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Quarta-feira, 20 de Junho de 2012


 

Joel Chernoff é o CEO da “Messianic Jewish Alliance of America” [Aliança Judaica Messiânica da América]. Em entrevista recente ao The Jewish Journal, ele afirmou que existem hoje cerca de 800 congregações judaicas messiânicas no mundo. Considerando que em 1967 não existia nenhuma, sem dúvida é um impressionante crescimento.
“O judaísmo messiânico é a corrente judaica que cresce mais rapidamente desde 1967″, diz  Joel. Ele calcula que existem mais de um milhão de judeus messiânicos: “Os judeus estão-se tornando crentes em Yeshua” - disse ele, referindo-se a Jesus.  Ele baseia suas afirmações no censo realizado junto à população judaica.
Chernoff explicou que “a corrente principal dos líderes judeus contesta, dizendo que o judaísmo messiânico não é parte do judaísmo… Segundo o rabino presidente da União do Judaísmo Reformado, o judaísmo messiânico ”é construído sobre uma mentira”.
Mas o CEO ressaltou “Mesmo que essa linha divisória entre evangélicos e judeus messiânicos possa ser distinta em outros países, em Israel ela tem se enfraquecido à medida que o país se esforça por conseguir todo apoio político que puder… As congregações messiânicas são compostas na sua grande maioria por judeus vindos de todos os ramos do judaísmo tradicional, mas também há pessoas oriundas de diversas denominações evangélicas”.
Por isso, algumas congregações são formadas por judeus e gentios que cultuam conjuntamente, num misto de igreja e sinagoga. Essa aproximação e crescimento, segundo o movimento messiânico eram previstas “A conversão recente de tantos judeus ao Messias Jesus é mais um sinal evidente de que as promessas de Adonai para o Seu povo estão se cumprindo nestes últimos dias. O Senhor prometeu que muitos se iriam voltar para Ele, formando o “remanescente” para o qual o Messias muito em breve virá!”.
Chernoff explicou que as congregações messiânicas preocupam-se com Israel. Ao longo dos últimos 10 anos, a Aliança Judaica Messiânica calcula que eles já contribuíram com US$ 100 milhões para diferentes projetos. No entanto, ele observa, os judeus messiânicos não estão autorizados a compartilhar sua fé com os israelenses, embora o governo aprecie e estimule esse apoio.
No entendimento dos messiânicos, o mundo está enfrentando sua quarta guerra mundial, que ocorre sem alarde. Trata-se de um conflito religioso entre o mundo livre e o mundo islâmico fundamentalista que acredita na dominação do mundo pela jihad [guerra santa].
O líder da Aliança Judaica Messiânica acredita que a crescente aproximação atual entre o cristianismo e o judaísmo, depois de quase 2.000 anos de inimizade é “um dos sinais críticos dos tempos fatídico em que estamos vivendo e um raio de luz que atravessa a escuridão que emana do Irã, Al Quaeda, o Hezbollah e o Hamas… Os cristãos estão divulgando o chamado que Deus permanece fiel à Sua aliança inicial com Israel, e que a profecia bíblica continua sendo cumprida através do povo de Israel que estão vivendo na terra prometida”.
Mesmo assim, há uma grande resistência por parte dos ortodoxos, que temem que grupos cristãos tentem usar essa proximidade para converter os judeus ou forcem uma unificação teológica entre judaísmo e cristianismo. Porém, os líderes do movimento messiânico ressaltam que “nesses tempos proféticos fica cada vez mais evidenciada uma onda sem precedentes de amor cristão pelo povo judeu”.
 Traduzido e adaptado de Jewish Journal
publicado por institutogamaliel às 05:00



 

Mais uma declaração do reverendo Caio Fábio tem dividido opiniões. Em um vídeo ele aparece explicando que o Velho Testamento se cumpre em Cristo, mas também afirma que a Bíblia não é inerrante, ou seja, que o Livro Sagrado possui erros.

A questão principal que deu inicio a essas afirmações foi a seguinte: até que ponto você acha que a leitura do Velho Testamento atrapalha a compreensão do Novo? Para responder essa pergunta o pastor da igreja Caminho de Graça conta várias histórias e afirma que “o cristianismo nunca leu a Bíblia tendo Jesus como a chave hermenêutica”.
Mas essa não é a principal declaração do vídeo, mesmo afirmando que Cristo é a Palavra de Deus, Caio Fábio diz que há erros na Bíblia: “A Bíblia não é inerrante. Nem na literatura, ela tem erros literários; ela não é inerrante na cronologia, ela tem erros cronológicos; ela não é inerrante nas genealogias, ela dá saltos generacionais e só fica em cima das figuras mais importantes para marcar história”.
Para Caio Fábio a Bíblia é o livro do homem e não de Deus, ele acredita que as Escrituras não têm como objetivo ser um livro de ciência para tentar mostrar como aconteceu a origem do mundo, mas é um livro possível para auxiliar na compreensão da humanidade.
O vídeo foi postado no Vimeo há mais de um ano, mas apenas agora ganhou algumas refutações de pastores blogueiros como Wilson Porte Júnior que comparou o pastor Caio Fabio com a serpente que usou a Palavra de Deus para enganar Eva. “Assim como no Éden, ainda hoje Satanás tenta perverter a Palavra de Deus por meio de argumentos aparentemente coerentes e belos”, disse o pastor batista que também é professor de teologia.
Porte acredita que a afirmação de Caio Fabio ataca as bases da fé cristã, pois para ele é impossível separar Jesus de toda a Bíblia. “Como pode alguém afirmar que Jesus é a Palavra e depois afirmar que a Palavra contêm muitos erros? Como pode alguém afirmar que Jesus é o Verbo, a Palavra de Deus, e depois afirmar que a Palavra não é de Deus, mas de homens? A resposta a estas perguntas é: quando tal pessoa possui uma língua de serpente, pode!”
publicado por institutogamaliel às 04:59


 
Religiões são geralmente vistas como balizadoras de comportamentos. No entanto, quando se trata de prever o comportamento criminoso, as crenças religiosas são um fator determinante, afirma um psicólogo da Universidade de Oregon.


O estudo, publicado na Public Library of Science (PLoS ONE), indica que a atividade criminal é menor nas sociedades onde as crenças religiosas das pessoas servem como um forte elemento punitivo. Em especial quando comparado com lugares onde as crenças religiosas são mais brandas.
Um país onde muitas pessoas acreditam mais no céu do que no inferno, por exemplo, provavelmente terá uma taxa de criminalidade muito maior do que nações onde essas crenças são praticamente iguais. A descoberta surgiu a partir de uma análise abrangendo dados reunidos ao longo de 26 anos, num total de 143,197 pessoas em 67 países.
“A principal conclusão é que nos lugares onde se crê no inferno existem taxas mais baixas de criminalidade, mas nos países onde se crê apenas no céu há taxas maiores de criminalidade, e estes são efeitos duradouros”, disse Azim F. Shariff, professor de psicologia e diretor do Laboratório de Cultura e Moralidade na Universidade de Oregon.
Ele acrescenta: “Acho que é uma pista importante entender os efeitos que causam a expectativa de punição sobrenatural ou de bondade sobrenatural. Os dados confirmam pesquisas anteriores feitas com grupos restritos, mas esse efeito no ‘mundo real’ mostra como a crença realmente afeta as pessoas em relação ao crime”.
No ano passado, em um artigo para a Revista Internacional de Psicologia da Religião, Shariff informou que os estudantes universitários que acreditam em um Deus que perdoa eram mais propensos a trapacear do que os que crêem em um Deus punitivo.
Essas descobertas cientificas recentes continuam mostrando que a idéia de punição divina influencia na maneira como as pessoas vêem a vida. Em 2003, por exemplo, Robert J. Barro e Rachel M. McCleary, pesquisadores da Universidade de Harvard mostraram que o produto interno bruto foi maior nos países desenvolvidos em que as pessoas acreditavam no inferno mais do que criam no céu.
Em relação aos dados de sua pesquisa, Shariff acredita que ”Podemos apenas especular sobre os mecanismos disso tudo, mas é possível que as pessoas que não acreditam na possibilidade de punição após a morte tendem a ter um comportamento antiético. Não sentem que há um impedimento divino”.
O coautor do estudo, Mijke Rhemtulla, do Centro de Métodos de Investigação e Análise de Dados da Universidade de Kansas, destaca que são necessárias investigações mais profundas para explorar todas as interpretações possíveis desses resultados.
Os dados usados por ele e Shariff foram retirados do World Values, um levantamentos sobre valores feito em diversos países da Europa ao longo de diferentes períodos de tempo entre 1981 e 2007. Os dados sobre criminalidade foram retirados dos registros compilados pelas Nações Unidas sobre homicídios, roubos, estupros, seqüestros, assaltos,  crimes relacionados a drogas,  furtos e tráfico de seres humanos.
Outros fatores importantes foram as taxas de religião dominantes das nações (católicos, evangélicos e muçulmanos), além de desigualdade de renda, expectativa de vida e taxas de encarceramento.
Traduzido e adaptado de Huffington Post
publicado por institutogamaliel às 04:55
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COMO MORRERAM OS APÓSTOLOS?

O martírio dos apóstolos foi anunciado por Jesus: “Por isso, diz também a sabedoria de Deus: Profetas e apóstolos lhes mandarei; e eles matarão uns e perseguirão outros” (Lucas 11.49). “E até pelos pais, e irmãos, e parentes, e amigos sereis entregues; e matarão alguns de vós. E de todos sereis odiados por causa do meu nome” (Lucas 21.16-17). Esta palavra diz respeito, também, aos crentes de um modo geral. Ainda hoje, anualmente, milhares são martirizados em todo o mundo. “Se a mim me perseguiram também vos perseguirão a vós... mas tudo isso vos farão por causa do meu nome” (João 15.19-20). “Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos...eles vos entregarão aos sinédrios e vos açoitarão nas suas sinagogas, e sereis conduzidos à presença dos governadores e dos reis, por causa de mim...” (Mateus 10.16-18). Com relação aos sofrimentos e martírio de Paulo, Jesus revelou: “Eu lhe mostrarei quanto deve padecer pelo meu nome” (Atos 9.16). Abro um parêntesis para uma reflexão: o Evangelho pregado em nossas igrejas inclui a possibilidade de sofrimento por amor a Cristo, ou anunciamos somente prosperidade, fartura, longevidade e saúde? Vejamos como os apóstolos morreram:
ANDRÉ
Foi discípulo de João Batista, de quem ouviu a seguinte afirmação sobre Jesus: “Eis aqui o Cordeiro de Deus”. André comunicou as boas notícias ao seu irmão Simão Pedro: “Achamos o Messias” (João 1.35-42; Mateus 10.2). O lugar do seu martírio foi em Acaia (província romana que, com a Macedônia, formava a Grécia). Diz a tradição que ele foi amarrado a uma cruz em forma de xis (não foi pregado) para que seu sofrimento se prolongasse.
BARTOLOMEU
Tem sido identificado com Natanael. Natural de Caná de Galiléia. Recebeu de Jesus uma palavra edificante: “Eis aqui um verdadeiro israelita, em quem não há dolo” (Mateus 10.3; João 1.45-47) Exerceu seu ministério na Anatólia, Etiópia, Armênia, Índia e Mesopotâmia, pregando e ensinando. Foi esfolado vivo e crucificado de cabeça para baixo. Outros dizem que teria sido golpeado até a morte.
FILIPE
Natural de Betsaida, cidade de André e Pedro. Um dos primeiros a ser chamado por Jesus, a quem trouxe seu amigo Natanael (João 1.43-46). Diz-se que pregou na Frigia e morreu como mártir em Hierápolis.
JOÃO
O apóstolo que recebeu de Jesus a missão de cuidar de Maria. “O discípulo que Jesus amava” (João 13.23). Pescador, filho de Zebedeu (Mateus 4.21 O único que permaneceu perto da cruz (João 19.26-27). O primeiro a crer na ressurreição de Cristo (João 20.1-10). A tradição relata que João residiu na região de Éfeso, onde fundou várias igrejas. Na ilha de Patmos, no mar Egeu, para onde foi desterrado, teve as visões referidas no Apocalipse (Apocalipse 1.9). Após sua libertação teria retornado a Éfeso. Teve morte natural com idade de 100 anos.
JUDAS TADEU
Foi quem, na última ceia, perguntou a Jesus: "Senhor, por que te manifestarás a nós e não ao mundo?" (João 14:22-23). Nada se sabe da vida de Judas Tadeu depois da ascensão de Jesus. Diz a tradição que pregou o Evangelho na Mesopotâmia, Edessa, Arábia, Síria e também na Pérsia, onde foi martirizado juntamente com Simão, o Zelote.
JUDAS ISCARIOTES
Filho de Simão, traiu a Jesus por trinta peças de prata, enforcando-se em seguida.(Mateus 26:14-16; 27:3-5).
MATEUS
Filho de Alfeu, e também chamado de Levi. Cobrador de impostos nos domínios de Herodes Antipas, em Cafarnaum (Marcos 2.14; Mateus 9.9-13; 10.3; Atos 1.13). Percorreu a Judéia, Etiópia e Pérsia, pregando e ensinando. Há várias versões sobre a sua morte. Teria morrido como mártir na Etiópia.
MATIAS
Escolhido para substituir Judas Iscariotes (Atos 1.15-26). Diz-se que exerceu seu ministério na Judéia e Macedônia. Teria sido martirizado na Etiópia.
PAULO
Israelita da tribo de Benjamim (Filipenses 3.5). Natural de Tarso, na Cilícia (hoje Turquia). Nome romano de Saulo, o Apóstolo dos Gentios. De perseguidor de cristãos, passou a pregador do evangelho e perseguido. Realizou três grandes viagens missionárias e fundou várias igrejas. Segundo a tradição, decapitado em Roma, nos tempos de Nero, no ano 67 ou 70 (Atos 8.3; 13.9; 23.6; 13-20).
PEDRO
Pescador, natural de Betsaida. Confessou que Jesus era “o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mateus 16.16). Foi testemunha da Transfiguração (Mateus 17.1-4). Seu primeiro sermão foi no dia de Pentecostes. Segunda a tradição, sua crucifixão verificou-se entre os anos 64 e 67, em Roma, por ordem de Nero. Pediu para ser crucificado de cabeça para baixo, por achar-se indigno de morrer na mesma posição de Cristo.
SIMÃO, o Zelote
Dos seus atos como apóstolo nada se sabe. Está incluído na lista dos doze, em Mateus 10.4, Marcos 3.18, Lucas 6.15 e Atos 1.13. Julga-se que morreu crucificado.
TIAGO, O MAIOR
Filho de Zebedeu, irmão do também apóstolo João. Natural de Betsaida da Galiléia, pescador (Mateus 4.21; 10.2). Por ordem de Herodes Agripa, foi preso e decapitado em Jerusalém, entre os anos 42 e 44.
TIAGO, O MENOR
Filho de Alfeu (Mateus 10.3). Missionário na Palestina e no Egito. Segundo a tradição, martirizado provavelmente no ano 62.
TOMÉ
Só acreditou na ressurreição de Jesus depois que viu as marcas da crucificação (João 20.25). Segundo a tradição, sua obra de evangelização se estendeu à Pérsia (Pártia) e Índia. Consta que seu martírio se deu por ordem do rei de Milapura, na cidade indiana de Madras, no ano 53 da era cristã.
publicado por institutogamaliel às 04:52


(Lucas 1.26-28)
Desejamos saudar as mães cristãs ao meditar sobre a mãe de Jesus, nosso Salvador, modelo de mulher cristã, modelo de mãe, modelo de mãe cristã. Falamos tanto em Pedro, Paulo, João, Barnabé, ou nas santas mulheres da Bíblia como Sara, Maria, Débora, Ester, Maria Madalena, Marta e Maria, Priscila, mesmo a anônima samaritana, mas esquecemos de voltar os olhos, a mente e o coração para a mulher de coragem, submissa, dedicada, agraciada, serva de Deus que foi Maria de Nazaré!
Por outro lado, tentaremos desfazer a idéia errônea de não-evangélicos a respeito do relacionamento entre os cristãos evangélicos e Maria, nossa irmã na fé, e mãe do Redentor.
SUA PESSOA
O Novo Testamento tem pouco a dizer sobre Maria. É, na verdade, extremamente lacônico ao falar de sua vida. Não tem ela lugar de proeminência nos Evangelhos. Como diz uma autora católica "Parece até ausente do ministério de Jesus, seu filho" Dois dos evangelistas até deixam de colocá-la no início do relato (Marcos e João), pois a história da infância de Jesus, o chamado “Evangelhos da Infância”, somente é relatada em Mateus e Lucas.
Suas últimas palavras registradas foram as do casamento em Caná da Galiléia (João 2.3). Fora esse episódio, quantas anotações temos do que falou? Em Mateus e em Marcos nada foi registrado. Em Lucas, (1) na cena da anunciação (1.34,38), (2) no Magnificat (1.46-55), e (3) em 2.48 quando Jesus já está com doze anos e fora levado para se tornar um bar mitzvá . E apesar de todo esse silêncio, a Outra Igreja procura construir um elaborado sistema de obras de Maria e de devoção à sua pessoa?!
Seu nome é a forma greco-latina do hebraico Miriam, nome da irmã de Moisés. No Novo Testamento, é registrada a presença de várias Marias: Maria Madalena, Maria, irmã de Lázaro e de Marta, Maria, a mãe de João Marcos, Maria, membro da igreja em Roma, e Maria de Nazaré.
De fato, morava em Nazaré. O Novo Testamento não o afirma, mas o chamadoProto-evangelho de Tiago declara terem sido seus pais Joaquim e Ana. Tinha cerca de quatorze anos quando ficou noiva de José, carpinteiro de profissão e descendente da casa real de Davi, da qual haveria de nascer o Messias.
Lucas descreve a cena do anúncio de haver sido escolhida para mãe do Messias (1.26ss). O mensageiro de Deus a chama de "agraciada", ou seja, que ela era alvo de um favor especial de Deus, e não que fosse fonte de graça. Esse favor, essa graça especial era ser mãe do "Filho do Altíssimo", mãe do filho do El Elyon (cf. 1.32)! Ora, senhoras e moças judias ansiavam pelo privilégio de ser a mãe do Ungido de Deus, porém Ele não buscou essa moça no palácio de Herodes nem nas camadas altas da sociedade entre os saduceus; fê-lo entre o povo, e agraciou uma jovem simples, pobre, surpreendendo, deste modo, a expectativa e mente de todos (cf. 1Coríntios 1.27). Maria era tão humilde, simples e pobre que ao levar Jesus bebê a Jerusalém para o consagrar, e fazer o sacrifício ordenado pela Lei de Moisés (Êxodo 13 .2; Levítico 12.1-3, 6-8), ofereceu dois pombinhos em vez de um cordeiro (Lucas 2. 24).
Aliás, poderia ter dito "não" quando do anúncio, mas não o fez; poderia ter evitado todo o futuro sofrimento, aceitou-o, porém, com resignação e entrega absoluta. Suas Palavras o atestam: "Disse então Maria: Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra". (Lucas 1.38a).
Concebeu do Espírito Santo como o diz Mateus 1.18 (cf. Lucas 1.35) tornando-se entre as mulheres a única que pode ser chamada, como o foi por Isabel, "bendita" por trazer no ventre o "bendito fruto" do Eterno (cf. Lucas 1.42).
IDÉIAS SOBRE MARIA
Dói-nos ter que abordar o que segue; preferiríamos não precisar mencionar certas questões de teologia popular e, lamentavelmente, também de teologia oficial a respeito da mãe de Jesus. Nosso objetivo não é atacar ou hostilizar a crença de ninguém. Mas, sim, examinar o que diz a Bíblia sobre certas atitudes, doutrinas, dogmas que desvirtuaram o lugar dessa extraordinária mulher cristã, bendita entre as demais.
As idéias não encontradas na Bíblia são: a imaculada conceição, a sua virgindade perpétua, a co-redenção, a sua assunção corporal aos céus, o título "Mãe de Deus", o culto a Maria. Tudo nasce da pergunta se Maria é salva ou salvadora. Diz a Bíblia que precisou ser salva, pois a própria Maria o afirma: "o meu espírito exulta em Deus meu salvador" (Lucas 1.47). Pensar diferentemente leva aos dogmas que a Igreja majoritária tem formulado.
Aimaculada conceição. É a idéia que para ser mãe do Salvador que não tinha pecado, ela mesma teria que ser isenta de pecado. Deus a teria, portanto, preservado já na sua fecundação da mancha do pecado original. Essa é uma idéia que não combina com a doutrina da Bíblia que ensina "Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus; sendo justificados gratuitamente pela sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus" (Romanos 3.23, 24).
Ter sido escolhida para gerar o Messias não significa ter sido concebida e nascida sem pecado, nem ter sido a mais perfeita mulher que já viveu. Esse dogma foi promulgado em 1854 pelo Papa Pio IX.
Avirgindade perpétua ensina que a mãe de Jesus foi virgem antes, durante, depois do parto, e continuou a sê-lo durante sua vida de casada, de esposa e mãe. Tal doutrina foi definida pelo Concílio Constantinopla II em 553, e nasceu, sobretudo, do apreço à vida monástica (em franco progresso o ascetismo), e do menosprezo ao casamento considerado como estado inferior ao celibato. A insistência católico-romana na virgindade perpétua de Maria objetiva justificar o celibato dos seus sacerdotes e freiras. A Bíblia, no entanto, fala diferentemente: chama a Jesus de seu filho "primogênito" e não de "unigênito" .
Grávida virgem, deu à luz virgem, porém Mateus 1.25 ensina que após o nascimento (e a purificação subseqüente), passou a ter vida matrimonial perfeita e absolutamente normal:
"... e não a conheceu enquanto ela não deu à luz um filho; e pôs-lhe o nome de Jesus". (Mateus 1.25).
E porque não é desdouro ser a mãe do Messias e mãe de outros filhos com seu marido, o Novo Testamento apresenta os nomes de seus filhos: Tiago, José, Simão e Judas, além das irmãs não nomeadas (cf. Marcos 6. 3). Que divina sabedoria, o Espírito Santo ter permitido registrar o nome de seus irmãos! Há quem queira dizer que (1) seriamfilhos de José de um casamento anterior, não há, porém, registro disso; ou primosde Jesus, no entanto, a palavra usada foi adelphos, pois existe outra, anepsiós que quer dizer "primo, sobrinho", não usada aqui pelos evangelistas.
Co-redenção de Maria junto à cruz do Calvário, ou seja, "sócia na obra da salvação". Uma coisa é dizer que Maria teve um papel único, exclusivamente seu na realização do plano de Deus para a salvação da pessoa humana; é dizer que os fatos da encarnação e do nascimento virginal são de tremendo significado para a Cristologia. Mas outra coisa é atribuir-lhe função salvífica, papel de salvadora e obra co-redentora.
Muita lenda tem surgido por falta de informação e estudo da Bíblia. Jesus ensinou que "errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus" (Mateus 22.29), e por falta de conhecimento da Palavra Santa, há quem participe da Ceia (Eucaristia) nos cinco primeiros sábados (pois sábado é o dia do calendário que lhe é dedicado), esperando escapar do inferno sem que se preocupe com uma conduta digna do nome de cristão. E há quem dedique o dia de Sábado ao louvor de Maria que, segundo ensinam, visita o purgatório de onde leva muitas almas para o céu com ela. Quantos erros?! O purgatório?! a salvação após a morte?! Maria salvadora?!
Diz, no entanto o Novo Testamento: "Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem” (1Timóteo 2.5).
"Seja conhecido de vós, e de todo o povo de Israel, que em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, aquele a quem vós crucificastes e a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, nesse nome está este aqui, são diante de vós. Ele é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posta como pedra angular. E em nenhum outro há salvação; porque debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, em quem devamos ser salvos" (Atos 4. 10-12).
Assunção.A doutrina é que Maria após a morte teria sido levada corporalmente para o céu, dogma que foi promulgado em 1950 pelo Papa Pio XII. Nenhum ensino bíblico há sobre isso.
Maria, "Mãe de Deus". Dogma definido no Concílio de Éfeso em 431, e baseado na idéia de que a sua maternidade diz respeito à pessoa inteira de Jesus. Portanto, se Jesus é homem e é Deus, Maria é mãe do homem Jesus e Mãe de Deus (?!) Fiquemos alerta que em lugar algum, o Novo Testamento a chama "Mãe de Deus". É mãe, sim, do filho de Deus. Nem "Mãe da Igreja". São ensinos estranhos ao evangelho. Mas foi "agraciada", bendita entre as mulheres, e exemplo corretíssimo de aceitação, obediência, dependência, submissão, subordinação e serviço a Deus.
O culto a Maria. Diz a doutrina da Outra Igreja que há três tipos de culto: latria (adoração exclusiva a Deus); hiperdulia (alta veneração só prestada a Maria); dulia(veneração aos santos, a lugares e objetos considerados santos). A Bíblia não se pronuncia sobre nada disso nisso! Ao contrário:
"Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam" (Êxodo 20.3-5).
A Bíblia não admite adoração a astros, estrelas, seres animais, pessoas humanas (Atos 10.25, 26), anjos (Apocalipse 22. 8,9). E cada vez que isso acontecia, Deus exercia Seu julgamento: é só ler o Livro de Juízes, os sermões dos profetas, ou casos, como a morte de Herodes (Atos 12.21-23).
O culto a Maria é uma desonra a Deus por causa da proibição do uso de imagens. É o problema de se acrescentar algo mais à verdade da Bíblia.
Pois não há sinais de veneração, culto, ou hiperdulia a Maria no Novo Testamento. Os magos do Oriente não prestaram adoração à estrela, nem a José ou a Maria, mas a Cristo (Mateus 2.11); seus presentes foram dados não a Maria ou a José, mas a Jesus; os apóstolos nunca oraram à mãe de Jesus nem lhe prestaram honras especiais; Pedro chamado o primeiro papa, Paulo e Tiago não a mencionam em suas cartas; mesmo João, que dela cuidou até sua morte, não a menciona (João 19.27). Instalada a Igreja no Pentecostes, o nome "dado entre os homens, em que devamos ser salvos" é o de Jesus (Atos 4.12). Um caso que poderia ter sido o primeiro de veneração a Maria foi rechaçado e corrigido na hora por Jesus:
"Ora, enquanto ele dizia estas coisas , certa mulher dentre a multidão levantou a voz e lhe disse: Bem-aventurado o ventre que te trouxe e os peitos em que te amamentaste. Mas ele respondeu: Antes bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus, e a observam" (Lucas 11.27, 28).
É chamada "Rainha dos Céus" (Regina Coeli) título monstruoso porque era dado à deusa da fertilidade de Canaã, Astarte: "Os filhos apanham a lenha, e os pais acendem o fogo, e as mulheres amassam a farinha para fazerem bolos à rainha do céu, e oferecem libações a outros deuses, a fim de me provocarem à ira" (Jeremias 7.18; cf. 44.17-19, 25).
O culto de Maria iniciou-se após o quarto século.
COMO OS EVANGÉLICOS A VÊEM
Honramos a Maria, mãe de Jesus, com a mesma homenagem que a Bíblia lhe presta: "bendita entre as mulheres" (Lc 1.42), e reconhecemos que ela foi o vaso que trouxe a água da vida, Ela não é a água da vida, o pão da vida, o caminho, a verdade, ou a ressurreição e a vida.
Com todas as gerações nós a chamamos "bem-aventurada" porque cria na palavra de Deus (Lucas 1.48), mas não a deificamos, cultuamos ou oramos a ela. Ao contrário, com ela cultuamos o Filho de Deus; não cultuamos através dela como se medianeira fosse. Essa é a ilusão do movimento "Peça à mãe que o filho atende", que não tem base na Bíblia, que, contrariamente, ensina "... tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda" (João 15.16; cf. 14.13, 14). Ou seja, "Peça ao Pai em nome do Filho, que Ele atende".
Nós a reconhecemos como "bem-aventurada", ainda, porque na sua dedicação à vontade de Deus, na sua fé, na sua obediência, é exemplo para nós. É exemplo e modelo a ser imitado não mais, porém, que outros do Antigo ou do Novo Testamento.
Nós a vemos como mulher de louvor, oração e piedade. Seu cântico em Lucas 1.46-55, e que se assemelha em forma e conteúdo ao de Ana (1Samuel 2. 1-10), é uma linda página de sensibilidade e profunda espiritualidade.
Atos 1.14 apresenta Maria em oração com outros crentes, sem ter, porém, autoridade e prioridade sobre o grupo. Piedosa, realizou todos os ritos fixados pela Lei: a circuncisão, a purificação, a apresentação no Templo, e ano a ano realizava uma peregrinação a Jerusalém na Páscoa. Após o nascimento de Jesus, trouxe duas ofertas. Uma era queimada (simbolizava completa rendição à vontade de Deus); a outra era oferta pelo pecado (cf. Levítico 2.22-24; 12.6-8).
Queremos insistir no fato que Maria foi mulher de profunda sensibilidade espiritual. Sua fé e sua disposição de servir a Deus nos chamam a atenção, por isso deu uma atenção cuidadosa, à educação de seu filho nas tradições religiosas do seu povo, o povo judeu.
Mas ela sabia que precisava de um Salvador (Lucas 1. 47). Tinha absoluta consciência de que Jesus era, não só humano, mas também divino e enviado por Deus (Gállatas 4.4) . Lucas 2.18 e 51 nos mostram que ela meditava cuidadosa, profunda e assiduamente sobre seus deveres. É o protótipo da mulher de reflexão; é o modelo, exemplo da esposa cristã ideal.
Maria deixou um mandamento: "Fazei tudo quanto Ele [Cristo] vos disser" (João 2.5). Confessa ter confiança plena no poder divino do seu filho.
"FAZEI TUDO QUANTO ELE VOS DISSER"
Que é o que Ele diz? Entre outros ensinos:
"Quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, porém, desobedece ao Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus"(João 3. 36).
"Quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna e não entra em juízo mas já passou da morte para a vida"(João 5.24).
"Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas quem perder a sua vida por amor de mim e do evangelho, salvá-la-á" (Marcos 8. 34,35).
Isso significa que é preciso um Salvador pessoal, fé nesse Salvador e obedecer-Lhe.
publicado por institutogamaliel às 04:51
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01-QUEM É DEUS?
Deus é Espírito, o Criador de todas as coisas. Criador do Universo, Criador dos homens, dos anjos, dos animais, de todos os elementos da Natureza, exemplos de água, ar e luz (Gênesis 1; João 4.24).
02 - QUAIS OS ATRIBUTOS DE DEUS ?
Atributos são as qualidades inerentes a Deus, próprias dEle. Dividem-se em dois: atributos incomunicáveis, que não podem ser transferidos ao homem (ONIPRESENÇA, ONISCIÊNCIA, ONIPOTÊNCIA, INFINITUDE e IMUTABILIDADE); atributos comunicáveis, os que podem ser transferidos ao homem (AMOR, SANTIDADE, JUSTIÇA, VERDADE). (Êxodo 3.14; Provérbios 5.21; 15.3; Atos 15.17-18; Tiago 1 17; Salmos 139.1-12; 147.13-18).
03 - QUER DIZER QUE DEUS NÃO TEM MÃE?
Nem pai. Deus é um Ser incriado, isto é, que existe sem Ter sido criado.
04 - COMO PROVAR A EXISTÊNCIA DE DEUS?
Conforme nos mostra Paulo em Romanos. 1.20, todas as coisas criadas sejam seres animados ou inanimados e o próprio Universo, mostram que somente um ser superior poderia criar todas estas coisas. Ainda no Salmos. 19. 1, o salmista declara que "Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra de suas mãos".
05 - COMO PODEMOS FALAR COM DEUS?
Em Mateus. 6.6 Jesus nos diz; "Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto, e, fechada a porta, orarás a Teu Pai,..." Orar é falar com Deus e não apenas falar mas também ouvi-lo. Devemos falar com Ele como se fala a um Pai, pois Ele é nosso Pai (João. 1.12). A oração é a forma de nos comunicarmos com Deus.
06 - O QUE SIGNIFICA SANTÍSSIMA TRINDADE ?
Há um só Deus em três pessoas distintas: o Pai é Deus; o Filho é Deus; o Espírito Santo é Deus. Embora na Bíblia não haja a expressão "Santíssima Trindade", a doutrina cristã do Deus trino está evidente em várias passagens das Escrituras. No batismo de Jesus, por exemplo, ouviu-se a voz do Pai: "Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo" (Marcos 1.11). João Batista disse: "Eu vi o Espírito descer do céu como pomba e permanecer sobre Ele" (sobre Jesus) (João 1.32). Aí temos, portanto a manifestação das três pessoas da Trindade. A Trindade, ou seja, as três pessoas subsistentes em um só Deus, constitui um dos maiores mistérios da Divindade. Não pode ser entendida nem explicada à luz da lógica humana. A infinitude de Deus não cabe na finitude do homem.(Gênesis 1.1-2; 1.26; 3.15; João 1.1-14
07- QUAL A DIFERENÇA ENTRE CRIATURAS DE DEUS E FILHOS DE DEUS?
Deus é o Criador de todas as coisas, Criador dos homens e de tudo que há no Universo. Logo, os homens são CRIATURAS DE DEUS. Os homens somente passam à condição de FILHOS DE DEUS quando nascem de novo, ou seja, quando se arrependem de seus pecados e os deixam, crêem no Senhor Jesus e O aceitam como Senhor e Salvador: "Mas a todos os que O receberam, aqueles que crêem no Seu nome, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, filhos nascidos não do sangue, nem da vontade do homem, mas de Deus" (João 1.12-13; Mateus 5.9; 5.45; Romanos 8.14; 1 João 3.1).
08- QUAIS AS ALIANÇAS DE DEUS?
Aliança significa pacto, acordo, ajuste, concerto. Teologicamente, diz respeito a concerto entre Deus e o seu povo. O Antigo Testamento é chamado Antiga Aliança. E o Novo Testamento, Nova Aliança. O nosso Deus é Deus de alianças. Através delas, Ele, pelo seu imenso amor, nos dá a garantia de muitas bênçãos, se houver fé e obediência. A iniciativa do concerto sempre foi de Deus, que estabelece as condições. Vejamos:
CONCERTO COM ADÃO
A primeira aliança Deus fez com Adão e Eva, no Éden: deu-lhes a Terra e pleno domínio sobre os animais; deu-lhes fartura de alimento, abençoou-os e disse-lhes que deveriam frutificar e multiplicar. Mas estabeleceu condições: Não deveriam comer do fruto da árvore da ciência do bem e do mal. O princípio da obediência estava criado. Se comessem da árvore proibida, morreriam. Desobedeceram, quebraram a aliança, e experimentaram imediatamente a morte moral e espiritual, e, depois, a morte física. Convém lembrar que em todos os concertos há promessas de bênçãos, mas há a contrapartida da fé e fiel obediência. (Gênesis 1.27-30; 2.16-17; 3.2-20). Aliança adâmica ou edênica é como é conhecida a aliança com Adão.
CONCERTO COM NOÉ
Após o dilúvio, do qual se salvaram Noé e sua família, num total de oito pessoas (Gênesis 7.13), Deus falou: "Convosco estabeleço o meu concerto, que não será mais destruída toda carne pelas águas do dilúvio e que não haverá mais dilúvio para destruir a terra". Como sinal perpétuo dessa aliança Deus deixou o arco sobre as nuvens, conhecido como arco-íris. (Gênesis 9.11-17). Chamada aliança noética.
CONCERTO COM ABRAÃO
O concerto entre Deus e Abraão - aliança abraâmica - foi chamado "concerto perpétuo", porque extensivo às gerações vindouras e já apontando para o Reino Eterno de Cristo (Gênesis 17.7). Como parte da aliança Deus prometeu fazer de Abraão uma grande nação, e abençoar todas as famílias da terra através dele (Gênesis 12.2-3); dar a terra de Canaã aos seus descendentes, que seriam grandemente multiplicados: "E te farei frutificar grandissimamente e de ti farei nações, e reis sairão de ti" (Gênesis 12.7,15; 13.16; 15.5; 17.2,6,7,8,9). O concerto foi feito com Abrão, nome mudado por Deus para Abraão (pai da multidão) (Gênesis 17.39). Como parte da aliança, Abraão deveria circuncidar todos os machos, filhos e servos sob sua autoridade, como selo do conserto, e de aceitação de Deus como Senhor (Gênesis 17.10-14, 23). Deus prometeu estender a aliança a Isaque, o filho da promessa que iria nascer (Gênesis 17.16,19).
CONCERTO COM ISAQUE
Os termos da aliança foram renovados em Isaque: "Serei contigo e te abençoarei... multiplicarei a tua semente como as estrelas dos céus e darei à tua semente todas as terras. E em tua semente serão benditas todas as nações da terra. Eu sou o Deus de Abraão, teu pai. Não temas, porque eu sou contigo, e abençoar-te-ei, e multiplicarei a tua semente por amor de Abraão, meu servo" (Gênesis 26.2-5,24).
CONCERTO COM JACÓ
"Eu sou o SENHOR, o Deus de Abraão, teu pai, e o Deus de Isaque. Esta terra em que estás deitado te darei a ti e à tua semente. E tua semente será como o pó da terra... e em ti serão benditas todas as famílias da terra" (Gênesis 28.13-14). As alianças de Deus com seu povo provam que Ele é fiel à sua palavra. Para recebermos as bênçãos prometidas, fé e obediência são indispensáveis.
CONCERTO COM OS ISRAELITAS
Passados uns três meses da saída do Egito, Deus falou ao seu povo através de Moisés, ao sopé do monte Sinal (Horebe), para, basicamente, renovar e relembrar os termos do concerto com Abraão, Isaque e Jacó: a) a terra de Canaã seria deles; b) Deus seria o único Deus de Israel; o povo assumiria o compromisso de guardar suas leis e mandamentos; c) seriam castigados em caso de desobediência (Êxodo 6.3-8; 19.4-6; 23.20-25). Uma promessa que deve ser guardada no coração: "Agora, se diligentemente ouvirdes a minha voz, e guardardes a minha aliança, sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos...vós me sereis reino sacerdotal e nação santa" (Êxodo 19.5-6). O pacto foi fechado quando o povo declarou: "Tudo o que o Senhor falou, faremos" (Êxodo 24.3). Deus requer de nós o firme propósito de acatarmos os termos de sua aliança. As leis que deveriam ser obedecidas eram a lei moral (aqui incluídos os Dez Mandamentos), a lei civil, a lei cerimonial.
RENOVAÇÃO DA ALIANÇA NAS PLANÍCIES DE MOABE
Antes da entrada na terra prometida, e após percorrerem o deserto durante 39 anos, os termos do concerto foram relembrados. A finalidade era de dar conhecimento das promessas divinas aos que nasceram durante a peregrinação, e fortalecer espiritualmente o povo para enfrentar o desafio conquistar a nova terra (Deuteronômio 4.44-26.19; 31.1-33.29). Os capítulos 27 e 28 tratam das maldições e das bênçãos decorrentes da rebeldia ou da obediência.
CONCERTO COM DAVI
O resultado mais imediato da aliança davídica foi o estabelecimento do reino do filho de Davi, Salomão, que deveria edificar um templo para o Senhor (2 Samuel 7.11-13); o reinado de Davi passaria aos seus descendentes: "Fiz aliança com o meu escolhido; jurei ao meu servo Davi: a tua descendência estabelecerei para sempre e edificarei o teu trono de geração em geração" (Salmos 89.3-4). A condição para o cumprimento dessas bênçãos seria a fiel obediência de Davi e de seus descendentes. A vinda de um Rei messiânico e eterno, da linhagem de Davi, estava implícito nesse concerto (Isaías 9.6-7). "Do trono de Jessé brotará um rebento, e das suas raízes um renovo frutificará (Isaías 11.1; Miquéias 5.2-4). Esse novo Rei seria chamado "O SENHOR, Justiça Nossa" (Jeremias 23.5-6).
A NOVA E ETERNA ALIANÇA EM CRISTO
A promessa de uma nova aliança está em Jeremias 31.31-33: "Vêm dias, diz o Senhor, em que farei uma aliança nova com a casa de Israel e com a casa de Judá... porei a minha lei no seu interior, e as escreverei no seu coração. Eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo." A nova aliança foi selada com o sangue de Jesus, com seu sacrifício voluntário, com sua morte expiatória: "Isto é o meu sangue, o sangue da nova aliança, que é derramado por muitos, para remissão de pecados" (Mateus 26.28). A nova aliança é superior à antiga: "Mas agora alcançou ele ministério tanto mais excelente, quanto é mediador de UM MELHOR CONCERTO, que está confirmado em melhores promessas" (Hebreus 8.6). E as melhores promessas são: os que se arrependem têm seus pecados totalmente perdoados (Hebreus 8.12); um novo coração e uma nova natureza recebem aqueles que verdadeiramente amam e obedecem a Deus (Ezequiel 11.19-20); são recebidos como filhos de Deus (Romanos 8.15-16); têm experiência maior em relação ao Espírito Santo (Joel 2.28; Atos 1.5,8).
Como vimos, de aliança em aliança Deus prosseguiu na execução do seu plano de salvação dos homens, sempre oferecendo novas oportunidades. A primeira manifestação desse plano está em Gênesis 3.15: "E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua descendência e o seu descendente; este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar." Para isso, "Deus mandou o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna."(João 3.16). Já não é mais necessário sacrifício de animais para reparar nossas culpas, como no antigo concerto. O sangue do "Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo" manifestou-se por um ato único, perfeito e eficaz; o sacrifício voluntário de uma pessoa sem pecado - Jesus Cristo, que abriu o caminho da reconciliação do pecador com Deus.
09- DEUS TEM SETE ESPÍRITOS? QUAIS SÃO?
Em Apocalipse 3.1 lê-se: “E ao anjo da igreja que está em Sardes escreve: Isto diz o que tem os sete Espíritos de Deus e as sete estrelas”. É evidente que Deus não possui sete Espíritos. Em algumas versões a palavra ESPÍRITOS está no singular e em minúsculas. Esta passagem não pode ser interpretada em sua forma literal. O Novo Comentário da Bíblia, volume II, Edições Vida Nova, registra o seguinte comentário de Kiddler: “Quando reconhecemos que o ‘sete’ em cada caso tem a idéia de unidade e integridade, ao invés de diversidade, de tal modo que devemos pensar dum só Espírito e de uma só Igreja, em vez dos sete Espíritos e das sete igrejas, então temos em vista uma possível solução... Os sete Espíritos e as sete estrelas desta forma significam o Espírito profético e o caráter celeste da Igreja, que o Espírito vivifica”.
10- QUEM EXISTE NO CÉU? NO LUGAR QUE DEUS ESTÁ?
O Céu é a habitação de Deus ( Pai, Filho e Espírito Santo), dos santos anjos e dos que morreram na fé em Cristo. Para lá irão também todos os crentes em Jesus, pois a Palavra diz: “Todo aquele que vive e crê em mim, nunca morrerá” (João 11.26). Jesus disse ao ladrão na cruz: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso” (Lucas 23.43). Paulo declara: “Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor” (Filipenses 1.23). Somos cidadãos do Céu. A Terra é uma morada provisória. Nossa verdadeira cidadania está no Céu (1 Pedro 2.11). Embora ainda estejamos nesta vida terrena, temos estreita ligação com o Céu, nossa última morada: conversamos diariamente com nosso Pai; nossos nomes estão escritos nos livros do Céu; somos protegidos pelos anjos de Deus; o Espírito Santo está em nós; somos o Corpo de Cristo; Cristo nos outorgou poderes para fazermos as mesmas obras que Ele fez na Terra; nossos atos são regulados segundo o padrão da Palavra de Deus; somos filhos de Deus, “e, se nós somos filhos, somos, logo, herdeiros também, herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo; se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Romanos 8.17).
11- COMO ENTENDER O JULGAMENTO DE DEUS?
Seremos julgados e/ou justificados (salvos) somente por Deus?
Romanos 8:33: "É Deus quem os justifica".
Efésios 2:8-9: "É pela graça que sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é Dom de Deus - não das obras, paraque ninguém se glorie.
RESPOSTA:
É claro que somente Deus pode julgar. Jesus é o Justo Juiz que julgará com justiça (Atos 10.42). Veja o exemplo de um rio: é preciso que exista o leito (a fé) para a água fluir (a graça).
somente pela fé?
Romanos 3:20-28:"Por isso ninguém será justificado diante dele pelas obras da lei (...) pois todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus, e são justificados gratuitamente pela sua graça (...) concluímos pois que o homem é justificado pela fé, sem as obras da lei".
Gálatas 2:16: "Sabemos que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, também temos crido em Jesus Cristo para sermos justificados pela fé em Cristo, e não pelas obras da lei, porque pelas obras da lei ninguém será justificado".
RESPOSTA:
A fé é indispensável: Quem nEle crê [em Jesus] não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porque não crê no unigênito Filho de Deus (Jo 3.18).
Somente pelas obras?
Romanos 2:6: "Deus recompensará a cada um segundo as suas obras".
Pela fé e pelas nossas obras?
Tiago 2:24,26: "Vedes então que o homem é justificado pelas obras e não somente pela fé (...) Assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem as obras é morta".
RESPOSTA:
As más obras revelam uma vida não regenerada por Jesus Cristo. Logo, as obras revelam a fé, porque a fé sem obras é inoperante (Tiago 2.14,17, 20). Ademais somos salvos para as boas obras (Efésios 2.10). Não valem para a salvação as obras não decorrentes da fé no Senhor Jesus, fé que compreende reconhecer Sua divindade, morte e ressurreição. É por isso que Efésios 2.8 diz que ninguém compra sua salvação com seu próprio esforço (obras). A fé salvífica que produz salvação leva ao arrependimento, que leva ao perdão, que leva à salvação.
Ou pelos caminhos?
Ezequiel 7:3... "te julgarei conforme os teus caminhos ..."
Ezequiel 7:27: "Conforme o seu caminho lhes farei, e com os seus próprios juízos os julgarei".
Ezequiel 18:30: "Portanto, eu vos julgarei, a cada um conforme os seus caminhos, ó casa de Israel, diz o Senhor Deus".
RESPOSTA:
O homem tem o livre-arbítrio para escolher o caminho bom ou mau. O bom caminho temor a Deus, obediência à Sua palavra, etc,- o levará à Vida Eterna. O outro, à morte eterna. De acordo com o caminho escolhido, será o homem julgado.
Ou pelo proceder e pelo mérito das obras?
Jr 17:10 "Eu sou o Senhor que esquadrinho o coração, e que sondo os afetos; eu dou a cada um segundo o seu proceder, e segundo o mérito das suas obras".
RESPOSTA:
As boas obras são as que se originam no coração do homem temente a Deus e crente no Senhor Jesus. A Deus ninguém engana porque Ele esquadrinha o coração. Às vezes o homem pensa que está operando boas obras, mas Deus diz: Enganoso é o coração... (Jeremias 17.9).
Ademais, não devemos nos preocupar sobre o nosso julgamento porque, como disse, o Justo Juiz julgará com justiça. Cabe a Ele sopesar o mérito ou demérito. É SÓ CRER EM JESUS CRISTO; ACEITÁ-LO COMO SENHOR E SALVADOR; DEIXAR OS PECADOS, E DORMIR TRANQÜILO. Não devemos ficar ansiosos quanto ao nosso julgamento. O justo viverá pela fé. A verdade é que as obras isoladas não salvam. Fosse assim, um ateu caridoso iria para o céu.
12- COMO COMPREENDER O ARREPENDIMENTO DE DEUS?
Deus nunca muda de idéia nem se arrepende do que faz?
(Malaquias 3:6) "Eu, o Senhor, não mudo. (Números 23:19) Deus não é homem para que minta, nem filho do homem para que se arrependa. (1Samuel 15:29) Aquele que é a Glória de Israel não mente nem se arrepende; pois não é homem para que se arrependa...".
Volta atrás e se arrepende?
(Êxodo 32:14) "Então o Senhor se arrependeu do mal que dissera havia de fazer ao seu povo. (Gênesis 6:6-7) Então arrependeu-se o Senhor de haver feito o homem sobre a terra, e isso lhe pesou no coração (...) pois me arrependo de os haver feito. (Jonas 3:10) Deus se arrependeu do mal que tinha dito lhes faria, e não o fez. (2Reis 20:1-7) Ezequias adoeceu e o profeta Isaías disse: Assim diz o Senhor: Põe a tua casa em ordem, porque morrerás e não viverás. Ezequias orou ao Senhor e chorou muitíssimo. Então o Senhor fez Isaías voltar e falar para Ezequias que tinha ouvido as orações e o curou"
(Gênesis 18:23-33) Abraão consegue convencer a Deus que não deveria destruir a cidade de Sodoma se lá encontrasse pelo menos 10 justos. No início todos seriam destruídos, justos e ímpios, mas com a interferência de Abraão, que demonstrou ser um excelente argumentador, o Senhor amoleceu o coração e passou a ser mais condescendente. Dos 50 justos que havia falado anteriormente, se conformou em procurar apenas dez.
RESPOSTA:
De fato, na Sua essência, Deus não muda. Deus perfeitíssimo não poderia melhorar a Sua perfeição ou piorá-la. O que mudam são as circunstâncias. Com o vento soprando em uma única direção o navegador poderá mudar a direção do seu barco, para a esquerda ou para direita, dependendo da posição que toma. Uma casa não muda de lugar, mas podemos dizer que ela está ora à esquerda, ora à direita, dependendo da posição de quem a observa. É grosseira a comparação, mas auxilia na compreensão da natureza de Deus, no caso sob comentário. Em todos os casos sob análise o que mudou não foi Deus, mas as circunstâncias mudaram. Às vezes o arrepender-se de Deus é sinônimo de tristeza, como no caso da criação do homem (Gênesis 6). Após criar o homem, Deus disse que tudo que tinha feito era muito bom (Gênesis 1.31). Depois da queda, o homem mudou, as circunstâncias mudaram, e Deus se entristeceu da lastimável situação de sua criatura. Deus é Justiça e Misericórdia. A intercessão de Abraão, no caso da destruição de Sodoma e Gomorra, moveu a misericórdia de Deus. O clamor do rei Ezequias moveu a misericórdia de Deus. O clamor de Moisés moveu a misericórdia de Deus e todos não foram eliminados no caso do bezerro de ouro. A intercessão de Jonas, o arrependimento e jejum dos ninivitas mudaram as circunstâncias, então houve mudança da atitude de Deus com relação àquela cidade (Livro de Jonas). Da mesma forma, hoje acontece a mesma coisa. Todos os homens estão sob condenação eterna, porque todos pecaram e destituídos estão da salvação (Romanos 3.23). Todavia, se houver arrependimento e séria intenção de deixar o pecado; se houver fé no Senhor Jesus, na Sua morte e ressurreição, ou seja, mudadas as circunstâncias, muda a atitude de Deus, e o homem será salvo. O princípio é este: mudando as circunstâncias, Deus poderá mudar suas atitudes. Lembremo-nos de que Deus é soberano na Sua vontade. Uma casa é um bem imóvel, mas ela poderá nos abrigar dependendo do lado em que estejamos. Dentro dela é o melhor lugar. A mesma coisa não ocorre se estivermos em cima dela ou do lado direito, esquerdo, na frente ou detrás. Estes esclarecimentos são apenas uma ajuda para quem está em dificuldade de compreender como Deus age em determinadas circunstâncias. A verdade é que nunca iremos compreender plenamente os mistérios de Deus e Sua natureza, mas sabemos que Ele é bom e nos ama, e está sempre pronto a socorrer-nos em nossas dificuldades. Todavia, veja o que Ele diz: SE O MEU POVO, QUE SE CHAMA PELO MEU NOME, SE HUMILHAR, E ORAR E BUSCAR A MINHA FACE, E SE CONVERTER DOS SEUS MAUS CAMINHOS, ENTÃO EU OUVIREI DOS CÉUS, E PERDOAREI OS SEUS PECADOS, E SARAREI A SUA TERRA (2 Crônicas 7.14).
13- O QUE É COMO SE MANIFESTA O REINO DE DEUS?
O REINO DE DEUS é a manifestação do poder de Deus aqui na Terra. Jesus disse: "Mas, se eu expulso os demônios pelo Espírito de Deus, é conseguintemente chegado a vós o Reino de Deus" (Mateus 12.28). Não é um reino vinculado ao domínio social ou político sobre as nações ou reinos deste mundo, que continuará inimigo de Deus e do seu povo. Somente na plenitude dos tempos é que o Reino de Deus se manifestará com força e com juízo. Os milagres, as curas, a renovação espiritual (novo nascimento) são manifestações do Reino, algumas visíveis, outras invisíveis aos nossos olhos. Somos soldados desse Reino; somos participantes desse Reino. A condição para entrar nesse reino é: "Arrependei-vos e crede no evangelho" (Marcos 1.15). O Reino de Deus está na Terra para destruir as obras do diabo (Lucas 4.18). A máxima evidência de que pertencemos a esse Reino é termos uma vida de justiça, paz, e alegria no Espírito Santo, com o que somos luz do mundo e sal da terra e damos testemunho, como nosso exemplo, das nossa fé no Senhor Jesus, fé obediente. Assim, o Reino de Deus está em nós e nós estamos nele. Mas para entrarmos nesse Reino é preciso um esforço. Precisamos romper com o pecado, com os prazeres mundanos, com as práticas pecaminosas, e exercer pleno domínio sobre os desejos da carne (Mateus 11.12). Os participantes desse Reino possuem uma procuração passada por Jesus, com poderes plenos para, em Seu nome, destruir as obras de Satanás (Marcos 16.17-18).
publicado por institutogamaliel às 04:50
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A igreja nas últimas décadas tem sido alvo de poderoso ataque do maligno, em alguns casos explícito; mas, ele tem sido implícito  muitas vezes, e não são percebidos de imediato. Uma forma eficaz de ação é introduzir o “mundanismo” no meio da congregação. Tudo começa de uma forma muito inocente e inofensiva, mas, no decorrer dos dias, se avoluma e envolve todas as mentes que, influenciadas pelos espíritos malignos enviados pelo diabo, tornam-se cegos, e como tais, destituídos da visão de Deus (espiritual). A carne se manifesta e as coisas esdrúxulas são concebidas como perfeitamente normais.
 
Em conseqüência, deparamos com igrejas totalmente permissivas quanto aos modos de vida, comuns e aceitáveis àqueles que vivem no “mundo” longe dos princípios eternos do Deus vivo. Os servos de Deus devem observar o seu proceder e agir de uma forma que edifique a todos.  "É bom não comer carne, nem beber vinho, nem fazer qualquer outra coisa com que teu irmão venha a tropeçar ou se ofender ou se enfraquecer." (Rm 14:21)
Mas, este mandamento do Senhor não é observado e depara-se com pessoas que se auto-intitulam de "crentes" que escandalizam até mesmo os não salvos.
Por exemplo:
Rock Gospel – É evidente que Deus deixou os ritmos para serem descoberto pela sabedoria humana, no entanto, deve-se observar se convém ou não a criação/composição de um hino (louvor a Deus), utilizando o "rock pauleira" e/ou "metal"! Afinal, tal música subirá como "aroma agradável" a Deus? Não seria ela, mais conveniente àqueles que querem dar vazão à carne?
Cabelos Longos – Não é bem visto, até mesmo pela sociedade doente na qual vivemos. Porque usá-lo portanto? O Senhor está recebendo a glória? Ou faz o próximo tropeçar e cair?
Piercing – Inimaginável no corpo do Servo de Deus. Tem sua origem em rituais religiosos. É mutilar o corpo, templo do Espírito Santo.
Tatuagem – A conotação espiritual impregnada no uso das tatuagens é real. Por mais inocente que seja a figura, traz em si, um significado ritualístico. Não é visto com credibilidade quem as carrega em seus corpos.  Veja como deve ser o servo: "Não deixe que ninguém o despreze por você ser jovem. Mas, para os que crêem, seja um exemplo na maneira de falar, na maneira de agir, no amor, na fé e na pureza."(1 Tm 4:12)
Olhando segundo o Espírito de Deus, fica patente, que tudo isto são apenas desejos da carne, uma forma de externar “rebeldia, obstinação, teimosia, etc.”, o querer ser diferente dos demais, é abrir portas para o diabo agir na vida.
 
Piercing e Tatuagem:
Esquecem-se, que o chamado do Senhor é para que sejam diferentes, separados deste mundo, e que, jamais compartilhem os mesmo prazeres e práticas, veja:
“Não se juntem com os descrentes para trabalharem com eles. Como é que o certo e o errado podem ser companheiros? Como podem viver juntas a luz e a escuridão? Como podem Cristo e o diabo estar de acordo? O que é que um cristão e um descrente têm em comum? Que relação pode haver entre o Templo de Deus e os ídolos pagãos? Pois nós somos o templo do Deus vivo."( 2Co 6:14-16)

É comum a seguinte desculpa:
A Bíblia não condena! Não existe na Bíblia tal proibição! E semelhantes.

Conclui-se que os que pensam assim, estão destituídos do Espírito Santo de Deus, que edifica a vida e nos capacita a ouvir a voz do Senhor, e ilumina o caminho pelo qual devemos andar.

Paulo escreveu aos de Corinto:
“Será que vocês não sabem que o corpo é o Templo do Espírito Santo, que vive em vocês e foi dado por Deus?  Vocês não pertencem a vocês mesmos, pois Deus os comprou e pagou o preço. Portanto, usem os seus corpos para a glória Dele.” (1Co 6.19,20)

Quando nos conscientizamos que somos escravos do Senhor, e que, a nossa vontade deve estar sujeita ao nosso dono e com a idéia que nosso corpo é Templo do Espírito de Deus; chegamos à conclusão: não temos qualquer autoridade de usá-lo de uma forma diferente da considerada convencional. Por conseqüência, é rebelião contra o Senhor, a decisão de encher o corpo de penduricalhos ou piercing; tatuagens e até mesmo os longos cabelos para os homens ou o tosquiar-se para a mulher.

As desculpas para satisfazer a vontade da carne são inúmeras: o modo de vida dos Israelitas antigos ou mesmo a cultura de um povo estrangeiro podem ser invocados, para justificar uma forma de vestir-se ou agir; Os adeptos do piercing, apelam até para a "argola" que Rebeca usou no nariz!, na tentativa de justificar seu agir errôneo.  Mas, é bom lembrarmos que estamos no Brasil e que o nosso padrão cultural convencional diferem dos demais povos. É preciso andarmos no equilíbrio, sem os exageros comuns aos filhos do mundo.
Amados jovens, amado povo do Senhor, é indispensável que sejamos exemplos e que o mundo veja em nós um diferencial que é resultado de nossa comunhão com o Senhor. Como podem ver o Senhor e o Amor de Deus, se a nossa vida não apresenta exteriormente qualquer tipo de mudança? Seja exemplo! veja a recomendação do Apóstolo Paulo:
”Não deixe que ninguém o despreze por você ser jovem. Mas, para os que crêem, seja exemplo na conversa, na conduta, no amor, na e na pureza. (1Tm 4.12)

Seja exemplo... na conversa:
É patético, quando encontramos alguém que se diz Servo de Deus, quando abre a boca, dela sai apenas palavras pobres em todos os sentidos. São as muitas gírias (gíria significa: Linguagem de malfeitores, malandros, etc., com a qual procuram não ser entendidos pelas outras pessoas. -Dicionário Aurélio), como podem o cristão usar o mesmo linguajar comum aos malfeitores e malandros? Esta forma de expressão com certeza é imprópria. Timóteo não a usaria de forma alguma.
A santificação deve envolver todas as áreas de nosso ser.
(Veja neste site, mais sobre a língua)

Seja exemplo... na conduta:
O Senhor não parou para definir como devem ser algumas coisas e esta “brecha”, que na realidade não existe, é o grande gancho para diversas confusões; fundamentos são lançados e revestidos de autoridades de "salvar ou condenar". É comum encontrarmos no meio da igreja, profundas controvérsias quanto ao que chamam de uso e costumes.
Esquecem-se que foi-nos dado o Espírito Santo, para edificar nossa vida e transformar nosso corpo em Templo. Apenas isto é o suficiente, para sabermos agir segundo a vontade de Deus. Abraão, o Pai da fé, não tinha uma Bíblia, mas, tinha um coração sensível à voz do Espírito e seu agir, foi correto aos olhos do Senhor Deus.
- Moda: desde quando o servo de Deus necessita estar ligado à moda? Porque gastar dinheiro em coisas tão vãs? A moda geralmente quer colocar o corpo em evidência.
- Tatuagem, piercing e cabelos longos: em que é justificáveis a vontade tão grande de muitos em assemelhar-se ao mundo? Sujar as “paredes” do templo do ES com pichações (Tatuagens)? E encher-se de badulaques (piercing)? Qual a utilidade dos longos cabelos aos homens?  Fomos chamados para sermos semelhantes ao Senhor Jesus Cristo, seus imitadores e discípulos! Ser discípulos do mundo jamais!

Seja exemplo... no amor:
A presença do Espírito de Deus em nossa vida é confirmada com o nosso agir cheio de amor e santidade.  (Jo 14.23,24).
Este amor, leva-nos a sermos homens sujeitos às autoridades constituídas e a ouvirmos aqueles que se achegam a nós com palavras sábias de vida.
Desenvolva uma  comunhão real com Deus, para que sejas tomado pelo poderoso amor e capacitado a amar ao próximo como a si mesmo.

Seja exemplo... na fé:
Fé é uma questão difícil, geralmente ela é muito teórica, ou seja, quando tudo está muito bem, cremos e confiamos totalmente no Senhor; mas, quando as provações vêm, ela deixa de existir. E os males sobressaem, e dominam a situação.
Esta fé teórica, precisa com urgência ser revestida pelo verdadeiro crer, que nos é dado pelo Senhor, tornando nossa vida, edificada sobre a rocha, firme e inabalável. Que não tem fé, peça-a a Deus.

Seja exemplo: na pureza:
Como é difícil ser puros, neste mundo que tanto tem a oferecer!  Mas é possível!
E esta é uma ordem muito clara do Senhor Jesus “devemos imitá-lo” em todos os aspectos da vida.
O namoro, quando existir, precisa ser encarado como o prenúncio de um casamento, jamais como  passatempo ou apenas para satisfazer os desejos e inclinações da carne.
O sexo, é uma prática restrita ao casamento. Mas, “Todos que olharem para uma mulher com intenção impura, já adulterou...”(Mt 5.28) isto significa, que o relacionamento entre um casal solteiro, deve ser totalmente desprovido de qualquer forma de sensualidade.
Homossexualismo, é uma abominação ao Eterno.

Assim deve ser o proceder de um filho do Senhor Deus.

É claro que muitas vezes as conseqüências pelos pecados cometidos serão carregados por toda a vida, isto é inegável.
Por exemplo:
Uma jovem que engravidou, será mãe solteira sempre.
Marcado com Tatuagem, às vezes precisa conviver até os dias finais com elas. Etc.

Mas, agora que foram lavados pelo Sangue do Senhor e cheios do Espírito Santo, devem viver uma vida sem culpa! Em humildade e com a intenção principal de agradar a Deus em todos os aspectos.
” Todas as coisas são feitas de acordo com o plano e com a decisão de Deus. De acordo com a sua vontade e com aquilo que ele havia resolvido desde o princípio, Deus nos escolheu para sermos o seu povo, por meio da nossa união com Cristo.  Portanto, digo que nós, que fomos os primeiros a pôr a nossa esperança em Cristo, louvemos a glória de Deus.  A mesma coisa aconteceu também com vocês. Quando ouviram a verdadeira mensagem, a boa notícia que trouxe para vocês a salvação, vocês creram em Cristo. E Deus pôs em vocês a sua marca de proprietário quando lhes deu o Espírito Santo, que ele havia prometido." (Ef 3.11-13)

Nós como verdadeiros Servos do Senhor, devemos zelar um pelos outros e se somos santificados  em Cristo, é dever apresentarmos o nosso corpo como “sacrifício vivo, santo e agradável a Deus” e jamais usá-lo pra satisfazer a carne e nos envolvermos com os modismo deste mundo que “jaz do maligno” entristecendo assim, o Espírito de Deus e por conseqüência os irmãos.

Finalizando, quero citar o ensinamento de Paulo:
”Alguns dizem assim: ‘Podemos fazer o que queremos,’Sim, mas nem tudo é bom.‘ Podemos fazer o que queremos, 'mas nem tudo é útil.”(1Co 10.23)
Vemos que temos liberdade para tudo, no entanto, nem tudo é bom ou útil!
”Que Deus, que nos dá a paz, faça que vocês sejam completamente dedicados a ele. E que ele conserve o espírito, a alma e o corpo de vocês livres de toda mancha, para o dia em que Jesus Cristo, o nosso Senhor vier.” (1Ts 5.23)
Quer viver segundo a vontade do Senhor?
Abandone a carne e todos os seus desejos!
Tatuagens, piercing e outros costumes, são comuns àqueles que ainda precisam ser alcançados e chamados pelo Senhor. Possuir uma aparência semelhantes aos mundanos, jamais  vai influenciá-lo a decidir-se por Cristo. Esta forma de pensar procede do maligno!  Jesus, não assemelhou-se a ninguém para fazer a obra, na verdade, sentou-se com pecadores, mas, não assemelhou-se a eles.
 
Quem não tem piercing e tatuagens, ouça o Espírito Santo e não faça! aqueles que tem, se tiveres condições as retire, caso contrário, arrependa-se e procure não expô-las.  Assim honrarás ao Senhor.
publicado por institutogamaliel às 04:48




“ Os perversos serão lançados no inferno, e todas as nações
que se esquecem de Deus.”
  Sl 9.17
O inferno existe!
Para nós cristãos, inferno é um lugar em que se encontram os que morreram em pecado.
É descrito na Bíblia como um lugar terrível, de tormento e onde estarão por toda a eternidade todos aqueles que não observaram os preceitos do Senhor para suas vidas.
Definir com clareza como é o inferno é muito difícil. Os muitos textos que tratam do assunto, geralmente usam a linguagem figurada que nos leva a vê-lo fisicamente como lugar de: chamas, castigo, fogo etc. Portanto, a possibilidade do inferno não ser um lugar na dimensão espiritual é muito grande.

A Bíblia afirma também que na volta do Mestre Jesus ( Mt 25.31-46) todos serão ressuscitados.
Os justos para a Glória e os injustos para o castigo eterno.
Sua existência, esta sim é incontestável!
O verdadeiro Servo é aquele que está na presença do Pai, não pelo medo do inferno, mas sim pelo prazer e satisfação de honrar ao Senhor Deus.
As palavras: Geena, Hades, Tártaro (grego) e Sheol (hebraico), são traduzidas pela palavra Inferno.
Descrito como:
Mt 25.46 Castigo eterno
Mt 25.41 Fogo eterno
Is 33.14 Chamas eternas e Fogo devorado
Mt 14.42,50 Fornalha acesa
Ap 20.15 Lago de fogo
Ap 14.10 Fogo e enxofre
Mt 3.12 Fogo que não apaga
2Pe 2.4 Lugar de punição
Lc 16.23 Lugar de tormento
Textos diversos sobre o assunto:
Dt 32.22
Sl 9.17; 116.3
Pv 5.5; 9.18; 27.20; 23.14
Os 13.14
Mt 5.22, 29; 10.28; 11.23; 16.18; 18.9; 23.15; 23.33
Lc 10.15; 12.5; 16.23
Tg 3.6
2Pe 2.4
Ap 1.18; 6.8; 20.14
publicado por institutogamaliel às 04:47
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Talvez não existe advertência mais sábia a respeito do perigo de ser experimentar o poder de Deus do que aquela registrada na epístola de Paulo aos Coríntios. Eis aqui um povo que ele elogia e, ao mesmo tempo, disciplina de maneira muito firme. Assim como ele acolhe a experiência deles nos dons do Espírito, ele também exige que eles aprendam a graça do Espírito - o amor. O chamado para crescer em amor é fundamental para qualquer outro valor ou objetivo na vida cristã. 1 Co 13 indica este caminho, chamando a atenção para a ausência de valor em qualquer realização, dom ou sacrifício quando o amor não é a fonte e o tempero de todos eles.
O amor fraterno deve ser alimentado e torna-se um fonte certa de serviço alegre.
Responsabilidade de uns pelos outros - Gn 4.9
Nós somos responsáveis pela maneira como tratamos os nossos irmãos e irmãs.
O Amor aceita os que falharam contra nós - Gn 45.4
Deus espera que demonstremos um amor perdoador e expressivo àqueles que falharam contra nós.
Amor cristão desinteressado em relação aos estranhos - Lv 19.34
Lembre-se do quanto a rejeição fere e nunca a pratique. Trate os outros com amor.
Para aproximar-se de Deus, é necessário amar o próximo - Sl 15.3
“Permanecer” na presença de Deus, falar gentilmente e nunca fazer fofoca ou desacreditar o seu próximo.
Perdoado! Perdoe - Sl 86.5
Deus deseja que exerçamos misericórdia de forma abundante, assim como a recebemos abundantemente.
Ame os inimigos - Mt 5.44
Jesus nos exorta claramente a amarmos aqueles que demonstram animosidade em relação a nós.
Deus ama o homem incondicionalmente- Lc 6.31-35
Através da transformação pelo amor de Deus, nós somos capacitados a amar sinceramente aqueles que aparentemente não merecem amor.

O amor tem espírito de servo - Jo 12.26
O amor desprende-se do status social e aceita um lugar mais simples entre aqueles a quem servimos.
A Prioridade e o caminho do amor fraternal -  Jo 15.12-13
O amor de Deus nos capacita a esquecer o conforto e a compartilhar o tratamento e a dor dos outros.
                    O Amor fraternal procede da natureza divina - 2Pe 1.7-8
A natureza divina resolve conflitos pessoais liberando, assim, afeição e benevolência.
publicado por institutogamaliel às 04:45


As peregrinações que os filhos de Israel realizaram, marchando desde o Egito até à terra de Canaã, foram uma escola importante para sua instrução. Foi em Ramessés que principiou a marcha dos israelitas. O caminho direto deste lugar para Canaã teria sido pela terra dos filisteus, ao norte dos lagos Amargos, e ao longo da orla setentrional do deserto de Sur. Todavia, essa direção foi-lhes proibida (Ex 13.17,18); e por isso, depois de por certo tempo tomarem o rumo oriental, prosseguiram para o sul, exultando certamente com isso o Faraó, porque julgava assim em seu poder. Acamparam a primeira noite em Sucote, que não devia ter sido longe de Ramessés. Pela segunda tarde chegaram à orla do deserto, em Etã. Provavelmente agora deviam ter seguido para o Oriente, mas foi-lhes ordenado que "retrocedam e que acampem defronte de Pi-Hairote, entre Migdol e o mar, diante de Baat-Zefom" (Ex 14.2); era um estreito desfiladeiro, perto da costa ocidental do Golfo, entre os montes que guarnecem o mar e uma pequena baia ao sul. Ficavam deste modo "desorientados na terra". Esse movimento teve o efeito  de atrair o Faraó, para junto deles; e o desígnio de alterar desta forma a linha da sua marcha foi revelada a Moisés (Ex 14.17). Os egípcios aproximaram-se dos israelitas quando estes estavam acampados diante do braço ocidental do mar Vermelho. Como, quer na extensão, quer na profundidade do golfo de Suez, se operou uma notável mudança  no decorrer destes últimos trezentos anos, em virtude duma grande acumulação de areia, é por esta razão impossível determinar o lugar onde os israelitas atravessaram. Eles passaram pelo mar  em seco para o lado oriental, perto do sítio agora chamado Ayun Musa (poços de Moisés), principiando aqui o deserto de Sur (Ex 15.22), ou o deserto de Etã (Nm 33.8). Estas duas expressões de aplicam à parte superior do deserto; este deserto estende-se desde o Egito até à praia oriental do mar Vermelho, e alarga-se para o Norte até à Palestina. O caminho que os israelitas tomaram é uma larga vereda pedregosa, entre as montanhas e a costa, na qual correm no inverno vários ribeiros, que nascem nos montes. Nesta ocasião tudo devia estar seco. O lugar onde primeiramente estacionaram foi Mara (amargo), onde foi operado o  milagre de se tornar doce a água amarga (Ex 15.23-25). O sítio onde isto aconteceu é, provavelmente, Ain Hawara, perto do riacho, chamado Wady Amarah, que tem a mesma significação de Mara.
  A seguinte estação foi Elim, "onde havia doze fontes de água e setenta palmeiras" (Ex 15.27); este sítio fixado por Niebhr e Burckhardt no vale onde corre  Ghurundel, que é a maior de todas as correntes, no lado ocidental da península. Este vale contém agora tamareiras, tamargueiras, e acácias de diferentes espécies. Obtém-se aqui água em abundância, cavando poços; há, também, uma copiosa nascente, com um pequeno regato. Chegaram depois os israelitas ao deserto de Sim, "entre Elim e Sinai" (Ex 16.1), no sopé da escarpada cumeeira de et-Tih,  um nome que significa "divagação"; é "um deserto medonho, quase inteiramente destituído de vegetação". Foi logo depois de terem entrado neste deserto que os israelitas obtiveram miraculosa provisão de codornizes e de maná. Os estudiosos supõe que eles tomaram em seguida a direção do sueste, marchando para a cordilheira do Sinai. Neste caso, a sua passagem teria sido pelo extenso vale, a que os árabes chamam Wady Feiran. Passaram depois por Dofca e Alus. O vale Feiran é o sítio mais fértil de toda a região; e é aqui que devemos procurar Refidim, onde pela primeira vez foram atacados (Ex 17.8-13). Jetro, sogro de Moisés, também o visitou em Refidim; e pelo seu conselho foram nomeados juízes para ajudar o chefe israelita na ação judicial (Ex 18). E aqui, entre elevados picos, estava a rocha que, por mandado de Deus, foi ferida por Moisés, saindo dela depois abundância de água.
  Em seguida fizeram seu acampamento no ermo do Sinai, onde o Todo-poderoso revelou à multidão a Sua vontade por meio de Moisés; foi dado o Decálogo (dez mandamentos) ao homem, e foi estabelecido o Pacto (Ex 20.1-17; 24.7,8). Neste deserto também se deu o caso do culto prestado ao bezerro de ouro, e a enumeração do povo, e a construção do tabernáculo; além disso, Arão e seus filhos foram consagrados, celebrou-se a segunda Páscoa, e morreram Nadabe e Abiú por terem oferecido fogo estranho ao Senhor. O monte, onde a Lei foi dada, chama-se Horebe no Deuteronômio, e Sinai nos outros livros do Pentateuco (5 livros: Gn, Ex, Lv, Nm e Dt). Provavelmente o primeiro nome designa todo o território, e o outro simplesmente a montanha, onde foi revelada a Lei. Permaneceram os israelitas no deserto do Sinai um ano  aproximadamente, aparecendo de novo o sinal para a partida. Desde então as suas marchas e acampamentos foram sempre dirigidos pelo Senhor. Uma nuvem, que manifestava a Sua presença, cobria o tabernáculo de dia, e à tarde estava sobre o tabernáculo uma aparência de fogo até à manhã" (Nm 9.15). O levantar da nuvem era sinal de avançar, caminhando eles após ela; e, quando parava a nuvem sobre o tabernáculo, queria isso dizer que deviam acampar de novo. As suposições, são que eles passaram para o norte, ao longo do Wady esh-Sheikh, entrando numa grande planície chamada el-Hadharah, na qual estava Taberá, nome que significa "incêndio", e que lhe foi dado em virtude de ser ali destruído pelo fogo, que caiu do céu, num certo número de israelitas insurgentes (Nm 11.1-3). A estação seguinte foi Quibrote-Taavá, ou os "sepulcros da concupiscência" (Nm 11.34; 33.16). De Quibrote marcharam para Hazerote onde ocorreu a sedição de Miriã e Arão (Nm 12). As estações nesta parte do deserto foram Ritmá, Rimom-Perez, Libna e Cades-Barneia, sendo alcançado provavelmente este último lugar pelo mês de junho mais ou menos. Quando se aproximava da Terra Prometida, foram mandados alguns espias (espiões) para a examinarem; mas, quando voltaram, as suas informações foram de tal modo aterrorizadores que o povo se revoltou; e por esta razão os hebreus tiveram de errar no deserto pelo espaço de quarenta anos. Saindo os israelitas de Cades-Barneia, depois da sua segunda visita, em que houve a provocação ao Senhor nas águas de Meribá, vieram eles até ao monte de Hor, perto de Petra, onde morreu Arão.
  Esse monte, verdadeiro trono de desolação, consta de quebradas, de ruínas e de escuras profundidades. Os árabes chamam-lhe Jebel Neby Hayran, que quer dizer: o "monte do profeta Arão"; e ainda hoje, quando uma caravana oriental avista seu cume, sacrifica um cordeiro em memória daquele grande sacerdote. Passando pelo Wadi Arabah (provavelmente o "deserto de Zin") para Eziom-Geber (da segunda vez) e Elate, o povo chegou ao golfo oriental do mar Vermelho, e voltou para o norte pelo deserto oriental da Arábia. Neste lugar existe um grande desfiladeiro, vindo do nordeste através das montanhas, constituindo a principal passagem no Wadi Arabá para o deserto. A ascensão dos israelitas foi, sem dúvida por esta estreita passagem, quando de desviaram do mar Vermelho, e voltaram aos territórios de Edom. Nesta ocasião o povo estava muito desanimado por causa do caminho, e murmurou conta Deus e contra Moisés. As suas murmurações foram castigadas, aparecendo entre eles umas serpentes ardentes, cujas mordeduras produziam a morte; mas, por mandado do Senhor, foi levantada uma serpente de bronze, sendo curados os que para ela olhavam com fé. Prosseguiram  depois a sua viagem pelas faldas orientais das montanhas de Seir.
  Os edomitas que primeiramente lhes haviam recusado a passagem pela sua terra, agora consentiam, fornecendo-lhes também alimentos para o seu caminho (Dt 2.3-6). Nada se sabe  das suas passagens até que chegaram a Zerede, um pequeno ribeiro que corre pelas montanhas até à extremidade ocidental do mar Morto. E partindo daquele Sítio "acamparam-se na outra margem de Arnom, que... é o termo de Moabe, entre Moabre e os Amorreus" (Nm 21.13). E dali se dirigiram para Beer, ou Beer-Elim, o poço dos nobres do povo, onde vendo que estavam quase chegados ao fim do deserto, e na perspectiva duma rápida entrada na Terra Prometida, entoaram o "cântico do poço" (Nm 21.17,18).
  Os israelitas, após este acontecimento, desbarataram o seu terrível inimigo Seom, rei dos amorreus, que habitava em Hesbom, e cujos territórios se estendiam ao longo das praias do mar Morto, e pelo vale oriental do Jordão até ao rio Jaboque. Saindo vitoriosos na guerra contra Ogue, que ganhara os territórios ao oriente do mar da Galiléia, os israelitas apoderaram-se da parte oriental do vale do Jordão. Estas terras conquistadas, sendo boas para pastagens, foram cedidas às tribos de rúben e Gade, e à meia tribo de Manassés, que tinha muito gado; mas foi com a condição de auxiliarem as outras tribos na sua conquista de Canaã, ao ocidente do Jordão (Nm 32; Dt 3.8-20; Js 1.12-18). E por este motivo a seguinte estação foi chamada Dibom-gade, para distinguir de outra Dibom pertencente aos rubenitas (Js 13.17). As ruínas desta povoação, com o nome de Dibom, vêem-se cerca de seis quilômetros ao norte do rio Arnom. Deste lugar caminharam para Almom-Diblatain ou Diblataim, de onde seguiram para as serras de Abarim, em frente do monte Nebo. Finalmente acamparam perto do Jordão, desde Bete-Jesimote até Bete-Sitim, em frente de Jericó (Nm 33.49).
  E assim terminou uma jornada de quarenta anos, atravessando principalmente lugares desertos, viagem que podia ter-s efetuado nalgumas semanas.
publicado por institutogamaliel às 04:45


I- Definição da Palavra
A simples fé implica uma disposição de alma para confiar noutra pessoa. Difere de credulidade, porque aquilo em que a  fé tem confiança é verdadeiro de fato, e, ainda que muitas vezes transcenda a nossa razão, não lhe é contrário. A credulidade, porém,  alimenta-se de coisas imaginárias, e é cultivada pela simples imaginação. A fé difere da crença porque é uma confiança do coração e não apenas uma aquiescência intelectual. A fé religiosa é uma confiança tão forte em determinada pessoa ou princípio estabelecido, que produz influência na atividade mental e espiritual dos homens, devendo, normalmente, dirigir a sua vida. A fé é uma atitude, e deve ser um impulso.
A fé cristã é uma completa confiança em Cristo, pela qual se realiza a união com o Seu Espírito, havendo a vontade de viver a vida que Ele aprovaria. Não é uma aceitação cega e desarrazoada, mas um sentimento baseado nos fatos da Sua vida, da Sua obra, do Seu Poder e da Sua Palavra. A revelação é necessariamente uma antecipação da fé. A fé é descrita como "uma simples mas profunda confiança Naquele que de tal modo falou e viveu na luz, que instintivamente os Seus verdadeiros adoradores obedecem à Sua vontade, estando mesmo às escuras". A mais simples definição de fé é uma confiança que nasce do coração.

II- A Fé no AT
A atitudes para com Deus que no NT a fé nos indica, é largamente designada no AT pela palavra "temor". O temor está em primeiro lugar que a fé; a reverência em primeiro lugar que a confiança. Mas é perfeitamente claro que a confiança em Deus é princípio essencial no AT, sendo isso particularmente entendido naquela parte do AT, que trata dos princípios que constituem o fundamento das coisas, isto é, nos Salmos e nos Profetas. Não es está longe da verdade, quando se sugere que o "temor do Senhor" contém, pelo menos na sua expressão, o germe da fé no NT. As palavras "confiar" e "confiança" ocorrem muitas vezes; e o mais famoso exemplo está, certamente, na crença de Abraão (Gn 15.6), que nos escritos tanto judaicos como cristãos é considerada como exemplo típico de fé na prática.

III- A Fé, nos Evangelhos
Fé é uma das palavras mais comuns e mais características do NT. A sua significação varia um pouco, mas todas as variedades se aproximam muito. No seu mais simples emprego mostra a confiança de alguém que, diretamente, ou de outra sorte, está  em contato com Jesus por meio da palavra proferida, ou da promessa feita. As palavras ou promessas de Jesus estão sempre, ou quase sempre, em determinada relação com a obra e a palavra  de Deus. Neste sentido a fé é uma confiança na obra, e na palavra de Deus ou de Cristo. É este o uso comum dos três primeiros Evangelhos (Mt 9.29; 13.58; 15.28; Mc 5.34-36; 9.23; Lc 17.5,6). Esta fé, pelo menos naquele tempo, implicava nos discípulos a confiança de que haviam de realizar a obra para a qual Cristo lhes deu poder; é a fé que opera maravilhas. Na passagem de Mc 11.22-24 a fé em Deus é a designada. Mas a fé tem, no NT, uma significação muito mais larga e mais importante, um sentido que, na realidade, não está fora dos três primeiros Evangelhos (Mt 9.2; Lc 7.50): é a fé salvadora que significa salvação. Mas esta idéia geralmente sobressai no quarto evangelho, embora seja admirável que o nome "fé" não se veja em parte alguma deste livro, sendo muito comum o verbo "crer". Neste Evangelho acha-se representada a fé, como gerada em nós pela obra de Deus (Jo 6.44), como sendo uma determinada confiança na obra e poder de Jesus Cristo, e também um instrumento que, operando em nossos corações, nos leva para a vida e para a luz (Jo 3.15-18; 4.41-53; 19.35; 20.31, etc). Em cada um dos evangelhos, Jesus proclama-Se a Si mesmo Salvador, e requer a nossa fé, como uma atitude mental que devemos possuir, como instrumento que devemos usar, e por meio do qual possamos alcançar a salvação que Ele nos oferece. A tese é mais clara em João do que nos evangelhos sinóticos, mas é bastante clara no último (Mt 18.6; Lc 8.12; 22.32).

IV- A Fé, nas Cartas de Paulo
Nós somos justificados, considerados justos, simplesmente pelos merecimentos de Jesus Cristo. As obras não tem valor, são obras de filhos rebeldes. A fé não é uma causa, mas tão somente o instrumento, a estendida mão, com a qual nos apropriamos do dom da justificação, que Jesus pelos méritos expiatórios, está habilitado a oferecer-nos. Este é o ensino da epístola aos Romanos (3 a 8), e o da epístola aos Gálatas. Nos realmente estamos sendo justificados, somos santificados ela constante operação e influência  do Santo Espírito de Deus, esse grande dom concedido à igreja e a nós pelo Pai por meio de Jesus. E ainda nesta consideração a fé tem uma função a desempenhar, a de meio pelo qual nos submetemos à operação do E. Santo (Ef 3.16-19).

V- Fé e Obras

Tem-se afirmado que há contradição entre Paulo e Tiago, com respeito ao lugar que a fé e as obras geralmente tomam, e especialmente em relação a Abraão (Rm 4.2; Tg 2.21).
Fazendo uma comparação cuidadosa entre os dois autores, acharemos depressa que Tiago, pela palavra fé, quer significar uma estéril e especulativa crença, uma simples ortodoxia, sem sinal de vida espiritual. E pelas obras quer ele dizer as que são provenientes da fé. Nós já vimos o que Paulo ensina a respeito sa fé. É ela a obra e dom de Deus na sua origem, e não meramente na cabeça; é uma profunda convicção de que são verdadeiras as promessas de Deus em Cristo, por uma inteira confiança Nele; e deste modo a fé é uma fonte natural e certa de obras, porque se trata duma fé viva, uma fé que atua pelo amor (Gl 5.6).
Paulo condena aquelas obras que, sem fé, reclamam mérito para si próprias; ao passo que Tiago recomenda aquelas obras que são a conseqüência da fé e justificação, que são, na verdade, uma prova de justificação. Tiago condena uma fé morta; Paulo louva uma fé viva. Não há pois, contradição. A fé viva, a fé que justifica e que se manifesta por meio daquelas boas obras, agradáveis a Deus, pode ser conhecida naquela frase já citada: "a fé que atua pelo amor".
publicado por institutogamaliel às 04:45


01- O QUE DEVE O HOMEM FAZER PARA SER SALVO?
O primeiro passo é se expor à Palavra de Deus. Ouvir a Palavra com atenção, com reflexão, com reverência, com interesse, com sede de conhecer a Verdade: "Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará... se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres" (João 8.32, 36). "De sorte que a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus". (Romanos 10.17). O segundo passo é arrepender-se de seus pecados, confessá-los e deixá-los: "O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia". Jesus iniciou o Seu ministério dizendo: "Arrependei-vos, pois está próximo o reino dos céus"(Mateus 3.2). O terceiro passo é aceitar o convite de JESUS e permitir que Ele more no seu coração: "Eis que estou à porta , e bato. Se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo". (Apocalipse 3.20). O quarto passo é permanecer na fé, permanecer no caminho: "MAS AQUELE QUE PERSEVERA ATÉ O FIM SERÁ SALVO". (Mateus 24.13) "Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito". (João 15.7; Romanos 3.23-24; 10.9; Atos 3.19).
02- QUAL O SIGNIFICADO DE "NOVO NASCIMENTO"?
Novo nascimento, regeneração ou nascimento espiritual são termos semelhantes e significam receber a VIDA ETERNA e a salvação em Cristo Jesus. "Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o reino de Deus". (João 3.3). O NOVO NASCIMENTO é experimentado por aquele que se arrepende de seus pecados e os deixa, crê no Senhor Jesus, e O aceita como Senhor e Salvador. O homem nascido de Deus, nascido do Espírito é uma NOVA CRIATURA, uma nova pessoa que evita o pecado e está disposta a viver em obediência a Deus e conforme a Sua palavra. O Novo Nascimento é o maior milagre que Deus opera na vida do homem. "Portanto, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram, tudo se fez novo". Novo Nascimento é sinônimo de libertação, de transformação. Significa sair das TREVAS e ir para a LUZ; sair do reino de Satanás e ir para o reino de Deus; deixar de ser apenas CRIATURA DE DEUS para ser FILHO DE DEUS.(2 Coríntios 5.17; Romanos 12.2; Efésios 4.22-25; Colossenses 3.7-10; 1 João 3.9; 5.18).
03 - O QUE É A FÉ?
A FÉ não se explica através da lógica humana. Fé é crença, convicção, certeza, confiança, entrega. É a certeza de que algo vai acontecer, não importando se as condições sejam contrárias. A definição bíblica para a fé é a seguinte: "É a CERTEZA das coisas que se esperam, e a prova das coisas QUE NÃO SE VÊEM" (Hebreus 11.1). Fé é a crença de que o Senhor está no comando de todas as coisas, em quem depositamos total e irrestrita confiança.
04 - QUAL O SIGNIFICADO DE "SOIS SALVOS PELA GRAÇA MEDIANTE A FÉ"?
Essa afirmação está em Efésios 2.8. Daremos o exemplo de um rio. Para que a água possa fluir de forma ordenada e consistente, é necessário que haja um leito, uma vala ou um canal. Esse caminho, leito, canal ou vala representam a nossa FÉ. A água é a GRAÇA de Deus. Não há rio sem leito. Sem fé, sem entrega incondicional, sem obediência a graça de Deus não encontra caminho para se derramar sobre nós. "Sem fé é impossível agradar a Deus, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe, e que é galardoador dos que O buscam (Hebreus 11.6).
05- O BATISMO NAS ÁGUAS É INDISPENSÁVEL À SALVAÇÃO?
Não. Ao ladrão arrependido, na cruz, Jesus afirmou que naquele mesmo dia ele estaria salvo, independente de batismo nas águas. Pelo ato do batismo o crente, já salvo, confirma seu compromisso de seguir a Cristo. É certo que a Palavra diz: "Quem crer e for batizado será salvo". Mas em seguida afirma: "...mas quem não crer será condenado" (Marcos 16.16). Então, quem não crer será condenado. " É a falta de fé que leva à condenação, e não a ausência de um sacramento". Outras referências confirmam esse raciocínio: "Quem nEle crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, porque não crê no unigênito Filho de Deus" (João 3.18); "Pela graça sois salvos, por meio da fé". (Efésios 2.8).
06 - E AS EXPRESSÕES FILHOS DA LUZ, FILHOS DO REINO, FILHOS DO ALTÍSSIMO, FILHOS POR ADOÇÃO, FILHOS DA OBEDIÊNCIA?
São expressões semelhantes que caracterizam a situação dos que, pela fé em Jesus Cristo, foram constituídos filhos de Deus. Nessa condição, estão habilitados a receberem as bênçãos divinas (Mateus 8.12; Lucas 6.35; João 12.36; Gálatas 4.5; Efésios 5.8; 1 Tessalonicenses 5.5; 1 Pedro 1.14; 1 João 3.10).
07 - QUAL A DIFERENÇA ENTRE SEIO DE ABRAÃO E PARAÍSO?
Os antigos hebreus denominavam "Seio de Abraão" o lugar para onde iam os justos, para "desfrutarem da companhia de Deus e dos patriarcas". Na atual dispensação o termo é inadequado. Jesus disse ao ladrão na cruz: "Em verdade te digo que hoje estarás COMIGO NO PARAÍSO" (Lucas 23.43). O apóstolo Paulo afirmou que gostaria de "partir e estar COM CRISTO" (Filipenses 1.23).
08- QUAL O SENTIDO DA EXPRESSÃO "MORTE VICÁRIA DE CRISTO"?
Vicário significa : que faz as vezes de outrem ou de outra coisa. Logo, Cristo morreu em nosso lugar. Morte vicária e morte substitutiva são expressões equivalentes (João 3.16).
09 - E MORTE PROPICIATÓRIA?
Propiciar quer dizer tornar favorável, propício. O sangue de JESUS propiciou a redenção da humanidade, satisfez a justiça de Deus e reconciliou os homens com Seu Criador. (1 João 4.10).
10 - E MORTE EXPIATÓRIA?
Expiar significa cumprir a pena no lugar do outro; pagar o preço por outra pessoa. É comum a expressão "bode expiatório" que indica o estado de uma pessoa inocente que sofre punição em lugar do verdadeiro culpado. JESUS, com Seu sangue, pagou o preço de nossa redenção, de nosso resgate, colocando-se em nosso lugar, fazendo expiação por nossos pecados (Daniel 9.24).
11 - O QUE É MORRER EM CRISTO?
Significa o estado do homem que permaneceu na fé em Jesus Cristo e morreu na condição de filho de Deus. "Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida" (Apocalipse 2.10). "Permanecei em mim, e Eu permanecerei em vós" (João 15.4-a).
12 - QUE SIGNIFICAM "MORTE ETERNA" E "VIDA ETERNA"?
MORTE ETERNA é a eterna separação de Deus. É o estado dos que morrem sem Cristo e viverão para sempre em tormentos. VIDA ETERNA significa a futura situação dos santos, pois viverão em eterna comunhão com Deus, na presença de Deus: "Em verdade, em verdade vos digo: quem crê, tem a vida eterna" (João 6.47).
13 - O CRENTE PODE FICAR SEM SER ARREBATADO?
Crente é aquele que crê no Senhor Jesus. A Palavra diz que “todo aquele que crê no Filho tem a vida eterna” (João 3.36). Logo, todos os crentes serão arrebatados ­ os que estiverem vivos por ocasião da vinda de Jesus. Os mortos em Cristo ressuscitarão (1 Tessalonicenses 4.16-17). Só deixará de ser arrebatado se tiver abandonado a fé.
publicado por institutogamaliel às 04:44


Como é bom amar! Na adolescência desperta-se a paixão. Descobre-se o outro. Ah! O primeiro namoro, o primeiro beijo... O sonho de poder um dia amar e ser amada, casar e ser feliz para sempre. Mas, o tempo passa, e o namorado não vem...
- Deus esqueceu-se de mim! Todo mundo tem namorado, só eu que não! Algum dia já passou isso em sua cabeça?
O fato de estar solteiro para muitos é fator de muita frustração. Alguns, por não terem encontrado a pessoa certa, acabam desanimando. A vida cristã parece ficar vazia, sem motivação. Alegam até falta de poder para testemunhar, e muitos tem o desejo de afastar-se por completo de Deus.
"Se Deus não é capaz de me dar um namorado, não dá para entregar as outras áreas da minha vida à Ele", racionalizam, e iniciam uma "briga"com Deus.
CAUSAS VARIADAS
As causas de alguns não encontrarem sua cara metade, podem ser várias:
  • falta de habilidade para conversar com as pessoas - uns acham-se tímidos demais, não conseguem expor seus pensamentos e conversar descontraidamente. Evitam contatos, principalmente com o sexo oposto.
  • dificuldade de estabelecer relacionamentos profundos - não conseguem colocar para fora algo do seu íntimo. São capazes de conversar sobre tudo, mas sentem grandes dificuldades de compartilhar seus sentimentos.
  • auto - rejeição - pessoas que não se amam, possuem uma baixa auto-estima, sentem-se inferiorizadas e acham que ninguém será capaz de amá-las.
  • dificuldades familiares - por motivo de alguma enfermidade na família, problemas financeiros, impossibilidade dos pais sustentarem a casa, principalmente os que são filhos mais velhos, acabam tendo que assumir estas responsabilidades e não encontram espaço para se dedicarem à sua vida afetiva.
  • traumas emocionais - pessoas que em algum momento de sua vida, sofreram grandes perdas, ou abusos emocionais e até mesmo sexuais, adquirem bloqueios que os impedem de aprofundar seus relacionamentos afetivos.
  • a falta de uma relação afetiva eficiente com o pai - a ausência do pai, por motivo de morte ou divórcio. Ou lares, onde os pais não desenvolveram um relacionamento de amizade e companheirismo, criam nos filhos inseguranças, dificultando o contato com pessoas do sexo oposto e uma sexualidade sadia.
Existem muitas outras causas que podem impossibilitar uma pessoa de se relacionar afetivamente. O importante é que esses motivos sejam detectados e tratados, mesmo que isso implique em buscar ajuda de um terapeuta profissional cristão e de bom testemunho.
ESPERAR OU IR À LUTA?
Deus nos fez criaturas sociais (não é bom que o homem esteja só, Gn 2.18), emocionais e afetivas, portanto querer compartilhar sua vida com alguém é perfeitamente natural. Se você tem esses anseios, louve a Deus por isso! Você é normal!
O que devo fazer enquanto não tenho um(a) namorado(a)?
Encontramos várias atitudes entre os solteiros:
  • os que não mostram a cara. Fecham-se no seu mundo, não vão a lugar algum e ficam esperando que o "eleito" caia do céu, num enorme pacote, com um lindo laço de fita. Acham que ao saírem para conhecer outras pessoas, Deus os castigará pela "falta de fé" de não terem aguardado.
  • os conformados, mas ao mesmo tempo fatalistas. "Deus quer assim, esse é o meu destino, morrerei solteiro".
  • os reclamões, murmuradores - Só se queixam e não fazem nada para mudar a situação.
  • os desesperados. Morrem de medo de ficar "encalhados".
Seja qual for a sua atitude diante da vida de solteiro, uma coisa é certa: enfrente o fato sem abaixar seus padrões. Não é porque o tempo de espera está longo demais, que você vai sair por aí e dedicar-se a qualquer um. Isso pode marcar negativamente você e a outra pessoa.
"Eu quero encontrar alguém, casar e ser feliz. Mas não vou jogar-me nos braços do primeiro que aparecer", confirma Regina, 25 anos.
"A minha atitude é de esperar em Deus que, tenho certeza confirmará em meu coração, a pessoa que Ele tem para mim", sustenta Jussara, que aos seus 28 anos, diz ir tocando seus projetos de vida enquanto seu namorado não vem.
Existem os que vão à luta. "Sempre que posso, vou à congressos, acampamentos, programações de outras igrejas. Além de poder conhecer alguém interessante, que pode ser a minha cara metade, faço novas amizades", comenta Luís Roberto, 23 anos.
Aproveitar este período de solteiro, para cultivar amizades, é uma das grandes vantagens desta fase. Muitos dos nossos amigos que temos até hoje, são pessoas que conhecemos no período que ainda nem namorávamos.
As pessoas interessantes, que até levávamos diante de Deus em oração, para saber se seria uma boa opção para namorar, tornaram-se grandes amigas. O período de aproximação (conversa e amizade desinteressada), para um conhecimento melhor um do outro, com objetivos de um futuro namoro, contribuiu para fazer surgir uma amizade sadia, apesar do namoro nem acontecer.
O QUE FAZER QUANDO ALGUÉM PARECE INTERESSANTE?
Quando surge uma pessoa que, à primeira vista parece adequada a suas expectativas, o melhor a fazer é aproximar-se, buscar conhecê-la melhor, através de bons papos. Detalhe: a pessoa interessante, nem precisa saber de imediato as suas intenções.
Depois de muitas observações e avaliações, os princípios bíblicos obedecidos, muita oração e paz no coração, você poderá chegar a algumas conclusões. Caso haja reciprocidade de sentimentos, (que a esta altura, depois de tanta conversa, você já deve ter sentido o clima, certo?) É o momento de declarar seus objetivos, abrir o jogo e juntos buscarem uma definição para os rumos do relacionamento: - Namoro ou Amizade?
A iniciativa, não tem que necessariamente, partir dos homens. "Essa história de ficar esperando o rapaz abrir o jogo, para mim isto é coisa dos tempos da minha avó! Se o cara tá dando bandeira, está dentro dos meus padrões, espero o momento certo e chamo para um papo franco. Quero saber dele, quais as suas intenções, " admite Rosane, 24 anos.
A estudante de psicologia Marta, 22 anos, também confirma e acrescenta:" Se ele vier com papo de que eu estou confundindo as coisas, peço para dar um tempo. Aí, passamos um período sem até mesmo nos telefonarmos. Se as atitudes dele me levaram a chegar a essa conclusão, peço para tomar cuidado com a forma de tratamento para comigo. Sugiro que não seja tão amável tratando - me de forma diferenciada das outras garotas".
"Nada como um distanciamento para esfriar a cabeça e definir melhor os sentimentos", é assim que funciona com Carlos, 27 anos, que também tem colocado isso em prática.
SOLTEIRO, DE BEM COM A VIDA
Neste tempo de ministério entre a juventude temos encontrado pessoas adultas solteiras, que sentem-se muito bem. Encontraram uma forma equilibrada de ajustar-se à sua realidade e estão de bem com a vida.
-"Eu não me casei, e me sinto bem assim. Sou super ativa na minha igreja, gosto de sair de casa, estar com os amigos e viajar, " é o que conta Maria Helena, 39 anos.
Acreditar que só o casamento traz felicidade, é um mito. Quem fica a vida inteira vivendo sob este estigma, só perdeu tempo na vida.
O casamento é bom, foi instituído por Deus e também é uma benção. Mas, é preciso percorrer um caminho de luta e crescimento, para obter-se harmonia entre os cônjuges. O sofrimento não escolhe estado civil. Portanto, buscar uma vida equilibrada e feliz, é um desafio para todo ser humano, seja casado ou não.
Ser solteiro não é maldição, nem praga e nem desgraça. É um estado circunstancial para alguns, ou um dom dado por Deus, para outros. O dom do celibato, ou seja permanecer solteiro, está na lista dos dons citados na Bíblia. É um presente do Pai para alguns dos seus filhos, para que sirvam de modo especial ao Reino de Deus.
Você não tem sentido o toque do Espírito, para uma vida dedicada a Ele, sozinho, sem um cônjuge? Dentro de você há uma vontade de ter alguém, para compartilhar sua vida? Uma coisa é certa: dom de celibato você não tem!
Se você não está namorando, aproveite este tempo para buscar conhecer-se melhor. Informar-se sobre os padrões de Deus para o namoro, como construir relacionamentos duradouros; os planos de Deus para uma vida de casado. Enfim, tudo que possa dar-lhe uma boa preparação para uma vida a dois. Assim, quando Deus, em sua soberania colocar em sua vida a pessoa com quem você irá se casar, você também terá cumprido a sua parte, nesse processo de espera.
Qualquer que seja o momento em que você esteja passando, (se o tempo de espera aos seus olhos está sendo longo demais), lembre-se sempre o que diz Paulo, ..."a vontade de Deus é boa perfeita e agradável"(Rm 12.2).
publicado por institutogamaliel às 04:43
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1. Introdução
Ao nosso redor há um mundo espiritual poderoso, populoso e de recursos superiores ao nosso mundo visível. Bons e Maus espíritos passam em nosso meio, de um lugar para o outro, com grande rapidez e movimentos imperceptíveis. Alguns desses espíritos se interessam pelo nosso bem estar, outros porém, estão empenhados em fazer-nos o mal. Muitas pessoas questionam se existem realmente tais espíritos ou seres, quem são, onde se encontram e o que fazem.
A palavra de Deus é a única fonte de informação que merece confiança, e que possui respostas para estas perguntas. Ela deixa claro que há outra classe de seres superiores ao homem. Esses seres habitam nos céus e formam os exércitos celestiais, a inumerável companhia dos servos invisíveis de Deus. Esses são os anjos de Deus, os quais estão sujeitos ao governo divino, e o importante papel que têm desempenhado na história da humanidade torna-os merecedores de referência especial. Existem também aqueles, pertencentes à mesma classe de seres, que anteriormente foram servos de Deus mas que agora se encontram em atitude de rebelião contra seu governo.
A doutrina dos anjos segue logicamente a doutrina de Deus, pois os anjos são fundamentalmente os ministros da providência de Deus. Essa doutrina permite-nos conhecer a origem, existência, natureza, queda, classificação, obra e destino dos anjos.
2. A origem dos anjos  
A época de sua criação não é indicada com precisão em parte alguma, mas é provável que tenha se dado juntamente com a criação dos céus (Gn 1:1). Pode ser que tenham sido criados por Deus imediatamente após a criação dos céus e antes da criação da terra, pois de acordo com Jó 38:4-7, rejubilavam todos os filhos de Deus quando Ele lançava os fundamentos da terra. Que os anjos não existem desde a eternidade é mostrado pelos versículos que falam de sua criação ( Ne 9:6 , Sl 148:2,5; Cl 1:16 ). Embora não seja citado número definido na Bíblia, acredita-se que a quantidade de anjos é muito grande (Dn 7:10; Mt 26:53; Hb 12:22).
3. A natureza dos anjos
3.1- São seres espirituais e incorpóreos.
Os anjos são descritos espíritos, porque diferentes dos homens, eles não estão limitados às condições naturais e físicas. Aparecem e desaparecem, e movimenta-se com uma rapidez imperceptível sem usar meios naturais. Apesar de serem espíritos, têm o poder de assumir a forma de corpos humanos a fim de tornar visível sua presença aos sentidos do homem (Gn 19:1-3).
Que os anjos são incorpóreos está claro em Ef 6.12, onde Paulo diz que "a nossa luta não é contra a carne nem sangue, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes". Outras referências: Sl 104:4; Hb 1:7,14; At 19:12; Lc 7:21; 8:2; 11:26; Mt 8:16; 12.45. Não têm carne nem ossos e são invisíveis (Cl 1:16).
3.2- São um exército e não uma raça.
As Escrituras ensinam que o casamento não é da ordem ou do plano de Deus para os anjos (Mt 22:30; Lc 20:34 -36), portanto não se caracteriza uma raça. No Velho Testamento por cinco vezes os anjos são chamados de "filhos de Deus" (Gn 6:2,4; Jó 1:6; 2:1; 38:7) mas nunca lemos a respeito dos "filhos dos anjos". Os anjos sempre são descritos como varões, porém na realidade não tem sexo, não propagam sua espécie (Lc 20:34-35).
Várias passagens das Escrituras indicam que há um número muito grande de anjos (Dn 7:10; Mt 26:53; Sl 68:17; Lc 2:13; Hb 12:22), e são repetidamente mencionados como exércitos dos céus ou de Deus. No Getsêmani, Jesus disse a um discípulo que queria defendê-los dos que vieram prendê-lo: "Acaso pensas que não posso rogar ao meu pai, e ele me mandaria neste momento mais de doze legiões de anjos"? (Mt 26:53). Portanto, seu criador e mestre é descrito como "Senhor dos Exércitos".
É evidente que eles são criaturas e portanto limitados e finitos. Apesar de terem mais livre relação com o espaço e o tempo do que o homem, não pode estar em dois ou mais lugares simultaneamente.
3.3- São seres racionais morais e imortais.
Aos anjos são atribuídas características pessoais; são inteligentes dotados de vontade e atividade. O fato de que são seres inteligentes parece inferir-se imediatamente do fato de que são espíritos (2 Sm 14:20; Mt 24:36 , If 3:10; 1 Pe 1:12; 2 Pe 2:11). Embora não sejam oniscientes, são superiores aos homens em conhecimento (Mt 24:36) e por ter natureza moral estão sob obrigação moral; são recompensados pela obediência e punidos pela desobediência.
A Bíblia fala dos anjos que permanecerem leais como "santos anjos" (Mt 25:31; Mc 8:38; Lc 9:26; At 10:22; Ap 14:10) e retrata os que caíram como mentirosos e pecadores (Jo 8:44; 1 Jo 3:8-10).
A imortalidade dos anjos está ligada ao sentido de que os anjos bons não estão sujeitos a morte (Lc 20:35-36), além de serem dotados de poder formando o exército de Deus, uma hoste de heróis poderosos, sempre prontos para fazer o que o Senhor mandar ( Sl 103:20; Cl 1:16; Ef. 1:21; 3:10; Hb 1:14) enquanto que os anjos maus formam o exército de Satanás empenhado em destruir a obra do Senhor (Lc 11:21; 2 Ts 2:9; 1 Pe 5:8 ).
Ilustrações do poder de um anjo são encontradas na libertação dos apóstolos da prisão (At 5:19; 12:7) e no rolar da pedra de mais de 4 toneladas que fechou o túmulo de Cristo (Mt 28:2)
4. A classificação dos anjos
4.1- Anjos bons e anjos maus
Há pouca informação sobre o estado original dos anjos. Porém no dia de sua obra criadora Deus viu tudo quanto fizera, e eis que era muito bom. Pressupõe-se que todos os anjos tiveram um boa condição original (Jo 8:44; 2 Pe 2:4; Jd 6). Os anjos bons são chamados "anjos eleitos" (1 Tm 5:21) e evidentemente receberam graça suficiente para habilitá-los a manter sua posição de perseverança, pela qual foram confirmados em sua condição e agora são incapazes de pecar . São chamados também de "santos anjos ou anjos de luz" (2Co 11:14). Sempre contemplam a face Deus (Lc 9:26), e tem vida imortal (Lc 20:36). Sua atividade mais elevada é a adoração a Deus (Ne 9:6; Fp 2:9-11; Hb 1:6; Jó 38:7; Is 6:3; Sl 103:20; 148:2 Ap 5:11).
4.2- Quatro tipos de anjos bons:
1. Anjos:Tanto no grego quanto no hebraico a palavra "anjo" significa "mensageiro". São exércitos como seres alados (Dn 9:21; Ap 14:6) para nos favorecer. Desde a entrada do pecado no mundo, eles são enviados para dar assistência aos herdeiros da salvação (Hb 1:14). Eles se regozijam com a conversão de um pecador (Lc 15:10), exercem vigilância protetora sobre os crentes (Sl 34:7; 91:11), protegem os pequeninos (Mt 18:10), estão presentes na igreja (1 Tm 5:21) recebem aprendizagem das multiformes riquezas da graça de Deus (Ef 3:10; 1 Pe 1:12) e encaminham os crentes ao seio de Abraão (Lc 16:22,23). A idéia de que alguns deles servem de anjos da guarda de crentes individuais não tem apoio nas Escrituras. A declaração de Mt 18:10 é geral demais, embora pareça indicar que há um grupo de anjos particularmente encarregado de cuidar das criancinhas. At 12:15 tampouco o prova, pois esta passagem mostra apenas que, naquele período primitivo havia alguns, mesmo entre discípulos, que acreditavam em anjos guardiões.
Embora os anjos não constituam um organismo, evidentemente são organizados de algum modo. Isto ocorre do fato de que ao lado do nome geral "anjo", a Bíblia emprega certos nomes específicos para indicar classe de anjos. O termo grego "angelos" (anjos = mensageiros) também e freqüentemente aplicado a homens (Mt 11:10; Mc 1:2; Lc 7:24; 9:52; Gl 4:14). Não há nas Escrituras um nome geral, especificamente distintivo, para todos os seres espirituais. Eles são chamados filhos de Deus, (Jó 1:6; 2:1) espíritos (Hb 1:14), santos (Sl 89:5,7; Zc 14:5; Dn 8:13), vigilantes (Dn 4:13,17). Contudo, há nomes específicos que indicam diferentes classes de anjos.
2. Querubins:São responsáveis pela guarda da entrada do paraíso (Gn 3:24), observam o propiciatório (Ex 25:18,20; Sl 80:1; 99:1; Is 37:16; Hb 9:5) e constituem a carruagem de que Deus se serve para descer a terra (2 Sm 22:11; Sl 18:10). Como demonstração do seu poder de majestade, em Ez 1º e Ap 4º são representados simbolicamente como seres vivos em várias formas. Mais do que outras criaturas, eles foram destinados a revelar o poder, a majestade e a glória de Deus, e a defender a santidade de Deus no jardim do Éden, no tabernáculo, no templo e na descida de Deus a terra.
3. Serafins:Mencionados somente em Is 6:2,6, constituem uma classe de anjos muito próxima dos querubins. São representados simbolicamente em forma humana com seis asas cobrindo o rosto, os pés e duas prontas para execução das ordens do Senhor. Permanecem servidores em torno do trono do Deus poderoso, cantam louvores a Ele e são considerados os nobres entre os anjos.
4. Arcanjos:O termo arcanjo só ocorre duas vezes nas escrituras (1 Ts 4:16; Jd 9), mas há outras referências para ao menos um arcanjo, Miguel. Ele é o único a ser chamado de arcanjo e aparece comandando seus próprios anjos (Ap 12.7) e como príncipe do povo de Israel (Dn 10:13,21; 12.1). A maneira pela qual Gabriel é mencionado também indica que ele é de uma classe muito elevada. Ele está diante da presença de Deus (Lc 1:19) e a ele são confiadas as mensagens de mais elevada importância com relações ao reino de Deus (Dn 8:16; 9:21).
Obs.:
Principados, potestades, tronos e domínios: A Bíblia menciona certas classes de anjos que ocupam lugares de autoridades no mundo angélico, como principados e potestades (Ef 3:10; Cl 2:10), tronos (Cl 1:16), domínios (Ef 1:21; Cl 1:16 ) e poderes (Ef 1:21 , 1 Pe 3:22). Estes nomes não indicam espécies de anjos, mas diferenças de classe ou de dignidade entre eles. Embora em Ef 1:21 a referencia parece incluir tanto anjos bons quanto os maus, nas outras passagens essa terminologia se refere definitivamente apenas aos anjos maus (Rm 8:38; Ef 6:12; Cl 2:15).
 
4.3- Anjos Maus
Os anjos foram criados perfeitos e sem pecado, e como o homem dotado de livre escolha. Sob a direção de Satanás, muitos pecaram e foram lançados fora do céu (2 Pe 2:4; Jd 6). O pecado, no qual eles e seu chefe caíram foi o orgulho. Alguns tem pensado que a ocasião de rebelião dos anjos foi a revelação da futura encarnação do Filho de Deus e a obrigação deles o adorarem.
Segundo as Escrituras, os anjos maus passam o tempo no inferno (2 Pe 2:4) e no mundo, especialmente nos ares que nos rodeiam. (Jo 12:31; 14:30; 2 Co 4:4; Ap 12:4,7-9). Enganando os homens por meio do pecado, exercem grande poder sobre eles (2 Co 4:3,4; Ef 2:2; 6:11,12); este poder está aniquilado para aqueles que são fieis a Cristo, pela redenção que ele consumou (Ap 5:9; 7:13,14).
Os anjos não são contemplados no plano da redenção (1 Pe 1:12), mas no inferno foi preparado o eterno castigo dos anjos maus (Mt 25:41).
Os anjos maus são empregados na execução dos propósitos de Satanás, que são opostos aos propósitos de Deus, e estão envolvidos nos obstáculos e danos contra a vida espiritual e o bem estar do povo de Deus.
5. A queda dos anjos
5.1- O fato da sua queda
Tudo nos leva a crer que os anjos foram criados em estado de perfeição. No capitulo 1º de Gênesis, lemos sete vezes que o que Deus havia feito era bom. No ultimo versículo deste capitulo lemos "Viu Deus tudo o quanto fizera, e eis que era muito bom". Isso certamente inclui a perfeição dos anjos em santidade quando originalmente criados. Algumas pessoas acham que Ez 28:15 se refere a Satanás. Se for assim, ele é definitivamente mostrado como tendo sido criado perfeito. Mas diversas passagens mostram alguns dos anjos como maus (Sl 78:49; Mt 25:41; Ap 9:11; Ap 12:7-9). Isto se deve ao fato de terem deixado seu próprio principado e habitação apropriada (Jd 6) e pecado (2 Pe 2:4). Não há duvida que Satanás tenha sido o chefe da apostasia. Is 14:12 e Ez 28:15-17 parece lamentar a sua queda.
5.2- A época de sua queda
Nas Escrituras não há referência de quando ocorreu a queda dos anjos, mas deixa claro que se deu antes da queda do homem, já que Satanás entrou no jardim na forma de serpente e induziu Eva a pecar (Gn 3).
5.3- A causa de sua queda.
De acordo com as Escrituras o universo e a criatura eram originalmente perfeitos. A criatura tinha originalmente a capacidade de pecar ou não. Ela foi colocada na posição de poder fazer qualquer uma das duas coisas sem ser obrigada a optar por uma delas. Em outras palavras, sua vontade era autônoma.
Portanto, conclui-se que a queda dos anjos se deu devido a sua revolta deliberada e autodeterminada contra Deus. Grande prosperidade e beleza parecem ser apontadas como possíveis causas. Em Ez 28:11-19, o rei de Tiro parece simbolizar Satanás e diz-se que ele caiu devido a essas coisas.
Ambição desmedida e o desejo de ser mais que Deus parecem ser outra causa. O rei da Babilônia é acusado de ter essa ambição, ele também parece simbolizar Satanás (Is 14.13-14).
Em qualquer um dos casos o egoísmo, descontentamento com aquilo que tinha e o desejo de ter tudo o que os outros tinham, foi a causa da queda de Satanás e de outros anjos que o seguiram.
5.4- O resultado de sua queda
1.     Todos eles perderam a sua santidade original e se tornaram corruptos em natureza e conduta (Mt 10:1; Ef 6:11-12; Ap 12:9);
2.     Alguns deles foram lançados no inferno e estão acorrentados até o dia do julgamento (2 Pe 2:4);
3.     Alguns deles permanecem em liberdade e trabalham em definida oposição à obra dos anjos bons (Ap 12:7-9; Dn 10:12,13,20,21; Jd 9);
4.     Pode também ter havido um efeito sobre a criação original. A terra foi amaldiçoada ao pecado de Adão (Gn 3:17-19) e a criação está gemendo por causa da queda (Rm 8:19-22). Não é improvável, portanto, que o pecado dos anjos tenha tido algo a ver com a ruína da criação original no capítulo 1º de Gênesis;
5.     Eles serão, no futuro, atirados para a terra (Ap 12:8-9), e após seu julgamento (1 Co 6:3), no lago de fogo e enxofre (Mt 25:41; 2 Pe 2:4; Jd 6).
6. Os demônios
As Escrituras não descrevem a origem dos demônios. Essa questão parece ser parte do mistério que rodeia a origem do mal. Porém, as Escrituras dão claro testemunho da sua existência real e de sua posição (Mt 12:26-28). Nos Evangelhos aparecem os espíritos maus desprovidos de corpos, que entram nas pessoas, das quais se diz que têm demônios. Os efeitos desta possessão se evidenciam por loucura, epilepsia e outras enfermidades, associadas principalmente com o sistema mental e nervoso (Mt 9:33; 12:22; Mc 5:4,5). O indivíduo sob a influência de um demônio não é senhor de si mesmo; o espírito fala através de seus lábios ou emudece à sua vontade; leva-o aonde quer e geralmente o usa como instrumento, revestindo-o às vezes de uma força sobrenatural.
Quando examinam as Escrituras, algumas pessoas ficam em dúvida se os demônios devem ser classificados juntamente com os anjos ou não; mas não há dúvida de que na Bíblia, há ensino positivo concernente a cada um dos dois grupos.
Ainda que alguns falem em "diabos", como se houvesse muitos de sua espécie, tal expressão é incorreta. Há muitos "demônios", mas existe um único "diabo". Diabo é a transliteração do vocábulo grego "diabolos", nome que significa "acusador" e é aplicado nas Escrituras exclusivamente a Satanás. "Demônio" é a transliteração de "daimon" ou "daimonion".
6.1- A natureza dos demônios
1.     São seres inteligentes (Mt 8:29,31; 1 Tm 4:1-3; 1 Jo 4:1 e Tg 2:19), possuem características de ações pessoais o que demonstra que possuem personalidade (Mc 1:24; Mc 5:6,7; Mc 8:16; Lc 8:18-31);
2.     São seres espirituais (Lc 9:38,39,42; Hb 1:13,14; Hb 2:16; Mt 8:16; Lc 10:17,20);
3.     São reputados idênticos aos espíritos imundos, no Novo Testamento;
4.     São seres numerosos (Mc 5:9) de tal modo que tornam Satanás praticamente ubíquo por meio desses seus representantes;
5.     São seres vis e perversos - baixos em conduta (Lc 9:39; Mc 1:27; 1 Tm 4:1; Mt 4:3);
6.     São servis e obsequiosos (Mt 12:24-27). São seres de baixa ordem moral, degenerados em sua condição, ignóbeis em suas ações, e sujeitos a Satanás.
 
6.2- As atividades dos demônios
1.     Apossam-se dos corpos dos seres humanos e dos irracionais (Mc 5:8, 11-13);
2.     Afligem aos homens mental e fisicamente (Mt 12:22; Mc 5:4,5);
3.     Produzem impureza moral (Mc 5:2; Ef 2:2);
7. Satanás
7.1- Sua origem
Alguns afirmam que Satanás não existe, mas observando-se o mal que existe no mundo, é lógico que se pergunte: "Quem continua a fazer a obra de Satanás durante a sua ausência, se é que ele não existe?"
Satanás aparece nas Escrituras como reconhecido chefe dos anjos decaídos. Ele era originalmente um dos poderosos príncipes do mundo angélico, e veio a ser o líder dos que se revoltaram contra Deus e caíram. De acordo com as Escrituras, Satanás era originalmente Lúcifer ("o que leva a luz"), o mais glorioso dos anjos. Mas ele orgulhosamente aspirou a ser "como o Altíssimo" e caiu "na condenação (Ez 28:12,19; Is 14:12-15). O nome "Satanás" revela-o como "o adversário", não do homem em primeiro lugar, mas de Deus. Ele investe contra Adão como a coroa da produção de Deus, forja a destruição, razão pela qual é chamado Apolion (destruidor), Ap 9:11, e ataca Jesus, quando Este empreende a obra de restauração. Depois da entrada do pecado no mundo ele se tornou "diabolos" (acusador), acusando continuamente o povo de Deus, Ap 12:10. Ele é apresentado nas Escrituras como o originador do pecado (Gn 3:1,4; Jo 8:44; 2 Co 11:3; 1 Jo 3:8; Ap 12:9; 20:2,10) e aparece como reconhecido chefe dos que caíram (Mt 25:41; 9:34; Ef 2:2). Ele continua sendo o líder das hostes angélicas que arrastou consigo em sua queda, e as emprega numa desesperada resistência a Cristo ao seu reino. É também chamado "príncipe deste mundo" (Jo 12:31; 14:30; 16:11) e até mesmo "deus deste século" (2 Co 4:4). Não significa que ele detém o controle do mundo, pois Deus é quem o detém, e Ele deu toda autoridade a Cristo, mas o sentido é que Satanás tem sob controle este mundo mau, o mundo naquilo em que está separado de Deus (Ef 2:2).
Ele é mais que humano, mas não é divino; tem poder, mas não é onipotente; exerce influência em grande escala, mas restrita (Mt 12:29; Ap 20:2), e está destinado a ser lançado no abismo (Ap 20:10).
7.2- Seu caráter:
·        Presunçoso (Mt 4:4,5);
·        Orgulhoso (1 Tm 3:6; Ez 28:17);
·        Poderoso (Ef 2:2);
·        Maligno (Jó 2:4);
·        Astuto (Gn 3:1; 2 Co 11:3);
·        Enganador (Ef 6:11);
·        Feroz e cruel (1 Pe 5:8).
7.3- Suas atividades:
1. A natureza das atividades:
·        Perturbar a obra de Deus (1 Ts 2:18);
·        Opor-se ao Evangelho (Mt 13:19; 2 Co 4:4);
·        Dominar, cegar, enganar e laçar os ímpios (Lc 22:3; 2 Co 4:4; Ap 20:7,8; 1 Tm 3:7);
·        Afligir e tentar os santos de Deus (1 Ts 3:5).
2. O motivo de suas atividades:Ele odeia até a natureza humana com a qual se revestiu o Filho de Deus. Intenta destruir a igreja porque ele sabe que uma vez perdendo o sal da terra o seu sabor, o homem torna-se vítima nas suas mãos inescrupulosas.
3. Suas atividades são restritas: Ao mesmo tempo que reconhecemos que Satanás é forte, devemos ter cuidado de não exagerar o seu poder. Para aqueles que crêem em Cristo, ele já é um inimigo derrotado (Jo 12:31), e é forte somente para aqueles que cedem à tentação. Apesar de rugir furiosamente ele é covarde (Tg 4:7). Não pode tentar (Mt 4:1), afligir (1 Ts 3:5), matar (Jó 2:6), nem tocar no crente sem a permissão de Deus.
7.4- Sua atuação
Não limita sua operações aos ímpios e depravados. Muitas vezes age nos círculos mais elevados como "um anjo de luz" (2 Co 11:14). Deveras, até assiste às reuniões religiosas, o que é indicado pela sua presença no ajuntamento dos anjos (Jó 1:6), e pelo uso dos termos "doutrina de demônios" (1 Tm 4:1) e "a sinagoga de Satanás" (Ap 2:9). Freqüentemente seus agentes se fazem passar como "ministros de justiça" (2 Co 11:15).
7.5- Sua derrota:
Deus decretou sua derrota (Gn 3:14,15). No princípio foi expulso do céu; durante a grande tribulação será lançado da esfera celeste à terra (Ap 12:7-9); durante o milênio será aprisionado no abismo (Ap 20:1-3), e depois de mil anos será lançado no lago de fogo (Ap 20:10). Dessa maneira a Palavra de Deus nos assegura a derrota final do mal.
 
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Quando Isaque estava pronto para se casar, seu pai Abraão enviou um servo a sua pátria para escolher uma esposa para Isaque. O servo encontrou Rebeca e trouxe-a na volta para Canaã, para ser esposa de Isaque. Ele só se encontrou com Rebeca pouco antes de se casarem e não a namorou (Gênesis 24). Isso pode parecer estranho, até mesmo espantoso, para uma pessoa jovem de hoje em dia, mas os casamentos arranjados pelos pais eram comuns nos tempos bíblicos. O que dizer do romance? E se o homem e a mulher não fossem fisicamente atraídos um pelo outro? Esses casamentos, com freqüência, duravam precisamente porque não eram iniciados na base da atração física ou do amor romântico, uma emoção que é freqüentemente difícil de sustentar.
Hoje, contudo, é mais comum os jovens selecionarem seus próprios companheiros. Enquanto o namoro nem sempre leva ao casamento, é o método usual de se encontrar um parceiro para o casamento. O namoro sempre permite que se observe e se conheça mais sobre aquela pessoa especial a quem se está considerando como um possível companheiro.
Obviamente, o namoro pode e deve ser agradável, mas também é sério. A seleção de um parceiro para o casamento é uma das mais significativas decisões que uma pessoa fará na vida. A Bíblia ensina que quando um homem e uma mulher se casam, deverão permanecer casados pelo resto de suas vidas. O divórcio é autorizado por Deus somente em casos quando o adultério foi cometido por um dos parceiros (Mateus 19:3-9; 5:31-32). Uma má escolha do companheiro é uma decisão que pode causar muito sofrimento, mais tarde, na vida. Por outro lado, um bom companheiro é uma bênção maravilhosa em nossa vida (Provérbios 18:22).
Que tipo de parceiro deverá um homem ou uma mulher estar procurando? Freqüentemente, os jovens escolhem seus namorados na base da aparência física. Rapazes querem namorar mulheres com corpo bem feito e feições atraentes. As moças querem namorar homens com corpo forte e feições elegantes. Infelizmente, a atração física não é uma garantia de que um jovem será um bom esposo ou de que uma moça venha a ser uma boa esposa.
Não é errado, certamente, ser-se atraído pela beleza física, mas o bom caráter é o que dá a felicidade no casamento (1 Pedro 3:1-6). Quando as pessoas namoram, que traços de caráter deveriam elas estar procurando em seus namorados? Observando as responsabilidades de esposos e esposas, podemos descobrir alguns dos traços que são necessários a um casamento bem sucedido. As Escrituras também nos dizem sobre alguns traços de caráter que são importantes em qualquer relação humana.

Procurando um Bom Esposo

A responsabilidade do esposo é amar sua esposa sem egoísmo, assim como Cristo amou a igreja (Efésios 5:25-29). Ele precisa estar pronto a sacrificar-se por ela, a amá-la nos tempos difíceis. O esposo é a cabeça da esposa, mas precisa respeitá-la como aquela que se submeteu a ele voluntariamente, isto é, aquela que se tornou o "vaso mais fraco" por sua própria escolha (1 Pedro 3:7). Como provedor de sua família, ele precisa possuir a vontade de trabalhar com suas mãos e sua mente (Gênesis 3:17-19; 1 Timóteo 5:8). Quando uma mulher namora, ela deverá estar-se fazendo as seguintes perguntas sobre o homem com quem ela está se encontrando. Ele demonstra uma atitude desprendida? Ele mostra respeito pelas mulheres? Ela deverá ser bastante prudente para observar como ele age com sua mãe, a quem ele é mandado honrar pelas Escrituras (Efésios 6:2). Ele tem demonstrado capacidade para terminar tarefas desagradáveis que precisam ser feitas ou ele perde o interesse rapidamente e desiste?

Procurando uma Boa Esposa

A responsabilidade da esposa é amar seu esposo e filhos e cuidar da casa (Tito 2:4-5; 1 Timóteo 5:14). Os cuidados da casa, incluindo o trato e o ensinamento dos filhos, exigem muito trabalho e paciência. Ela precisa querer submeter-se à autoridade de seu esposo, justamente como a igreja precisa submeter-se a sua cabeça, Jesus Cristo, em todas as coisas (Efésios 5:22-24). Assim como a mulher, o homem deverá estar-se fazendo algumas perguntas a respeito da pessoa que ele está encontrando. Ela adorna a pessoa interior do seu coração adequadamente, manifestando um espírito que é "manso e tranqüilo" (1 Pedro 3:3-4)? Ela mostra respeito pela autoridade de seus pais? Se não, ela mais tarde mostrará respeito pela autoridade de seu esposo? Ela demonstrou capacidade e disposição para trabalhar nas tarefas domésticas até que elas estejam terminadas e bem feitas? Todo o homem jovem faria bem em ler Provérbios 31:10-31 e considerar as qualidades da mulher descrita nesse texto.

Traços Gerais de Caráter

Há outros traços de caráter e atitudes que são de suma importância para o sucesso no casamento. Por exemplo, a confiança é a base do casamento. Aqueles que servem para o casamento deverão falar sempre a verdade, não só um com o outro, mas em qualquer circunstância (Colossenses 3:9). Haverá ocasiões em um casamento quando um parceiro não terá como verificar a veracidade do outro. Para que esse casamento perdure, cada um precisa ser capaz de ter confiança na honestidade e fidelidade do outro. A pessoa que estou namorando diz sempre a verdade a mim e aos outros?
Duas pessoas quaisquer, numa relação tão íntima como o casamento, eventualmente pecarão uma contra a outra. Para que essa relação permaneça sadia, ambos precisam ser capazes de admitir o erro e pedir perdão. Isso exige humildade, que não é a ausência de confiança em si mesmo, mas antes uma avaliação adequada de si mesmo em relação com Deus e com os outros. A arrogância e a hipocrisia que ela produz podem destruir um casamento. A pessoa que estou namorando manifesta uma humildade genuína?
Talvez uma das fraquezas humanas mais comuns é a raiva desenfreada. Impaciência com irritabilidade fazem uma combinação terrível, que freqüentemente destrói a comunicação num casamento e às vezes resulta em violência física de um parceiro contra o outro. A Bíblia adverte repetidamente contra o perigo da ira incontida (Tiago 1:19-20; Efésios 4:26-27,31-32). Explosões de temperamento durante o período de namoro são um sinal claro de que o casamento com uma pessoa assim trará dificuldades.
Espiritualidade e respeito pela palavra de Deus são os traços que formam uma base firme para todos estes outros traços de caráter e atitudes. Aqueles que vivem num nível puramente físico, cuidando apenas dos prazeres da carne, dão maus parceiros de casamento porque tendem a ser abertamente egoístas e freqüentemente lhes falta domínio próprio. A pessoa que estou namorando está interessada em servir a Deus? Essa pessoa demonstra interesse por coisas espirituais? Aqueles homens e mulheres que estão habituados a seguir a palavra de Deus na vida são melhores esposos, simplesmente porque a Bíblia contém a receita para um casamento bem sucedido.

Sugestões Para o Namoro

O processo de amadurecimento físico e mental dos jovens traz tanto potência quanto perigo. É claro, nossos corpos freqüentemente amadurecem mais depressa que nosso juízo. Além disso, os desejos sexuais são com freqüência mais fortes na adolescência e na juventude do que em qualquer outro período da vida. Por esta razão, é importantíssimo que os jovens percebam a importância de manter a pureza sexual. A Bíblia é clara sobre o fato que ter relações sexuais antes do casamento é pecaminoso (1 Coríntios 6:13-18; 7:1-2). Umas poucas orientações simples para o namoro ajudarão a diminuir o perigo de ser-se apanhado na impureza.
Evite o contato físico excessivo. As chamas da paixão freqüentemente são avivadas pelo contato físico íntimo até o ponto em que nenhuma pessoa quer parar. Muitos homens e mulheres tem pensado que poderiam se conter em certas circunstâncias, mas perderam sua pureza num momento de fraqueza. "Tomará alguém fogo no seio, sem que as suas vestes se incendeiem? Ou andará alguém sobre brasas, sem que se queimem os seus pés?" (Provérbios 6:27-28).
Não se encha de desejos pecaminosos, evitando situações que provoquem a tentação (Romanos 13:14). É possível resistir à tentação, mas precisamos querer buscar o meio de escapar (1 Coríntios 10:12-13). Evite os lugares escuros, isolados. Planeje as atividades do namoro em vez de se deixar levar pela paixão do momento. Roupas modestas também ajudam a evitar a tentação. As mulheres, especialmente, deveriam vestir-se de tal modo que reflita sua castidade e pureza; vestir-se de roupas escandalosas é sugerir ao seu namorado que ela pode estar querendo se envolver em comportamento lascivo.
Evite namorar com pouca idade. Por causa do principal propósito do namoro, isto é, encontrar um companheiro, é um erro começar a namorar muito cedo. Tal prática meramente coloca meninos e meninas em situações para as quais não estão preparados. Infelizmente os jovens, freqüente e erradamente consideram o comportamento lascivo como um sinal de maturidade e desejam desesperadamente tornar-se adultos. Os pais dos jovens não deveriam permitir-lhes namorar enquanto não amadurecerem suficientemente para entender os perigos e as responsabilidades do namoro.
Tem sido observado que geralmente casamos com alguém que namoramos! Por essa razão, os homens e as mulheres precisam agir com cuidado no namoro. Olhar para o caráter da pessoa que namoramos, em vez de ver somente sua aparência física, pode ajudar a garantir a escolha de um bom parceiro. A prudência no namoro nos ajudará a evitar os trágicos erros e pecados que podem danificar seriamente nossas oportunidades de futura felicidade nesta vida, e na eternidade.
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I - A EXISTÊNCIA DE SATANÁS
A.    O Ensino das Escrituras. A existência de Satanás é ensinada em sete livros do Antigo Testamento, e por todos os autores do Novo Testamento.
B.    O Ensino de Cristo. Ele reconheceu e ensinou a existência de Satanás (Mateus 13:39; Lucas 10:18; 11:18).
II - A PERSONALIDADE DE SATANÁS
A. Ele possui Intelecto - (2 Coríntios 11:3 - Mas temo que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos entendimentos, e se apartem da simplicidade, em que há em Cristo). Neste versículo podemos ver que satanás é esperto conseguiu enganar a Eva, mas não conseguiu enganar nunca a Jesus Cristo.
B. Ele tem emoções - (Apocalipse 12:17 - Então o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra aos demais filhos dela, os que guardam os mandamentos de Deus, e mantêm o testemunho de Jesus). Aqui ele fica nervoso, sente forte ira.
C. Ele tem vontade - (2 Timóteo 2:26 - E que se desprendam dos laços do diabo, por quem haviam sido presos, para cumprirem a vontade de Deus). Ele só teve vontade de ficar com os Filhos de Deus presos, pois aqueles que guardam a Palavra de Deus, esses Deus vela(cuida).
D. Ele é tratado como pessoa moralmente responsável - (Mateus 25:41 - Então dirá também aos que estiverem a sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos). Ele, é esperto, engana a muitos como falso profeta, mas Deus ele não consegue enganar e o seu destino é o lago de fogo.
E. Pronomes pessoais são usados para descrevê-lo - (Jó 1 inteiro).
III - AS DESIGNAÇÕES DE SATANÁS
A.    Nomes
  • Satanás (adversário) 
  • Diabo (difamador)
  • Lúcifer (filho da alva)
  • Belzebu - Mateus 12:24 -(Príncipe dos demônios)
  • Belial - 2 Coríntios 6:15 - (Infiel)
B.    Títulos 
  • Maligno - (1 João 5:19 - Sabemos que somos de Deus, e que o mundo jaz do maligno).
  • Tentador - (1 Tessalonicenses 3:5 - Portanto, não podendo eu também esperar mais, mandei-o saber da vossa fé, temendo que o tentador vos tentasse, e o nosso trabalho viesse a ser inútil).
  • Príncipe deste mundo - (João 12:31 - Agora é o tempo do juízo deste mundo; agora será expulso o príncipe deste mundo).
  • Deus deste século - (2 Coríntios 4:4 - Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não lhes resplandecesse a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus).
  • Príncipe da potestade do ar - (Efésios 2:2 - Nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência).
  • Acusador de nossos irmãos - (Apocalipse 12:10 - Então ouvi uma grande voz no céu, que dizia: Agora é chegada a salvação, e a força , e o reino do nosso Deus, e o poder do seu Cristo. Pois já o acusador de nossos irmãos foi lançado fora, o qual diante do nosso Deus os acusava de dia e de noite).
C.    Representações
  • Serpente - (Apocalipse 12:9 - E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, que engana a todo mundo. Ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele).
  • Dragão - (Apocalipse 12:3 - Viu-se também outro sinal no céu: um grande dragão vermelho, que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre as suas cabeças sete diademas).
  • Anjo de luz - (2 Coríntios 11:14 - E não é de se admirar, pois o próprio Satanás se transforma em anjo de luz. 
IV - A NATUREZA DE SATANÁS
A.    Seu caráter
  • Ele é uma criatura, e pertencia à ordem angelical dos querubins - (Ezequiel 28:14 - Tu eras querubim da guarda ungido, e te estabeleci; estavas no monte santo de Deus, andavas entre as pedras afogueadas).
  • Ele é um ser espiritual - (Efésios 6:11,12 - Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firme contra as astutas ciladas do diabo. Pois não temos que lutar contra a carne e o sangue, e, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os poderes deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais da maldade nas regiões celestes).
  • Ele era a mais exaltada das criaturas angelicais - (Ezequiel 28:12 - Tu és o selo da perfeição, cheio de sabedoria, e perfeito em formosura).
B.    Traços de sua personalidade
  • Ele é homicida, mentiroso - (João 8:44 - Vós pertenceis ao vosso pai, o diabo, e quereis executar o desejo dele. Ele foi homicida desde o principio, e não se firmou na verdade, pois não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, pois é mentiroso e pai da mentira).
  • Ele é um pecador contumaz - (1 João 3:8 - Quem comete pecado é do diabo, porque o diabo peca desde o principio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para destruir as obras do diabo).
  • Ele é um acusador - (Apocalipse 12:10 - Então ouvi uma grande voz no céu, que dizia: Agora é chegada a salvação, e a força , e o reino do nosso Deus, e o poder do seu Cristo. Pois já o acusador de nossos irmãos foi lançado fora, o qual diante do nosso Deus os acusava de dia e de noite).
  • Ele é um adversário - (1 Pedro 5:8 - Sede sóbrios, vigiai. O  vosso adversário, o diabo, anda em derredor, rugindo como um leão, buscando a quem possa tragar).
C.    Sua limitações
  • Ele é uma criatura e, portanto, não é nem onisciente nem infinito.
  • Sua ação pode ser resistida pelo crente - (Tiago 4:7 - Sujeita-vos, pois, a Deus. Resisti ao diabo, e ele fugirá de vós).
  • Deus impõe limites a ele - (Jó 1:12 - Disse o Senhor a Satanás: Muito bem, tudo o que ele tem está no teu poder, mas somente contra ele não estendas a mão. Então Satanás saiu da presença do Senhor).
V - O ESTADO ORIGINAL E A QUEDA DE SATANÁS
  • Os privilégios de Satanás - (Ezequiel 28:11 ao 15 - Veio a mim a palavra do Senhor: Filho do homem, levanta uma lamentação sobre o rei de Tiro, e dize-lhe: Assim diz o Senhor Deus: Tu és o selo da perfeição, cheio de sabedoria, e perfeito em formosura. Estavas no Éden, jardim de Deus; cobrias-te de toda pedra preciosa: o sárdio, o topázio, o diamante, o berilo, o ônix, o jaspe, a safira, o carbúnculo e a esmeralda. Os teus engastes e ornamentos eram feitos de ouro; no dia que em que foste criado foram eles preparados. Tu eras querubim da guarda ungido, e te estabeleci; estavas no monte santo de Deus, andavas entre as pedras afogueadas. Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que se achou iniqüidade em ti).
  • O pecado de Satanás - (Isaias 14:12 ao 20 - Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filha da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações! Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono; no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do norte. Subirei acima das mais altas nuvens; serei semelhante ao Altíssimo. Mas serás levado à cova, ao mais profundo do abismo. Os que te virem te contemplarão. Considerar-te-ão, e dirão: É este o homem que fazia estremecer a terra, e que fazia tremer os reinos? Que punha o mundo como um deserto, e assolava as suas cidades? Que a seus cativos não deixava voltar soltos para suas casa? Todos os reis das nações, todos eles, jazem com honra, cada um no seu túmulo. Mas tu és lançado da tua sepultura, como um renovo abominável, coberto de mortos atravessados à espada, como os que descem às pedras da cova, como o cadáver pisado. Com eles não te reunirás na sepultura, pois destruíste a tua terra e mataste o teu povo. A descendência dos malignos não será nomeada para sempre).
  • A punição de Satanás - (Ezequiel 28:16 ao 19 - Na multiplicação do teu comércio se encheu o teu interior de violência, e pecaste; pelo que te lançarei profanado fora do monte de Deus, e te farei perecer, ó querubim protetor, entre pedras afogueadas. Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria, por causa do teu resplendor. Por terra te lancei, diante de reis te pus, para que te contemplem. Pela multidão das tuas iniqüidades, pela injustiça do teu comércio profanaste os teus santuários. Eu, pois, fiz sair do meio de ti um fogo que te consumiu, e te tornei em cinza sobre a terra, aos olhos de todos os que te contemplam. Todos os que te conhecem entre os povos estão espantados de ti; chegaste a um fim horrível e não mais existirás).
VI - OS JUÍZOS CONTRA SATANÁS
  • Expulso de sua posição original no céu - (Ezequiel 28:16 - Na multiplicação do teu comércio se encheu o teu interior de violência, e pecaste; pelo que te lançarei profanado fora do monte de Deus, e te farei perecer, ó querubim protetor, entre pedras afogueadas).
  • Julgamento pronunciado no éden - (Gênesis 3:14 e 15 - Disse, pois, o Senhor Deus à serpente: Porque fizeste isto, maldita és entre todos os animais domésticos, e entre todos os animais do campo; sobre o teu ventre andarás, e pó comerás todos os dias da tua vida. E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua descendência e o seu descendente; este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar).
  • Julgado na Cruz - (João 12:31 - Agora é o tempo do juízo deste mundo; agora será expulso o príncipe deste mundo). 
  • Expulso dos Céus na metade da tribulação - (Apocalipse 12:13 - Quando o dragão se viu lançado na terra, perseguiu a mulher que dera à luz o filho varão).
  • Preso no abismo no início do milênio - (Apocalipse 20:2 - Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o diabo e Satanás, e o amarrou por mil anos). 
  • Lançado ao lago de fogo ao fim do milênio - (Apocalipse 20:10 - E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre,onde estão a besta e o falso profeta. De dia e de noite serão atormentados para todo o sempre).
VII - A ATUAÇÃO DE SATANÁS
A.    Em relação à obra redentora de Cristo
  • Predição de conflito - (Gênesis 3:15 - E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua descendência e o seu descendente; este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar).
  • Na tentação de Cristo - (Mateus 4:1 ao 11 - Então Jesus foi levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. Depois de jejuar por quarenta dias e quarenta noites, teve fome. O tentador chegou-se a Ele e disse: Se tu és Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães. Respondeu Jesus: Está escrito: Não só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus. Então o diabo o levou à cidade santa e o colocou sobre o pináculo do templo. E lhe disse: Se tu és o Filho de Deus, lança-te de aqui abaixo. Pois está escrito: Aos seus anjos dará ordens a teu respeito, e eles te tomarão nas mãos, para que não tropeces nalguma pedra. Respondeu-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus. Levou-o novamente o diabo a um monte muito alto, e mostrou-lhe todos os reinos do mundo e o seu esplendor. E lhe disse: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares. Então Jesus lhe disse: Vai-te, Satanás! pois está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a Ele servirás. Então o diabo o deixou, e chegaram os anjos e o serviram).
  • Satanás usou várias pessoas para tentar boicotar a obra de Cristo - (Mateus 2:16 - E tu, Belém, terra de Judá, de modo nenhum és o menor entre os governantes de Judá; pois de ti sairá um guia que apascentará o meu povo, Israel).(João 8:44 - Vós pertenceis ao vosso pai, o diabo, e quereis executar o desejo dele. Ele foi homicida desde o principio, e não se firmou na verdade, pois não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, pois é mentiroso e pai da mentira).( Mateus 16:23 - Ele, porém, voltando-se, disse a Pedro: Para trás de mim, Satanás! Tu me serves de pedra de tropeço; não compreendes as coisas que são de Deus, e, sim as que são dos homens). 
  • Ele possuiu o corpo de Judas para a traição - (João 13:27 - Assim que Judas tomou o pão, entrou nele Satanás. Disse-lhe Jesus: O que estás prestes a fazer, faze-o depressa).
B.    Em relação às nações
  • Ele agora as engana - (Apocalipse 20:3 - Lançou-o no abismo, e ali o encerrou, e selou sobre ele, para que não enganasse mais as nações, até que os mil anos se completassem. Depois disto é necessário que seja solto, por um pouco de tempo).
  • Ele as reunirá para a batalha de armagedom - (Apocalipse 16:13 e 14 - Então vi três espíritos imundos, semelhantes a rãs, saírem da boca do dragão, da boca da besta e da boca do falso profeta. São espíritos de demônios, que operam sinais, e vão ao encontro dos reis de todo o mundo, a fim de congregá-los para a batalha, naquele grande dia do Deus Todo-poderoso). 
C.    Em relação aos descrentes
  • Ele cega seus entendimentos - (2 Coríntios 4:4 - Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus).
  • Ele arrebata a palavra de seus corações - (Lucas 8:12 - Os que estão à beira do caminho são os que ouvem; depois vem o diabo, e tira-lhes do coração a palavra, para que não se salvem, crendo).
  • Ele usa homens para se opor à obra de Deus - (Apocalipse 2:13 - Sei onde habitas, que é onde está o trono de Satanás. Contudo, reténs o meu nome, e não negaste a minha fé, mesmo nos dias de Antipas, minha fiel testemunha, o qual foi morto entre vós, onde Satanás habita). 
D.    Em relação ao Crente
  • Ele o tenta a mentir - (Atos 5:3 - Disse então Pedro: Ananias, porque encheu Satanás o teu coração, para que mentisse ao Espírito Santo, retendo parte do preço da propriedade?).
  • Ele acusa e difama o crente - (Apocalipse 12:10 - Então ouvi uma grande voz no céu, que dizia: Agora é chegada a salvação, e a força,  e o reino do nosso Deus, e o poder do seu Cristo. Pois já o acusador de nossos irmãos foi lançado fora, o qual diante de nosso Deus os acusava de dia e de noite).
  • Ele dificulta o seu trabalho - (1 Tessalonicenses 2:18 - Por isto quisemos ir ter convosco, pelo menos eu, Paulo, não somente uma vez, mas duas, e Satanás nos impediu).
  • Ele se vale de demônios para tentar derrotá-lo - (Efésios 6:11 e 12 - Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo. Pois não temos de lutar contra a carne e o sangue, e, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os poderes deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais da maldade nas regiões celestes).
  • Ele tenta à imoralidade - (1 Coríntios 7:5 - Não vos defraudeis um ao outro, senão  por consentimento mútuo por algum tempo, para vos aplicardes à vossa oração. Depois ajuntai-vos outra vez, para que Satanás não vos tente por causa da incontinência).
  • Ele semeia o joio entre os crentes - (Mateus 13:38 e 39 - O campo é o mundo, e a boa semente sãos os filhos do reino. O joio são os filhos do maligno, e o inimigo que o semeou é o diabo. A ceifa é o fim do mundo, e os ceifeiros são os anjos).
  • Ele incita perseguições contra os crentes - (Apocalipse 2:10 - Não temas as coisas que estás para sofrer. Escutai: o diabo lançará alguns de vós na prisão, para que sejais provados, e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida).
VIII - A DEFESA DO CRENTE CONTRA SATANÁS
  • A atual obra intercessora de Cristo - (João 17:15 - Não peço que os tire do mundo, mas que os guarde do mal).
  • O plano de Deus pode incluir usar Satanás para propósitos benéficos na vida do crente - (2 Coríntios 12:7 - E, para que não me exaltasse pelas excelências das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, a fim de não me exaltar).
  • O crente nunca deve falar de Satanás com desprezo - (Judas 8 e 9 - Contudo, semelhantemente também estes falsos mestres, sonhando, contaminam a sua carne, rejeitam toda a autoridade, e blasfemam das dignidades. Mas o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo, e disputava a respeito do corpo de Moisés, não ousou pronunciar contra ele juízo de maldição, mas disse: O Senhor te repreenda).
  • O crente deve estar sempre vigilante - (1 Pedro 5:8 - Sede sóbrios, vigiai. O vosso adversário, o diabo, anda em derredor, rugindo como um leão, buscando a quem possa tragar).
  • O crente deve resistir a Satanás - (Tiago 4:7 - Sujeitai-vos, pois, a Deus. Resisti ao diabo, e ele fugirá de vós).
  • O crente deve usar sua armadura -(Efésios 6:11 ao 18 - Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firme contra as astutas ciladas do diabo. Pois não temos que lutar contra a carne e o sangue, e, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os poderes deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais da maldade nas regiões celestes. Portanto, tomai toda a armadura de Deus; para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firme. Estai, pois, firmes, tendo cingido os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça, e calçados os pés na preparação do evangelho da paz, tomando, sobretudo, o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno. Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus. E orai em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito. Vigiai nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos).

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01 - QUEM É O ESPÍRITO SANTO?
Na qualidade de Terceira Pessoa da Trindade, o Espírito Santo é Deus e possui, é óbvio, os mesmos atributos de Deus. Com Deus Pai e Deus Filho participou da Criação. É Ele quem distribui os dons espirituais e ministeriais, segundo a Sua soberana vontade. O Espírito Santo habita no crente. (Gênesis 1.2; Salmos 139.7; Atos 5.3-4; Romanos 15.19; l Coríntios 2.10; Jó 33.4).
02- QUAL A EVIDÊNCIA DO BATISMO NO ESPÍRITO SANTO?
A Bíblia nos dá exemplos de que o falar em línguas estranhas é uma evidência física e audível da plenitude do Espírito em nós, o que é confirmado pela experiência de milhões de batizados. Poderá ocorrer casos de batismo sem o falar imediato em línguas? Pode. Deus é soberano na Sua vontade e não está limitado a fórmulas. Há casos também em que a plenitude do Espírito vem simultaneamente com outros dons, além do dom de línguas. Vejamos alguns exemplos bíblicos do falar noutras línguas como evidência desse batismo:
  • No Dia de Pentecoste, estavam reunidos no cenáculo 120 pessoas: "De repente veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados. E apareceram, distribuídas entre eles, línguas como de fogo, e pousou uma sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo, e PASSARAM A FALAR EM OUTRAS LÍNGUAS, segundo o Espírito lhes concedia que falassem"(Atos 2.1-4). Não apenas os discípulos de Jesus estavam ali. Homens e mulheres, até mesmo Maria, mãe de Jesus receberam a plenitude do Espírito naquele momento (Atos 1.14-15).
  • "E ainda Pedro falava estas coisas quando caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra. E os fiéis que eram da circuncisão, que vieram com Pedro, admiraram-se, porque também sobre os gentios foi derramado o dom do Espírito Santo, pois os ouviam FALANDO EM LÍNGUAS, e engrandecendo a Deus" (Atos 10.44-46). A partir do momento em que os cristãos hebreus ouviram os gentios falando em línguas, tiveram a certeza de que haviam recebido o derramar do Espírito.
  • Os discípulos em Éfeso: "E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e tanto FALAVAM EM LÍNGUAS COMO PROFETIZAVAM. eram ao todo uns doze homens" (Atos 19.1-7). Aqui mais de um dom foi concedido no ato do batismo.
  • Os crentes samaritanos: "Então lhes impunham {Pedro e João} as mãos, e recebiam estes o Espírito Santo. Vendo, porém, Simão que, pelo fato de imporem os apóstolos as mãos, era concedido o Espírito Santo, ofereceu-lhe dinheiro"(Atos 8.15-18). Por inferência, o que Simão, o mágico, viu foi o FALAR EM LÍNGUAS. Que outro sinal teria visto? Alegria? Não, pois já haviam sido batizados em nome do Senhor Jesus, e viviam alegres com o novo nascimento. Teriam desmaiado? Não, não há relato bíblico de reações emotivas, tais como queda, choro, desmaio, embora isso possa ocorrer.
  • Além desse sinal físico - o falar noutras línguas -, o genuíno batismo no Espírito Santo proporciona o aumento da capacidade de amar, exaltar e glorificar a Deus; fará aumentar o desprezo pelos prazeres mundanos; dar mais convicção da presença do Espírito Santo em nossas vidas; aumentará o apego às Escrituras; elevará o interesse em salvar as almas perdidas e em pregar o Evangelho; proporcionará revestimento de poder para anunciar as Boas Novas com ousadia, coragem, intrepidez e amor, na direção do Espírito: "Ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder" (Lucas 24.49; Atos 1.4; 2.14
03- HÁ DIFERENÇA ENTRE BATISMO EM NOME DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO, E O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO?
Há. O batismo no Espírito Santo é diferente de Novo Nascimento, Regeneração, batismo nas águas ou em nome de Jesus. O exemplo mais claro dessa distinção está em Atos 8. Vejamos:
  • "Ouvindo os apóstolos que estavam em Jerusalém que Samaria recebera a palavra de Deus, enviaram para lá Pedro e João;
  • "Quando chegaram, oraram por eles para que recebessem o Espírito Santo";
  • "Porque sobre nenhum deles tinha ainda descido, mas somente eram batizados em nome do Senhor Jesus".
  • "Então lhes impuseram as mãos, e receberam o Espírito Santo".
04 - A SALVAÇÃO DEPENDE DO BATISMO NO ESPÍRITO SANTO?
Não. Somos salvos pela graça de Deus, mediante a nossa fé (Efésios 2.8).
05- QUEM BATIZA NO ESPÍRITO SANTO?
Jesus Cristo: "Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo" (Mateus 3.11-c). Leia Atos 2.32-33.
06 - QUANDO COMEÇOU ESSE BATISMO?
A primeira manifestação está registrada em Atos 2.4: "TODOS FORAM CHEIOS DO ESPÍRITO SANTO, E COMEÇARAM A FALAR EM OUTRAS LÍNGUAS, CONFORME O ESPÍRITO SANTO LHES CONCEDIA QUE FALASSEM". Esse derramar do Espírito deu-se em cumprimento à promessa de que trata Joel 2.28. Leia Atos 1.4-5.
07- ESSE BATISMO SE REPETIU EM OUTRAS OPORTUNIDADES?
Sim. Vinte e cinco anos após aquela ocorrência (Atos 2.4), doze crentes foram batizados em Éfeso (Atos 19.4-7). Essa dádiva é para nós: "A promessa diz respeito a vós, a vossos filhos, E A TODOS OS QUE ESTÃO LONGE, a tantos quantos Deus nosso Senhor chamar" (Atos 2.39). Milhões de crentes no mundo inteiro são batizados no Espírito Santo.
08- QUALQUER PESSOA PODE RECEBER ESSE BATISMO?
Não. Trata-se de um privilégio dos crentes, ou seja, dos que se arrependeram de seus pecados e consagraram suas vidas a Jesus, aceitando-O como Senhor e Salvador.
No versículo "16" está bem clara a diferença. Multidões em Samaria aceitaram a Palavra, creram na mensagem dos apóstolos e se converteram ao Senhor Jesus. Depois, com a imposição das mãos, RECEBERAM O ESPÍRITO SANTO ("17").
09- É POSSÍVEL APRENDER A FALAR LÍNGUAS PELA LEITURA DE LIVROS?
Não. O falar em línguas é um dom, uma concessão, uma bênção dada pelo Espírito Santo (1 Coríntios 12.4-10). Essas línguas não são aprendidas em seminários ou nas escolas. Não podem ser decoradas. As línguas assim aprendidas e faladas são FALSAS. As verdadeiras são aquelas que saem espontaneamente, que fluem do nosso interior como "rios de água viva". Dom não se aprende; recebe-se. O dom de variedades de línguas é uma manifestação sobrenatural do Espírito capacitando o crente a falar em idiomas desconhecidos. Na resposta sobre a evidência do batismo no Espírito Santo, vimos que todos os que falaram em línguas falaram imediatamente após o batismo, não havendo tempo para aprendizado. É muito perigoso usar línguas falsas. O diabo também faz uso de linguajar estranho e é capaz de imitar qualquer língua. Não devemos imitar o diabo para não sermos contaminados por ele.
As línguas faladas pelos batizados são "uma expressão vocal inspirada pelo Espírito, mediante a qual o crente fala numa língua que nunca aprendeu. Estas línguas podem ser humanas, i.e., atualmente faladas (Atos 2.6), ou desconhecidas na terra (1 Coríntios 13.1)". Não se deve buscar o falar noutras línguas, mas buscar o batismo no Espírito Santo. As línguas vêm em decorrência desse batismo.
10- O QUE SIGNIFICA BLASFEMAR CONTRA O ESPÍRITO SANTO? O CRENTE PODE FAZER ISTO?
Primeiramente, entenda-se como blasfemar: insultar, afrontar, injuriar, difamar. Noutras palavras, é uma ofensa extremamente grave. O versículo que fala do assunto está em Mateus 12.31: ‘PORTANTO, EU VOS DIGO: TODO PECADO E BLASFÊMIA SE PERDOARÁ AOS HOMENS, MAS A BLASFÊMIA CONTRA O ESPÍRITO NÃO SERÁ PERDOADA AOS HOMENS.” A Bíblia de Estudo Pentecostal explica: “A blasfêmia contra o Espírito Santo é a rejeição contínua e deliberada do testemunho que o Espírito Santo dá de Cristo, da sua Palavra e da sua obra de convencer o homem, do pecado (cf. João 16.7-11). Aquele que rejeita a voz do Espírito se opõe a ela, afasta de si mesmo o único recurso que pode levá-lo ao perdão ­ o Espírito Santo”. A blasfêmia contra o Espírito se caracteriza por uma posição de rejeição - de forma intencional, proposital e deliberada - do perdão oferecido por Cristo.
O simples fato de o crente ficar a meditar se alguma vez cometeu esse pecado é uma evidência de que não o cometeu. Aquele que blasfema está com o coração endurecido e não se arrepende se seus atos
11- O ESPIRITO SANTO PODE SER TIRADO DO CRENTE?
O Espírito Santo jamais se afasta do crente fiel (Romanos 8.9; 1 Coríntios 3.16; 6.19). Todavia, o Espírito se retira quando a fé é abandonada; quando a voz do Espírito não mais é ouvida; quando os corações ficam endurecidos a tal ponto que não há mais possibilidade de arrependimento (Romanos 8.7-19). O Espírito Santo não se retira por qualquer pecado. Ele está em nós justamente para nos convencer do pecado, da justiça e do juízo, e nos levar ao arrependimento. Mas se continuarmos na rebeldia, sem sincero propósito de deixarmos o pecado, já não seremos membros do Corpo de Cristo: “SE PECARMOS VOLUNTARIAMENTE, DEPOIS DE TERMOS RECEBIDO O CONHECIMENTO DA VERDADE, JÁ NÃO RESTA MAIS SACRIFÍCIOS PELOS PECADOS, MAS UMA CERTA EXPECTAÇÃO HORRÍVEL DE JUÍZO E ARDOR DE FOGO, QUE HÁ DE DEVORAR OS ADVERSÁRIOS” (Hebreus 10.26-27; Juízes 16.20) O rei Davi, após cometer o terrível pecado de adultério, e tendo sido co-autor de um homicídio, clamou a Deus: “Não me lances fora da tua presença e não retires de mim o teu Espírito Santo” (Salmos 51.11). Perder o Espírito Santo significa perder a salvação. Para não perdermos a salvação devemos continuar ligados à Videira Verdadeira. Leiam: João 15.6; Colossenses 1.23; 1 Coríntios 15.2; Hebreus 2.3; 3.14; 10.38; 1 João 1.7.
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01-   O QUE É PECADO?
Pecado é tudo que fazemos em desacordo com a vontade de Deus, contrário à Sua Palavra, em desobediência aos seus mandamentos. O pecado é um ato de rebeldia: "Todo aquele que pratica o pecado, também transgride a lei, pois o pecado é a transgressão da lei" (1 João 3.4). Há duas palavras gregas, dentre outras, para definir pecado: "HARMATIA" (transgredir, pecar contra Deus, praticar o mal) e "ADIKIA" (iniqüidade, maldade, injustiça).
 
02-   O QUE É PECADO ORIGINAL?
É o pecado herdado da desobediência de Adão e Eva. O primeiro homem, como representante da raça humana, corrompeu toda a humanidade ao transgredir a lei de Deus. O Senhor Deus ordenou ao homem: "De toda a árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás, pois no dia em que dela comeres, certamente morrerás". A mulher, dando ouvidos à serpente, comeu do fruto da árvore proibida e cometeu o primeiro pecado da humanidade. "Como semente gera semente da mesma espécie", nós, sementes de Adão, herdamos a natureza pecaminosa. Assim, "por um só homem entrou o pecado no mundo / pois todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus". (Gênesis 2.16-17; 3.1-6; Romanos 3.23; 5.12). A esperança é que se "pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim pela obediência de uns muitos serão feitos justos". (Romanos 5.19).
 
03 - E FILHOS DO DIABO, FILHOS DA IRA, FILHOS DA DESOBEDIÊNCIA, FILHOS DO MUNDO E FILHOS DA CARNE?
São expressões equivalentes que caracterizam a situação dos que se encontram na prática do pecado, voluntária e continuamente (Lucas 16.8; Efésios 2.3; 1 Pedro 1.14; 1 João 3.10; Efésios 5.6; Romanos 9.8).
 04 -   DEUS CRIOU O PECADO?
Não. Deus é amor. Deus não é a fonte do mal. Acontece que Ele deu ao homem liberdade para decidir. Deu-lhe o livre-arbítrio. No Éden, Deus estabeleceu o princípio da obediência. A obediência é necessária para que o homem viva em comunhão com Seu Criador. Muitos hoje em dia dão ouvidos ao diabo e desprezam as palavras de advertência do Criador. O resultado é a morte eterna. (Gênesis 2.17; Romanos 6.23).
 
05-   O QUE É REMISSÃO DE PECADOS?
Significa livramento da culpa do pecado. Remissão quer dizer perdão, redenção, quitação de uma dívida. Em certos contratos comerciais inserem-se um dispositivo chamado "cláusula de remissão", onde se define o preço da remissão, a fim de que o bem hipotecado seja liberado. Uma vez pago o preço acertado, o bem hipotecado fica livre, sem ônus, sem impedimentos. O preço de nossa redenção, de nossa libertação, foi o sangue de Jesus: "Sem derramamento de sangue não há remissão". (Hebreus 9.22). "O Cristo padecerá, e ao terceiro dia ressurgirá dentre os mortos, e em seu nome se pregará o arrependimento e a REMISSÃO DOS PECADOS...". (Lucas 24.46-47). Sem arrependimento não há remissão dos pecados. Em Jesus "temos a redenção pelo seu sangue, a saber, a remissão dos pecados". (Colossenses 1.14).
 
06 - O QUE É CONCUPISCÊNCIA?
É desejo carnal incontrolável. Diz respeito não apenas aos apetites sexuais, mas a bens e gozos materiais. É o desejo, sem domínio, de saciar a qualquer custo à vontade do corpo, da carne. Concupiscência dos olhos: desejo de ver ou presenciar cenas de violência, tumultos, pornografias, filmes eróticos, obscenidades, etc. Concupiscência dos ouvidos: desejo de ouvir piadas imorais; de ouvir músicas profanas; de dar ouvidos a boatos que agridem a privacidade das pessoas. Concupiscência dos lábios: desejo de dizer "palavrão", palavras imorais, chulas, indecentes; desejo de comentar e conversar sobre a intimidade das pessoas, das famílias, das autoridades. Concupiscência do estômago: apego excessivo a boas iguarias, ao bom prato, ou a determinada espécie de comida. (Gálatas 5.16-21). Concupiscência é sinônimo de avidez, cobiça e ganância. "Não ameis o mundo, nem o que há no mundo. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Pois tudo o que há no mundo, a CONCUPISCÊNCIA da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo". (1 João 2.15-16).

07 - MASTURBAÇÃO É PECADO?
Masturbar-se é o ato de manipular os órgãos sexuais externos com a finalidade de atingir o orgasmo. A Bíblia não fala diretamente sobre o assunto, mas algumas passagens nos levam a considerar a masturbação pecado. Vejamos:

1) "Antes, andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira..." (Efésios 2.3).
2) "Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências [desejo incontrolado]" (Romanos 6.12).
3) “Fugi da prostituição”. Todo pecado que o homem comete é fora do corpo; mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo; não sabeis que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?"(1 Coríntios 6.18-19).
4) "Porque as obras da carne são: prostituição, impureza, lascívia... e coisas semelhantes a estas... os que cometem tais coisas não herdarão o Reino de Deus"(Gálatas 5.19-20). Lascívia/luxúria: libidinagem, sensualidade. Libidinoso: aquele que procura sem pudor o prazer sexual.
5) "Porque esta é à vontade de Deus, a vossa santificação... que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santificação e honra, não na paixão de concupiscência...porque Deus não nos chamou para a imundícia, mas para a santificação" (1 Tessalonicenses 4.3-7).
Não se pode negar a existência do impulso sexual nos seres humanos, impulso criado por Deus para um fim proveitoso - o da multiplicação da espécie humana, ou seja, o sexo entre homem e mulher, casados. (Gênesis 1.28). Todavia, homens e mulheres têm de várias formas pervertido esse desejo. O homossexualismo é uma dessas impurezas e desvio sexual. A masturbação é uma variante da impureza sexual: vicia, escraviza e causa morte espiritual. O nosso corpo não é para ser usado da maneira como bem entendemos: "Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma" (1 Coríntios 6.12).
Os jovens certamente perguntarão: Como fazer para conter o forte desejo sexual? Devem primeiramente esvaziar a mente das imagens eróticas captadas via televisão, revistas, filmes e danças sensuais. Não devemos colocar coisas impuras diante de nossos olhos. Em segundo lugar, devem encher a mente, coração e alma com a palavra de Deus. Por último, orar, e orar muito, para não cair em tentação (Lucas 22.40). E poder dizer com Paulo: "Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim" (Gálatas 2.20).
 
08 - O QUE SIGNIFICA “COMER E BEBER PARA SUA PRÓPRIA CONDENAÇÃO”?
A passagem está na primeira carta aos coríntios e inserida nas instruções de Paulo sobre a celebração da Ceia do Senhor: “PORQUE O QUE COME E BEBE INDIGNAMENTE COME E BEBE PARA SUA PRÓPRIA CONDENAÇÃO, NÃO DISCERNINDO O CORPO DO SENHOR” (1 Coríntios 11.29). Referência símile acha-se no verso 27: “Portanto, qualquer que comer este pão ou beber o cálice do Senhor, indignamente, será culpado do corpo e do sangue do Senhor”. “Indignamente” significa de forma indigna, não respeitosa, não reverente, não adequada. Peca contra o Senhor quem participa da Ceia de forma indiferente, sem reconhecer que os elementos da Ceia representam o corpo e o sangue de Cristo; sem a intenção de relembrar o Calvário. Os que participam da Ceia apenas para cumprir um ritual, uma cerimônia, sem a intenção de abandonar o pecado, “come e bebe para sua própria condenação”, pois não fazem distinção entre uma refeição normal e a Ceia. Quem assim procede “é culpado de crucificar de novo a Cristo e torna-se imediatamente sujeito a juízo e retribuição específicos”. Quem assim procede coloca-se do lado dos que se rebelam contra Cristo e Sua Palavra. É bom saber que os coríntios se reuniam periodicamente numa festa de confraternização, e cada família levava seu próprio alimento.. Por isso, Paulo recomenda: “Quando vos ajuntais para comer, esperai uns pelos outros”. Nessas festas os pobres ficavam com fome e os ricos ficavam “embriagados” de tanto comer (versos 21-22). Paulo não aprovou essas festas cristãs.
 09 - HOMOSSEXUALISMO É PECADO?
Deus criou HOMEM e MULHER e lhes dotou de órgãos específicos e especialmente destinados à reprodução da espécie, chamados órgãos sexuais ou genitais. “Assim Deus criou o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou. MACHO e FÊMEA os criou” (Gênesis 1.27). Homem e mulher possuem genitália apropriada à reprodução. Notem que Deus não criou meio termo, não criou um ser humano que em determinado momento pudesse assumir funções híbridas. Deus não criou um homem com possibilidades sexuais de desempenhar o papel da mulher no ato sexual, e vice-versa. Ocorre que a natureza pecaminosa em função da queda no Éden coloca o homem em rebeldia contra Deus. Pela influência do diabo, o homem continua se rebelando contra o Criador e Sua palavra. A homossexualidade surgiu em decorrência dessa rebeldia. Se o homem assume postura própria de mulher; se a mulher assume funções próprias do homem no ato sexual, caracteriza-se um comportamento contrário à vontade do Criador. Deus nos criou para uma relação heterossexual. Dizer que quem nasce gay morre gay; quem nasce lésbica morre lésbica; que se trata de uma opção sexual válida; que o homossexualismo é uma opção dentre outras; que tudo é permitido desde que satisfaça as partes envolvidas; que não existe pecado; que tudo é válido quando existe amor; que o homossexualismo é genético e por isso irreversível; que a única saída para os pais é aceitar a opção sexual de seus filhos, e tantos outros argumentos semelhantes, são vozes de pessoas que desconhecem o poder e a palavra de Deus. Convém dizer que o diabo deseja destruir o homem, física e espiritualmente, porque o homem é a obra-prima de Deus. Os que estão no homossexualismo têm chance de reverterem o quadro: devem se arrepender e aceitar o senhorio de Jesus, que veio para destruir as obras do diabo, libertar os cativos, aliviar os oprimidos. “SE O FILHO VOS LIBERTAR VERDADEIRAMENTE SEREIS LIVRES” (Lucas 4.18; João 8.36), livres da prostituição, das impurezas, do pecado. O homossexualismo é reversível e quem reverte essa situação é o Senhor Jesus. Ouçamos a voz de Deus:
“Com homem não te deitarás, como se fosse mulher; é abominação” (Levítico 18.22; 20.13).
“Sabendo que a lei não é feita para o justo, mas para os injustos... para os fornicadores, para os SODOMITAS... (o realce é meu). (1 Timóteo 1.10)”.
"Pelo que Deus os entregou aos desejos de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si...pelo que Deus os abandonou às paixões infames. Até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza. Semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, inflamaram-se em sua sensualidade uns para com os outros, HOMEM COM HOMEM, cometendo torpeza, e recebendo em si mesmos a penalidade devida ao seu erro... estão cheios de toda iniqüidade, prostituição, malícia, avareza, maldade, inveja, homicídio, contenda, engano e malignidade. Embora tenham conhecimento da justiça de Deus (que SÃO DIGNOS DE MORTE OS QUE TAIS COISAS PRATICAM), não somente as fazem, mas também aprovam os que as praticam" (Romanos 1.24-32).
"Não erreis: nem impuros... nem adúlteros, nem EFEMINADOS, nem SODOMITAS herdarão o reino de Deus" (1 Coríntios 6.9-10). Nota: Sodomita, o que pratica a sodomia: cópula anal, entre homem e mulher ou entre homossexuais masculinos.
“Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convém; todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma” (1 Coríntios 6.12).
“O corpo não é para prostituição, senão para o Senhor, e o Senhor para o corpo” (1 Coríntios 6.13b)
10 - OS FILHOS PAGAM PELA MALDADE DOS PAIS?
Os filhos devem pagar pelos pecados dos pais?
(Isaias 14:21) "Preparai a matança para os filhos por causa da maldade de seus pais, para que não se levantem e possuam a terra... (Êxodo 20:5) Pois eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a maldade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração. (Êxodo 34:7) Ao culpado não tem por inocente; castiga a iniqüidade dos pais sobre os filhos dos filhos até a terceira e quarta geração. (1Crônicas 15:22) Pois assim como todos morreram em Adão...
(Deuteronômio 5:9) Pois eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a maldade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração".
Os filhos não pagam pelos pecados dos pais?
(Ezequiel 18:20) "O filho não levará a maldade do pai, nem o pai levará a maldade do filho. (Deuteronômio 24:16) Os pais não serão mortos pela culpa dos filhos, nem os filhos pela culpa dos pais; cada qual morrerá pelo seu pecado".
RESPOSTA:
A resposta está na própria Bíblia, como acima: CADA UM PAGARÁ PELO QUE DEVE. Um não paga pelo outro. O único que pagou por nós foi Jesus. Não existe contradição. A Bíblia complementa e explica o enunciado de Êxodo 20.5, em Ezequiel 18.20 e Deuteronômio 24.16. Moisés fala da CONSEQÜÊNCIA dos pecados dos pais nos filhos (Êxodo 20.5). Dada a possibilidade real de os filhos seguirem os passos dos pais, serão eles também punidos. Deus não castiga o inocente. Os filhos serão castigados se de alguma forma, induzidos ou não, pecarem junto com seus pais. Todavia, a culpa destes não é transferida àqueles. Quanto ao julgamento de Deus, devemos ficar tranqüilos porque o Justo Juiz julgará com justiça. Com relação a 1 Coríntios 15.22 e Romanos 5.12 todos os homens pecaram em Adão devemos entender que semente gera semente da mesma espécie . Somos da espécie de Adão, da semente de Adão, originários do primeiro ato sexual do primeiro casal. Adão é o cabeça da raça humana. Logo, herdamos a sua natureza pecaminosa, assim como um filho herda traços físicos e até morais de seus pais. Não somos, portanto, completamente distintos de Adão e Eva. E quem é mais sábio do que Deus? Se Ele diz que pecamos em Adão é porque pecamos. Mas Deus oferece a condição de sairmos desse laço: ao aceitarmos a Jesus como nosso Senhor e Salvador, somos capacitados a vencermos a inclinação para o mal. O livre-arbítrio do homem dá-lhe condições de optar por continuar com sua moral abalada, ligada umbilicalmente a Adão, ou por cortar os laços do velho homem e receber Novo Nascimento em Cristo Jesus.
publicado por institutogamaliel às 04:39


01- QUAL O SIGNIFICADO DE IGREJA?
A palavra provém do grego ekklesia (assembléia). Entende-se por igreja a totalidade dos salvos em Cristo, dos que estão compromissados com a obra do Senhor, dos separados (santos) pela aceitação de Jesus como Senhor e Salvador. A igreja é aqui na terra o corpo místico de Cristo. Nesta acepção, é chamada igreja invisível, a que tem vida interior, espiritual. Cristo é a cabeça desse corpo. Dá-se o nome de Igreja Local ao grupo de pessoas ­ chamadas de membros - unidas na mesma fé em Cristo Jesus, que se reúnem regularmente em determinado lugar, sob a coordenação e direção de um chefe espiritual. Neste caso, chama-se igreja visível, ou seja, a igreja institucional, organizada, formal, terrena. Individualmente, o membro da igreja não é igreja. O termo “igreja” foi mencionado pelo Salvador em duas ocasiões:
1) “E também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Marcos 16.18). “Tu és Pedro” (“petros”, palavra grega designativa de pequenos blocos rochosos, fragmentos de rocha, pedras pequenas, pedras de arremesso). “Sobre esta pedra (“petra”, rocha grande e firme). Logo, a Igreja seria firmada sobre a Rocha. Jesus é a “petra”, a Rocha sobre a qual Sua Igreja está edificada (Daniel 2.34; Efésios 2.20; Atos 4.11; Romanos 9.33; 1 Coríntios 10.4; 1 Pedro 2.4). Se a Igreja é o corpo de Cristo, Pedro não poderia ser o cabeça da Igreja. A cabeça desse corpo é o Senhor Jesus (Efésios 1.22-23; Colossenses 1.18).
2) “E, se não as ouvir [as testemunhas] dize-o à igreja; e, se também não ouvir a igreja, considera-o como gentio e cobrador de impostos” (Mateus 18.17). Entre Cristo e a Igreja existe plena comunhão (Mateus 18.20; Marcos 16.15-18).
A leitura de 1 Coríntios 12.12-27 será proveitosa para melhor compreensão do assunto. Figuradamente e de forma indevida, dá-se o nome de igreja ao templo onde os irmãos se reúnem em assembléia. A Igreja é, em última análise, o povo de Deus: “Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as grandezas daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1 Pedro 2.9). Outras referências: Atos 20.28; Efésios 3.10; 1 Pedro 2.1-10.
02 - O QUE DIFERENCIA AS IGREJAS PENTECOSTAIS DAS OUTRAS?
Os termos "igreja pentecostal", "crente pentecostal" e "movimento pentecostal" lembram a manifestação sobrenatural do Espírito Santo no dia de Pentecostes, em Jerusalém. Pentecostes é o qüinquagésimo dia depois do segundo dia da Páscoa. Esta solenidade é chamada pelos judeus de "a Festa das Semanas", e foi instituída para obrigar os israelitas a dirigirem-se ao templo, reconhecerem o domínio do Senhor e comemorarem a entrega da Lei a Moisés, no monte Sinai, 50 dias depois da saída do Egito. O Espírito Santo desceu sobre os discípulos de Jesus, por ocasião do Pentecostes. Os discípulos receberam o dom do Espírito Santo e passaram a "falar em línguas estranhas", tal como descrito em Atos 2.1-4. Dá-se o nome de PENTECOSTAL ao crente ou denominação religiosa que crê na contemporaneidade do batismo no Espírito Santo, isto é, que recusa a crença de que aquela manifestação do Espírito de Deus, em Pentecostes, foi único, específico. Dizemos, porém, que aquela experiência sobrenatural vem se repetindo ao longo de dois mil anos, "porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos os que estão longe: a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar" (Atos 2.39).
03 - O QUE É DOGMA?
Quer dizer decreto, decisão, declaração. As decisões ou dogmas da Igreja devem basear-se nas Escrituras. Caso contrário, estaremos diante de uma heresia (2 Pedro 2.1).
04 - O QUE É SACRAMENTO?
É um ato, uma cerimônia, uma ação ou prática litúrgica, instituídos por Cristo. Segundo santo Agostinho, sacramento é "símbolo de coisa sagrada" ou "forma visível de uma graça invisível". Diríamos que os sacramentos são atos de obediência a específicos mandamentos divinos. Para a Igreja Católica existem sete sacramentos, fixados a partir do Concílio de Trento, no meado do século XVI:
  • Batismo
  • Crisma
  • Eucaristia
  • Confissão
  • Unção dos enfermos (antiga extrema-unção)
  • Ordenação
  • Matrimônio
Para os protestantes os sacramentos são apenas dois, como instituídos por Jesus Cristo: o Batismo (Mateus 28.19) e a Ceia do Senhor (1 Coríntios 11.23-26).
05 - OS SACRAMENTOS SALVAM?
Nisto há vários séculos de discordância entre católicos e protestantes. A Igreja Católica, em seu Catecismo, de 1994, diz: "A Igreja afirma que para os crentes os sacramentos da nova aliança são necessários à salvação" (Pg. 318). Ora, os sacramentos são obras decorrentes da nossa fé em Jesus Cristo. Quem vai às águas para ser batizado ou quem participa da ceia do Senhor são os salvos, os que crêem. As boas obras são decorrentes da fé. Somos salvos PARA as boas obras; não somos salvos PELAS obras. Vejamos alguns exemplos e considerações:
  • Do ladrão na cruz, salvo pelo seu arrependimento e fé, Jesus não exigiu batismo ou eucaristia (ceia do Senhor), mas lhe afirmou categórico: "Hoje estarás comigo no Paraíso" (Lucas 23.43).
  • O eunuco da Etiópia foi batizado após haver sido salvo pela fé em Jesus Cristo (Atos 8.36-38).
  • O carcereiro de Filipos foi batizado após receber a salvação pela fé em Jesus Cristo: "A seguir foi ele batizado, e todos os seus" (Atos 16.30-33). Ver outros exemplos em Atos 2.41; 8.12; 8.13;18.8.
  • A Palavra diz: "Pois é pela graça que sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus, NÃO DAS OBRAS, para que ninguém se glorie; pois somos feitura sua, criados em Cristo para as obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas" (Efésios 2.8-10). A Bíblia não afirma que é preciso ser batizado ou receber qualquer sacramento para ser salvo, mas diz: "Crê no Senhor Jesus e serás salvo" (Atos 16.31).
  • Se a afirmação do catolicismo ("os sacramentos salvam") tivesse respaldo bíblico, todos os não católicos, incluídos os protestantes, estariam condenados, porque alguns sacramentos somente estão disponíveis na Igreja Católica. Por exemplo, os evangélicos não recebem crisma e não fazem confissão auricular.
06 - POR QUE HOJE NÃO SE PREGA COMO JOÃO (RAÇA DE VÍBORAS QUEM VOS ENSINOU A FUGIR DA IRA VINDOURA)?
07 - A IGREJA PODE PERDOAR PECADOS?
Quando falamos IGREJA estamos falando dos salvos em Cristo Jesus, em todo o mundo. Comecemos pelo seguinte versículo:
“Disse-lhes Jesus de novo [aos discípulos]: Paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, eu vos envio. Dizendo isto, soprou sobre eles, e disse: Aquele aos quais perdoardes os pecados, são-lhes perdoados; aqueles aos quais não perdoardes, ser-lhes-ão retidos” (João 20.22-23).
Norman Geisler e Thomas Howe (Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e “Contradições” da Bíblia), à página 432, assim explica:
“João 20.22-23 – Essa passagem dá suporte à posição católica de que os seus sacerdotes têm poder de perdoar pecados? PROBLEMA: Os católicos romanos declaram que Jesus deu aos seus discípulos o poder de perdoar pecados, e que esse poder passou para os sacerdotes católicos através dos séculos. Esse texto dá suporte a tal posição? SOLUÇÃO: Jesus de fato deu aos seus discípulos o poder para perdoar pecados, e esse poder ainda permanece até hoje. Entretanto, ele não é exclusivo dos sacerdotes católicos. Todo crente em Jesus possui o mesmo poder com base em sua confiança na obra completa realizada por Cristo. Observe o contexto da passagem”.
“Primeiro, muitos vêem isso como uma extensão do poder prometido em Mateus 18.18 de ligar e desligar com as “chaves do reino dos céus”(Mateus 16.19). Esse poder é dado a todos os apóstolos, e não somente a Pedro. À medida que a missão da Igreja se estende “até a consumação do século” (Mateus 28.20), Cristo está “presente” para perdoar pecados com todos aqueles que pregarem o Evangelho, em qualquer tempo ou lugar. Além disso, é nesse versículo que está a passagem paralela de João a respeito da grande comissão. Jesus a introduz com as palavras: “Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio” (João 20.21). Mas não são apenas os clérigos (oficiais da igreja) que são comissionados a servir a Cristo; cada crente chamado para ser uma testemunha (cf. Mateus 28.18-20; 2 Coríntios 4.1ss)”.
“Finalmente, esse poder está presente somente pelo Espírito Santo. Jesus disse em João 20.22: “Recebei o Espírito Santo” e novamente em Atos 1.8, “Recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra”. Todos os crentes, portanto, têm esse mesmo poder de PRONUNCIAR O PERDÃO DE PECADOS [o realce é nosso}, como testemunhas das boas novas de Cristo por todo o mundo. Nesse versículo não há absolutamente nenhuma menção de que esse poder fosse ficar residente em apenas um grupo sacerdotal ou num determinado grupo de clérigos. É apenas o equivalente da passagem de João que se refere à grande comissão, dada a todos os crentes, para que proclamem a mensagem do perdão de Jesus Cristo a todo o mundo (cf. Lucas 24.47)”.
O Novo Comentário da Bíblia, Edições Nova Vida, 1990, II vol. p. 1097, assim comenta João 20.23:
“Os comentaristas discordam se esta comissão se aplica somente aos discípulos ou a outros, também. Jesus confere-lhes o poder de perdoar ou de reter os pecados. Em virtude da sua íntima comunhão com Cristo, eles têm autoridade de agir em Seu nome; tornaram-se veículo do perdão divino e agentes ou da remissão, ou da retenção, do pecado. Este poder que lhes foi outorgado consiste em proclamar, com autoridade, o perdão mediante a morte vicária de Cristo. A autoridade de Cristo lhes é concedida pelo Espírito que mora neles. Esta autoridade não se limite aos ministros consagrados da Igreja mas abrange toda a Igreja, que deriva sua autoridade do Espírito que vive nela e dos ensinos do Cabeça da Igreja”.
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Cremos que devemos anunciar o perdão que há em Cristo Jesus, perdão esse obtido pelo arrependimento. Vejam: ... “E em seu nome se pregará o arrependimento e a remissão [perdão] dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém” (Lucas 24.47).
Pedro disse: “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para que sejam apagados os vossos pecados...”(Atos 3.19). Pela pregação da Palavra, a Igreja deve levar o pecador ao arrependimento, e dizer-lhe que, segundo a mesma Palavra, seus pecados estão perdoados. Os pecados decorrentes de ofensas recíprocas devem ser perdoados por iniciativa dos envolvidos (Mateus 5.23-25; 6.12; 2 Coríntios 2.5,6,7,10). Em suma, quem perdoa é Cristo. Somente Ele conhece os segredos de nossos corações. Somente ele sabe se houve sincero arrependimento:
“Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda injustiça” (1 João 1.9).
08 - QUAL A POSIÇÃO CRISTÃ DIANTE DAS IMAGENS ESCULPIDAS?
Podemos fazê-las? (Êxodo 25:18: "Farás dois querubins de ouro batido nas duas extremidades do propiciatório". 1Reis 7:28-29: "Tinham painéis que estavam entre molduras, sobre os quais havia leões, bois e querubins".
São abominações aos olhos do Senhor? (Êxodo 20:4: "Não farás para ti imagens de escultura". Levitico 26:1: "Não farás para vós ídolos, nem para vós levantareis imagem de escultura nem estátua". Deuteronômio 27:15: "Maldito o homem que fizer imagem de escultura, ou de fundição, abominável ao Senhor". Jeremias 8:19: "Por que me provocaram à ira com as suas imagens de escultura, com vaidades estranhas?"
RESPOSTA
É proibido usar imagens como ídolos, para objeto de adoração ou veneração. Daí porque o texto em Êxodo 20.5 diz: Não te encurvarás a elas [ajoelhar-se, inclinar o corpo num gesto de reverência, baixar a cabeça em adoração; beijá-las] nem as servirás [servi-las com hinos, flores, rezas,velas, sacrifícios, promessas, procissão, coroas, festas, ofertas em dinheiro ou outros bens, colocá-las em redomas, em altares; prestar culto).
Os querubins e outras imagens feitas por ordem de Deus não deveriam ser adoradas ou veneradas. Deus não ordenou qualquer veneração ou adoração aos querubins. Estes se encontravam em local de acesso restrito (o lugar Santo dos Santos), onde os fiéis não tinham acesso. O mesmo ocorreu com a serpente de bronze (Números 21.8). O rei Ezequias destruiu a serpente quando notou que o povo lhe estava rendendo homenagens (2 Reis 18.4). Nem por isso Ezequias foi admoestado por Deus, porque somente Ele é digno de honra e glória. Tanto a serpente, como os querubins, foram admitidos por Deus numa situação específica, para um caso específico, segundo a Sua soberana vontade, para ornamentação, não se constituindo uma doutrina. Muitos estão mortos em seus pecados (idolatria) porque estão adorando a criatura, representada por uma imagem, em lugar do Criador.
publicado por institutogamaliel às 04:39


01- O QUE SIGNIFICA "ARREBATAMENTO DA IGREJA"?
Arrebatar quer dizer raptar, levar com ímpeto, com força, arrancar, resgatar, tirar. Para os crentes significa o momento glorioso em que Jesus, na Sua volta, levar a Sua Igreja para junto de Si. O arrebatamento dar-se-á "num abrir e piscar de olhos", em dia e hora que não sabemos. Como a Igreja compreende os vivos e os mortos - os que vivem com Cristo e os que morreram em Cristo - , no momento do arrebatamento "os que morreram em Cristo ressurgirão primeiro, depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles (com os primeiros, os mortos) nas nuvens, PARA O ENCONTRO DO SENHOR NOS ARES, E ESTAREMOS PARA SEMPRE COM O SENHOR" Aleluia! (1 Tessalonicenses 4.16-17).
02 - COMO SERÁ A DESTRUIÇÃO DA TERRA?
A Bíblia fala de novos céus e nova terra: "Como os novos céus e a nova terra, que hei de fazer..." (Isaias 66.22); "Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, nos quais habita a justiça" (2 Pedro 3.13); "Então vi um novo céu e uma nova terra, pois já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe" (Apocalipse 21.1) "Faço novas todas as coisas" (Apocalipse 21.5). Logo, céu e terra passarão. A Bíblia ensina haver três céus: o primeiro, significando a atmosfera que circunda a Terra (Oséias 2.18); o segundo, o céu das estrelas (Gênesis 1.14-18); e o terceiro, também chamado Paraíso, é a habitação de Deus e de todos os salvos (Filipenses 1.23). O "FOGO" será o principal elemento a ser usado por Deus no derramamento de seus juízos sobre a Terra e na destruição de corpos celestes. Vejamos:
  • "Os céus e a terra se guardam para o fogo" (2 Pedro 3.7)
  • "Os céus em fogo se desfarão, e os elementos, ardendo, se fundirão" (2 Pedro 3.12)
  • "O Senhor virá em fogo, e os seus carros como um torvelinho, para tornar a sua ira em furor, e a sua repreensão em chamas de fogo. Porque com fogo e com a sua espada entrará o Senhor em juízo com toda carne, e os mortos do Senhor serão multiplicados" (Isaias 66.15-16).
  • "Diante dEle um fogo consome, atrás dEle uma chama abrasa "(Joel 2.3).
Leia: Hebreus 10.26-27; Joel 2.30; Apocalipse 20.9; 2 Tessalonicenses 1.6-8; Lucas 17.29-30
03 - QUAL A SITUAÇÃO DOS QUE MORREM SEM CRISTO?
É a pior possível, difícil até de ser imaginada ou descrita. Os que morrem sem Cristo vão diretamente para um lugar de TORMENTOS, e ali aguardarão a condenação eterna. Nesse lugar, não terão a mínima chance de recuperação ou de salvação. É a morte eterna, ou seja, a eterna separação do Criador.(Lucas 16.22-23). Nesse lugar tenebroso permanecerão até que se completem os mil anos do reinado de Cristo. Após esse período, ressuscitarão para receberem a condenação e serem lançados "no lago que arde com fogo e enxofre, que é a Segunda Morte". (Apocalipse 20.5; 21.8; João 3.18).
04 - QUANDO SURGIRÁ O ANTICRISTO?
O Anticristo será a encarnação de Satanás, e iniciará seu governo aqui na Terra - será um governante mundial - logo após o arrebatamento da Igreja, e exercerá o seu domínio durante sete anos, tempo em que durará a Grande Tribulação. Na metade dos sete anos, esse monstro enganará a muitos, operando sinais e maravilhas. Depois disso, mostrará sua verdadeira face e exigirá que seja adorado como Deus. Leia: Daniel 7.8, 24, 25; Daniel 9.27; Daniel 11.36-45; 2 Tessalonicenses 2.1-12; Apocalipse 11.6-7; 13.7, 15-18; 19.15-21.
05 - O QUE É ESCATOLOGIA?
É o estudo sistemático e lógico das doutrinas relativas às últimas coisas, tais como "Arrebatamento da Igreja", "Tribunal de Cristo", "Grande Tribulação", "Milênio", "Bodas de Cristo", "Julgamento Final", Novos Céus e Nova Terra",etc.
06 - EM QUE ÉPOCA RESSUSCITARÃO OS ÍMPIOS?
Os mortos SEM CRISTO, ou seja, os que não são filhos de Deus, ressuscitarão ao final do Milênio, no fim do reinado milenar de Jesus Cristo. Ressuscitarão para receberem a condenação eterna. "Muitos dos que dormem no pó da terra ressurgirão, uns para a vida eterna, e outros para a vergonha e desprezo eterno" (Daniel 12.2). "Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se completassem" (Apocalipse 20.5) (João 5.28-29). Todavia, os que morrerem em Cristo, ou seja, os filhos de Deus, ressuscitarão na segunda vinda de Jesus (1 Tessalonicenses 4.16-17).
07- COMO SERÁ A SEGUNDA VINDA DE JESUS?
Jesus prometeu voltar. Em várias ocasiões Ele afirmou que voltaria. Não mais para "buscar as ovelhas perdidas", mas para buscar a Sua Igreja e derramar seus juízos sobre a Terra. Na primeira fase de Sua volta, Ele arrebatará o povo de Deus; na Segunda fase, sete anos depois, fará justiça sobre as nações ímpias e estabelecerá Seu reinado por mil anos (1 Tessalonicenses 4.16-17; Apocalipse 20-22). A primeira fase será secreta e só a Igreja sentirá seus efeitos. A segunda fase - conhecida como revelação - todos O verão.
08- O QUE É "ESTADO INTERMEDIÁRIO"?
É a situação em que se encontram todos os mortos, quer tenham morrido em Cristo, quer não. Dá-se o nome de "intermediário" porque as almas nesse estado aguardam o dia em que ressuscitarão, para a vida eterna ou para a perdição eterna (1 Tessalonicenses 4.15-17). Noutras palavras, é o estado das pessoas entre a morte física e a ressurreição. O lugar onde se encontram é identificado no Antigo Testamento como Sheol (no hebraico), e, no Novo Testamento, como Hades (no grego). Esses termos correspondem ao reino da morte (Salmos 18.5; 2 Samuel 22.5-6). Antes da morte-ressureição de Jesus, no Sheol-Hades dividia-se em três partes distintas. Para melhor compreensão imaginemos um círculo dividido em três partes: na parte de cima, o lugar dos justos, conhecido como "Paraíso" (Lucas 23.43), "Seio de Abraão" (Lucas 16.22), "Lugar de Consolo" (Lucas 16.25). Na parte de baixo, o lugar dos ímpios, chamado "Lugar de Tormentos" (Lucas 16. 23). Entre a parte de cima e a de baixo fica o "Lugar de Trevas" (Judas 6), "Cadeias da Escuridão" (2 Pedro 2.4), "Abismo" (Lucas 16.26), "Prisão" (1 Pedro 3.19).
Há quem aceite a interpretação literal de Efésios 4.9 para afirmar que o Sheol-Hades se encontra nas profundezas da Terra, ou seja, no interior do nosso planeta. Para isto citam os seguintes versículos que falam de "sepultura"', "interior da terra", "profundezas" e expressões semelhantes: Gênesis 37.35; Números 16.30,33; Jó 17.16; Salmos 30.3; 86.13; 139.8; Provérbios 9.18; 15.24; Isaías 38.18; Ezequiel 31.15; Amós 9.2. O meu entendimento é que esse lugar é espiritual (não físico). Um lugar no mundo espiritual. Não sabemos exatamente onde fica nem sobre ele conhecemos mais detalhes.
Depois do Calvário houve uma mudança radical na composição do Sheol-Hades: a parte de cima - Paraíso, Seio de Abraão ou Lugar de Consolação - foi trasladada para o terceiro Céu, na presença de Deus. Jesus afirmou que as portas do Hades não prevaleceriam contra a Sua Igreja (Mateus 16.18). Por isso, "quando Ele subiu às alturas levou cativo o cativeiro" (Efésios 4.8). Esclarecendo: quando Jesus subiu aos Céus levou consigo os crentes do Antigo Testamento que estavam no "Seio de Abraão". Esse traslado pode ter ocorrido entre a morte e a ressurreição de Jesus, em razão de Lucas 23.43 e 1 Pedro 3.19. O "Lugar de Tormentos" e o "Abismo" não sofreram alteração com a morte-ressurreição de Jesus. A Bíblia, em Lucas 16.19-31, bem ilustra composição do lugar dos mortos (Sheol-Hades) antes do Calvário: o Seio de Abraão; o lugar de paz em que se encontrava Lázaro, e o "grande abismo" entre as duas partes. Os mortos sem Cristo continuam indo para o Hades. No "Abismo" se encontram alguns dos anjos caídos, "reservados para o Juízo" (2 Pedro 2.4; Apocalipse 9.2). Convém lembrar:
  1. Que os ímpios não podem sair do Hades, uma prisão cuja chave está nas mãos de Jesus (Apocalipse 1.18). O Diabo e seus demônios, esses estão soltos por enquanto e enganam a muitos nos rituais mediúnicos.

  2. Não se pode confundir Sheol-Hades com Purgatório, este lugar intermediário de purificação das almas, segundo o ensino antibíblico da Igreja Católica. A situação para quem está no Paraíso, com Cristo, ou no Hades (Inferno) é definida, irreversível. No Paraíso os fiéis aguardam a Primeira Ressurreição para a vida eterna (1 Tessalonicenses 4.16-17); no Hades os ímpios aguardam a Segunda Ressurreição para o castigo eterno (Apocalipse 20.5,6,13-15).

  3. Hades e Sheol são também traduzidas por inferno, tanto no Antigo Testamento (Deuteronômio 32.22; 2 Samuel 22.6; Jó 11.8; Salmos 16.10), como no Novo Testamento (Mateus 16.18; Provérbios 23.14; Apocalipse 1.18). Todavia, o inferno propriamente dito, a morada final dos ímpios, do Diabo e seus demônios, e do Anticristo, é o Lago de Fogo e Enxofre (Apocalipse 19.20; 20.10,14,15; 21.8).
09- O QUE É "O DIA DO SENHOR"?
Não será um dia comum, um dia terrestre de 24 horas. O Dia do Senhor, de que muito fala a Bíblia, será um período de mais de mil anos. Começará após o arrebatamento da Igreja, e terminará depois da criação dos novos céus e nova terra e do reino milenar de Cristo, passando pela Grande Tribulação, onde o Anticristo estará em plena atividade. Vejamos o que a Palavra diz sobre esse Dia: "O Dia do Senhor dos Exércitos será contra todo soberbo e altivo, e contra todo o que se exalta, para que seja abatido..."(Isaias 2.12); "Pois o Dia do Senhor está perto, e virá como assolação da parte do Todo-Poderoso" (Joel 1.15); "O sol se converterá em trevas, e a lua em sangue, antes que venha o grande e terrível Dia do Senhor" (Joel 2.31); "Certamente aquele dia vem; arderá como fornalha "(Malaquias 4.1); "Porque vós sabeis muito bem que o Dia do Senhor virá como o ladrão de noite" (1 Tessalonicenses 5.2). Esse grande e terrível Dia do Senhor diz respeito aos tempos do fim, ao Juízo Final, ao julgamento dos ímpios. Exclui-se desse período o arrebatamento da Igreja, chamado de "Dia de Cristo" pelo apóstolo Paulo (Filipenses 1.6,10). A retirada do povo de Deus da terra faz parte do Plano Divino para a restauração de todas as coisas. Os não arrebatados - os ímpios, os transgressores da lei, os que não quiseram dar ouvidos ao Evangelho; os que se rebelaram contra Deus; os que não aceitaram Jesus como Senhor e Salvador - estes ficarão na terra e experimentarão tempos de muita aflição.
10- QUAL O SIGNIFICADO DE "AS BODAS DO CORDEIRO"?
A expressão "Bodas do Cordeiro" define o encontro da noiva (a Igreja) com o seu noivo (Jesus), agora unidos para sempre. Será a celebração desse casamento, uma festa de grande alegria e glória. "Regozijemo-nos, e exultemos, e demos-lhe glória! Pois são chegadas as bodas do Cordeiro, e já a sua noiva se aprontou" (Apocalipse 19.7). É importante sabermos que enquanto se realiza a celebração das Bodas, os que ficaram na Terra, estarão passando pela mais terrível tribulação de todos os tempos. Nas Bodas, o Senhor cumprimentará a todos, e todos O conhecerão de perto, e falarão com Ele. A alegria desse momento é muito grande. Todavia, o clima será também de expectativa, porque Jesus, após esta celebração, descerá à Terra para a grande batalha contra o Anticristo e seus exércitos, no sombrio vale do Armagedom. "Bem-aventurados os que são chamados à ceia das Bodas do Cordeiro" (Apocalipse 19.9). É bom não esquecermos que ao instituir a Santa Ceia, quando disse aos apóstolos para que, em sua memória, comessem do pão e bebessem do cálice, Jesus prometeu que aquela celebração seria repetida no céu: "E digo-vos que, desta hora em diante, não beberei deste fruto da vide, ATÉ AQUELE DIA EM QUE O BEBA DE NOVO CONVOSCO NO REINO DE MEU PAI" (Mateus 26.29). Nesta, Jesus preparou-se para o sacrifício da cruz; na Ceia das Bodas, Jesus estará se preparando para derrotar o mal sobre a face da Terra: aniquilar o diabo, o Anticristo, as nações ímpias, e instalar seu reino milenar.
11- O QUE É TRIBUNAL DE CRISTO?
Todos os salvos, após o arrebatamento, comparecerão diante do Redentor, ocasião em que haverá uma avaliação do que fizemos ou não fizemos; uns receberão louvor; outros, censura: "Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem ou mal" (2 Coríntios 5.10).
Quem julgará: Cristo, o Justo Juiz (João 5.22; Is 33.22).
Quem será julgado: todos os salvos, sem exceção. "Pois todos havemos de comparecer perante o tribunal de Cristo" (Romanos 14.10).
Onde será o Tribunal: no céu. Em outro lugar não poderia ser. O céu é a morada de Deus, e é para lá que iremos.
Como será o julgamento: tudo será transparente e público, ou seja, o que tivermos feito por meio do corpo, de bom ou ruim, será conhecido por todos os presentes. Nada ficará encoberto: "Todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele a quem havemos de prestar contas" (Hebreus 4.13)
O julgamento dos crentes não será para condenação. A nossa salvação está garantida pelo sacrifício de Jesus. O julgamento será para galardoar aqueles que foram fiéis; que não enterraram seus talentos; que souberam utilizar os dons espirituais e ministeriais recebidos; que, enfim, cumpriram a contento a missão que o Senhor lhes confiou. Estes receberão aprovação divina, recompensa e honra (Mateus 25.21; 1 Coríntios 3.12-14; Romanos 2.10). Os servos negligentes receberão reprovação divina, ficarão envergonhados e sofrerão perdas (1 Coríntios 3.15).
Tudo será revelado: nossos atos mais ocultos; nossas palavras; nosso caráter. Nada ficará encoberto. É o momento de prestarmos contas de nossas ações, de nossa fidelidade; nosso zelo pela obra do Senhor na Terra. Não devemos ficar atemorizados diante da perspectiva desse julgamento. Ali estará o nosso Salvador em quem confiamos. Mas devemos procurar crescer a cada dia como filhos de Deus, separados para o seu Reino. Fiquemos com estas palavras: "Ora, já está próximo o fim de todas as coisas. Portanto, sede sóbrios, e vigiai em oração. Tende, antes de tudo, ardente amor uns para com os outros, porque o amor cobre uma multidão de pecados. Sede hospitaleiros uns para os outros, sem murmuração. Servi uns aos outros conforme o dom que cada um recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus" (1 Pedro 4.7-10).
12- O QUE SIGNIFICA "O MILÊNIO"?
O que é o Milênio - É o período de mil anos em que Cristo reinará na Terra, ou seja, é o reinado milenar de Cristo Jesus (Apocalipse 20.4).
Quando terá início - Iniciar-se-á depois dos seguintes eventos: Grande Tribulação; prisão do Diabo por mil anos; destruição do Anticristo, de seus exércitos e do falso profeta; julgamento das nações "vivas" (Mateus 24.30; Apocalipse 16.16; 19.20-21; 20.2-3).
Quem participará do Milênio - Participarão:
  1. Os salvos de todas as épocas, compreendendo os fiéis do Antigo Testamento; a Igreja (Novo Testamento), e os salvos vindos da Grande Tribulação, TODOS em corpos celestiais, espirituais, glorificados (1 Tessalonicenses 4.16-17; Apocalipse 19.14; 20.4). Por possuírem corpos glorificados, sobre os quais a matéria não terá domínio, estes salvos, participantes do Milênio, transitarão tanto na Terra como no Céu. Lembremo-nos de que Jesus esteve por quarenta dias (Atos 1.3) na Terra num corpo assim, e como esse mesmo corpo foi elevado aos Céus.
  2. Os judeus salvos da Grande Tribulação; os gentios poupados no julgamento das nações; os nascidos durante o Milênio. Estes, em seus corpos naturais, é claro. Somente os justos serão admitidos no reino de Cristo (Mateus 25.37; Isaías 26.2; 60.21).
Os títulos e nomes de Jesus em razão do Milênio - O Renovo (Isaías 4.2: 11.1; Jeremias 23.5; 33.15; Zacarias 3.8,9; 6.12,13); Senhor dos Exércitos (Isaías 24.23; 44.6); O Ancião de Dias (Daniel 7.13); O Altíssimo (Daniel 7.22-240); O Rei (Isaías 33.17; 44.6; Daniel 2.44); O Juiz (Isaías 11.3,4; 16.5; 33.22; 51.4,5); O Messias Príncipe (Daniel 9.25.26). Rei dos reis e Senhor dos senhores (Apocalipse 19.16).
As principais características e propósitos do Milênio - A finalidade maior é restaurar: restaurar a paz, a justiça, a prosperidade, a longevidade. Violência, nunca mais; fome, epidemias, terremotos, inundações, escassez de água, poluição, drogas, vícios de qualquer natureza; falta de alimentos; secas; pragas, injustiças sociais; corrupção; assaltos, estupros; ocultismo; desamor, abortos; desequilíbrio ecológico, crianças desamparadas... nunca mais! Haverá perfeita harmonia do homem com a Natureza; do homem com seu Criador; dos animais com o homem; entre os homens haverá perfeito amor fraternal.
Embora as pessoas do Milênio continuem com suas naturezas pecaminosas herdadas do primeiro casal, não mais sofrerão as influências maléficas do Diabo (2 Co 4.4). Isto não quer dizer que ninguém cometerá pecado. Ímpios ainda surgirão nesse período, porém em número bem reduzido. Especificaremos alguns dos benefícios oriundos do reino milenar de Cristo:
  1. A Terra não mais será amaldiçoada. As maldições como castigo pela desobediência do primeiro casal serão removidas (Gênesis 3.14, 17-18; Isaías 55.12-13).
  2. Haverá profundas transformações nos rios, nos mares e nas águas subterrâneas: "Abrirei rios nos altos desnudos, e fontes no meio dos vales. Tornarei o deserto em açudes de água, e a terra seca em mananciais" (Isaías 11.15; 41.18; Ezequiel 47.1-12). Isto significa água abundante para todos e fartura de peixe, de frutas, de cereais.
  3. Haverá perfeita comunhão entre os animais e entre estes e os homens. Os animais antes ferozes não atacarão os homens (Isaías 11.6-8).
  4. O conhecimento de Deus alcança a todos, porque o Diabo não mais poderá "cegar o entendimento" das pessoas (2 Coríntios 4.4; Isaías 11.9; Jeremias 31.34).
  5. O gênero humano no Milênio se multiplicará rapidamente. Não haverá mulheres estéreis: "Multiplicar-lhes-ei os homens como rebanho... as cidades desertas se encherão de homens"; "as praças de Jerusalém se encherão de meninos e meninas" (Ezequiel 36.37-38; Zacarias 8.4-5).
  6. As doenças serão bastante reduzidas. Muitas enfermidades crônicas serão curadas (Isaías 33.24; 35.5-6).
  7. Os habitantes da Terra viverão mais tempo. Estarão livres dos alimentos contaminados e de outros males que impedem uma vida longa: "aquele que morrer com cem anos, será tido por jovem" (Isaías 65.20-22).
  8. Haverá perfeita comunicação entre Deus e seus filhos: "Antes que clamem, responderei; estando eles ainda falando, os ouvirei" (Isaías 65.24). Aleluia!
  9. Cessarão as hostilidades entre os países. Enfim, haverá paz e prosperidade na Terra (Isaías 2.4; 35.1-2).
  10. A justiça predominará: "Reinará um rei com justiça" (Isaías 32.1).
  11. O Senhor Jesus conterá a fúria dos furacões, dos tornados, terremotos, maremotos, vulcões, e de todos os fenômenos naturais que abalam e devastam a humanidade (Isaías 32.2; 25.4).
Então, devemos continuar orando: VEM, SENHOR JESUS (Apocalipse 22.20).
13- COMO SE DARÁ O JULGAMENTO DAS NAÇÕES?
"Congregarei todas as nações e as farei descer ao vale de Josafá; e ali com elas entrarei em juízo, por causa do meu povo e da minha herança, Israel, a quem eles espalharam entre as nações, repartindo a minha terra. Ajuntai-vos, e vinde, todos os povos em redor, e congregai-vos (ó SENHOR), faze descer ali os teus fortes! Movam-se as nações e subam ao vale de Josafá; porque ali me assentarei, para julgar todas as nações em redor. Multidões, multidões no vale da Decisão! Porque o dia do SENHOR está perto no vale da Decisão" (Joel 3.2, 11,12, 14).
Em Mateus 25 Jesus revelou que na sua vinda em glória, com todos os santos anjos, as nações reunidas diante dele serão assim divididas: nações-ovelhas (os justos) ficarão à sua direita; as nações-bodes (os ímpios) à esquerda; e os "irmãos", que devem ser o povo judeu, irmãos de Jesus segundo a carne. Os justos irão para a vida eterna; os ímpios para o castigo eterno. (Mateus 25.31-46). Estarão ali, também, as nações que não se aliaram ao Anticristo e que sempre reconheceram Israel como a herança de Deus. A essência desse juízo é o julgamento dos opressores do povo judeu (Leia Joel 3.2; Gênesis 13.3; Zacarias 12.3).
Apocalipse 20.11-15 trata do julgamento do Grande Trono Branco - o Juízo Final: "Os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras. E todo aquele que não foi achado inscrito no livro da vida, foi lançado no lago de fogo" (vv. 12,15).
Tem havido entre os estudiosos da Bíblia interpretações discordantes quanto ao julgamento das nações de que trata Joel 3. Uns crêem que este juízo associa-se ao Juízo Final de Apocalipse 20.11-15 e Mateus 25.31-46, sendo este apenas uma continuação daquele. Todavia, há diferenças entre um e outro julgamento, ou seja, entre o julgamento das nações e o do Grande Trono Branco. Vejamos:

Juízo de Mateus 25.31-46 (Joel 3) Juízo de Ap 20.11-15
Julgamento dos vivos Julgamento dos mortos
Antes do Milênio Depois do Milênio
Na terra No espaço
Ovelhas, bodes e irmãos presentes Só os perdidos
Julgamento coletivo Julgamento individual
Sem ressurreição, exceto dos mártires da Grande Tribulação (Ap 20.4) Após a 2a ressurreição

Esse primeiro julgamento de Mateus 25.31-46 objetiva selecionar as nações que ingressarão no Milênio, ou seja, as que farão parte no reino milenar de Cristo. Vejam: "Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o REINO que vos está preparado desde a fundação do mundo"(Mateus 25.34).
14- COMO ENTENDER A BATALHA DO "ARMAGEDOM"?
A guerra do Armagedom (Apocalipse 16.16)
Armagedom significa "vale do Megido". Megido ou Esdrelon é uma planície de Israel, em Samaria, na região da Palestina. Esse vale foi palco de sangrentas guerras no passado. No sentido profético, Armagedon significa derrubar, matar, cortar, decepar, lugar de mortandade. Este lugar de matança é chamado de "lagar" em Apocalipse 14.20.
Profecias - "Chegará o estrondo até a extremidade da terra. O Senhor entrará em juízo com toda a carne, e os ímpios entregará à espada"(Jeremias 25.31-38; Joel 3.1-16; Sofonias 3.8). "Eu ajuntarei todas as nações para a peleja contra Jerusalém...então o Senhor sairá, e pelejará contra estas nações" (Zacarias 14.2-5).
Quando será iniciada - Na segunda metade da Grande Tribulação, provavelmente já no final desse período. Será uma guerra de curta duração. Os judeus não suportariam uma guerra prolongada, haja vista o poderio bélico dos adversários.
A finalidade do confronto - A guerra será centralizada na terra de Israel, porém com desdobramentos e combates por todo o mundo (Jeremias 25.31). Os exércitos de todas as nações aliadas ao Anticristo marcharão sobre Israel, objetivando a destruição de Jerusalém e do povo de Deus. O Anticristo colocará em guerra todo o seu poder de fogo: armamentos sofisticados; bombas de última geração, tudo muito superior ao que hoje conhecemos. Tal confronto atende aos planos de Deus.
O sentido figurado - Não nos alinhamos entre os que rejeitam a idéia de uma batalha literal, onde tropas fiéis ao Anticristo estariam realmente marchando sobre Israel. Acreditamos que haverá, de fato, uma grande batalha mundial, envolvendo cristãos e anticristãos; uma guerra de grandes proporções como jamais ocorreu na história da raça humana. O Senhor Jesus intervirá no momento certo: o Anticristo e seus exércitos serão aniquilados, e muitos judeus se converterão e serão salvos.
15- COMO ENTENDER AS "70 SEMANAS DE DANIEL"?
Por sua fundamental importância nos estudos da Escatologia, e pelas dificuldades em sua interpretação, a profecia das SETENTA SEMANAS de Daniel desperta muito interesse. Entre os teólogos não há consenso quanto alguns aspectos. Por exemplo, um grupo segue a interpretação contínua, segundo a qual a septuagésima semana segue a sexagésima-nona, sem nenhum intervalo. Outro, defende a teoria do intervalo, ou seja, 69 semanas já se cumpriram, mas falta o cumprimento da septuagésima semana. Estamos acordes com a interpretação que admite um intervalo.
O CONTEXTO - Jerusalém estava praticamente destruída. Seu povo, inclusive o profeta Daniel, foi levado cativo para a Babilônia, sob as ordens de Nabucodonosor, a quem deveria servir por 70 anos (2 Crônicas 36.17-21; Jeremias 25.11). Daniel inquieta-se porque os 70 anos de cativeiro são findos e não recebe de Deus qualquer palavra sobre a restauração da Cidade Santa e restauração espiritual do povo. Daniel intercede pelo seu povo e Deus responde, através do anjo Gabriel.
A PROFECIA - Daniel 9.24: "Setenta Semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para extinguir a transgressão, e dar fim aos pecados, e para expiar a iniqüidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santo dos santos". 9.25: "Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até o Messias, o Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas; as ruas e as tranqueiras se reedificarão, mas em tempos angustiosos".
9.26: "E depois das sessenta e duas semanas será tirado o Messias, e já não estará; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas assolações".
9.27: "E ele fará firme aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até a consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador".
A INTERPRETAÇÃO - As 70 semanas são 490 anos, considerando-se tratar-se de semanas de anos ("setenta setes") e não semanas de dias. Esses 490 anos estão divididos em dois períodos:
  1. o primeiro período é de 69 semanas, igual a 483 anos ou 173.880 dias, considerado ano profético de 360 dias (69 x 7 x 360). Esse período - que é o marco inicial das 70 semanas - inicia-se com a "saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém" (Daniel 9.25), e teve seu cumprimento em Neemias 2.1-8 (Ano vigésimo do Artaxerxes, mês de nisã). Esse período termina com a manifestação do Messias como Príncipe de Israel (Lucas 19.28-40; Zacarias 9.9) Este primeiro período de 69 semanas é dividido em duas partes na profecia: uma de sete semanas (49 anos), e outra de 62 semanas (434 anos). Logo após esse primeiro período de 69 semanas, o "Messias foi tirado" (morto) e a cidade santa destruída: a morte de Jesus na cruz ( Lucas 23.46) e a destruição de Jerusalém no ano 70 d.C.).
  2. entre o primeiro e segundo período, existe uma lacuna profética, um intervalo. É um tempo de duração indefinida quanto à quantidade de semanas/anos. Esse intervalo se prolongará até o arrebatamento da Igreja e o conseqüente aparecimento do anticristo, quando terá início a última semana da profecia, a septuagésima semana.
  3. o segundo e último período da profecia, a tão conhecida SEPTUAGÉSIMA SEMANA DE DANIEL, iniciar-se-á com o surgimento do anticristo, "o príncipe que há de vir" (Daniel 9.26, Apocalipse 6.2), e terminará com a volta do Messias, com poder e glória, para Seu reinado milenar (Apocalipse 20.1-6). Esta semana, ou sete anos, será dividida em dois períodos distintos de três anos e meio, ou 1260 dias, ou 42 meses. O anticristo fará uma aliança com Israel por todo o período de sete anos, mas na metade desse tempo quebrará o acordo e fará cessar a adoração a Deus (Daniel 9.27; Apocalipse 11.2; 12.6; 12.14; 13.5).
Observações:
1) As 70 semanas que estão determinadas têm os seguintes propósitos (Daniel 9.24):
  1. extinguir a transgressão
  2. dar fim aos pecados
  3. expiar a iniqüidade
  4. trazer a justiça eterna
  5. sela a visão e a profecia
  6. ungir o Santo dos santos
2) As 69 semanas (173.880 dias) contadas "desde a saída da ordem para restaurar e edificar Jerusalém", em 14.3.445 a.C. (veja obs. n. 8, abaixo), findam exatamente no dia 6 de abril de 32 d.C., dia da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém. Vejamos os cálculos feitos por Alva J. Marcos Clain (cálculo dos dias decorridos entre 14.3.445 a.C. e 6.4.32 d.C.):
445 a.C. a 32 d.C 476 anos (AC 1 até DC 1 = 1 ano)
476 x 365 173.740 dias
Aumento dos anos bissextos 116 dias (3 a menos em 4 séculos)
14 de março a 6 de abril 24 dias
TOTAL 173.880 dias

(Considerar que o ano do século (100, 200, 300, 400...) não é bissexto, exceto quando divisível por 400. Na transformação para dias do nosso calendário, o ano passa a ser de 365 dias).
3) Os capítulos 6 a 19 do Apocalipse dizem respeito à septuagésima semana de Daniel, ou seja, os eventos escatológicos ali mencionados (o derramar dos juízos de Deus, por exemplo) ocorrerão durante aquele último período da profecia. Diríamos que no Apocalipse a profecia das setentas semanas está no varejo, ampliada, detalhada.
4) A profecia relaciona-se diretamente com a nação de Israel e a cidade de Jerusalém (Daniel 9.24). Antes de iniciar a septuagésima a Igreja será arrebatada (1 Tessalonicenses 1.10; Apocalipse 3.10).
5) Note-se que o tempo da Igreja, a destruição de Jerusalém e o Calvário estão incluídos no intervalo: entre o fim da 69a semana e o começo da seguinte, da septuagésima. Este tempo é também chamado de lacuna profética.
6) A Bíblia não relata, mas há o registro histórico da tomada de Jerusalém pelo general romano Tito, no ano 70 d.C., depois de um cerco de cinco meses, com o emprego de uns 100.000 homens. Estima-se em um milhão a perda de vidas nessa catástrofe. Cumpriu-se assim Daniel 9.26: ..."o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário" (v. Lucas 21.20).
7) Nosso Senhor legitimou a profecia das Setentas Semanas ao fixar a Grande Tribulação dentro da Septuagésima (Mateus 24.15-22; Marcos 13.14-20).
8) Neemias 2.1-8: Artaxerxes I, rei da Pérsia, foi elevado ao trono em 465 a.C. Logo, o "ano vigésimo do rei" deu-se em 445 a.C. E como não está indicado o dia do mês, fica entendido ser o primeiro dia do mês nisã (conforme costume judaico), que em nosso calendário corresponde a 14 de março. Daí porque o ponto de partida da profecia, ou seja, a "ordem para reedificar Jerusalém" (Daniel 9.25) é o dia 14 de março de 445 a.C. Conforme cálculo, o fim das 69 semanas, contadas a partir de 14.3.445 a.C., deu-se em 6 de abril de 32 d.C., data em que Jesus foi aclamado Rei em Jerusalém: "Bendito o Rei que vem em nome do Senhor" (Lucas 19.28-40).
9) A resposta sobre as Setentas Semanas de Daniel não se esgota nestas palavras. O livro de Daniel é uma fonte inesgotável para pesquisa e debate.
Fonte: "As Setenta Semanas de Daniel", de Alva J. Mc Clain; Bíblia de Estudos Pentecostal.
16- O QUE SIGNIFICA “QUANTO AOS TÍMIDOS”?
A consulente reporta-se a Apocalipse 21.8: “Mas, quanto aos MEDROSOS, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos adúlteros, e aos feiticeiros, e aos idólatras, e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, que é a Segunda morte.” Na versão RC (Almeida Revista e Corrigida), temos “Quanto aos TÍMIDOS”; na versão BLH (Bíblia na Linguagem de Hoje), temos “quanto aos COVARDES”; na versão RA (Almeida Revista e Atualizada, lê-se “Quanto aos COVARDES”; na versão ASV (American Standard Version), “Quanto aos TÍMIDOS (medrosos, receosos)”.
Tímidos, medrosos e covardes, no caso específico, são palavras semelhantes. O entendimento é que Deus condena aqueles que não aceitam as verdades bíblicas com receio de serem criticados, desaprovados ou repreendidos pelos ímpios. Temem perder posições sociais, status, amizades, prestígio. São os que se envergonham de sua condição cristã; não dão testemunho de Cristo em suas vidas. Esses são os tímidos, covardes e medrosos. Jesus afirmou: “Qualquer que de mim e das minhas palavras se envergonhar, dele se envergonhará o Filho do homem, quando vier na sua glória e na do Pai e dos santos anjos”(Lucas 9.26).
publicado por institutogamaliel às 04:38


01 - QUAL A DIFERENÇA ENTRE OPRESSÃO E POSSESSÃO DEMONÍACA?
Na opressão, a pessoa é apenas oprimida: não consegue ter paz; vive angustiada; sente-se perseguida; tem insônia; acorda assustada; sente arrepios e depressão; ver vultos, etc. Na possessão, a entidade maligna toma conta do corpo da vítima, de sua mente, sua fala. O possesso perde totalmente o controle de seus sentidos. Na opressão, o maligno fica na periferia. Na possessão, ele invade o corpo humano.
02 - EM QUE CIRCUNSTÂNCIA SE DÁ A OPRESSÃO E A POSSESSÃO?
A Palavra de Deus diz: "Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós" (Tiago 4.7-8). Logo, quem se afasta de Deus pelo pecado está sujeito a ser possuído pelos demônios. A possessão pode ser pacífica, isto é, de comum acordo entre a vítima e o diabo. São exemplos os "médiuns". Os médiuns ou canalizadores de transe, os pais-de-santo, as mães-de-santo, os feiticeiros de um modo geral transformam-se, por livre e espontânea vontade, em montaria dos demônios, em "cavalos" dos orixás e guias. A expressão "cavalos"- usada pelos próprios feiticeiros - é muito bem empregada porque na verdade os demônios "montam" neles e fazem com seus corpos o que bem entendem. A possessão pode ser por violência, isto é, os demônios se apoderam do corpo de uma pessoa não porque tenha havido um consentimento explícito - como é o caso dos feiticeiros - mas porque a situação de pecado permite ao diabo tomar posse de sua vítima.
 
03 - QUANDO E COMO SERÁ O FIM DESSES SERES MALIGNOS?
No tempo devido, após a volta de Jesus, o diabo será lançado no lago de fogo e enxofre: "E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde estão a besta e o falso profeta. De dia e de noite serão atormentados para todo o sempre" (Apocalipse 20.10).
 
04 - INFERNO: COMO É E ONDE FICA?
É um lugar espiritual - não geográfico - onde os maus serão castigados eternamente: "Os ímpios serão lançados no inferno e todas as nações que se esquecem de Deus" (Salmos 9.17). A Bíblia nos diz que nesse terrível lugar "o fogo nunca se apaga" (Marcos 9.43). Daí porque o inferno é também chamado de "Lago de fogo" (Apocalipse 20.15). Outros nomes: "Lugar de tribulação e angústia" (Romanos 2.9); de "pranto e ranger de dentes" (Mateus 22.13; 25.30); "eterna perdição" (2 Tessalonicenses 1.9); "fornalha de fogo"(Mateus 13.42, 50); "cadeias da escuridão"(2 Pedro 2.4); "ardente lago de fogo e enxofre" (Apocalipse 19.20).
 
05 - O DIABO E SEUS DEMÔNIOS TÊM ALGUMA CHANCE DE SALVAÇÃO?
Não, pelas seguintes razões:
  • O inferno foi preparado para o Diabo e seus anjos (Mateus 25.41). Logo, já está determinada a condenação desses espíritos malignos.
  • No Juízo Final, serão julgados espíritos humanos; julgamento dos mortos. O Justo Juiz julgará vivos e mortos (1 Pedro 4.5; Atos 10.42; Apocalipse 11.18), dos quais os anjos caídos não fazem parte.
  • O Diabo e os demônios já estão condenados: "... porque o príncipe deste mundo já está julgado" (João 16.11; 2 Coríntios 4.4; Hebreus 2.14).
  • A derrota de Satanás está prevista na Palavra de Deus: "E o Diabo, que os enganava, foi lançado no Lago de Fogo e Enxofre, onde estão a besta e o falso profeta. De dia e de noite serão atormentados para todo o sempre" (Isaías 14.12-15; Colossenses 3.15; Apocalipse 20.2, 3, 10) 
Conheça um pouco sobre a demonologia, um estudo complexo sobre os demônios que supostamente existem e atormentam nossas vidas (ATENÇÃO: Não se trata de satanismo, que é a adoração dos demônios e sim um estudo organizado sobre eles)
 
BELIAL: Seu nome deriva do hebraico e significa Rebelde, Profano. O Desprezível e/ou Desobediente. Rege o mês de janeiro. Dentre suas características destaca-se a mania de mentir . Aparece sempre com uma beleza sobre humana, apesar da igreja e da tradição católica sempre representa-lo com as mais grotescas das formas. Este grande corruptor especializou-se em seduzir adolescentes, mas é verdade que paga os seus favores com uma devota proteção. O inferno nunca recebeu espírito mais dissoluto, mais bêbado, nem mais enamorado enquanto o céu  nunca perdeu mais formoso habitante. Sabe-se que Belial foi um dos primeiros anjos a aderir a Rebelião de Lúcifer e que foi o que mais arrastou outros consigo, ele é um ícone de todos as rebeldes e inconformados sendo de natureza louca e de pouca profundidade filosófica, altamente destrutivo.       
LEVIATÃ:Do hebraico: "Serpente Tortuosa". Grande Almirante do Inferno e Senhor dos Mares, favorece os homens e as mulheres que gostam de correr o mundo, servindo-lhes para obter fama e honras. Também é chamado de "O Grande Embusteiro", pela facilidade com que triunfa em lances políticos, tratados comerciais e intrigas palacianas. Toma quando é visto aspectos multiformes estonteantes e vertiginosos. Especializa-se em possuir as mulheres famosas. Suas festividades são celebradas no mês de fevereiro é patrono da  Melancolia e da Poesia.
SATÃ (SATAN, SATANÁS): Seu nome, em hebreu significa "O Inimigo, o Adversário", ou seja ele representa o espírito vingativo, o não perdão e a justiça para quem a merece. Seu apogeu coincide com o mês de Março. Possui rudeza e agressividade em cada gesto e idéia. É o mais cruel dentre seus irmãos e representa o sentido da luta. É a ação em busca de seu objetivo, não importando as conseqüências e as metas, custe o que custar. É irmão siamês de Lúcifer.
BELPHEGOR (BELFEGOR): Demônio dos inventores, dos descobrimentos e das soluções engenhosas. Um fato peculiar que pode ser estudado é a de que ele sempre se apresenta de boca aberta. Seus adoradores lhe rendem culto servindo-se de gretas e fendas, através das quais lançam as suas oferendas. Muitas vezes é visualizado como “uma aparência feminina de deslumbrante juventude e beleza”. Governa o mês de abril, no apogeu da Primavera.

LÚCIFER: Príncipe dos demônios, seu nome significa "Estrela da Manhã", sem dúvida pelo esplendor de sua presença. É um dos mais belos dentre os anjos caídos, e sua formosura é especialmente melancólica, com uma sombra de dor que cobre continuamente a suavidade de seus traços. Costuma-se dizer que nesta característica reside a chave de sua sedução já que não a nada mais irresistível ao coração humano do que o sofrimento unido à beleza . Existe na filosofia muçulmana sob o nome de Iblis ou Eblis, exerce poder geográfico sobre todos os países da Europa e é governante do mês de maio. Sua personalidade é sempre tranqüila e segura de si. Um verdadeiro aristocrata e estrategista por natureza, mesmo quando irritado mostra-se calmo sendo assim bem diferente de Satã, seu irmão siamês por alma.

 BAALBERIT:E chamado de "O Arquivista". É advogado astucioso e possui uma prodigiosa memória. Os fenícios o tomavam como testemunha de seus juramentos. Entre os séculos XV e XVII, apareceu invocado com freqüência nos grimórios populares como campeão de causas perdidas. Preside o mês de junho.

BELZEBU:Seu nome significa "O Senhor das Moscas". É lhe reconhecido o número dois na hierarquia infernal, imediatamente abaixo de Satanás. Alguns estudiosos afirmam que desde mil anos atrás é ele que domina o inferno. Talvez em razão a imensidade do seu poder e do pavor que seu prestigio provoca, sua iconografia é contraditória assim como os dados que possuímos a seu respeito. Como na maioria das escrituras sobre os demônios uma lenda negra foi escrita para Belzebu, mas sem contar estes conceitos cristãos impostos dizem que ele possui feições que refletem grande sabedoria e um ar ameaçador. Governa o mês de julho no centro exato do verão .

ASTAROTH: Seu nome tem origem no hebraico, que significa "Multidão", "Assembléia", "Rebanho". Poderoso mas desventurado, afirmam ter sido condenado injustamente à sua situação. Patrono dos banqueiros e homens de negócios, representa a ganância e a confirmação da posse. Rege o mês de agosto, entre os insetos de verão. Sua natureza é extremamente cooperativa, de certo devido a sua personalidade comercial. Ele também governa as paixões por jogo a dinheiro, mesmo sendo de personalidade extremamente possessiva, ele nunca irá roubar, dando preferências a pactos e ao comércio.

LILITH:Em grego-hécate; “A que fere de longe", no hebraico Lilith significa "A Noturna". Mulher bonita e silenciosa, com uma profunda solidão. A Serpente da Sedução, a Mãe da Luxúria. Setembro é o seu mês. Uma coisa importante sobre Lilith. É considerado o Portal de Lúcifer, uma vez que todos os caminhos dela realizam Lúcifer. Em Astrologia, sua influência foi cientificamente provada em 22/11/1897 por Waltemath. Neste ano, uma centena de anos depois, a força obscura da natureza humana feminina estará crescendo rápida pelo mundo. De qualquer modo, ela é um arquétipo muito antigo, perdido no tempo.

BAAL: O comandante das Tropas do Inferno, ou seja uma das maiores potências militares dentre os demônios. Sabe-se também de sua natureza hermafrodita e que já foi adorados por caldeus , babilônios e israelitas. Governa o mês de Outubro e os ventos de outono .

ASMODEU (ASMODEUS, CHASMODAY, SIDONAY): O Destruidor, é um dos mais antigos demônios, o pai dos jogos, do mistério e da perversidade .Ele não e de conversas ou diálogos, mas isso de modo algum representa modéstia. Seu mês é Novembro sua meta é a destruição aos que a merecem.
MORLOCH (MOLOCH): O Senhor do País das Lágrimas, é intimamente relacionado com a fertilidade e é muitas vezes reconhecido com uma cabeça de boi. Governa dezembro, exatamente na chegada do inverno.
MEFISTÓFELES: Em hebraico: “de Mephir” – Destruidor; de “Thophel”- Mentiroso
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01 - QUEM É JESUS CRISTO?
O nome JESUS provém do hebraico "Jeshua" (Jeová salva). A palavra CRISTO provém do hebraico "Massiah" (Ungido). Jesus Cristo é o Filho de Deus, a Segunda Pessoa da Trindade, o Deus Filho, o Verbo que se fez carne e habitou entre nós. Três dias após a Sua morte na cruz, ressuscitou e retornou ao Pai. Jesus é Deus e, como tal, possui os mesmos atributos de eternidade, onisciência, onipotência, onipresença e imutabilidade. Ele próprio se definiu afirmando: "EU E O PAI SOMOS UM". Jesus participou da Criação. (Gênesis 1.16; João 1.3; 21.17; Efésios 1.20-23; Apocalipse 1.8; Isaias 54.5; 9.6).
02 - QUER DIZER QUE JESUS SEMPRE EXISTIU?
Sempre existiu. Como se lê em João, capítulo primeiro: "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus... o Verbo se fez carne e habitou entre nós". Logo, o Verbo, JESUS, no princípio estava com Deus e era Deus. Então, Deus se fez homem e viveu como homem em nosso meio. JESUS sabia que havia saído de Deus e ia para Deus (João 13.3). O próprio Jesus afirmou que voltaria para o Pai e prepararia nosso lugar nos céus (João 14.2-4). Uma das mais objetivas afirmações sobre a eternidade de Jesus está em Isaías 9.6: "Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu. O principado está sobre os seus ombros, e o seu nome será: MARAVILHOSO, CONSELHEIRO, DEUS FORTE, PAI DA ETERNIDADE, PRÍNCIPE DA PAZ".
03 - ALÉM DE SENHOR E SALVADOR, COMO A BÍBLIA APRESENTA JESUS?
Os títulos, nomes e atributos de Jesus são inerentes à Sua Divindade e missão. Vejamos: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz (Isaías 9.6); Porta e Pastor (João 10.10); Luz do mundo (João 8.12); Caminho, Verdade e Vida (João 14.6); Libertador (João 8.36); Videira Verdadeira (João 15.l); Ressurreição e Vida (João 11.25); Adão (1 Coríntios 15.45); Advogado (1 João 2.1); Alfa e Ômega (Apocalipse 1.8; 22.13); Amém (Apocalipse 3.14); Apóstolo da nossa confissão (Hebreus 3.1); Autor da Salvação (Hebreus 2.10); Autor da Vida (Atos 3.15); Autor e Consumador da Fé (Hebreus 12.2); Bem-aventurado e único soberano (1 Timóteo 6.15); Braço do Senhor (Isaías 5.19; 53.1); Cabeça da Igreja (Efésios 1,22); Chefe (Isaías 55.4); Consolação de Israel (Lucas 2.25); Cordeiro de Deus (João 1.29); Criador (João 1.3); Cristo de Deus (Lucas 9.20); Desejado de todas as nações (Ageu 2.7); Deus bendito (Romanos 9.5); Deus Unigênito (João 1.18); Deus (Isaías 40.3); Emanuel (Isaías 7.14); Eu Sou (João 8.58); Filho Amado (Mateus 12.18); Filho de Davi (Mateus 1.1); Filho de Deus (Mateus 2.15); Filho do Altíssimo (Lucas 1.32); Filho do Homem (Mateus 8.20); Filho do Deus Bendito (Marcos 14.61); Glória do Senhor (Isaías 40.5); Grande Sumo Sacerdote (Hebreus 4.14); Guia (Mateus 2.6); Herdeiro de todas as coisas (Hebreus 1.2); Homem de dores (Isaías 53.3); Imagem de Deus (2 Coríntios 4.4); Jesus de Nazaré (Mateus 21.11); Jesus (Mateus 1.21); Juiz de Israel (Miquéias 5.1); Justiça nossa (Jeremias 23.6); Justo (Atos 7.52); Leão da Tribo de Judá (Apocalipse 5.5); Legislador (Isaías 33.22); Mediador (1 Timóteo 2.5); Mensageiro da Aliança (Malaquias 3.1); Messias, o Ungido (Daniel 9.25, João 1.41); Nazareno (Mateus 2.23); Nossa Páscoa (1 Coríntios 5.7); Pão da Vida (João 6.35); Pai Eterno (Isaías 9.6); Pastor e Bispo das Almas (1 Pedro 2.25); Pedra Angular (Salmos 118.22); Poderoso de Jacó ( Isaías 60.16); Poderoso Salvador (Lucas 1.69); Precursor (Hebreus 6.20); Primogênito (Apocalipse 1.5); Príncipe dos Pastores (1 Pedro 5.4); Princípio da Criação de Deus (Apocalipse 3.14); Profeta (Lucas 24.19); Raiz de Davi (Apocalipse 22.16); Redentor (Jó 19.25); Rei dos reis (1 Timóteo 6.15); Rei dos santos (Apocalipse 15.3); Rei dos Judeus (Mateus 2.2); Rei dos séculos (1 Timóteo 1.17); Rei (Zacarias 9.9); Renovo(Isaías 4.2); Resplandecente Estrela da Manhã (Apocalipse 22.16); Rocha (1 Coríntios 10.4); Rosa de Sarom (Cantares 2.1); Santo de Deus (Marcos 1.24); Santo de Israel(Isaías 41.14); Santo servo (Atos 4.27); Santo (Atos 3.14); Semente da mulher (Gênesis 3.15); Senhor da glória (1 Coríntios 2.8); Senhor de todos (Atos 10.36); Senhor Deus (Isaías 26.4); Senhor dos senhores (1 Timóteo 6.15); Siló (Gênesis 49.10); Soberano dos reis (Apocalipse 1.5); Sol da justiça (Malaquias 4.2); Sol nascente (Lucas 1.78); Testemunha fiel (Apocalipse 1.5); Testemunho (Isaías 55.4); Todo-Poderoso (Apocalipse 1.8); Verbo de Deus (Apocalipse 19.13); Verbo (João 1.1); Verdade (João 1.14); Doador do Espírito Santo (Mateus 3.11); Primeiro e Último (Isaías 41.4); Fundamento da Igreja (Mateus 16.18); Onipresente, Onipotente e Onisciente (Efésios 1.20-23; Apocalipse 1.8; João 21.17); Santificador (Hebreus 2.11); Mestre (Lucas 21.15); Inspirador dos profetas (1 Pedro 1.17); Supridor de Ministros à Igreja (Efésios 4.11); Salvador (Tito 3.4-6). Cada nome ou título atribuído a JESUS revela um dos aspectos de Sua natureza e caráter.
04- QUAL O SIGNIFICADO DE "PÁSCOA"?
O termo "páscoa" deriva da palavra hebraica "pesah", que significa passar por cima, pular além da marca ou passar sobre. Quando Deus ordenou ao anjo destruidor que eliminasse todo primogênito na terra do Egito, a casa que tivesse o sinal do sangue do cordeiro, sacrificado para esse fim, não seria visitada pelo anjo. Este passaria "por cima", e o primogênito que ali morasse seria preservado (Êxodo 12.1-36). Os judeus passaram então a celebrar a Páscoa comemorando a saída - e a forma como saíram - do Egito. A partir de Jesus, a celebração da Páscoa foi substituída pela Ceia do Senhor, com o pão e o vinho, em Sua memória. Cristo é a nossa Páscoa, e o Seu sangue, o sangue do Cordeiro de Deus, nos lava e purifica de todo pecado (Lucas 22.1-20; 1 Coríntios 5.7).
05- QUAL O SIGNIFICADO DA EXPRESSÃO "FILHO DO HOMEM"?
Em várias passagens da Bíblia vemos JESUS aplicando a Si próprio o qualificativo Filho do homem (Mateus 17.22; Marcos 9.6). É provável que o título tenha significado messiânico, apontando para Sua condição de Messias. A expressão sugere também a Sua dupla relação: a natureza humana e a divina, cem por cento homem, cem por cento Deus. Como JESUS não descende de Adão, porque não gerado por homem, não se deve dar tradução literal ao termo. Jesus é o Deus Filho que se fez homem.
06- QUAL O SIGNIFICADO DE "SENHORIO DE JESUS"?
Quando em Romanos. 10.9 Paulo nos fala de aceitar Jesus como "Senhor de nossas vidas", implica em que ele passa a ser o nosso dono ou seja Kyrios, cujo significado no grego é o senhor total e completo de nossas vidas. Diante disso devemos fazer como Paulo em Gálatas. 2.20 "Já não sou eu quem vivo mas Cristo vive em mim...".
07- QUEM SÃO OS SANTOS?
Necessário entendermos que há SANTOS VIVOS e SANTOS FALECIDOS. Os SANTOS VIVOS são os que aceitaram a Jesus como Senhor e Salvador (Romanos. 10 9- 10) e perseveram na fé e na obediência à Palavra de Deus (I Coríntios. 1.2; Filipenses. 1.1.). Ser santo é ser separado: separar-se do pecado. Os SANTOS FALECIDOS são, obviamente, os santos que morreram em Cristo (I Tessalonicenses 4.16). A santidade não se dá somente depois da morte. Não podemos julgar quem é ou quem não é santo, quem vive ou quem não vive em santidade.
08-QUEM PODE SER SANTO?
São santos TODOS os filhos de Deus, ou seja, os cristãos regenerados, convertidos ao Senhor, que arrependem-se dos seus pecados ( Romanos. 10.9) Deus convoca todos à santidade ( Hebreus. 12.14) e (1 Pedro 1.16).
09 - POR QUE JESUS MORREU PARA NOS SALVAR?
A humanidade estava condenada porque pecou contra Deus, levando em conta a natureza de pecado herdada do primeiro casal Adão e Eva: "Pois todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus" (Romanos 3.23). Para restabelecer a comunhão de Deus com os homens, o Filho se fez carne, se fez homem, habitou entre nós. O Cordeiro de Deus - JESUS - deixou-se imolar na cruz. Com Seu sacrifício, satisfez a justiça de Deus. Na cruz, Ele pagou a nossa dívida, "riscou o escrito da dívida que havia contra nós... cravando-o na cruz". (Colossenses 2.14). Ele fez a Sua parte. A nossa parte é crer nEle, na Sua morte e ressurreição: "Quem nEle crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, porque não crê no nome do unigênito Filho de Deus". (João 3.18).
10 - A QUEM DEVEMOS ORAR: A DEUS, A JESUS OU AO ESPÍRITO SANTO?
Jesus nos ensinou a orar a Deus Pai. Mas Ele disse: "E farei tudo o que pedirdes em meu nome, para que o Pai seja glorificado no Filho. (João 14.13). Logo, oremos a Deus em nome de Jesus (Mateus 6.6; João 15.16).
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01 - QUANTOS LIVROS A BÍBLIA TEM?
A Bíblia é composta por 66 livros, sendo 39 no Velho Testamento e 27 no Novo Testamento. O Velho Testamento atem-se à história do povo Judeu com suas leis e livros poéticos e proféticos. O Novo Testamento conta a história de Jesus Cristo, seus ensinamentos e instruções para os que iriam segui-lo, tem ainda a história da Igreja registrada no livro de Atos dos Apóstolos e as epístolas (cartas) destes mesmos apóstolos à essas igrejas instruindo-as em como proceder no caminhar cristão finalizando com o livro de Apocalipse (Revelação) onde o apóstolo João mostra os fatos futuros da humanidade.
02 - É A BÍBLIA A PALAVRA DE DEUS?
Conforme o apóstolo Paulo nos mostra em II Timóteo. 3.16.; "Toda a Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça." A Bíblia foi escrita por homens inspirados pelo Espírito Santo. Estes homens procuraram mostrar o que Deus desejou que nós soubéssemos em sua Palavra.
3- QUEM ERAM OS FARISEUS?
Eram os partidários da mais importante escola judaica, de caráter religioso. Cento e cinqüenta anos antes do nascimento de Jesus já existiam os fariseus. Diferenciavam-se dos demais judeus pelo rigoroso apego ao cumprimento dos rituais, no exercício de uma religiosidade apenas exterior. Criam que esmolas, jejuns e confissões - além de outras práticas - eram suficientes para obterem o perdão dos seus pecados. Foram severamente repreendidos por Jesus, que os chamou de "hipócritas", "insensatos", "condutores de cegos", "sepulcros caiados", "serpentes", e "raça de víboras". (Mateus 23.1-39). Nos dias atuais vemos muitos fariseus por aí, colocando a tradição acima da Palavra de Deus.
4- QUEM ERAM OS SADUCEUS?
Quase da mesma época dos fariseus, os saduceus eram membros de um partido religioso ou seita judaica, recrutados entre as famílias sacerdotais. Negavam a ressurreição e a existência de anjos e espíritos. Foram censurados publicamente por João Batista e por Jesus: "Cuidado, acautelai-vos do fermento dos fariseus e saduceus" (Mateus 3.7; 16.6). Fariseus e saduceus nutriam grande ódio a Jesus e estavam sempre tramando algo para incriminá-lo e levá-lo à morte (Lucas 19.47).
5- QUEM ERAM OS JUDEUS?
Judeu era chamado, primitivamente, um membro do reino de Judá ou originário da tribo de Judá. Após o cativeiro, todos os israelitas, residentes ou não na Palestina, eram conhecidos como judeus. Com a queda da cidade de Jerusalém, os judeus perderam a nacionalidade - ficaram sem pátria - e passaram a viver como peregrinos e estrangeiros em outras nações. Conservaram, todavia, por todos os séculos, sua língua nacional (hebraico) e a sua religião ainda é o antigo culto de Israel. No dia 10 de maio de 1948 foi fundado o Estado de Israel. Os judeus começaram a retornar à Terra Prometida.
6- QUAIS SÃO OS DEZ MANDAMENTOS?
Êxodo 20.3-17
PRIMEIRO - Não terás outros deuses diante de mim.
SEGUNDO - Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso que visito a maldade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem, e faço misericórdia até mil gerações aos que me amam e guardam os meus mandamentos.
TERCEIRO - Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão.
QUARTO - Lembra-te do dia de sábado para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro que está dentro das tuas portas; porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou: por isso abençoou o Senhor o dia do sábado, e o santificou.
QUINTO - Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá.
SEXTO - Não matarás.
SÉTIMO - Não adulterarás.
OITAVO - Não furtarás.
NONO - Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.
DÉCIMO - Não cobiçarás a casa do teu próximo. Não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo.
7- AS IMAGENS DO SEGUNDO MANDAMENTO DIZEM RESPEITO AOS ÍDOLOS DA ANTIGUIDADE?
O Mandamento proíbe fazer ou usar imagens para adoração que sejam representativas de Deus Pai, Deus Filho, Deus Espírito Santo, dos anjos ou dos espíritos que estão na glória (os santos mortos). O Mandamento proíbe fazer escultura com "alguma semelhança do que está nos céus". Logo, o Mandamento não se restringe aos deuses egípcios ou a outros. Jesus e os santos bíblicos estão incluídos nessa proibição, quer suas imagens sejam esculpidas em pedra, bronze, madeira, ouro, prata ou em qualquer material. Assim diz a Palavra.
8- COMO ENTENDER A PROIBIÇÃO DE NÃO "SE ENCURVAR NEM SERVIR" ÀS IMAGENS? NÃO SERVIR DE QUAL MANEIRA?
O entendimento é que as imagens não devem ser objetos de nenhuma adoração, veneração ou reverência. A proibição de encurvar-se compreende: ajoelhar-se, inclinar o corpo ou a cabeça; tocar as imagens numa demonstração de devoção e respeito; beijá-las, coroá-las, levá-las em procissão em atitude de contemplação. A proibição de não servir as imagens compreende: não servi-las com lágrimas, com flores, com festas, cânticos, vigílias, rezas, sacrifícios, velas, ofertas em dinheiro ou em alimentos. Outras passagens bíblicas realçam a proibição do Segundo Mandamento:
  • "Eu sou o Senhor. Este é o meu nome. A minha glória a outrem não a darei, nem a minha honra às imagens de escultura" (Isaías 42.8).
  • "Não façam imagem alguma na forma de ídolo, semelhança de homem ou mulher (Deuteronômio 4.15-19).
  • "E terás por contaminados a prata e o ouro que recobre as imagens de escultura. Lançá-las-á fora como coisa imunda" (Isaías 30.22).
  • "Mudaram a glória de Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e répteis" (Romanos 1.23).
  • "Nada sabem os que conduzem em procissão suas imagens de escultura" (Isaías 45.20).
  • "Os que se apegam aos ídolos vãos afastam de si a sua própria misericórdia" (Jonas 2.8).
  • "Mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram a criatura em lugar do Criador, que é bendito eternamente" (Romanos 1.25). Ver Salmos 115.4-8.
  • "Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a Ele servirás" (Mateus 4.10).
9- O QUE DIZER DA IMAGEM DO CRISTO REDENTOR NO RIO?
O Segundo Mandamento condena essa imagem ou qualquer outra, seja de trinta centímetros, seja de cinqüenta metros de altura. Nem como atração turística deveria permanecer. O "Cristo Redentor" tem sido objeto de adoração, e seus braços petrificados, sua boca fechada e olhos cegos se enquadram na descrição no livro de Salmos 115.4-8. Se a nação brasileira fosse verdadeiramente cristã estaria na submissão à vontade de Deus e não teria construído esse ídolo de pedra. Deveria ser demolido, segundo a Bíblia Sagrada. A imagem do "Cristo Redentor", como tantas outras, é uma mentira. Ninguém possui retrato de Jesus ou dos santos bíblicos (José, Paulo, Pedro, João, Maria) de modo a esculpir ou pintar suas imagens. Logo, essas esculturas são caricaturas, mentiras. E a mentira não é de Deus; é do diabo. Disse Jesus: "Vós pertenceis ao vosso pai, o diabo, e quereis executar o desejo dele. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, pois não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, pois é mentiroso e pai da mentira" (João 8.44).
10- QUAIS SÃO OS LIVROS APÓCRIFOS?
Apócrifos [do grego apókripho: oculto, escondido] no sentido religioso diz respeito aos livros "não genuínos", "espúrios", não reconhecidos como de inspiração divina, quer pela comunidade judaica, quer pela cristã-evangélica. São chamados livros não canônicos. São 14 os apócrifos: Tobias, Judite, Sabedoria de Salomão, Eclesiástico, Baruque, 1 Macabeu, 2 Macabeu, Ester (acréscimo ao livro Ester, 10.4 - 16.24), Cântico dos três Santos Filhos (acréscimo ao livro de Daniel, 3.24-90), História de Suzana (acréscimo ao livro de Daniel, cap.13), Bel e o Dragão (acréscimo ao livro de Daniel, cap. 14). Estes onze apócrifos foram aprovados pela Igreja Romana em 18 de abril de 1546, e passaram a fazer parte da Bíblia editadas pela referida denominação. Os demais são: 3 Esdras, 4 Esdras, e A Oração de Manasses. Os livros apócrifos foram escritos nos 400 anos do Período Interbíblico, isto é, entre Malaquias e Mateus, ou entre o Antigo e o Novo Testamento, época de ausência total da revelação divina. Este é o principal motivo para excluir-lhes a canonicidade, além do fato de não terem sido mencionados em outros livros reconhecidamente divinos.
11- QUAL O SIGNIFICADO DA PALAVRA SIÃO?
Significa:
 
  1. A fortaleza que os jebuseus construíram no monte Sião, e que foi tomada por Davi, mais ou menos em 1.000 a.C. Após a vitória, a fortaleza passou a ser chamada Cidade de Davi (2 Samuel 5.6-9).


  2. A cidade de Jerusalém (2 Reis 19.21). Por extensão, Sião significa a terra de Israel (Isaías 34.8) e a cidade de Belém (Lucas 2.11). Figuradamente, Sião é chamado de céu (Hebreus 12.22). Davi se estabeleceu em Sião depois de haver destronado os jebuseus. A capital de Davi, que antes era Hebrom, foi então transferida para Jerusalém.


  3. Sião é descrito por Osvaldo Ronis da seguinte forma: “Monte Sião – É um monte com cerca de 800m de altitude. É o mais alto dos montes da cidade de Jerusalém. Até algumas décadas atrás discutia-se se sobre Sião ou Ofel estava a antiga fortaleza dos jebuseus que, devido à sua posição privilegiada, se prestava bem para a defesa da cidade de Jerusalém e que Davi, logo que se fez rei de todo o Israel, comandando os homens das tribos de Judá e Benjamim (em cujos termos se achava a cidadela até então não conquistada), tomou, fazendo dela a capital do seu reino (2 Samuel 5.6-10). Hoje não há dúvida que a fortaleza achava-se sobre Ofel. Mais tarde, tendo Davi levado para Sião a arca, este monte passou a ser considerado monte sagrado. Quando a arca foi transferida para o templo que Salomão construiu no Monte Moriá, o nome Sião compreendia também o templo, e daí por diante designava freqüentemente toda a cidade de Jerusalém”.


  4. A palavra “SIÃO” está em muitos textos bíblicos. Exemplo: “Os que confiam no Senhor são como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Como estão os montes à roda de Jerusalém, assim o Senhor está em volta do seu povo desde agora e para sempre” (Salmos 125.1-2).
12- O CRISTÃO DEVE GUARDAR O SÁBADO OU O DOMINGO?
Milhares de estudos já foram realizados sobre esse tema de certa forma polêmico. As opiniões se dividem: de um lado, os que defendem a sacralidade do sábado, exemplo dos Adventistas do Sétimo Dia; do outro, os demais cristãos, que consideram o domingo como o dia do Senhor, tendo como principal razão a ressurreição de Jesus, nesse dia. Vejamos quais os principais argumentos apresentados pelos dois grupos (sábado, do hebraico shabbath, dia de cessação do trabalho, de descanso). Em primeiro lugar vamos conhecer o que dizem os pró-sabáticos:
  • O sétimo dia foi abençoado e santificado por Deus e marcou o término de toda a Sua obra criadora (Gênesis 2.2-3).


  • O Quarto Mandamento declara que “o sétimo dia é sábado do Senhor teu Deus. Não farás nenhum trabalho...pois em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há, mas no sétimo dia descansou” (Êxodo 20.8-11).


  • Jesus não aboliu a Lei Moral, os Dez Mandamentos, escrita por Deus (Êxodo 31.18). A que foi cravada na cruz (Efésios 2.15) foi a lei cerimonial composta de ordenanças e ritualismo, escrita por Moisés num livro (Deuteronômio 31.24-26; 2 Crônicas 35.12; Lucas 2.22-23). Os mandamentos morais são irrevogáveis porque perpétuos. Os mandamentos cerimoniais, para observância de certos ritos, foram ab-rogados (holocaustos, incenso, circuncisão).


  • O fato de estarmos sob a graça não nos desobriga da observância da Lei de Deus. Não é correto dizermos que a graça existiu apenas a partir de Jesus: “... e a graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos eternos” (2 Timóteo 1.9). Não existisse a graça no Antigo testamento, teriam sido salvos pelas obras Adão, Noé, Moisés, Abraão, Enoque, Isaías, Daniel e outros?


  • O novo mandamento dado por Jesus (João 13.34) não ocupa o lugar do Decálogo, mas provê os crentes com um exemplo do que é o amor altruísta. Jesus, na qualidade do grande EU SOU, proclamou Ele próprio a Lei Moral do Pai, no Monte Sinai (João 8.58). Ao jovem curioso, Ele disse: “Se queres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos” (Mateus 19.17).

Os que defendem a sacralização do primeiro dia da semana – o domingo – como um dia santo, de descanso, dedicado ao Senhor, apresentam os seguintes argumentos:
  • Com a Sua morte Jesus inaugurou uma Nova Aliança. Durante Sua vida terrena, Ele, judeu nascido sob a lei (Gálatas 4.4), foi circuncidado e apresentado ao Senhor (Lucas 2.21-22) cumpriu a Páscoa (Mateus 26.18-19), e assim por diante. Todavia, a partir da cruz, a lei não mais tem domínio sobre nós.


  • A lei serviu para nos conduzir a Cristo: “Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber ou por causa dos dias de festas, ou de lua nova, ou de sábados. Estas coisas são sombras das coisas futuras; a realidade, porém, encontra-se em Cristo” (Colossenses 2.16-17). “Mas, antes de chegar o tempo da fé, a Lei nos guardou como prisioneiros, até ser revelada a fé que devia vir. Portanto, a lei tomou conta de nós até que Cristo viesse para podermos ser aceitos por Deus por meio da fé. Agora chegou o tempo da fé, e não precisamos mais da Lei para tomar conta de nós” (Gálatas 3.23-25, Bíblia Linguagem de Hoje).


  • Diversas passagens bíblicas são citadas pelos defensores da adoração dominical, para reforçar sua tese de que vivemos sob uma Nova Aliança. A antiga Aliança cumpriu sua finalidade. Exemplo: “O mandamento anterior é ab-rogado por causa da sua fraqueza e inutilidade (pois a lei nunca aperfeiçoou coisa alguma), e desta sorte é introduzida uma melhor esperança, pela qual chegamos a Deus” (Hebreus 7.18-19). E mais: “Pois se aquela primeira aliança tivesse sido sem defeito, nunca se teria buscado lugar para a Segunda... ela não será segundo a aliança que fiz com seus pais no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito, porque não permaneceram naquela minha aliança, e eu para eles não atentei, diz o Senhor. Dizendo nova aliança, ele tomou antiquada a primeira. Ora, aquilo que se torna antiquado e envelhecido, perto está de desaparecer” (Hebreus 8.7-13).


  • Prestem atenção no seguinte: “Pois Ele [Cristo Jesus] é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um, e destruiu a parede de separação, a barreira de inimizade que estava no meio, desfazendo na sua carne a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem...” (Efésios 2.14-15). Os pró-sabáticos vêem aí uma distinção entre as leis cerimoniais de Moisés, e os Dez Mandamentos. Estes não teriam sido revogados. Os anti-sabáticos, regra geral, não fazem diferença, mas consideram que os princípios morais dos Dez Mandamentos continuam sendo pertinentes aos crentes de hoje, porém em outro contexto. Dizem, ainda, que em diversas ocasiões “mandamentos cerimoniais” eram chamados de lei do Senhor. São exemplos: holocaustos dos sábados e das Festas da Lua Nova (2 Crônicas 31.3-4); Festa dos Tabernáculos (Números 8.13-18); consagração do primogênito (Lucas 2.23-24).


  • Não prevalece o argumento da perpetuidade da guarda do sábado (“Os filhos de Israel guardarão o sábado, celebrando-o nas suas gerações por aliança perpétua” - Êxodo 31.16-17). Outras leis foram classificadas de “perpétuas” e nem por isso se perpetuaram, como exemplo: a páscoa (Êxodo 12.24), a queima de incenso (Êxodo 30.21), o sacerdócio Levítico (Êxodo 40.15), ofertas de paz (Levítico 3.17), sacrifício anual de animais (Levítico 16.29,31,34), e outros.


  • Os anti-sabáticos levantam ainda os seguintes argumentos a seu favor: a) os primeiros cristãos se reuniam e adoravam no domingo (Atos 20.7; 1 Coríntios 16.1-2); b) Cristo ressuscitou no primeiro dia da semana (Marcos 16.9); c) as aparições de Jesus pós-ressurreição ocorreram seis vezes no primeira dia da semana (Mateus 28.1-8, Marcos 16.9-11, 16.12-13, Lucas 24.34, Marcos 16.14, João 20.26-31); d) a visão apocalíptica de João se deu no dia do Senhor, assim considerado o primeiro dia da semana (Apocalipse 1.10); o Espírito Santo desceu sobre a Igreja no domingo (Atos 2.1-4).


  • Nove dos Dez Mandamentos foram ratificados no Novo Testamento, mas a guarda do sábado foi excluída. Vejamos: 1) “Não terás outros deuses diante de mim” (Êxodo 20.3) = “Convertei-vos ao Deus vivo”(Atos 14.15); 2) “Não farás para ti imagem de escultura”(Êxodo 20.4) = “Filhinhos, guardai-vos dos ídolos”(1 João 5.21); 3) “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão”(Êxodo 20.7) = “Não jureis nem pelo Céu, nem pela terra”(Tiago 5.12); 4) “Lembra-te do dia do sábado, para o santificar”(Êxodo 20.8) = Sem ratificação no Novo Testamento; 5) “Honra teu pai e a tua mãe”(Êx 20.12) = “Filhos, obedecei vossos pais”(Efésios 6.1); 6) “Não matarás”(Êxodo 20.13) = “Não matarás”(Romanos 13.9); 7) “Não adulterarás”(Êxodo 20.14) = “Não adulterarás”(Romanos 13.9); 8) “Não furtarás”(Êxodo 20.15) = “Não furtarás”(Romanos 13.9); 9) “Não dirás falso testemunho”(Êxodo 20.16) = “Não mintais uns aos outros”(Colossenses 3.9); 10) “Não cobiçarás”(Êxodo 20.17) = “Não cobiçarás”(Romanos 13.9). Diante disso, os anti-sabáticos afirmam que a Nova Aliança não indica um dia especial da semana para o descanso.


  • Há quem divide o Decálogo em duas partes: 1) Leis cerimoniais ou religiosas, as que tratam dos deveres dos homens para com Deus (não ter outros deuses; não fazer imagens, nem adorá-las; não blasfemar, e lembrar do sábado. 2) Leis morais ou sociais, as que tratam da relação dos homens entre si (honrar os pais; não matar; não adulterar; não furtar; não proferir falso testemunho, e não cobiçar os bens e mulher do próximo. A guarda do sábado, como cerimônia, fora anulada na cruz (Efésios 2.14-15; Colossenses 2.14).


  • As leis do Antigo testamento, de um modo geral, foram feitas para os judeus, especialmente para eles. São exemplos: a) “Tu, pois, fala aos filhos de Israel, dizendo: Certamente guardareis meus sábados, porquanto isso é um sinal entre mim e vós nas vossas gerações”(Êxodo 31.12-18); b) “O Senhor, nosso Deus, fez conosco concerto, em Horebe...com todos os que hoje aqui estamos vivos” (Deuteronômio 5.2-3).
CONCLUSÃO
Na sua Carta Apostólica DIES DOMINI, João Paulo II adota uma postura conciliadora. Ele não toma partido na discussão dos aspectos moral e cerimonial dos mandamentos; não alimenta a tese da revogação do sábado na cruz, e sintetiza: “Mais que uma substituição do sábado, portanto, o domingo é seu cumprimento, em certo sentido sua extensão e expressão completa no encomendado desenvolvimento da história da salvação, que alcança real culminância em Cristo”.
Samuele Bacchiocchi, Ph.D., professor de História da Igreja e de Teologia, na Universidade Andrews, Estados Unidos, questionou a posição do papa, com o seguinte comentário: “Nenhuma das alocuções do Salvador ressurreto revela alguma intenção de instituir o domingo como o novo dia cristão de repouso e culto. Instituições bíblicas tais como sábado, batismo e ceia têm origem em um ato divino que as estabeleceu. Mas não existe ato semelhante para sancionar um domingo semanal como memorial da ressurreição”.
O mandamento do sábado está associado à obra da criação, à saída do povo de Israel do Egito, e à necessidade de descanso do homem. Vejam: “Pois em seis dias fez o Senhor o céu e a terra... mas no sétimo dia descansou” (Êxodo 20.11); “Seis dias trabalharás...mas no sétimo dia não farás nenhuma obra”(Êxodo 20.9-10); “Lembra-te de que foste servo na terra do Egito e que o Senhor, teu Deus, te tirou dali...e te ordenou que guardasses o dia de sábado” (Deuteronômio 5.15).
Sabemos que Deus manifestou sua vontade e promulgou suas leis de forma gradual, escrevendo-as na consciência (Romanos 2.15), em tábuas de pedra (Êxodo 24.12), mediante Cristo, a Palavra vivente (João 1.14), nas Escrituras (Romanos 15.4; 2 Timóteo 3.16-17), e em nós, como cartas vivas (2 Coríntios 3.2-3). Tudo dentro do seu tempo e dentro do contexto do Seu superior plano de salvação. Era imperioso que a saída daquele povo do Egito e os grandiosos feitos de Deus fossem lembrados de geração em geração. De igual modo a instituição da páscoa serviu para idêntica recordação.
Em nenhum momento o Novo Testamento ordena o descanso sabático, apesar de ratificar os demais mandamentos. Aliás, não nomeia diretamente qualquer dia da semana para adoração e culto. Jesus em várias ocasiões passou por cima da lei sabática, curando enfermos e permitindo que seus discípulos colhessem espigas para comer, no dia santo (Lucas 13.14; 14.1-6; Mateus 12.1,10). Interrogado por isso, Ele disse: “O sábado foi feito para o homem, e não o homem por causa do sábado” (Marcos 2.27). Também disse: “Porque o Filho do homem até do sábado é Senhor” (Mateus 12.8).
Os primeiros cristãos adotaram o domingo para descanso, recolhimento espiritual e adoração a Deus, e chamaram-no de “o dia do Senhor” (Atos  20.7; 1 Coríntios 16.1-2; Apocalipse 1.10), clara referência ao dia em que o “Senhor do sábado” ressuscitou. Nada melhor do que seguirmos o exemplo dos apóstolos, guiados como foram pelo Espírito Santo.
Se judeus ainda não convertidos recolhem-se no sábado para recordarem a libertação do Egito, motivos bem maiores temos nós para nos recolhermos em Cristo, no dia de Sua vitória sobre a morte, para darmos graças pela remissão de nossos pecados e libertação de nossas almas do domínio do diabo.
Entendemos que o dia de descanso e culto pode recair no sábado ou no domingo, observado o princípio de trabalhar seis dias e descansar um. Não vemos pecado na consagração do sábado ou do domingo, desde que o dia escolhido não seja apenas um formalismo. Sábado ou domingo, sem propósito, não passam de mais um dia de lazer. Da mesma forma, jejum sem propósito é dieta. Julgamos que a opção pela escolha do dia ficou manifesta nas seguintes palavras de Paulo:
“Mas agora, conhecendo a Deus, ou antes, sendo conhecidos por Deus, como tornais outra vez a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais de novo quereis servir? Guardais dias, e meses, e tempos, e anos”(Gálatas 4.9-10).
“Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber ou por causa dos dias de festa, ou de lua nova, ou de sábados. Estas são sombras das coisas futuras; a realidade, porém, está em Cristo” (Colossenses 2.16-17).
13- O QUE SIGNIFICA "QUEM COME A MINHA CARNE E BEBE DO MEU SANGUE" (João 6.54-46)?
Como tantas outras vezes, Jesus usou uma linguagem figurativa. Há diferença entre significado literal (real) e sentido literal. Ele também disse "Eu sou a porta", "Eu sou a videira verdadeira", e nem por isso compreendemos que Ele seja literalmente uma porta de madeira, ou uma árvore. Em João 1.1 lê-se que Jesus é a Palavra (o Verbo) de Deus. Frutas, legumes, carne e leite servem para alimentar nosso corpo, mas o alimento do nosso espírito é a Palavra. Devemos ter fome da Palavra. Outra expressão figurada usou Jesus na instituição da santa Ceia. Disse, referindo-se ao pão: "Tomai, comei, isto é o meu corpo". E, referindo-se ao vinho: "Isto é o meu sangue" (Mateus 26.26-28). Em Ezequiel 3.1, lê-se: "Depois, me disse: Filho do homem, come o que achares; come este rolo, e vai, e fala à casa de Israel". Antes de iniciar a missão de proclamar a mensagem de Deus, o profeta teria que guardá-la no coração, ou seja, comer a Palavra, impregnar-se dela, encher-se dela. "Comer a minha carne e beber do meu sangue" significa, portanto, a necessidade que temos de estarmos permanentemente em comunhão com Jesus, e em obediência a sua Palavra, para que a chama da nossa fé continue acesa. É esse o verdadeiro sentido da mensagem.
14- O QUE QUER DIZER "LEVAI AS CARGAS UNS DOS OUTROS" (Gálatas 6.2)?
Convém aos santos suportar com mansidão as fraquezas dos outros; ajudar os necessitados no que for possível: na dor, na angústia, nas enfermidades, nas atribulações. Devemos nos lembrar de que Jesus "tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si...foi moído pelas nossas iniqüidades" (Isaias 53.4-5). Ajudar o próximo é a expressão do amor de Deus em nós. Vejam: "Não retenhas o bem de quem o merece, estando na tua mão poder fazê-lo. Não digas ao teu próximo: Vai, volta mais tarde; dar-te-ei amanhã, tendo-o tu contigo" (Provérbios 3.27-28). "Aquele que sabe o bem que deve fazer e não o faz, comete pecado" (Tiago 4.17). Em resumo, devemos amar o nosso próximo como a nós mesmos.
15- HÁ DIFERENTES GRAUS DE CASTIGO E DE RECOMPENSA?
Vejamos o que diz a Bíblia.
- Graus de castigo
Lucas 12.46: "Virá o Senhor daquele servo no dia em que o não espera e numa hora que ele não sabe, e SEPARÁ-LO-Á, e lhe dará a sua parte COM OS INFIÉIS".
Lucas 12.47: "E o servo que soube da vontade do seu senhor e não se aprontou, nem fez conforme a sua vontade, será castigado com MUITOS AÇOITES".
Lucas 12.48: "Mas o que a não soube e fez coisas dignas de açoites com POUCOS AÇOITES será castigado..."
Mateus 23.14: "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que devorais as casas das viúvas, sob pretexto de prolongadas orações. Por isso, SOFREREIS MAIS RIGOROSO JUÍZO". (Marcos 12.40 diz:"...Estes receberão juízo muito mais severo"; Lucas 20.47 diz"...Estes receberão maior condenação").
Hebreus 10.29: "De quanto MAIOR CASTIGO cuidais vós será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança com o qual foi santificado, e ultrajar o Espírito da graça?"
NOTA de rodapé na Bíblia de Estudos Pentecostal (Lucas 12.48): "Assim como haverá diferentes graus de glória no novo céu e na nova terra (1 Coríntios 15.41,42), também haverá diferentes graus de sofrimento no inferno. Aqueles que estão eternamente perdidos sofrerão diferentes graus de castigo, conforme os privilégios e responsabilidades que aqui tiveram ( cf. Mateus 23.14; Hebreus 10.29)"
- Graus de recompensa ou de glória
1 Coríntios 15.41,42 : "Uma é a glória do sol, e outra, a glória da lua; e outra, a glória das estrelas; porque uma estrela difere em glória de outra estrela. Assim também a ressurreição dos mortos..."
Os crentes fiéis receberão galardões: Mateus 5.11,12; 25.14-23; Lucas 19.12-19; 22.28-30; 1 Coríntios 3.12-14; 9.25-27;2 Coríntios 5.10; Efésios 6.8; Hebreus 6.10; Apocalipse 2.7,11,17,26-28; 3.4,5;12,21.
Os crentes menos fiéis não serão condenados, mas receberão poucos galardões, ou nenhum: Eclesiastes 12.14; Mateus 5.19; 2 Coríntios 5.10.
Conclui-se que o Justo Juiz julgará com justiça...uma justiça às vezes difícil de ser entendida pelos homens.
publicado por institutogamaliel às 04:36


01- O HOMEM ORIGINOU-SE DO MACACO?
Não. O homem foi criado por Deus (Gênesis 1.27). Segundo a Teoria Evolucionista, desenvolvida e defendida pelo naturalista inglês Charles Robert Darwin (1809-1882) em seu livro "A Origem das Espécies", a vida universal originou-se inteiramente da matéria inorgânica ou, pelo menos, de algum germe primitivo". Em outras palavras: bilhões de anos atrás o homem era um fragmento de pedra ou uma bactéria. Foi evoluindo, evoluindo, passou por cobra, sapo, lagarto, chegou a macaco e se transformou num ser humano. Quem acredita em reencarnação e procura saber de suas vidas passadas poderá ter surpresas desagradáveis, como, por exemplo, descobrir que foi um tijolo ou um jacaré. Em oposição a esse absurdo, existe a Teoria Criacionista que, de acordo com as Sagradas Escrituras, diz que o homem é criação divina.
02 - QUAL A DIFERENÇA ENTRE ALMA E ESPÍRITO?
Há duas interpretações sobre a composição físico-espiritual do homem. A primeira, defendida pelos "tricotomistas", diz ser o homem formado de corpo, alma e espírito. A segunda, a dos "dicotomistas", sustenta que o homem possui apenas corpo e alma, sendo esta dividida em duas substâncias: a alma propriamente dita, ligada aos nossos sentimentos, e o espírito, que tem consciência e possui o conhecimento de Deus. O Antigo Testamento não faz muita distinção entre alma e espírito: "E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra e soprou em seus narizes o fôlego da vida. E o homem foi feito ALMA VIVENTE" (Gênesis 2.7). O termo espírito deriva do hebraico "ruah", do grego "pneuma", do latim "spiritus", e significa sopro, hálito, vento, princípio de vida. Logo, nossa parte imaterial ou espiritual foi formada de uma parte da essência (do sopro) de Deus (Ezequiel 3.19; Provérbios 23.14; Salmos 33.19). No Novo Testamento, vemos alguma distinção entre alma e espírito: "A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador"(Lucas 1.46-47). Outras referências: Hebreus 4.12; 1 Tessalonicenses 5.23. Jesus disse: "Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito" (Lucas 23.46). A verdade é que o homem possui uma parte material (o corpo) formado do pó, e uma imaterial formada do sopro de Deus, semelhante a Deus. Quando esta parte imaterial se relaciona com a carne ( sensações, emoções, vontade ), chama-se ALMA; quando serve de ligação com Deus, chama-se ESPÍRITO. Admitimos que alma e espírito são inseparáveis e imortais, com funções distintas no corpo.
03- O QUE É A MORTE? QUAL A SUA ORIGEM?
A morte deve ser vista sob três aspectos: MORTE FÍSICA, a descida do nosso corpo à terra. Surgiu em conseqüência da desobediência do casal Adão/Eva e de acordo com a palavra de Deus no Jardim do Éden : "No dia em que dela comeres, certamente morrerás". "És pó e em pó te tornarás"(Gênesis 2.17: 3.19). MORTE ESPIRITUAL, quebra da comunhão de Deus com os homens em virtude do pecado (Gênesis 3.8). MORTE ETERNA, eterna condenação e separação de Deus. Os filhos de Deus vencem a morte física na ressurreição (1 Tessalonicenses 4.16-17), não experimentam a morte espiritual e estão livres da morte eterna. (Romanos 5.12; 6.23; Ap 21.8). Temos também a MORTE PARA O PECADO. Esta é a situação dos que se encontram em Cristo Jesus, e nEle e com Ele venceram o pecado (Romanos 6.5-10; 8.1; 12.2).
04- EXISTE MALDIÇÃO HEREDITÁRIA?
O que é maldição? Vejamos: 1) Dicionário Aurélio: "Ato ou efeito de amaldiçoar ou maldizer". Maldizer: "praguejar contra; amaldiçoar". Maldito: "Diz-se daquele ou daquilo a que se lançou maldição". 2) Dicionário Teológico: "Praga que se arroga a alguém. Locuções previamente formadas encerrando desgraças e insucessos". 3) Bíblia On-line: "Chamamento de mal, sofrimento ou desgraça sobre alguém (Gênesis 27.12; Romanos 3.14). Os que quebram a Lei estão debaixo de maldição. Cristo nos salvou dessa maldição, fazendo-se maldição por nós (Gálatas 3.10-13)".
Difícil é conciliar a "Teologia da Maldição Hereditária" com a Palavra. Os que defendem a existência de crentes amaldiçoados por maldições provindas de antepassados, admitem que é possível estarmos de posse de uma herança maldita, por nós desconhecida, e difícil de ser detectada no tempo e no espaço. O remédio seria QUEBRAR, ANULAR, AMARRAR, REPREENDER essa maldição. Feito isso, o crente ou não crente estaria leve, liberto e livre de todo peso. Nem ele nem os seus descendentes sofreriam mais os danos desse mal. A maldição hereditária - segundo os que a defendem - surge em decorrência de um trabalho de feitiçaria ou de qualquer outra ação maligna lançada contra outra pessoa (a vítima). Uma pessoa em sofrimento pode ter sido consagrada, antes ou depois do seu nascimento, às entidades demoníacas. Uma palavra má pode ter sido lançada sobre a vida de uma família, que nunca prosperará e será vítima de enfermidades e angústias.
As pessoas sem temor a Deus, sem vida em Cristo, sem vida no altar, estão sujeitas a problemas muito maiores do que esses, pois estão condenadas à morte eterna. Sem Cristo a maldição nunca acaba. Vejamos quais as promessas para os que aceitarem a salvação que há em Cristo Jesus:
"Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito" (Romanos 8.1).
Poderia ocorrer o caso de os salvos em Cristo carregarem, ainda, maldições herdadas?
"Portanto, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram, tudo se fez novo" (2 Coríntios 5.17).
Ocorreria uma situação em que o NOVO carrega, ainda, coisas velhas?
"Em verdade, em verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida" (João 5.24).
Dar-se-ia o caso de alguém entrar no céu, carregando maldições?
"Mas se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado" (1 João 1.7). A maldição lançada contra os salvos seria mais eficaz do que o sangue de Jesus? Mais poderoso não é Aquele que está em nós?
"Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós" (Gálatas 3.13). Jesus tomou sobre si nossas maldições, e carregou nossos pecados.
"Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres" (João 8.36). Dar-se-ia o caso de o crente ficar livre das correntes do pecado, mas permanecer amarrado, ainda, às maldições resultantes de pecados cometidos por seus antepassados?
"Ele mesmo levou em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça. Pelas suas feridas fostes sarados" (1 Pedro 2.24). "Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós" (Gálatas 3.13)
Morremos para o mundo e para o pecado, mas não teríamos morrido para possíveis maldições sobre nós lançadas? A cruz nos salvou da maldição da lei, mas o sangue de Jesus teria sido impotente para nos livrar de maldições hereditárias?
Fica difícil de imaginar que uma pessoa beneficiária de tantas bênçãos possa carregar sobre si o fardo das maldições. A solução para livrar-se delas é aceitar a salvação que há em Cristo Jesus. As maldições não alcançarão os justos, porque os muros de nossa fortaleza espiritual estão íntegros, sabendo-se que "a maldição sem causa não virá" (Provérbios 26.2). Aos que se julgam debaixo de maldição, Jesus faz um convite e uma promessa: "Vinde a mim todos os que estais cansados e oprimidos e eu vos aliviarei" (Mateus 11.28).
publicado por institutogamaliel às 04:34




As editoras irão remover qualquer menção ao evolucionismo de livros e apostilas

por Redação Galileu
Editora Globo
Figuras como essa, ou textos que remetam à evolução, não serão mais publicados // Crédito: Shutterstock
Editoras cederam à pressão de uma organização educacional e vão remover informações sobre a Teoria da Evolução na Coreia do Sul.
A movimentação começou no mês passado, quando uma petição para revisar textos sobre a evolução em apostilas foi aprovada pelo Ministério da Educação do país. Muitas publicações, que mostravam exemplos da teoria sobre ancestrais de cavalos, por exemplo, foram apontadas pela Sociedade de Revisão de Apostilas, que, por sua vez, quer “apagar” esse “erro” dos textos educativos. Quem faz parte dessa sociedade são professores de biologia e de ciências.
Conteúdo sobre a evolução dos humanos também deve ser removido – inclusive aquela famosa figura que mostra um ancestral muito parecido com um macaco se transformando em um homem, de Charles Darwin.
A teoria do criacionismo tem muitos adeptos na Coreia do Sul, onde quase um terço da população não acredita na evolução (de acordo com o documentário The Era of God and Darwin). As raízes dessa crença não são comprovadas, embora se acredite que elas se devam à popularidade do cristianismo no país.
Outro problema, segundo um cientista evolucionista da Universidade de Seul, chamado Dayk Jang, é a falta de professores especializados no assunto. De acordo com ele, no país existem no máximo 10 evolucionistas que dão aulas para o ensino médio ou em cursos de graduação – e a tendência, com a falta de material didático sobre o assunto, é que esse número fique ainda menor.
publicado por institutogamaliel às 04:17


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