O pastor Silas Malafaia recebeu apoio da Associação Brasileira de EX-LGBTT (ABEXLGBTT, também conhecida como Abex) formada por ex-homossexuais e travestis que enviaram uma nota de repúdio público contra a ação do procurador federal Jefferson Aparecido Dias que pediu ao pastor assembleiano, que se retrate por suas falas consideradas por ele como homofóbicas.
A Abex também comunica a abertura de um processo administrativo disciplinar contra o procurador pedindo explicações sobre os motivos que o levaram a encarar as declarações do pastor Malafaia como “homofóbicas”.
As declarações em questão foram ditas durante o programa Vitória em Cristo que foi ao ar em julho de 2011 quando o pastor criticou severamente a atitude de manifestantes gays que usaram a imagem de santos católicos durante a Parada do Orgulho Gay de São Paulo. Malafaia disse que a Igreja Católica precisava “baixar o porrete” e “entrar de pau” nos participantes e organizadores, se referindo a mover processos, mas a ABLGBT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) considerou essas frases como homofóbicas.
O grupo de ex-gays acredita que o Ministério Público está atuando em prol do movimento homossexual que não aceita as diferenças de opiniões sobre a homossexualidade. Defendendo Malafaia o documento, assinado pelo ex-travesti Joide Miranda, presidente da Abex, e pelo Dr. Matheus Sathler diz que eles não evitarão esforços para impedir que a doutrinação pró gays venha a ocorrer.
Leia a nota na íntegra:
Nesse sentido, declara que está tomando as devidas medidas legais junto ao Conselho Nacional do Ministério Público para dar início a um pedido de abertura de processo administrativo disciplinar em relação à atuação do procurador Jefferson Aparecido Dias para que explique na ótica do direito positivo pátrio de onde tirou a tipificação alienígena de “declaração homofóbica” em relação a fala do pastor Malafaia.
Por fim, vem declarar com profundo pesar que é extremamente preocupante uma autoridade da República Federativa Brasileira, livre e democrática, estar aparentemente utilizando um órgão tão estimado como o Ministério Público para atuar em prol de um pequeno grupo intolerante e que não aceita as diferenças de opiniões com relação a homossexualidade.