coríntios 6.16, !Ou não sabeis que o que se ajunta com uma meretriz, faz-se um corpo com ela? Porque serão, disse, dois uma só carne.” Se um homem se torna uma só carne com uma meretriz, é difícil de se imaginar como ele ainda pode ser uma só carne com sua esposa.
Não é a ação de um tribunal ou uma igreja, não é o que está escrito em algum pedaço de papel, não é a assinatura de um juiz que dissolve um casamento. O pecado de adultério dissolve um casamento. Quando o tribunal ou o estado estabelece um divórcio, está simplesmente reconhecendo o que já aconteceu. O Senhor permite divórcio por motivo de adultério pois, dessa maneira, o adultério rompe com o relacionamento de uma só carne existente no matrimônio.

QUESTÃO SETE
UMA PESSOA DIVORCIADA QUE SE CASA NOVAMENTE COMETE ADULTÉRIO AO FAZER ISSO?
Sim, se a pessoa se divorciou por qualquer outra razão que não a razão bíblica. O segundo casamento é uma das coisas que o Senhor trata especificamente, em Mateus 19.9, quando usa as palavras “e casar com outra?. O Senhor diz, nesse trecho, claramente, que “qualquer que repudiar sua mulher? por qualquer outra razão que não seja o adultério !e casar com outra, comete adultério??
Sempre que um casal se divorcia por qualquer motivo não bíblico e um divorciados casa-se novamente, comete adultério. Por quê? Porque, embora possam ter um divórcio reconhecido pelo estado ou por alguma igreja, o seu laço não foi rompido antes da união com a outra pessoa e esta união é, então, um adultério. O divórcio não bíblico deixa a porta aberta para o adultério quando uma das partes casa-se novamente.
Uma pessoa divorciada que se casa novamente comete adultério ao fazer isso? Não, não se ela está divorciada por uma razão bíblica! Como já vimos, o adultério termina a relação de matrimônio, como Deus originalmente instituiu-o. Se um homem se divorcia de sua esposa em acordo com as Escrituras, então, o laço do matrimônio é obviamente dissolvido e as partes já não podem ser chamadas de esposo e esposa. E, se o laço é assim dissolvido, então a parte inocente é certamente livre para se casar novamente sem ser culpada de adultério. Um casamento que foi dissolvido moralmente e legalmente deixou de existir e a parte inocente é, portanto, tão livre para se casar novamente, como se a parte ofensora estivesse morta! Quando há cometimento de adultério, a parte culpada juntou-se a outra pessoa e, assim, a parte inocente não está mais ligada e é livre.
O fato de as pessoas divorciadas biblicamente e que se casam de novo não serem culpadas de adultério também é confirmado pela exceção que nosso Senhor faz em Mateus 19.9. A exceção aqui se aplica ao divórcio e ao segundo matrimônio. !Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, A NÃO SER POR CAUSA DE PROSTITUIÇÃO, faz que ela cometa adultério, e qualquer que casar com a repudiada comete adultério.” O adultério é cometido pela pessoa que se divorciou de maneira não bíblica e que se casa com outra pessoa.
Marcos, ao reportar esse mesmo incidente, cita o Senhor, em Marcos 10.11, dizendo “E ele lhes disse: Qualquer que deixar a sua mulher e casar com outra, adultera contra ela”. Porém, a exceção que faz com que o segundo casamento de uma pessoa divorciada deixe de constituir adultério é que o divórcio tenha ocorrido devido à fornicação ou ao adultério.
Também temos que nos lembrar aqui que Deus não castiga uma pessoa inocente por causa dos pecados do culpado. Em Ezequiel 18.20, Deus diz: “A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a iniqüidade do pai, nem o pai levará a iniqüidade do filho. A justiça do justo ficará sobre ele e a impiedade do ímpio cairá sobre ele”. Todo homem tem que pagar por seus próprios pecados. Deus não castigará uma esposa inocente para o resto de sua vida devido aos pecados cometidos por seu marido e vice-versa.
É importante notar, aqui, que homens eminentes de Deus entenderam as Escrituras do mesmo modo que temos explicado. Spurgeon, em seu comentário sobre Mateus 19, disse: “A fornicação faz de uma pessoa culpada um sujeito ao qual se pode aplicar perfeitamente um divórcio justo e legal: uma vez que isto gera uma anulação virtual do laço matrimonial? dois indivíduos, uma vez casados, à vista de Deus, estão casados para toda a vida, com a exceção de fornicação comprovada”.

QUESTÃO OITO
UMA PESSOA DIVORCIADA QUE SE CASOU NOVAMENTE ESTÁ “VIVENDO EM ADULTÉRIO”?
Os ensinamentos da Igreja Protestante Reformada (IPR) nos dizem que sim. Tenho um folheto intitulado “O Laço Irrompível do Matrimônio”, de Herman Hoeksema. Hoeksema foi ex-pastor da Primeira Igreja Protestante Reformada de Grand Rapids, Michigan, durante anos, e a principal líder para o movimento dessa igreja. Nesse folheto, o Sr. Hoeksema mostra a posição da IPR quando diz: “Um homem que vive separado da sua primeira esposa, mesmo que divorciado e casado novamente, vive em adultério contínuo e, para que ele corrigir sua situação, teria que se divorciar de sua segunda esposa? mesmo depois do adultério, o casamento não está rompido e nunca pode ser rompido até a morte.”
Mas isto certamente não é o que ensina a Palavra de Deus! Infidelidade ou adultério separam o que Deus uniu. A infidelidade de qualquer um dos cônjuges termina com a relação de matrimônio. O homem e a mulher não são mais uma só carne. Um deles une-se a uma outra pessoa de maneira adúltera.
Uma mulher que se divorciou e casou novamente não tem dois maridos. Ela foi casada duas vezes, mas ela não tem dois maridos. O marido do segundo casamento é o seu marido. O marido do seu primeiro casamento é o seu ex-marido.
Deuteronômio 24.4 chama o primeiro marido de uma mulher divorciada de !seu primeiro marido?, exatamente essas palavras. !Seu primeiro marido, que a despediu, não poderá tornar a tomá-la??
Um divórcio bíblico estabelece que o matrimônio anterior já não existe mais, que o marido anterior já não é marido, e a esposa anterior já não é esposa. Quando Deus se divorciou de Israel devido ao adultério espiritual dela, disse, a respeito de Israel, em Oséias 2.2, “Ela não é minha mulher, e eu não sou seu marido??

QUESTÃO NOVE
POR QUE OS PASTORES FREQÜENTEMENTE SE RECUSAM A EXECUTAR CERIMÔNIAS DE MATRIMÔNIO QUANDO UM OU AMBOS O CASAL SÃO DIVORCIADOS?
Duas razões simples: primeiro, porque para fazer isso seria necessário que o pastor se tornasse juiz para determinar a culpa ou inocência das partes envolvidos e não é justo que ele carregue esse fardo. E segundo, porque, nos casos em que está envolvido um divórcio não bíblico, o pastor responsável pela cerimônia estaria ajudando o casal a cometer o que a palavra de Deus considera pecado.

QUESTÃO DEZ
O QUE DEVERIA SER FEITO COM RELAÇÃO AO PECADO DAQUELES QUE SE DIVORCIARAM DE MANEIRA NÃO BÍBLICA E CASARAM NOVAMENTE?
Algumas pessoas carregam a culpa de tais pecados durante anos e nunca realmente conseguem ter alívio de maneira completa. Infelizmente, os cristãos, às vezes, usam os divórcios de seus companheiros cristãos contra eles como se esse pecado de alguma maneira os tornasse cristãos de segunda classe. O que um indivíduo deveria fazer a respeito desse pecado?

Primeiro, deveria encarar este assunto de modo honesto e franco e, acima de tudo, ele deveria encarar isso levando em conta o que a Bíblia tem a dizer sobre esse assunto. Precisa parar de evitar o assunto e confrontá-lo abertamente.

Segundo, quando descobre, a partir da Bíblia, onde pecou, tem que trazer seus pecados à presença de Deus. Tem que confessar seus pecados e tem que implorar pela purificação e perdão de Deus. I João 1.9 diz “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda injustiça.”

O que Deus faz com nossos pecados quando os levamos a Ele? Ele os purifica e os perdoa. Algumas pessoas pensam que o pecado abominável do adultério é muito ruim para que Deus o perdoe, mas Deus diz, em Mateus 12.31, que todo tipo de pecado será perdoado aos homens. Deus perdoou a mulher samaritana e que tinha sido cinco vezes casada e divorciada e que estava vivendo com um homem com quem ela não estava casada. Quando um pecador traz o seu adultério a Deus, Deus perdoa esse pecado e o esquece. Em Jeremias 31.34, o Senhor diz: “? porque lhes perdoarei a sua maldade, e nunca mais me lembrarei dos seus pecados”. Nem sempre somos capazes de esquecer nossos pecados, mas Deus pode.

Em terceiro lugar, uma pessoa tem que viver para o Senhor em total obediência e proximidade com Ele, começando por hoje, e desse dia em diante. Ele precisa agradecer ao Senhor pela Sua purificação e perdão. Agora é necessário que se esqueça das coisas que atrás ficam e avançar para o alvo.

por: Laurence Justice

Tradução: Albano Dalla Pria – 09 04

Palavra Prudente / Portal Padom

publicado por institutogamaliel às 17:25
tags:


Pergunta: “O que diz a Bíblia a respeito do divórcio e segundo casamento?”

divorcio biblia O que diz a Bíblia a respeito do divórcio e segundo casamento?

Resposta: Em primeiro lugar, independentemente do ponto de vista que se tem a respeito do divórcio, é importante lembrar as palavras da Bíblia em Malaquias 2:16a: “Pois eu detesto o divórcio, diz o Senhor Deus de Israel.” De acordo com a Bíblia, o plano de Deus é que o casamento seja um compromisso para toda a vida. “Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem” (Mateus 19:6). Entretanto, Deus bem sabe que o casamento envolve dois seres humanos pecadores, e por isto o divórcio vai ocorrer. No Antigo Testamento, Ele estabeleceu algumas leis com o objetivo de proteger os direitos dos divorciados, em particular das mulheres (Deuteronômio 24:1-4). Jesus mostrou que estas leis foram dadas por causa da dureza do coração das pessoas, não por desejo de Deus (Mateus 19:8).

A polêmica a respeito do divórcio e do segundo casamento, se são ou não permitidos de acordo com a Bíblia, gira basicamente em torno das palavras de Jesus em Mateus 5:32 e 19:9. A frase “a não ser por causa de infidelidade” é a única coisa nas Escrituras que possivelmente dá a permissão de Deus para o divórcio e segundo casamento. Muitos intérpretes compreendem esta “cláusula de exceção” como se referindo à “infidelidade matrimonial” durante o período de “compromisso pré-nupcial”. Segundo o costume judeu, um homem e uma mulher eram considerados casados mesmo durante o período em que estavam ainda “prometidos” um ao outro. A imoralidade durante este período em que estavam “prometidos” seria a única razão válida para um divórcio.

Entretanto, a palavra grega traduzida “infidelidade conjugal” é uma palavra que pode significar qualquer forma de imoralidade sexual. Pode significar fornicação, prostituição, adultério, etc. Jesus está possivelmente dizendo que o divórcio é permitido se é cometida imoralidade sexual. As relações sexuais são uma parte muito importante do laço matrimonial: “e serão dois uma só carne” (Gênesis 2:24; Mateus 19:5; Efésios 5:31). Por este motivo, uma quebra neste laço por relações sexuais fora do casamento pode ser razão para que seja permitido o divórcio. Se assim for, Jesus também tem em mente o segundo casamento nesta passagem. A expressão “e casar com outra” (Mateus 19:9) indica que o divórcio e o segundo casamento são permitidos se ocorrer a cláusula de exceção, qualquer que seja sua interpretação. É importante notar que somente a parte inocente tem a permissão de se casar uma segunda vez. Apesar disto não estar claramente colocado no texto, a permissão para o segundo casamento após um divórcio é demonstração da misericórdia de Deus para com aquele que sofreu com o pecado do outro, não para com aquele que cometeu a imoralidade sexual. Pode haver casos onde a “parte culpada” tem a permissão de se casar mais uma vez, mas tal conceito não é ensinado neste texto.

Alguns compreendem I Coríntios 7:15 como uma outra “exceção”, permitindo o segundo casamento se um cônjuge não crente se divorciar do crente. Entretanto, o contexto não menciona o segundo casamento, mas apenas diz que um crente não está amarrado a um casamento se um cônjuge não crente quiser partir. Outros afirmam que o abuso matrimonial e infantil são razões válidas para o divórcio, mesmo que não estejam listadas como tal na Bíblia. Mesmo sendo este o caso, não é sábio fazer suposições com a Palavra de Deus.

Às vezes, perdido no meio deste debate a respeito da cláusula de exceção, está o fato de que qualquer que seja o significado da “infidelidade conjugal” , esta é uma permissão para o divórcio, não um requisito para ele. Mesmo quando se comete adultério, um casal pode, através da graça de Deus, aprender a perdoar e começar a reconstruir o casamento. Deus nos perdoou de tão mais. Certamente podemos seguir Seu exemplo e perdoar até mesmo o pecado do adultério (Efésios 4:32). Entretanto, em muitos casos, o cônjuge não se arrepende e nem se corrige, e continua na imoralidade sexual. É aí que Mateus 19:9 pode possivelmente ser aplicado. Muitos também se apressam a fazer um segundo casamento depois de um divórcio, quando Deus pode estar querendo que continuem solteiros. Deus às vezes chama alguém para ser solteiro a fim de que sua atenção não seja dividida (I Coríntios 7:32-35). O segundo casamento após um divórcio pode ser uma opção em alguns casos, mas não significa que seja a única opção.

Causa perturbação que o índice de divórcio entre os que se declaram cristãos seja quase tão alto quanto no mundo não crente. A Bíblia deixa muitíssimo claro que Deus odeia o divórcio (Malaquias 2:16) e que a reconciliação e perdão deveriam ser atributos presentes na vida de um crente (Lucas 11:4; Efésios 4:32). Entretanto, Deus reconhece que divórcios poderão ocorrer, mesmo entre Seus filhos. Um crente divorciado e/ou que tenha se casado novamente não deve se sentir menos amado por Deus, mesmo que seu divórcio e/ou segundo casamento não esteja sob a possível cláusula de exceção de Mateus 19:9. Freqüentemente Deus usa até a desobediência pecaminosa dos cristãos para executar um bem maior.

Got Questions / Portal Padom

publicado por institutogamaliel às 17:23
tags:


Namoro imprudente 150x150 Qual o nível apropriado de intimidade antes do casamento?

Pergunta: “Qual o nível apropriado de intimidade antes do casamento?”Resposta: Efésios 5:3 nos diz: “Mas a prostituição, e toda a impureza ou avareza, nem ainda se nomeie entre vós, como convém a santos.” Qualquer coisa que possa apenas “sugerir” imoralidade sexual é inadequada para um cristão. A Bíblia não nos dá uma “lista” do que se qualifica como “sugestão” ou tampouco nos diz especificamente quais são as atividades físicas aprovadas para um casal antes do casamento. Contudo, o fato de a Bíblia não mencionar especificamente o assunto não significa que Deus aprove atividades “pré-sexuais” antes do casamento. Em essência, as “preliminares” existem para que você fique “pronto” para o sexo. Logicamente, então, as “preliminares” devem ser restritas aos que forem casados. Qualquer coisa que possa ser considerada como “preliminar” deve ser evitada antes do casamento (não há necessidade de entrarmos em detalhes).

Toda e qualquer atividade sexual deve ser restrita a casais (marido e esposa). O que pode fazer um casal antes do casamento? Um casal, antes do casamento, deve evitar qualquer atividade que os tente em direção ao sexo, que dê a aparência de imoralidade ou que possa ser considerada como parte de “preliminares”. Eu, pessoalmente, aconselharia veementemente um casal a não ir além de dar as mãos, abraçar e beijar “levemente” antes do casamento. Quanto mais um casal (marido e esposa) tiver a compartilhar exclusivamente entre si, mais especial e único será o relacionamento sexual dentro do casamento.

Got Questions / Portal Padom

publicado por institutogamaliel às 17:22


preparando casamento 150x150 Como posso me preparar para o casamento?

Pergunta: “Como posso me preparar para o casamento?”Resposta: A maneira de se preparar biblicamente para o casamento é a mesma a ser usada para se preparar para um projeto de vida. É o princípio que deve governar todos os aspectos de nossas vidas como crentes nascidos de novo. Este princípio é: “… Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento” (Mateus 22:37).

Este não é um mandamento qualquer. É a parte mais importante de nossas vidas como crentes. É escolher ter como foco Deus e Sua Palavra de todo o nosso coração, para que nossas mentes estejam ocupadas com as coisas que primeiramente agradam a Deus. O relacionamento que temos com Deus através do SENHOR Jesus Cristo é o fator que coloca todos os outros relacionamentos em perspectiva. O próprio relacionamento dentro do casamento é baseado no modelo de Cristo e a igreja (Efésios 5:22-33). Todos os aspectos de nossas vidas são governados por nosso compromisso como crentes, compromisso de andar e viver de acordo com o que diz o SENHOR. Nossa obediência a Deus e a Sua palavra nos dá os instrumentos de que precisamos para que possamos cumprir o papel que nos foi dado por Deus em nosso casamento e certamente nosso papel no mundo. E o papel de todo o crente nascido de novo é glorificar a Deus em todas as coisas (I Coríntios 10:31).

Então, minha resposta a você é que para se preparar para o casamento, ande de forma digna com o chamado de Cristo Jesus e torne-se íntimo com Deus através de Sua Palavra. Concentre-se em total obediência. Não há uma cartilha fácil para aprender a andar em obediência a Deus. Deixar de lado a visão corrente neste mundo e escolher seguir a visão de Deus é uma escolha de todos os dias. Andar de forma a honrar a Cristo é submeter-se em humildade ao único Caminho, única Verdade e única Vida, e fazê-lo a cada dia, a cada momento. Esta é a preparação que cada crente precisa para se preparar para este grande presente que chamamos vida.

Uma pessoa espiritualmente madura e que ande com Deus está mais preparada para o casamento do que qualquer um. O casamento exige compromisso, paixão, humildade, amor e respeito. Estas características são mais evidentes em alguém que tenha um relacionamento íntimo com Deus. Enquanto se prepara para o casamento, concentre-se em permitir que Deus molde você no homem ou mulher que Ele quer que você seja. Se você se submeter a Ele, Ele o capacitará a estar pronto para o casamento, quando este dia maravilhoso chegar!

GotQuestions / Portal Padom

publicado por institutogamaliel às 17:20



lar destruido 150x150 Uma Maneira De Salvar O Seu Lar! “…manda chamar Simão, por sobrenome Pedro, o qual te dirá palavras mediante as quais serás salvo, tu e toda a tua casa” (At. 11: 13,14).
Será que a sua casa precisa ser salva, literalmente ou espiritualmente, ou então ambos? Há algum cataclisma físico, espiritual ou financeiro que esteja surgindo bem à sua frente, ameaçando a sua casa? Está ela sendo devastada pela contenda, pela tensão, por um divórcio iminente, por filhos revoltados, por um amor em deterioração ou um relacionamento conturbado? Será que a sua vida, a sua fé, o seu casamento, a sua casa, estão correndo algum perigo? Estará havendo a necessidade de um genuíno milagre da parte de Deus para livramento e salvação?
A julgar pela correspondência que chega ao meu escritório, estou convencido de que Satanás está tentando com toda a dissimulação do inferno, destruir os lares cristãos de qualquer maneira. As crianças estão sendo seduzidas e enganadas pelas tentações demoníacas. Muitos casamentos enfrentam graves dificuldades, com o divórcio se tornando um câncer que se multiplica dentro da igreja. Emocionei-me e fui levado a orar a partir de todos os relatos que me chegaram de cristãos, cujas situações financeiras são desesperadoras.
Jamais os lares cristãos estiveram sob maior carga e pressão do que neste momento. Os próprios fundamentos do lar cristão estão abalados – um resultado direto da decadência moral e espiritual da nossa sociedade.
É simplório se culpar a falta de fé ou então a ignorância a respeito de alguns direitos, os quais os crentes não estão reivindicando. Trata-se de algo mais profundo do que isto, e é uma questão do maior interesse da parte de nosso Pai celestial.
Há uma maneira de salvar o seu lar. De acordo com as Escrituras, é a única maneira que eu vejo, e está lindamente esboçada no capítulo 10 de Atos. Você pode salvar o seu lar exatamente da mesma maneira que Cornélio salvou o seu. Em um só dia, com um milagre glorioso, todos os seus familiares foram salvos e cheios com o Espírito Santo. Em um dia, a sua casa foi transportada da cegueira espiritual para maravilhosa luz e para a vida . Deus concedeu à sua casa um Pentecostes particular que chocou a igreja em Jerusalém, transtornou a teologia de Pedro, e abriu a porta para a salvação da raça gentílica. Tudo porque um homem resolveu com determinação salvar a sua casa.
Antes de eu lhe mostrar como Cornélio salvou a sua casa, quero lhe perguntar se você está realmente desejando salvar a sua. Você deseja um céu aberto e um acesso ao trono de Deus? Você deseja ser aquele que Deus usa para trazer reavivamento e uma transformação sobrenatural à toda a sua família?
Às vezes, imagino se muitos cristãos verdadeiramente querem ver Deus fazer uma nova obra nos seus lares. Recebemos milhares de pedidos de oração de todos os tipos, especialmente de donas de casa e dos avós, solicitando orações para os seus lares conturbados. Recentemente, enquanto Gwen e eu orávamos e nos afligíamos a respeito de todos os tristes problemas e dos pedidos que nos partiam o coração, vi-me dizendo ao Senhor: “Ó Deus, quantos destes amados cristãos estão verdadeiramente desesperados o suficiente, para se prenderem Contigo em seus próprios quartos de oração em secreto? Quantos estarão apenas deixando que nós oremos, sem que eles próprios gastem horas diante do trono de Deus em intercessão?” Sei que muitos oram com sinceridade, mas não todos.
Muitos crentes hoje em dia desejam atalhos. Queremos passar o mínimo tempo possível pranteando diante do Senhor. Não queremos jejuar e orar durante horas, contemplando a face de Jesus e recolhendo força e fé para derrubar fortalezas.
Não gastamos tempo suficiente na santa Palavra de Deus renovando nossa fé. Gastamos horas colados a um ídolo chamado televisão, atormentando os nossos espíritos e abrindo o nosso lar para o poder das trevas. Buscamos a Bíblia só o suficiente para colher promessas especiais que possamos reivindicar. Desejamos simplesmente especificar e depois reivindicar a promessa,como aquele irmão que disse: “Por que toda esta falação sobre jejum e oração? Tudo foi feito por nós – então apenas diga a palavra de fé, creia, e pronto. É tão simples.” Este é simplesmente o modo que um cristão preguiçoso usa para contornar o chamado de nosso Senhor para a santidade, a intercessão, a oração e o jejum. Posso provar a qualquer cristão de mente aberta que se trata mais do que um exercício de fé. É muito mais do que um jogo mental ou de palavras. A vida de Cornélio prova que Deus busca devoção absoluta, obediência total, e oração sem cessar.
Estude as maneiras pelas quais este consagrado homem de Deus salvou a sua casa, e os milagres que a sua devoção obteve.
1. Cornélio Jejuava E Orava Sem Cessar
“Morava em Cesaréia um homem de nome Cornélio, centurião da corte chamada Italiana, piedoso e temente a Deus com toda a sua casa e que fazia muitas esmolas ao povo e, de contínuo, orava a Deus” (At. 10:1,2).
Quando digo que Cornélio jejuava e orava sempre, quero dizer que ele estava tão determinado a que ele e a sua casa chegassem à plenitude de Deus, que chegou ao desespero ao ponto de neglicenciar alimento, de modo que pudesse buscar a Deus.
Alimento era totalmente secundário à sua profunda fome espiritual e ao seu ardente desejo por Deus. Dias de jejum sem as correspondentes fome e sede por Deus não trazem nenhum proveito – é melhor comer do que usar o jejum como mérito para extrair bênçãos do céu. O jejum de uma ou duas refeições é a natural reação de um coração que busca a Deus – a fome por Ele remove qualquer desejo de alimento. É simplesmente uma questão de se perder o apetite, devido a um profundo anseio interior por um toque de Deus.
Este homem deveria causar vergonha em todos nós. Ele não possuía ensinamentos através de fitas ou de cassettes; ele nem tinha professor. Não era um prosélito judeu; era simplesmente um homem obcecado por Deus, e o que ele havia aprendido tinha sido através da maneira difícil. Não havia seminários, não havia convenções, não havia livros ensinando “como conseguir tal coisa de Deus”. Ele nem mesmo tinha em si o Espírito Santo ainda, para estimulá-lo a orar e a buscar a face de Deus. No entanto, ele jejuava e orava de contínuo.
A sua vida de oração fez dele um doador de esmolas. Deus ainda não havia lhe respondido a oração em favor de seus familiares, contudo ele dava generosamente a todos que tinham necessidade. Ele não estava tão amarrado à suas próprias necessidades de modo a despender nelas todo o seu tempo, a sua atenção e o seu dinheiro.
Homens de oração sempre recebem a atenção de Deus. Ele, foi a Deus em oração, e “Deus…se aproximou dele e lhe disse” (Atos 10:2,3). O homem em oração ouve Deus falando. Tem sido assim desde o Éden.
Não há uma quantidade grande de cristãos nos dias de hoje que ouvem diretamente de Deus. O povo de Deus nunca muda. Os israelitas disseram a Moisés: “Fala-nos tu, e te ouviremos; porém não fale Deus conosco, para que não morramos” (Ex. 20:19). E o povo de Deus se afastou da santa presença de Deus enquanto Moisés se aproximava da grossa nuvem escura “onde Deus estava” (Êxodo: 20:21). “Deixe o nosso pastor ouvir a Deus”, era o seu brado. “Não suportamos a Sua presença aterradora,” disseram. Assim ocorre hoje. O povo de Deus colocou-se tão distante do lugar santo da presença de Deus, que criou um mediador que tenha se tornado famoso (uma “estrela”). Pregadores, professores e evangelistas “estrelas”, a quem se pode escrever e pedir intercessão, oração e orientação. As pessoas não parecem compreender que os computadores não oram.
É totalmente bíblico buscar sustentação através da prece de dois ou três homens ou mulheres de oração que sejam fervorosos. Mas não antes que você próprio tenha chegado ousadamente até o trono da graça, para receber graça e misericórdia para auxiliá-lo em sua hora de necessidade.
Vou lhe explicar exatamente porque tantos cristãos não estão recebendo resposta às suas orações, e porque os seus lares enfrentam tamanha agitação. Eles se tornaram insensíveis devido aos seus problemas – tão dominados que simplesmente se assentam e choram em angústia. Em frustração, muitos se estacionam em frente da televisão e têm esperança de aliviar a dor que vai em suas mentes. Uma letargia estupefaciente toma conta deles, e passam a ser presas de seus problemas.
Todos sabemos onde se encontra a resposta. Sabemos que a oração é a única maneira de salvar os nossos lares e solucionar todos os nossos problemas. Não a oração apressada, não a oração de preguiça, mas o derramamento de um contrito coração, quebrantado diante da Sua presença santa.
Possuímos o Espírito Santo continuamente gemendo em nós, tentando nos persuadir, convidando-nos a nos ocultar em nosso quarto em secreto, para louvarmos e adorarmos o Rei da Glória. Sabemos que na Sua presença reside o máximo da alegria, da graça e da misericórdia para ajuda na hora de necessidade; um ouvido que ouve e um olho que tudo vê. Então por que, sim, por que nós não oramos?
O povo de Deus está correndo atabalhoadamente para grandes reuniões e seminários, para ouvir professores oferecendo soluções simples e fórmulas fáceis para produzir milagres. Conheço pessoas que gastam de dois a sete dias inteiros sentados durante horas para ouvir sobre Deus, mas não conseguem passar duas horas ao dia para conversar com Ele. Se conseguíssemos interromper esta correria que nos entulha de mestres, os quais coçam os nossos ouvidos com prurido e, em vez disto, amarrássemo-nos a Deus por um dia, veríamos verdadeiros milagres e transformação em todos os nossos familiares.
Casamentos seriam curados! Não se trata de problemas de uma pessoa com outra, mas um problema das pessoas com Deus. Temos nos tornado estranhos para Deus; temos ignorado e negligenciado o altar em nossos lares; e Deus entregou-nos aos nossos estúpidos esquemas.
Está na hora de sermos honestos, santos de Deus. Nada haverá senão derrota contínua, inquietação, e problemas infindáveis, a menos que peçamos a Deus para nos devolver a fome por Ele; a menos que reaprendamos a derramar todos os nossos problemas em secreta oração; até que novamente apoiemo-nos unicamente nEle; até que permaneçamos em Sua santa presença; até que recebamos as nossas respostas da parte de Deus.
Não salvaremos os nossos lares com uma prece de coração dividido, ou por algum tipo de fé carnal inflada. O nosso Deus de pactos não opera em favor daqueles de corações divididos, que brincam com o pecado secreto; Ele é proveitoso apenas a partir do orar efetivo e fervoroso de crentes santificados.
Orientações Claras E Detalhadas Através Da Oração
É estimulante se ler a respeito das orientações claras e detalhadas que Cornélio recebeu de Deus. “…envia homens a Jope, e manda chamar a Simão, que tem por sobrenome Pedro. Ele está com um certo Simão curtidor, que tem a sua casa junto do mar. Ele te dirá o que deves fazer” (Atos 10:5,6).
Ao mesmo tempo, outro homem de oração, Simão Pedro, está recebendo uma visão do Senhor, preparando-o para ir à casa de Cornélio para trazer salvação.
Deus trabalha de todos os lados quando o Seu povo ora com sinceridade. Deus possui inúmeros anjos ministradores; possui as carruagens e legiões do céu; Ele tem o poder e a majestade no céu e na terra; Ele fala a palavra e ela é feita; e nada pode resistir à Sua perfeita vontade. Tudo o que Deus aguarda é um coração ligado nEle.Um coração que tenha conversa íntima com Ele; inteiramente devoto a Ele; um coração que se apodera dEle; um coração não apenas ligado nEle, mas separado para Ele.
Os combatentes da oração nunca devem abdicar de sua autoridade espiritual para outrem. Nunca necessitam ir, de chapéu na mão, pedir orientação para os outros. Eles próprios estão dentro do domínio de um céu aberto, ouvindo diariamente o Senhor.

Quando eu era criança lembro-me de santos de Deus falando que alguém “…pegou nas pontas do altar” (I Re. 1:50-51). Através do ato de pegar nas pontas do altar, os israelitas se colocavam sob a proteção da graça salvadora e auxiliadora de Deus. O altar era um local de santuário bem como de ofertas, e os ofensores que se agarravam à suas pontas estavam seguros contra todo mal. Nem mesmo o Rei Salomão pôde matar o usurpador Adonias, quando este fugiu para a casa de Deus, e lá se agarrou às pontas do altar.
Há um lugar de refúgio e de segurança, um local de graça e livramento. É o altar! Mas como nos dias de Elias, os nossos altares estão derrubados. O único altar em muitos lares de hoje é um ídolo – ou seja, um aparelho de televisão, ao qual são sacrificadas muitas horas preciosas. Mãe, se você realmente deseja que a sua família seja salva, curada e libertada, por que você está sentada assistindo aquelas perniciosas novelas? Por que você está desperdiçando o tempo precioso de Deus assistindo à abominações como “Novela das Seis”, “Novela das Sete”, “Novela das Oito”, e todos os demais programas que apresentam depravação? Papai, você aguarda que Deus opere um milagre nas suas finanças – você precisa que algo aconteça rápido. Por que então, você não se coloca em desespero diante de Deus? Você tem tempo disponível para os esportes, recreação, repouso? Então, se a coisa é tão crítica, por que você não encerra todas estas atividades, pára tudo, e espera no Senhor em oração secreta? Por que não nos convencemos de que nada vai acontecer, nada vai mudar, irá apenas piorar, a menos que voltemos para Deus em oração apaixonada e em rededicação?
2. Cornélio Estava Pronto Para Obedecer Tudo Que Lhe Foi Ordenado!
“…Agora, pois, estamos todos aqui, na presença de Deus, prontos para ouvir tudo o que te foi ordenado da parte do Senhor” (Atos 10:33).
Nem uma palavra quanto ao que Deus tinha em favor dele e da sua família em termos de bênçãos, riquezas, saúde, poder ou dons. Não disse: “Diga-nos o que Deus pode fazer por nós. Fale-nos sobre os dons do Espírito Santo que foram derramados em Jerusalém. Diga-nos o que fazer para sermos pessoas de sucesso, prósperas e saudáveis.” Não, ele só queria ouvir: “O que Deus espera de nós em termos de obediência?”. E: “o que nos foi ordenado?”
Saulo, imediatamente após a sua conversão, bradou: “Senhor, o que queres que eu faça?”. Estes primeiros santos do Novo Testamento estavam mais interessados em saber quais eram as suas responsabilidades diante de Deus, do que em saber como receber algo proveniente dEle para si próprios. Obediência era algo de grande interesse para eles. As palavras de Jesus ainda ressoavam frescas em suas mentes: “Se me amas, então Me obedecereis”. A obediência era o fruto do amor por Ele.
Quantos de nós poderíamos orar como Cornélio fez, por si e toda a sua família? Será que entraríamos nós no secreto quarto de oração, colocando de lado todas as promessas, todos os pedidos de bênçãos e coisas boas, e então nos abriríamos a Deus em busca de uma revelação a respeito das nossas responsabilidades para com Ele? Caso Ele nos dissesse que, como pais, somos os responsáveis para derrubar todos os ídolos, incluindo a televisão, para que os nossos lares pudessem ser salvos da corrupção, será que faríamos isto? Por que orar pela proteção de Deus sobre a nossa família, especialmente nossos filhos, e a seguir deixá-los plantados diante de um ídolo destes, e permitir que as suas mentes se inclinem em direção ao mal, sob a nossa própria supervisão?
O que aconteceria se o Espírito Santo lhe convencesse a cessar todos os mexericos, todo leva-e-traz a respeito do fracasso dos outros – e que com o purificar dos seus lábios Ele iluminaria o seu lar com grande paz e alegria – você obedeceria?
Cornélio fez toda a sua família se assentar, olhou para Pedro bem nos olhos e disse: “Nós, como família, queremos saber o que devemos fazer para salvar a nossa casa – saber quais são os mandamentos de Deus”. Como Deus se move rápido para responder a este tipo de oração; tão rápido na verdade, que o sermão de Pedro nunca pôde ser terminado – o Espírito de Deus caiu sobre eles no meio desta mensagem.
Pedro deixou bem claro que Jesus Cristo foi “constituído por Deus Juiz de vivos e de mortos” (Atos 10:42). Disse, na verdade, “Cristo não apenas julgou os pecados de Sodoma e dos que zombavam de Noé – mas Ele é o Juiz dos seus pecados. Então arrependam-se, creiam e sejam salvos.”
A verdade é que os nossos pecados têm impedido as nossas orações de serem respondidas. O pecado em nós tem levado Deus a ocultar a Sua face. Isaías avisou: “Mas as vossas iniquidade fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça” (Isaías 59:2). Nos esquecemos que Ele é o nosso juiz a Quem devemos responder; escolhemos vê-lO apenas como um doador benevolente de coisas boas. Apenas nos concentramos em Sua bondade e em Sua misericórdia eternas, ao mesmo tempo que ignoramos a ordenança que Ele recebeu do Pai para ser nosso juiz. O Espírito busca levar a humilhar-nos na presença do Senhor, nos mostrar a pecaminosidade excessiva de nossas iniquidades, revelar-nos Cristo no papel do Juiz santo e aterrador diante do Qual um dia prestaremos contas. “Pois todos devemos comparecer diante do tribunal de Cristo”.
Podemos salvar os nossos lares determinando que nossos corações obedeçam ao Senhor a qualquer custo. Enquanto outros vão a Ele só para serem abençoados, deve-se ir a Ele para escutar. Com os ouvidos abertos e um coração desejoso, Deus vai revelar Sua vontade, lhe mostrará o que é necessário da sua parte, e você poderá obedecer e desimpedir o caminho para restaurações e reavivamentos reais em seu lar.
3. Deus Salvou A Casa De Cornélio Enviando Um Derramamento Do Espírito Santo!
“Ainda Pedro falava estas cousas quando caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra…pois os ouviam falando em línguas e engrandecendo a Deus” (Atos 10: 44,46).
Pense nisto, um Pentecostes particular vindo sobre uma família inteira, todo mundo que lá estava sendo elevado em direção ao que é celestial. Foi um milagre; os louvores foram arrebatadores; a família inteira, todos os parentes e as crianças foram salvos e cheios do Espírito Santo de Deus. Tudo porque um homem determinou em seu coração buscar a Deus até que viesse uma resposta.
E aqui estamos nós, na época do derramamento torrencial do Espírito Santo, com poucas ou nenhuma prova da Sua ação e de Sua presença em nossos lares. Terrível, mas é verdade: muitos dos nossos lares cristãos estão agora sob o controle do espírito do mundo, e não do Espírito de Deus. Onde está o Espírito do Senhor, aí há unidade. Onde Ele habita, há descanso e paz; há alegria indizível e um sentido de vitória contra o pecado e o diabo.
Necessitamos recobrar a autoridade espiritual em nossos lares. Se o marido e a esposa cristãos não estão em unidade total, fluindo juntos no Espírito e no amor de Jesus, há perigo extremo pela frente. Um deles, ou ambos, não estão andando no Espírito. Quando ambos estão buscando a Deus na oração pessoal e na devoção a Deus, o Espírito opera as Suas maravilhas e os recolhe para o mesmo reino da ressurreição.
Nos últimos meses, o Espírito Santo tem despertado esposos, esposas e avós, e chamado os crentes de volta a um andar mais profundo no Espírito. Há uma purificação que caminha em todas as direções, com o Espírito estendendo-se sobre os lares, trazendo de volta lágrimas de arrependimento, e uma crescente fome pela realidade.
As pessoas estão ficando cansadas com todos os jogos religiosos, cansadas de serem vítimas dos poderes demoníacos, cansadas de todos prazeres vazios , do materialismo que não satisfaz. Milhares de cristãos, agora em chamas para Deus, estão jogando fora seus aparelhos de TV, e voltando a buscar o Senhor com sinceridade. Estão derrubando todos os seus ídolos, e fazendo os seus lares regressar para os templos do Espírito Santo.
Deus está fazendo uma coisa nova na terra neste instante. Algo tão poderoso, tão sobrenatural, que está aterrorizando o inferno. O Espírito Santo veio para separar um povo para o Senhor. Ter sucesso na vida, atualmente, não é tão importante quanto ouvir a Deus. Prosperidade, para estes santos recem-batizados, significa enxergar Jesus de uma maneira nova e viva. Casas, terras, móveis, carros, roupas – todas estas coisas perderam o seu encanto junto a um povo que agora está amando apaixonadamente o Senhor da Glória. O Espírito Santo veio para revelar Cristo no papel de Salvador dos lares – nossos lares.
Tenho enxergado o interior do mundo espiritual, e vejo demônios fugindo; vejo poderes das trevas tremendo; vejo um diabo despojado – porque a verdadeira igreja de Deus, que anteriormente era um gigante adormecido, foi provocada pelo Espírito Santo a sacudir a si própria, se levantar e reivindicar seu posto de poder e autoridade.
Famílias inteiras, igrejas inteiras, ministérios inteiros estão sendo virados de cabeça para baixo. Deus está dizendo: “Levem a sério! Levem mortalmente a sério as coisas espirituais ou então sejam deixados de fora!”. De todo o mundo ouço ministros dizendo: “Nunca estive com tanta fome de Deus, ou mais quebrantado ou necessitado! Estou buscando o Senhor para uma renovação total! Quero ser parte disto que Deus está fazendo!”
Conclamo a cada um dos filhos de Deus que lê esta mensagem – ORE! Ore pela purificação! Ore a favor de uma renovação do poder contra o pecado. Ore por uma nova unção do Espírito Santo sobre você. Ore por um derramamento do Espírito Santo sobre a sua casa. Ore por um grande e glorioso derramamento do Espírito de Deus sobre o seu pastor e sobre a sua igreja.
Se formos salvar os nossos lares, tem que ser agora! Deus está nos lançando um ultimato para que voltemos para o Seu altar, que voltemos à humildade e ao arrependimento. Somente podemos salvar os nossos lares pela oração, pela obediência, e um renovado derramamento do Espírito Santo.
Ouça A Voz Dos Profetas!
  • Oséias – “…Semeai para vós outros em justiça, ceifai segundo a misericórdia; arai o campo de pousio; porque é tempo de buscar ao Senhor, até que ele venha, e chova a justiça sobre vós” (Oséias 10:12).
  • Amós – “Tocar-se-á a trombeta na cidade, sem que o povo se estremeça? Sucederá algum mal à cidade, sem que o Senhor o tenha feito? Certamente, o Senhor Deus não fará cousa alguma, sem primeiro revelar o seu segredo aos seus servos, os profetas. Rugiu leão, quem não temerá? Falou o Senhor Deus, quem não profetizará?” (Amós 3:6-8).
  • Obadias – “Mas, no monte Sião, haverá livramento; o monte será santo; e os da casa de Jacó possuirão as suas herdades” (Obadias 1:17).
  • Naum – “O Senhor é bom, é fortaleza no dia da angústia e conhece os que nele se refugiam” (Naum 1:7).
  • Sofonias – “Naquele tempo, esquadrinharei a Jerusalém com lanternas e castigarei os homens que estão apegados à borra do vinho e dizem no seu coração:o Senhor não faz bem, nem faz mal” (Sofonias 1:12).
  • Malaquias – “Pois eis que vem o dia e arde como fornalha; todos os soberbos e todos os que cometem perversidade serão como o restolho; o dia que vem os abrasará, diz o Senhor dos Exércitos, de sorte que não lhes deixará nem raiz nem ramo. Mas para vós outros que temeis o meu nome nascerá o sol da justiça, trazendo salvação nas suas asas; saireis e saltareis como bezerros soltos da estrebaria. Pisareis os perversos, porque se farão cinzas debaixo das plantas de vossos pés, naquele dia que prepararei, diz o Senhor dos Exércitos” (Malaquias 4:1-3).
Fonte: CJ Portal Gospel
publicado por institutogamaliel às 15:59
tags:


mais sobre mim
pesquisar
 
Junho 2013
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1

2
3
4
5
6
7
8

9
10
11
12
13
14
15

16
17
18
19
20
21
22

23
24
25
26
27
28
29

30


Últ. comentários
Eu tive um blog parecido com este nos anos 90... B...
Glória a Deus! É incrível como esses testemunhos t...
cada um é livre para pensar o que bem quiser, mas ...
Poxa, gostei demais do texto, pena que não achei a...
No seu site, vc esta citando o nome de MEU PAI, se...
Como não consegui encontrar um "Fale Conosco" no S...
Graça me Paz em Cristo amado. Esse termo devorador...
Edenilson da Silva (http://facebook.com/profile.ph...
Fumar é pecado? http://t.co/H7TH4xGGZ1
10 maiores mitos sobre homossexualidade http://t.c...
arquivos