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Quinta-feira, 12 de Abril de 2012

Na época da Campanha Eleitoral para Presidência do Brasil, nos levantamos ao lado do Pr. Paschoal Piragine Jr. (Presidente da Convenção Batista Brasileira) que afirmava que o governo de Dilma Rousseff queria legalizar o aborto no Brasil (veja o artigo aqui). Logo depois a então candidata afirmou que tudo não passava de boatos e que ela se comprometia a não legalizar o aborto no Brasil… Vejamos então o que está ocorrendo hoje:

O ex-ministro chefe da Casa Civil no governo Lula, José Dirceu, publicou texto em seu blog (veja aqui) afirmando que os evangélicos pretendem impor à sociedade uma visão “preconceituosa e repressiva”, e “patrulhar todas as políticas públicas com relação às questões do aborto e da homossexualidade”.

José Dirceu

Lembre-se que Zé Dirceu, como é conhecido, está afastado da política após ter tido seu mandato cassado em 2005, por suas ligações com o esquema do mensalão. Mesmo, assim (estando com os direitos políticos suspensos até 2013) o ex-deputado e ex-ministro continua sendo um dos homens mais influentes dentro do Partido dos Trabalhadores ao lado de Gilberto Carvalho, posição conquistada durante a campanha que elegeu Lula como presidente em 2002.

Fernando Haddad

Para ele, é necessário reforçar a posição do ex-ministro Fernando Haddad a favor do kit-gay, que foi barrado devido à pressão dos evangélicos. “Não podemos ficar na defensiva e no recuo frente à violência e à chantagem de certos setores evangélicos que querem interditar o debate sobre esses temas no país”, escreveu, referindo-se ao debate sobre os direitos homossexuais e ao aborto.

As polêmicas declarações de Zé Dirceu vem à tona pouco tempo depois da crise entre o governo e líderes e políticos evangélicos, motivada pelas declarações do ministro Gilberto Carvalho, sobre a necessidade de se estabelecer uma disputa ideológica com os evangélicos.

À época dessas declarações, o jornalista Reinaldo Azevedo, colunista da revista Veja, escreveu artigo afirmando que políticos do PT veem os evangélicos como última barreira para implementação do plano de poder do partido.

-“Mas só quem desconhece a natureza do PT para se constituir como partido único (não de direito, mas de fato) apostaria numa futura convivência pacífica. Atenção! Não pode existir vontade organizada fora do partido. É uma questão de princípio. O PT, hoje, não quer, é evidente, o socialismo à moda antiga. Ele o quer à moda moderna: ser o ente de razão que gere a sociedade em todos os seus domínios. E os evangélicos tendem, no futuro, a atrapalhar esses propósitos”, escreveu o jornalista.

Marcelo Crivella

Especialistas políticos afirmam que a recente nomeação do Bispo da IURD Marcelo Crivella (PRB-RJ) para o Ministério da Pesca foi uma manobra do governo para aproximar-se dos evangélicos. O novo ministro, porém, afirmou que temas como aborto e família são muito sérios para os evangélicos: “Ela [presidente Dilma Rousseff] pode colocar todo o ministério evangélico que, se ela aprovar leis que são contra a família e contra a vida, vai perder o apoio dos evangélicos. Nesse caso, não tem santo que ajude”.

Confira abaixo a íntegra do artigo “O desserviço que o preconceito impõe à democracia”, escrito pelo ex-ministro e deputado cassado José Dirceu (PT-SP):

Temos que destacar e apoiar a posição do pré-candidato à prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, quando denuncia o uso político dado à polêmica sobre o aborto, na eleição de 2010, e, recentemente, ao kit anti-homofobia, do Ministério da Educação, quando foi ministro da pasta.

Ele está certo quando taxou de “torpe” a forma como essas discussões foram encaminhadas e aproveitadas politicamente. De acordo com Haddad, o uso destes temas incentiva o preconceito e promove a violência.

“Isso não faz bem para o Brasil”, frisou ele. Haddad ressaltou que o kit anti-homofobia surgiu de uma demanda de emenda parlamentar. Ainda assim, devido às críticas da bancada evangélica contra a distribuição do material nas escolas, a iniciativa foi suspensa. Segundo o ex-ministro, no entanto, o kit foi usado em cursos de formação de professores.

Não podemos ficar na defensiva e no recuo frente à violência e à chantagem de certos setores evangélicos que querem interditar o debate sobre esses temas no país e patrulhar todas as políticas públicas com relação às questões do aborto e do homossexualidade. Esses grupos buscam impor ao Estado brasileiro uma visão preconceituosa e repressiva. Os que dão guarida a esse comportamento violento que introduz em nossa sociedade o ovo da serpente do preconceito e do racismo prestam um desserviço à democracia e à convivência social.

Eva Blay

A socióloga e ex-senadora Eva Blay, afirma em entrevista ao jornal Folha de São Paulo que a postura conservadora das igrejas demonstra intenção de “punir a sexualidade feminina” e que os líderes cristãos “preferem a morte das mulheres” a aceitar a legalização do aborto, tentando assim fazer referência à consequência de casos extremos, em que a mãe acaba falecendo por não ter extraído o feto.

Dai vem a pergunta: Quantas mulheres morrem vítmas de abortos clandestinos no Brasil anualmente? Esta pergunta, obviamente, não tem uma resposta simples, partindo do próprio questionamento que ao apresentar o fato de ser algo clandestino encontramos dificuldades de registros.

Porém a coisa talvez seja um pouco mais fácil de esclarecer do que se pensa. Em Fevereiro deste ano a ONU destacou o fato de 200 mil mulheres morrerem em cirurgias clandestinas de aborto, anualmente, no Brasil (veja a matéria aqui). Nesta ocasião o governo de Dilma Rousseff teria sido colocado contra a parede e respondido: “o aborto está entre as cinco principais causas de mortes de mulheres no Brasil”.

Pergunto-me onde os peritos da ONU e a própria ministra obtiveram seus dados. E, se a ministra sabe que o aborto está “entre as cinco principais causas”, se deu-se ao trabalho de verificar os números. Vamos a eles, todos obtidos nas páginas do próprio governo, concretamente o DataSUS.

O último ano a ter os seus números totalmente consolidados é o de 2010. Nesse ano, os óbitos de mulheres em idade fértil – por todas as causas – somam 66.323. Destes, os devidos a gravidez, parto ou aborto foram 1.162. Restringindo-nos apenas a aborto, temos 83 mortes. Isso mesmo, foram oitenta e tres. Portanto, bastaria à nossa Ministra dizer a verdade, ou seja, que o número apresentado pela “especialista” da ONU é totalmente absurdo e não teria qualquer constrangimento. Ou teria estes especialistas recebido este número… do Governo do Brasil? É algo que ainda precisa ser verificado.

Note que o número total de mortes de mulheres em idade fértil é muito menor do que o suposto número de mulheres vitimas de abortos clandestinos. Se o número que foi apresentado fosse verdadeiro precisaríamos de ter a morte de um milhão de mulheres em idade fértil todos os anos no Brasil (já que a ministra afirmou que o aborto seria a quinta causa de mortes). Isto, sem dúvidas já teria levado o nosso país a extinção.

A questão parece óbvia. Existe uma grande campanha de certas lideranças políticas no Brasil que, por livre acesso ao governo, fazem pressão para que o aborto seja legalizado a qualquer custo em nosso país. Quando nos levantamos contra eles atacam afirmando que somos intolerantes fundamentalistas religiosos.

Se é assim… Se somos fundamentalistas religiosos, vejamos o que a Bíblia afirma sobre o aborto:

Ao falar sobre Sansão, a Bíblia demonstra que Deus e os judeus já consideravam a pessoa como um ser humano vivo antes mesmo dele nascer. Isto fica claro pela recomendação de que o voto de nazireu já deveria ocorrer desde o ventre de sua mãe:

Juízes 13:7 Porém disse-me: Eis que tu conceberás e terás um filho; agora pois, não bebas vinho, nem bebida forte, e não comas coisa imunda; porque o menino será nazireu de Deus, desde o ventre até ao dia da sua morte.

Os salmistas também consideravam que Deus cuidava deles desde o ventre de suas mães:

Salmos 71:6 Por ti tenho sido sustentado desde o ventre; tu és aquele que me tiraste das entranhas de minha mãe; o meu louvor será para ti constantemente.

E o próprio Apóstolo Paulo afirma:

Gálatas 1:15 Mas, quando aprouve a Deus, que desde o ventre de minha mãe me separou, e me chamou pela sua graça,

Aqui chego num ponto interessante. Talvez você não tenha se dado conta, mas um aborto nos tiraria um terço do Novo Testamento. Pela lógica assassina e cruel dos aborteiros: “uma criança que no parto venha ameaçar a saúde da mãe deve ser abortada”, ao menos é isto que está sendo questionado no Brasil pelas novas leis que estão querendo impôr a nós. Pois bem, Raquel, a mulher amada de Israel morreu ao dar a luz a Benjamim. A parteira que a via morrer a encorajou dizendo:

Gênesis 35:17 A parteira procurou animar Raquel, dizendo: “Coragem! Nasceu o menino!”

Entre os descendentes de Benjamim, muitas gerações depois, está o Apóstolo Paulo, que escreveu um terço do Novo Testamento!

Filipenses 3:5 Fui circuncidado no oitavo dia de vida, pertencente ao povo de Israel, à tribo de Benjamim, verdadeiro hebreu; quanto à lei, fariseu”;

Dos 27 livros do N.T. 13 foram escritos por Paulo!

Portanto, se esta lei absurda existisse naquela época, Benjamim não teria nascido, Israel não teria 12 tribos, seriam apenas 11, José não teria seu único irmão por parte de mãe (Benjamim), muitos judeus não teriam nascido e inclusive o próprio apóstolo Paulo não existiria muitas gerações depois.

O que eu quero mostrar com a questão sobre Paulo é que a polêmica não é simplesmente religiosa. A questão é que qualquer aborto gera consequências inimagináveis e imensuráveis. Quantas pessoas que mudaram o mundo poderiam deixar de existir caso houvessem abortos legalizados no passado? Poderia ser que não tivéssemos alguns dos homens mais influêntes da atualidade, descobridores da ciência, médicos, escritores, artistas… Ao fazer um aborto não temos como medir as consequências sociais futuras, nem mesmo na geração seguinte, quanto mais se considerarmos toda a linhagem que foi morta…

O que temos que considerar de verdade é que, provamente, morrem mesmo centenas de milhares de mulheres (e outro tanto de homens) por aborto a cada ano no Brasil. Morrem antes mesmo de nascer, abortadas. E deixam em suas mães as marcas físicas e psicológicas de ter realizado um aborto – seja ele clandestino ou não. Este é o verdadeiro “problema de saúde pública” a ser enfrentado. Qualquer outra argumentação é pura invencionice política de quem deseja assassinar livremente os pequenos e indefesos bebês.

E lembre-se, mesmo que você ache que o aborto legalizado no Brasil não fará diferença para você porque você não faria um aborto… Os poucos recursos destinados a saúde no Brasil teriam que ser divididos com mais este procedimento hospitalar. Isto significa que, se você precisar de um hospital público, a sua situação estará muito pior do que hoje está e que o dinheiro que você paga em impostos será usado para matar bebês…

Pense nesta frase do Pr. Batista Martin Luther King

publicado por institutogamaliel às 04:46
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Conhecida como a “psicóloga cristã”, Marisa Lobo publicou nesta quarta-feira um artigo acerca do tema mais comentado da semana: aborto. De acordo com ela, o STF (Supremo Tribunal Federal) faz uma leitura incompleta sobre o caso em questão, não levando em consideração alguns pontos vitais para a definição da pauta sobre a legalização do aborto de anencéfalos. Leia o artigo:

O efeito do aborto voluntário da gravidez provoca na mulher “dores emocionais ignoradas” pelos que querem promover o aborto como um direito.

Aborto pode ser um mal emocional muito maior do que concluir a gestação, ainda que difícil. A questão não envolve apenas religião, moral e sim saúde mental, tão importante para o desenvolvimento saudável dessa mulher e de sua família.

Imediatamente a concepção da mulher desenvolve psicologicamente vínculo afetivo mãe-filho. Esse vínculo também é desenvolvido nas mulheres que projetam abortar. “Uma mulher, frente à escolha de fazer ou não o aborto, vive sentimentos ambivalentes, angustiantes, a mulher fica vulnerável a transtornos psicológicos, a dores emocionais tão profundas que podem levá-la a escolhas erradas como, por exemplo, uso de substância psicoativa (drogas), lícitas e ou ilícitas, como forma de aliviar suas dores emocionais.

O fato de uma adolescente – uma mulher que não tenha desejado ou programado uma gravidez – ficar tão vulnerável, pode contribuir para que seja influenciada por pessoas a sua volta e tomar a decisão de aborto não como desejo em si, mas como fim mágico de resolução de problemas, pela influência que pessoas a sua volta podem ter neste momento.

Quantos namorados, amigos, parentes e até mesmo médicos, e ou psicólogos, de alguma forma influenciam nessa decisão? Saibam que podem estar contribuindo para um grande “mal psicológico” para essa mãe.

Especialistas concordam que imediatamente, depois do aborto, a mulher possa experimentar uma redução dos níveis de ansiedade, pois decai o elemento ansiógeno constituído por uma gravidez indesejada, mas sucessivamente, “muitíssimas mulheres vivem uma ansiedade maior, apresentando transtorno de estresse pós-traumático, depressão e maior risco de suicídio e abuso de substâncias”.

A mulher que aborta voluntariamente pode ter esses sofrimentos psíquicos desenvolvidos muito tempo depois do aborto, e podem durar anos ou até mesmo a vida toda.

O trauma se dá, pois a mulher quando descobre que está grávida, considera esta criança não como embrião e sim como próprio filho, um ser indefeso dentro de seu ventre, portanto segundo estudos, abortar seria para essa mulher o mesmo que matar voluntariamente.

Uma porcentagem considerável de mulheres que abortaram desenvolve o transtorno de estresse pós-traumático, cujos sintomas são “lembranças desagradáveis, recorrentes e intrusivas do aborto voluntário, que se manifestam em imagens, pensamentos ou percepções, sonhos desagradáveis e recorrentes do sucesso, sensação de reviver a experiência do aborto através de ilusões, alucinações e episódios dissociativos nos quais através do ‘flashback’, ressurge a lembrança, mal-estar psicológico intenso à exposição de fatores desencadeantes internos ou externos que simbolizam ou se assemelham a algum aspecto do evento traumático, como o contato com recém-nascidos, mulheres grávidas, voltar ao lugar onde se praticou o aborto voluntário ou submeter-se a um exame ginecológico, evita persistentemente todo estímulo que possa associar-se com o aborto”, enumeram os especialistas do referido estudo.

Tenho ao longo dos meus 15 anos de profissão acompanhado casos de mulheres que fizeram aborto voluntário em sua juventude e vida adulta, que hoje após muitos anos ainda lembram com detalhes e sofrem com culpa expressada em seu rosto. Mulheres que tem alucinações auditivas, em particulares, ouvem choro de crianças. Mulheres que ao ver recém nascidos choram, que desenvolveram raiva de recém nascidos e total rejeição é outro fator importante a se considerar.

Uma paciente teve problemas sexuais em relação ao marido por mais de 25 anos, por conta de um aborto influenciado por ele, que na época ainda era seu namorado.

Quando o aborto é involuntário, embora haja sofrimento, a mãe não conviverá com a dor da culpa, pois esta, embora a mãe se sinta culpada por algum tempo, não é consciente e não tem responsabilidade da mãe.

Quanto ao aborto de anencéfalo, muitas mães podem desenvolver uma dor e culpa ainda maior, pois sentem que estão rejeitando uma criança por causa de seu defeito. De qualquer forma um aborto é traumático, e pode ser responsável por dores e transtornos psíquicos irreversíveis. Não podemos esquecer que este ser, esta criança, tem um pai, pode ter um irmão, enfim, uma família, e não podemos achar que somente a mulher terá problemas emocionais com esta interrupção voluntária.

Marisa Lobo – Psicóloga Clínica

publicado por institutogamaliel às 04:41
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A abertura de processo por crime de responsabilidade contra o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi requerida nesta quarta-feira (11) por parlamentares das bancadas evangélica e católica do Congresso Nacional ao presidente do Senado José Sarney (PMDB-AP). Os deputados alegam que o ministro teria emitido juízo de valor em entrevistas aoSBT e à revista Veja, em 2008, sobre o aborto de fetos anencéfalos e, com isso, supostamente ter antecipado seu voto no julgamento feito pela corte nesta quarta.
Marco Aurélio é o relator da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 54, que definirá se grávidas de fetos anencéfalos podem abortar sem que a prática configure um crime. Seu voto no processo é favorável.
Os parlamentares pedem que o Senado instale uma comissão para julgar o ministro. Segundo eles, ao emitir opinião sobre o teor do julgamento, Marco Aurélio teria contrariado o artigo 36 da Lei Orgânica da Magistratura Nacional, que proíbe aos juízes “manifestar, por qualquer meio de comunicação, opinião sobre processo pendente de julgamento, seu ou de outrem”.
- O relator do processo de hoje já se declarou antes da hora. Isso é quebra de decoro – disse o deputado federal Eros Biondini (PTB-MG), um dos coordenadores da bancada católica no Congresso.
Em nome da bancada evangélica, o deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) disse temer que, caso a decisão seja favorável ao aborto de anencéfalos, seja aberto caminho para a legalização do aborto.
- O que está sendo colocado aqui em pauta é a abertura para que seja apoiado o assassinato em massa de crianças em nosso país. Queremos pedir que o Senado aprecie o documento porque queremos o impeachment do ministro Marco Aurélio - disse o deputado.
Conforme o artigo 52 da Constituição Federal, é competência privativa do Senado Federal processar e julgar os ministros do Supremo Tribunal Federal. Cabe ao presidente da Casa a faculdade de acatar ou rejeitar a denúncia.
De acordo com o Regimento Interno do Senado, se for acatada a abertura do processo, uma comissão, constituída por um quarto da composição do Senado, obedecida a proporcionalidade das representações partidárias ou dos blocos parlamentares, ficará responsável pelo processo.
Fonte: Agência Senado
publicado por institutogamaliel às 04:39
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Embora me preocupe que todo cidadão tenha acesso à saúde, tenho também serias preocupações com a opinião de que o governo federal detém a solução verdadeira.
A história mostra que sempre que o governo administra o bem-estar das pessoas, seus serviços são ineptos, deteriorados, intrusivos, impessoais, opressivos e muitas vezes falidos.
É por isso que os homens que escreveram a Constituição dos Estados Unidos tinham um sentimento comum que pode ser resumido nesta declaração: “O melhor governo é o governo mais limitado possível”.
Duas cenas perigosas de serviços de saúde estatais vieram à minha atenção recentemente.
Numa reportagem de semanas atrás, o jornalista veterano Bob Unruh do WND disse: “…autoridades governamentais de Michigan estão exigindo que um menino de 9 anos siga o procedimento padrão e tome uma sequência perigosa de medicações de câncer que podem provocar cânceres adicionais — muito embora o menino tenha tido três tomografias que indicaram que o câncer não está presente”.
Unruh acrescentou que apesar do fato de que os tribunais de primeira instância de Michigan decidiram contra as exigências das autoridades de saúde, Michael P. Farris, presidente da Associação de Defesa Legal da Educação Escolar em Casa, “confirmou… que a Secretaria de Saúde de Michigan entrou com ação para forçar os pais a administrar os produtos químicos em seu filho, muito embora ele esteja livre de câncer conforme mostraram as tomografias do ano passado”.
O jornal Health Impact News Daily acrescentou: “Ken e Erin Stieler são a mãe e o pais de Jacob — que está livre do câncer desde sua tomografia de julho do ano passado. Ele teve duas tomografias desde então, sendo que a mais recente foi em janeiro. As duas mostraram que ele não tem câncer. Apesar de tudo isso, a Secretaria de Saúde de Michigan continua a tentar instaurar processo contra essa família por negligência médica. Se tiverem êxito, forçarão Jacob a recomeçar a quimioterapia apesar do fato de que as drogas em questão não foram aprovadas pela Vigilância Sanitária (nem para crianças em geral nem para esse tipo de câncer). Além disso, essas drogas não asseguram nada perto de uma cura garantida. E, a Vigilância Sanitária exige que os fabricantes de drogas revelem que essas drogas podem fazer com que novos cânceres se formem e podem também provocar doenças coronárias em crianças, problemas de amadurecimento sexual e muitos outros efeitos colaterais em alguns casos”.
Escute aos pais lutarem por seu filho no vídeo em inglês em Health Impact News Daily.
(Minha esposa, Gena, e eu incentivamos aqueles que estão dispostos a ajudar os pais a lutar contra essa imposição estatal dando apoio financeiro para o Fundo de Liberdade de Educar os Filhos em Casa da HSLDA.)
E se você acha que o governo federal nunca lhe dirá o que fazer com a assistência de saúde que seu filho recebe, então considere passagens na Lei de Assistência a Preço Acessível sob o título “programas de visitação doméstica para famílias com crianças novas e famílias com mulher grávida”. Essa lei estipula (mediante verbas aos estados) programas de visitação doméstica por parte de agentes governamentais para educar os pais sobre conduta de crianças e como lidar com crianças.
Imagine agora como uma cláusula de saúde pode ser usada quando agentes estatais entram na sua casa invocando os valores e crenças deles para impor sobre seus filhos, passando por cima da sua autoridade e experiência como pai e mãe.
O governo precisa parar de ocupar o papel de administrador e controlador de nossas vidas e das vidas de nossos filhos e precisa começar a desempenhar o papel de apoiar as decisões dos pais para seus próprios filhos. Os filhos pertencem a seus pais, não ao governo. E os pais precisam ter o direito e apoio governamental para criar seus filhos sem imposições federais, e sem intervenções em nossos lares e educação e saúde de nossos filhos.
Por mais difícil que seja, precisamos de autoridades governamentais e de um governo federal que deixe a saúde pública para o mercado livre, responsabilidade pessoal e local e auxílio comunitário, onde uns cuidem dos outros.
Traduzido e editado por Julio Severo do artigo de WND: They were your children … until Obamacare
publicado por institutogamaliel às 04:38
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“Isso não é progresso, é assassinato”, diz Marco Feliciano sobre aborto de anencéfalos

Esta quarta-feira (11) foi marcada pelo debate em torno da decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de aprovar ou não a liberação do aborto para casos de gravidez de bebês anencéfalos (sem cérebro).

A Igreja Católica se posicionou contra a aprovação que está sendo discutida pelos ministros, mas líderes evangélicos também falaram sobre o tema, entre eles o pastor e deputado federal Marco Feliciano que em entrevista a revista Carta Capital mostrou sua posição em relação ao projeto defendido pelo Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde.

“Caso a decisão seja favorável à descriminalização do aborto em caso de anencefalia do feto será aberta uma brecha, principalmente, na cabeça das pessoas em relação a outras más formações”, diz o pastor evangélico que é contra qualquer tipo de interrupção gestacional.

Feliciano acredita que ao aprovar o aborto de fetos com anencefalia crianças com má formação ou síndromes também possam ser rejeitadas pela mãe que vão encontrar na lei uma brecha para realizar o aborto.

A Confederação diz que uma gestação desse tipo pode prejudicar a saúde da mulher, mas para o deputado federal a medicina tem condições de cuidar da vida tanto da mãe como do bebê. “É uma questão de respeito à vida, de ética e de moral. A mãe não pode ter direito à vida do filho.

O bebê é outra vida e não podemos matar uma criança, as crianças não podem ser punidas. As pessoas que defendem isso (descriminalização do aborto em casos de anencefalia) são pessoas que perderam a sensibilidade.”

Em seu primeiro mandato, Feliciano informa que se o projeto for aprovado pelo STF o Congresso vai criar uma lei para criminalizar a mãe que escolher abortar a criança quando receber o diagnóstico médico atestando que o feto não tem cérebro. “Se a descriminalização for aprovada, vamos fazer barulho na Câmara e representar o desejo e a moral do povo que nos elegeu. E seja o que Deus quiser.”

Com informações Carta Capital


publicado por institutogamaliel às 04:35
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Anencefalia: O que é?

Na prática, a palavra "anencefalia" geralmente é utilizada para caracterizar uma má-formação fetal do cérebro. Nestes casos, o bebê pode apresentar algumas partes do tronco cerebral funcionando, garantindo algumas funções vitais do organismo.





Ao contrário do que o termo possa sugerir, a anencefalia não caracteriza casos de ausência total do encéfalo, mas situações em que se observam graus variados de danos encefálicos.

A dificuldade de uma definição exata do termo "baseia-se sobre o fato de que a anencefalia não é uma má-formação do tipo 'tudo ou nada', ou seja, não está ausente ou presente, mas trata-se de uma má-formação que passa, sem solução de continuidade, de quadros menos graves a quadros de indubitável anencefalia. Uma classificação rigorosa é, portanto quase que impossível"

Polêmicas:

O Código Penal considera o aborto crime passível de punição para a mulher submetida ao procedimento e para o médico que a auxilia. As exceções são para gravidez fruto de estupro e para salvar a vida da gestante.
As opiniões se dividem quanto à questão do aborto de fetos diagnosticados com anencefalia:

Pais: A Principal questão é sobre o direito de as gestantes interromperem a gravidez nos casos em que há fetos anencéfalos, sem isso ser considerado crime (ponto que está em votação pelo STF). Muitos pais optam pelo não aborto, mas alguns especialistas argumentam que isso seria, na grande maioria dos casos, uma forma de prolongar o sofrimento dos pais, tendo em vista que a morte da criança é quase inevitável. Existem casos que contrariam essa tendência como o caso da Menina Vitória de Cristo, que já vive hoje bem além do previsto pelos médicos:




Os médicos, no entanto, fazem uma ressalva para o fato de que Se os ministros do STE decidirem pela regulamentação da interrupção da gravidez nesses casos, as mães que desejarem manter a gestação terão seu direito assegurado.

Medicina: Alguns especialistas defendem que o direito dessas crianças à vida deve ser respeitado, enquanto outros alertam para os riscos e traumas de uma gestação desse tipo e afirmam que a sobrevida sem a estrutura cerebral por um período prolongado é, na maioria dos casos, inviável. Cinquenta por cento das mortes em casos de anencefalia são provocadas ainda na vida intrauterina. Dos que nascem com vida, 99% morrem logo após o parto e o restante pode sobreviver por dias, ou poucos meses. No entanto, o Conselho Federal de Medicina revogou uma resolução em 2010 que tratava os casos de anencéfalos como morte encefálica, já que eles apresentam uma "viabilidade vital" . No vídeo abaixo, produzido pelo próprio STF, uma especialista explica com detalhes:





Religião: A polêmica se acirra nesse ponto, pois lideres religiosos do cristianismo se manifestam contra o aborto de anencéfalos. O ministro Marco Aurélio de Mello, relator no Supremo Tribunal Federal (STF) da ação que pretende descriminalizar o aborto de fetos anencéfalos (sem cérebro), afirmou que dogmas religiosos não podem guiar decisões estatais e que bebês com ausência parcial ou total de cérebro não têm vida.





Representantes da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) têm sido ouvidos por integrantes do tribunal para rebater o argumento. Para eles, o direito à vida é expresso na Constituição - independente de quanto tempo essa vida durar.




O pastor e deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) comentou a postura de políticos e líderes evangélicos, de não se juntarem ao protesto organizado pela Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), órgão ligado à Igreja Católica, contra a liberação do aborto em casos de anencefalia: Feliciano diz que a decisão, mesmo em casos de anencefalia, não pertence às mães, mas a Deus: disse ainda: “A mãe não pode ter direito à vida do filho. O bebê é outra vida e não podemos matar uma criança, as crianças não podem ser punidas. As pessoas que defendem isso (descriminalização do aborto em casos de anencefalia) são pessoas que perderam a sensibilidade. A vida é um dom de Deus. Deus dá e Deus tira".



Referências: Terra, Exame, Provida Anápolis, Yahoo, G+
publicado por institutogamaliel às 04:24
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Em entrevista ao site da revista Carta Capital, o pastor e deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) comentou a postura de políticos e líderes evangélicos, de não se juntarem ao protesto organizado pela Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), órgão ligado à Igreja Católica, contra a liberação do aborto em casos de anencefalia: “Esse julgamento do STF deveria estar estampado em todas as igrejas evangélicas de forma organizada, como está fazendo a Igreja Católica”, opinou.

Para o deputado, a decisão do STF pode abrir outros precedentes: “Será aberta uma brecha, principalmente, na cabeça das pessoas em relação a outras más formações. Por exemplo, se uma criança nasce com uma má formação na orelha ou nasce com síndrome de down, no futuro, as mães podem pensar que essas características gerarão traumas para a criança e optarão pelo aborto. Esse precedente não pode ser aberto. Isso não é progresso, é assassinato”.

Feliciano diz que a decisão, mesmo em casos de anencefalia, não pertence às mães, mas a Deus: “A mãe não pode ter direito à vida do filho. O bebê é outra vida e não podemos matar uma criança, as crianças não podem ser punidas. As pessoas que defendem isso (descriminalização do aborto em casos de anencefalia) são pessoas que perderam a sensibilidade. A vida é um dom de Deus. Deus dá e Deus tira.

O pastor Marco Feliciano explicou ainda que não criticou seus pares na Frente Parlamentar Evangélica, mas que o cuidado com a questão deveria ser maior: “Acredito que houve um problema de comunicação. Houve falta de acompanhamento do assunto pelos congressistas da bancada em razão de muitas pautas circularem pela Câmara e da denúncia de corrupção contra nosso companheiro de bancada Demóstenes Torres”.

Confira abaixo a íntegra da entrevista:

Caso favorável, a decisão do STF abre precedentes para outras decisões referentes ao aborto?

Marco Feliciano: Sem sombra de dúvida. Caso a decisão seja favorável à descriminalização do aborto em caso de anencefalia do feto será aberta uma brecha, principalmente, na cabeça das pessoas em relação a outras más formações.

Por exemplo, se uma criança nasce com uma má formação na orelha ou nasce com síndrome de down, no futuro, as mães podem pensar que essas características gerarão traumas para a criança e optarão pelo aborto.

Esse precedente não pode ser aberto. Isso não é progresso, é assassinato.

Esse posicionamento não negligencia o risco que a gravidez pode causar e o direito de escolha da mãe?

A vida tem que ser respeitada. A medicina pode cuidar da vida da mãe e do bebê. É uma questão de respeito à vida, de ética e de moral. A mãe não pode ter direito à vida do filho. O bebê é outra vida e não podemos matar uma criança, as crianças não podem ser punidas. As pessoas que defendem isso (descriminalização do aborto em casos de anencefalia) são pessoas que perderam a sensibilidade.

A vida é um dom de Deus. Deus dá e Deus tira.

Em um artigo, o senhor criticou a bancada evangélica a respeito da falta de posicionamento sobre o tema. Existe um racha entre os congressistas religiosos?

Não, acredito que houve um problema de comunicação. Houve falta de acompanhamento do assunto pelos congressistas da bancada em razão de muitas pautas circularem pela Câmara e da denúncia de corrupção contra nosso companheiro de bancada Demóstenes Torres.

Esse julgamento do STF deveria estar estampado em todas as igrejas evangélicas de forma organizada, como está fazendo a Igreja Católica.

Caso o STF arbitre a favor da descriminalização, existe a possibilidade do Congresso criar um Projeto de Lei para retomar o assunto?

Com certeza, o Legislativo vai se posicionar e cumprir sua função de legislar. A função do STF é de julgar de acordo com a lei criada pelo Legislativo.

Se a descriminalização for aprovada, vamos fazer barulho na Câmara e representar o desejo e a moral do povo que nos elegeu. E seja o que Deus quiser.

Fonte: Gospel+
publicado por institutogamaliel às 04:15
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Quarta-feira, 11 de Abril de 2012

Após 8 anos, STF decide nesta quarta se aborto de feto sem cérebro é crime

"Debate. Plenário do STF: hora de decisão sobre anencefalia"

Ao final de quase oito anos de discussão, o Supremo Tribunal Federal (STF) definirá se grávidas de fetos sem cérebro podem abortar sem que a prática configure um crime.

A tendência é que a interrupção da gravidez seja autorizada nesses casos. Durante o julgamento, que começa nesta quarta-feira e pode se estender até quinta, ministros ressaltarão que uma decisão favorável não é um primeiro passo para a descriminalização total do aborto ou a abertura para a interrupção da gestação em outros casos de deficiência do feto.

Quatro ministros já se pronunciaram favoravelmente à possibilidade de interrupção da gestação - Celso de Mello, Marco Aurélio Mello, Carlos Ayres Britto e Joaquim Barbosa. Cezar Peluso, hoje presidente do tribunal, indicou que pode ser contrário.

Os votos de outros ministros são uma incógnita. Cármen Lúcia, Rosa Weber, Luiz Fux, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski não integravam a Corte quando o assunto foi discutido. Gilmar Mendes, apesar de ter participado do julgamento, não indicou como votará.

Os ministros que se manifestaram em favor da liberação da interrupção da gravidez nesses casos argumentam que, por não haver chances de vida, a prática não poderia ser criminalizada. Não se poderia sequer se falar em aborto, pois não haveria uma vida a ser protegida. 'O crime deixa de existir se o deliberado desfazimento da gestação já não é impeditivo da transformação de algo em alguém (...) Se a criminalização do aborto se dá como política legislativa de proteção à vida de um ser humano em potencial, faltando essa potencialidade vital, aquela vedação penal já não tem como permanecer', disse Britto em 2004.

Contrariamente a essa tese, ministros devem argumentar que o Código Penal só prevê duas exceções ao crime de aborto: quando a gravidez resulta de estupro ou a interrupção da gestação visa a salvar a vida da mulher. Se o Código não prevê expressamente o aborto em caso de anencefalia, argumentou reservadamente um ministro, não caberia ao STF essa decisão.

Há projeto de lei tramitando no Congresso sobre o assunto. Recentemente, a comissão de juristas convocada para reformar o Código Penal propôs a mudança no texto para permitir o aborto em caso de anencefalia.

A discussão no STF se arrasta desde fevereiro de 2004, quando um primeiro habeas corpus chegou com o pedido de uma grávida de anencéfalo que tentou, sem sucesso, uma decisão judicial que lhe garantisse o direito de interromper a gravidez.

O julgamento desse processo foi iniciado, mas ao longo dele o tribunal recebeu a informação de que a mulher havia dado à luz e a criança viveu 7 minutos. Em razão disso, o julgamento foi encerrado sem uma definição.

Meses depois, a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde (CNTS) ajuizou no STF a ação que deve ser julgada hoje. Em julho de 2004, quando o tribunal entrava em recesso, o ministro Marco Aurélio concedeu liminar autorizando a interrupção de gravidez em caso de anencefalia em todo o País, cassada em outubro daquele ano. Em 2008, o STF discutiu o assunto em audiência pública com médicos, cientistas e representantes de entidades religiosas.

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Terça-feira, 10 de Abril de 2012


NUNCA O PERIGO ABORTISTA ESTEVE TÃO PRÓXIMO

Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz
Presidente do Pró-Vida de Anápolis

Conscientes de que seria quase impossível obter a legalização do aborto pelo Poder Legislativo, os defensores do aborto resolveram usar como “atalho fácil” (nas palavras de Ellen Gracie em 27/04/2005) o Supremo Tribunal Federal.

Composto de onze ministros, nenhum deles eleito pelo povo, todos nomeados pelo Presidente da República, o STF deverá julgar no dia 11 de abril, quarta-feira de oitava da páscoa, a ADPF 54 (Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental n. 54).

A ação, que usa como testa de ferro a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde, pretende que a Suprema Corte “reinterpretando” o Código Penal, declare que a “antecipação terapêutica de parto” (para não dizer “aborto”) de uma criança anencéfala não se enquadra nas condutas descritas para o crime de aborto.

O argumento usado nessa ação é o de que impedir a mãe de abortar seu bebê em tal caso seria violar a“dignidade humana” dela, seu direito à “liberdade” e seu direito à “saúde”. Preservar a vida do deficiente seria, na opinião dos que defendem a ADPF 54, descumprir todos esses preceitos fundamentais da Constituição: dignidade humana, liberdade, saúde. A criança (que nunca é chamada “criança”, mas “feto”) é sempre desqualificada: é um “monstro”, um “peso inútil”, sua mãe é um “caixão ambulante” etc.

Embora a anencefalia admita vários graus (de modo que é praticamente impossível uma definição exata da anomalia) e embora os anencéfalos reajam a estímulos nervosos, respirem com os próprios pulmões e tenham uma sobrevida variável (de alguns minutos até um ano e oito meses, como no caso de Marcela de Jesus Ferreira), os defensores de tal aborto frequentemente mentem dizendo: que o bebê tem a vida de um vegetal, que não tem capacidade de sentir nem de ter consciência, e que sua sobrevida além de alguns minutos é totalmente impossível.

Em 27/04/2005, quatro Ministros perceberam a má-fé da ADPF 54 e resolveram não conhecê-la, mas foram vencidos: foram eles Ellen Gracie, Eros Grau, Cezar Peluso e Carlos Veloso. Desses, somente Cezar Peluso pertence atualmente ao Tribunal. Agora, no julgamento do mérito, os defensores do aborto precisam de seis votos. A situação é particularmente grave. Nunca o perigo abortista esteve tão próximo.

Note-se: não é um anteprojeto de reforma do Código Penal (que nem sequer foi ainda encaminhado ao Congresso), não é um projeto de lei (que precisaria ser aprovado pela Câmara e pelo Senado e depois ser sancionado pelo Presidente da República). É uma ação judicial à espera de uma decisão que terá efeito vinculante, como se fosse uma lei, e sem qualquer possibilidade de recurso.

A nação brasileira corre o perigo iminente de sofrer um golpe via STF.

É por esse motivo que recomendamos a presença de todos os que puderem à Vigília pela Vida, cuja programação está abaixo.

Repito: é a última chance que temos de impedir um desastre comparável ao da decisão Roe versus Wade, que em 1973 declarou “legal” o aborto nos Estados Unidos, a revelia do Poder Legislativo.

“Coração Imaculado de Maria, livrai-nos da maldição do aborto” Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz Presidente do Pró-Vida de Anápolis www.providaanapolis.org.br naomatar.blogspot.com.br

Brasileiros vão fazer vigília de oração pela vida em frente ao Supremo Tribunal Federal

BRASILIA, 03 Abr. 12 / 03:40 pm (ACI) Para representar 82% dos brasileiros contrários a novas permissões para aborto no país (Vox Populi/2010), católicos de Brasília promoverão vigília de oração pela vida nascente, na Praça dos Três Poderes, diante do Supremo Tribunal Federal (STF) que em breve deverá votar a despenalização do aborto de fetos diagnosticados com anencefalia.

A vigília visa sensibilizar a sociedade brasileira e, especialmente, cada um dos onze ministros do STF que têm em mãos a arguição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF n. 54) cujo objeto é a possibilidade do aborto de bebês deficientes anencefálicos e cujo julgamento está marcado para o dia 11 de abril, no período da Páscoa.
Organizada pelos movimentos Legislação e Vida (São Paulo) e Pró-Vida e Família (Brasília), a vigília terá início às 18h do dia 10 de abril.

ADPF-54 [Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental n. 54]
Na opinião do coordenador do Movimento Legislação e Vida, o perito em bioética Prof. Hermes Rodrigues Nery, o julgamento da ADPF-54 o STF pratica ativismo judicial, decidindo o que não é da sua competência, mas prerrogativa do Congresso Nacional.


“A vida é um direito inalienável e como tal deve ser reconhecido e respeitado pela sociedade civil e pela autoridade política”, ele defende e continua. “Os direitos do homem não dependem nem dos indivíduos, nem dos pais, e também não representam uma concessão da sociedade e do Estado, pertencem à natureza humana e são inerentes à pessoa em razão do ato criador do qual esta se origina”.

De acordo com padre Pedro Stepien, a ADPF-54 é uma estrategia sofisticada para legalizar o aborto no brasil a partir do aborto de anencefálicos. “Depois serão as crianças com má formação, até chegar ao ponto que aborto seja direito humano, um verdadeiro absurdo. Pela liberdade de expressão e pela liberdade religiosa vamos nos manifestar, não podemos ficar omissos”, ele diz.
___________
Agende-se

> O quê? Vigília de Oração em Defesa da Vida Nascente
> Onde? Praça dos Três Poderes, em frente a STF, em Brasília
> Quando? Dia 10 de abril, a partir das 18h

> Organização? Movimento Pró-Vida e Família e Movimento Legislação e Vida
publicado por institutogamaliel às 13:43
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Por Cláudia Brito

Diante de situações especiais, escolher amar de forma incondicional gera paz e revela a dignidade da vida humana. Assim aconteceu com Vitória de Cristo.

Quando ela tinha 12 semanas de vida, seus pais descobriram que ela tinha acrania, ou seja, sua calota craniana não havia se formado e suas estruturas cerebrais seriam danificadas em contato com o líquido amniótico. Mas mesmo tendo sido desenganada pelos médicos, que disseram que ela morreria logo após o parto, Vitória completou dois anos e dois meses de vida recentemente. Nesta entrevista exclusiva, Joana Schimitz Croxato revelou todas as bênçãos que recebe diariamente junto com seu marido Marcelo Almeida Croxato, através da vida da filha.

TF – Como foi receber o diagnóstico de anencefalia?


Joana Schmitz – Foi muito difícil, mas ao longo da gravidez quando eu comecei a sentir ela se mexer foi maravilhoso. Sentimos que estávamos no caminho certo. Acreditamos que Deus poderia mudar esta sentença, e decidimos amá-la da mesma forma como temos sido amados por Deus, de forma individual, única e incondicional.

Eu sempre tive o sonho de ser mãe e quando soube do diagnóstico o primeiro pensamento foi o de que passariam os nove meses e eu não teria a oportunidade de ser mãe porque meu bebê iria morrer. Mas a medida em que decidimos receber a Vitória e aceitá-la, eu percebi que estava me tornando mãe já na gestação e que não adiantava eu querer amar um outro filho se Deus estava me dando uma filha muito especial para amar. Eu me realizei muito como mãe.

Quando ela nasceu senti uma alegria imensa, uma paz muito grande, mesmo sem saber o que iria acontecer. Eu creio que essa paz vem de Deus, porque a gente decidiu colocar.

Ele acima dessa situação e deixá-Lo mostrar o que era melhor. Fomos surpreendidos com um lindo milagre, uma vida preciosa que temos visto se desenvolver diante dos nossos olhos, pela misericórdia de Deus.

TF – Qual foi o momento mais especial?

Joana Schmitz – Foi quando eu consegui amamentar a minha filha e quando Vitória recebeu alta do hospital, com cinco meses e meio. Foi um momento incrível e inesquecível. Parecia que esse dia nunca iria chegar, porque ela ficou cinco meses na UTI. Foi um sentimento indescritível quando a colocaram em meus braços e soubemos que poderíamos levá-la para casa.

TF – Como é o dia a dia com a Vitória?


Joana Schmitz – É uma alegria para a gente. Ela é o nosso tesouro, uma criança muito especial que só nos trouxe coisas boas. Ela exige alguns cuidados, existe uma preocupação um pouco maior. Fazemos um acompanhamento médico, mas é uma grande realização para mim. Eu nunca imaginei que iria me sentir tão feliz e realizada como mãe, cada pequeno progresso é uma alegria. É muito bom perceber o quanto ela sente o nosso amor e expressa alegria em viver em família.

TF – Como foi a escolha do nome da Vitória?

Joana Schmitz – A avó do meu marido se chama Maria Vitória e o meu marido tinha vontade que ela se chamasse Vitória. Um dia na Igreja ouvimos um louvor que falava o quanto Cristo na Cruz já tinha vencido a morte por nós, e eu senti no coração que era esse o nome que eu deveria dar para ela, porque independente do que iria acontecer. Pela nossa fé, acreditávamos que valeria a pena respeitarmos a vida dela e confiar em Deus.

As palavras bíblicas que dizem que no meio da tempestade Cristo está com a gente e que contam os milagres realizados por Jesus aumentaram a nossa fé. Nós sabíamos que a possibilidade dela sobreviver era remota, mas confiamos que Deus estava acima desse diagnóstico, que Ele estava no controle da situação, que existia um propósito para tudo e que algo especial viria junto com tudo isso. Essas certezas nos motivaram a confiar, a seguir em frente com paz e tranquilidade.

Nosso coração também foi tocado, antes mesmo de sabermos do diagnóstico da Vitória, pela palavra bíblica que diz: “Deus não é homem para mentir, nem alguém para se arrepender. Alguma vez prometeu sem cumprir? Por acaso falou e não executou?” (Nm 23,19). Essa promessa nos ajudou a seguir em frente.
A leitura da Bíblia nos lembra que os milagres acontececem a partir da nossa fé e que “tudo é possível para Deus” (Lc 1,37). Como eu poderia tomar essa decisão de interromper a vida dela, porque achava que ela não iria sobreviver? Sabia que Deus estava acima disso e que Ele poderia mudar o rumo da história. A vida da Vitória nos aproximou muito de Deus, nos ajudou muito a olhar para Cristo e a confiar.

TF – O que você diria a uma mãe que enfrenta uma situação semelhante?

Joana Schmitz – Crie um vínculo com o seu filho, dê tempo e espere para ver o quanto essa criança vai ser especial. Será uma emoção muito grande sentir esse bebê se mexer e crescer no seu ventre. Faça tudo o que você faria por um bebê que não tivesse esse problema e tenha esperança. É muito importante que a mãe não deixe ninguém tirar esse sonho e esse direito que ela tem de ter esse filho e de amar essa criança pelo tempo que ela viver, mesmo que seja pouco. É preciso lutar também para que o bebê receba todo o tratamento necessário e para que tenha qualidade de vida.

A Vitória é uma criança muito doce, muito especial, que demonstra o quanto ela se sente amada. Essa deficiência não a torna inferior ou menos merecedora de amor, e é uma alegria saber que ela tem uma história e é um exemplo.

Eu estou à disposição para ajudar no que for possível. Nós criamos um grupo de apoio para ajudar mães que enfrentam situações semelhantes, para que possamos trocar experiências e receber suporte emocional.

O link do Grupo Vida pode ser acessado pelo blog www.amadavitoriadecristo.blogspot.com.br, que eu criei para contar a história de Vitória.

Manifestação contra o aborto de bebês anencéfalos

No dia 11 de abril, o Supremo Tribunal Federal julgará a Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), nº 54, para decidir se o aborto poderá ser realizado nos casos dos bebês anencéfalos. Para impedir a sentença de morte de crianças inocentes, diversos movimentos a favor da vida e dos direitos humanos convocam a população a manifestar-se contra o aborto.

Segundo o coordenador da Pastoral da Comunicação do Vicariato Jacarepaguá, padre Francisco Reinaldo Oliveira, que é pároco da Paróquia São Sebastião, existe uma pressão de uma minoria em relação a essa questão, e a sociedade, especialmente os cristãos católicos comprometidos com a defesa da vida, deve se mobilizar para manifestar o repúdio total a essa ação, porque a maior parte da população brasileira é contrária ao aborto.

“A vida é um dom precioso de Deus dado a cada um de nós, e em qualquer um dos seus estágios e circunstâncias jamais deve ser eliminada por qualquer fator que seja. Nada pode condicionar o direito à vida de uma pessoa, muito menos de uma criança que está para vir ao mundo. Uma atitude como essa seria arbitrária e contrária a tudo o que acreditamos e professamos como verdade de fé. Todos nós devemos manifestar a nossa rejeição a esta atitude, através de cartas e emails ao STF para que essa situação seja revertida”, afirmou o sacerdote.

No dia 10 de abril, a partir das 18h, os movimentos Legislação e Vida (São Paulo) e Pró-Vida e Família (Brasília) vão realizar uma vigília de oração. No site do Movimento Pró-Vida de Anápolis (GO), os internautas poderão ter acesso ao link da Campanha “Cartas ao STF pela vida dos bebês anencéfalos”, e preencher a carta que deverá ser enviada ao STF. Informações: www.providaanapolis.org.br.


Anencefalia: um fim no amor ou no lixo

A discussão da legalidade do aborto de um bebê anencéfalo envolve várias abordagens tanto científicas, quanto éticas e religiosas. A única verdade em comum está na definição técnica: anencefalia é uma malformação rara e grave que consiste na ausência de formação do cérebro, cerebelo e da calota craniana e que por isso leva o nascituro a um estado de morte eminente, principalmente após seu nascimento. Contudo, sempre é preservado nesses casos o tronco cerebral, que garante por instantes ou até mesmo dias ou meses o funcionamento, mesmo que desordenado das funções vitais.

As grandes discussões giram em torno de três questões: a primeira está no impasse se um bebê anencéfalo pode ou não ser considerado com morte encefálica no eletroencefalograma mesmo com atividade no tronco encefálico; a segunda está no relato de alguns casos reais de anencefalia (e não de malformações menos graves) que conseguiram ser viáveis por um tempo mais prolongado como dias e meses e a terceira está no que seria o pior sofrimento das mães desses anencéfalos: o de precipitar a morte de seu filho ou de levá-lo conscientemente até uma morte natural.

Independente de todas essas questões, sabemos que a anencefalia é uma doença grave, irreversível e que levará o bebê invariavelmente à morte. O que aqui discutimos primordialmente é como será esse fim: a mãe pode amar seu filho anencéfalo, trocar experiências e palavras de amor enquanto ele sobreviver e, assim, por meios naturais e dignos acompanhá-lo até a morte ou, se assim o STF deliberar, a mãe, sem o ter amado, decidir por antecipar a morte de seu filho e de forma violenta e indigna dá-lhe um fim numa lata de lixo. A morte é infelizmente inevitável, mas para os bebês anencéfalos estamos escolhendo o amor ou o lixo.

Paulo César Silva Tavares - médico pediatra formado e especializado na UFRJ
publicado por institutogamaliel às 13:42
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