A primeira coisa que temos que aprender sobre questões pornográficas e que nós, os cristãos temos valores diferentes e visões diferentes. Para nós o casamento realmente deve ser “até que a morte nos separe”, até porque, ensinados como somos, estamos bem a par de todas as conseqüências para pais e filhos que um divórcio pode causar.
Outra coisa que devemos ter bem claro em nossa mente é que a nossa visão da pornografia não pode ser igual a que o mundo tem. Jesus foi incisivo quando disse que “Aquele que olha para uma mulher com intenção impura em seu coração comete adultério com ela” (Mt 5.28) e a pornografia, nada mais é do que olhar, cobiçar e mentalmente praticar. Temos então um fundamento mais que concreto para afirmar que quem consome pornografia, biblicamente também comete adultério.
A pornografia tem como maiores consumidores os adultos com mais de 18 anos, com pico entre os de 35 a 45 anos, ou seja, a grande maioria são homens casados, entre eles muitos são cristãos como já enfatizamos em artigos anteriores.
Quando uma esposa constata que seu marido está acessando pornografia na internet, ou até mesmo assistindo em vídeos, pode ter uma gama de emoções que variam entre a indiferença, a curiosidade e a raiva. Há aquelas que não se importam, as que se tornam cúmplices e as que se sentem traídas.
As que não vêm problema podem rapidamente atirar o esposo no vício e no fim ela será a principal prejudicada, porque comprovadamente, homens que ficam mais de onze horas por semana vendo pornografia, são atacados constantemente por ataques de raiva e ainda por cima podem perder o desejo sexual pela esposa por não encontrar nela, o que está absorvendo do mundo pornográfico.
As que se tornam cúmplices acreditam que a relação sexual se torna mais intensa e passam a ver com o marido em busca de maior prazer sexual. Precisamos entender que o sexo é exatamente como o fogo. Não há nada melhor do que um fogo dentro de uma lareira para aquecer uma noite fria, mas não há nada pior do que um fogo descontrolado em um prédio ou uma floresta. Sexo na vida do casal é algo que deve ser mantido sob controle para ser saudável. Quanto mais saudável ele for mais satisfatório será. Não podemos dar vazão a todos os nossos instintos sexuais, o sexo não deve ser explorado ao extremo.
As que são contra a pornografia acreditam que por muitas razões ela fere o casamento e assim passam a alimentar a desconfiança e a raiva e quando percebem que o marido se entrega ao pornô ela se sente desrespeitada, pensa que não é suficiente para ele, afinal o que ele procura na net se tem uma esposa e sexo sempre à disposição? Isso cria uma brecha que pode acabar destruindo o casamento.
Portanto a pornografia de todos os ângulos prejudica o casamento. (Até aqui, alguns pontos foram compilados de: PsychologyToday.com)
Há alguma divergências sobre o que é e o que não é pornografia. A princípio a palavra pornografia vem do grego e significa: “prostituição”, “obscuridade”. A pornografia precisa ser conhecida para ser evitada no casamento.
Ver um filme romântico com cenas de carícia e forte sentimento não é pornografia. É muito comum as famílias assistirem filmes com temas de romance, comédia e ação e de repente surge uma cena com fortes demonstrações de nudez e atividade sexual entre os atores, isso é pornografia.
Uma relação sexual entre marido e mulher cheia de desejos não é pornografia, mas se esse casal filma ou fotografa a sua atuação sexual, ai sim ela se torna pornografia.
A pornografia não precisa ser exatamente aquilo que se vê. Ela é tudo aquilo que aponta para os órgãos e sentidos sexuais com o objetivo de provocar excitação. Um conto erótico que apenas é lido também é pornografia.
Assim como é pornografia palavra eróticas que se ouve ou fala nos sites de relacionamentos. As esposas geralmente não são muito atraídas por imagens obscenas, mas assim como os maridos, também podem facilmente cair nas armadilhas dos bate-papos online e também serem levadas a manter relacionamentos virtuais, que causam excitação. Pesquisas apontam que as mulheres são mais tendentes a manter relacionamentos virtuais mais duradouros e geralmente “picantes” do que os homens e que muitas vezes acabam se iludindo com estes relacionamentos, exatamente para suprir carências afetivas ou algo que não encontram em seus esposos. Tal comportamento tanto de homens como de mulheres contribui significantemente para aumentar o número de divórcios.
Por causa do assustador número de divórcio, alguns advogados britânicos resolveram processar o site Facebook, segundo eles, esse site de relacionamentos é responsável pela consumação de 28 milhões de divórcio em todo mundo.