Mas alguns empreendedores cristãos resolveram quebrar esse tabu. Eles abriram sex shops online para incentivar “a intimidade” entre os casais – dentro dos laços do casamento, que fique bem claro. O Intimacy of Eden é um deles, e resume assim a sua missão: “Somos pró-casamento, somos pró-sexo, e estamos aqui para ajudar os casais a desenvolver o componente sexual da saúde conjugal. Esta loja cristã do sexo existe para ajudar os casais casados a reacender o romance e a paixão de seus casamentos – uma intimidade conjugal como a que Adão e Eva gozaram no Jardim do Éden.”
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A diferença é que, no Jardim do Éden contemporâneo, Adão e Eva têm não só uma maçã tentadora, mas vibradores, lingeries, lubrificantes… Os itens vendidos pelos sex shops cristãos são bem parecidos com os dos sex shops “ateus”. Mas os sex shops religiosos tomam alguns cuidados: retiram os produtos de embalagens que possam ser ofensivas (com cenas de nudez), exibem lingeries em manequins (não em modelos) e enviam os pedidos da maneira mais discreta (de resto, como seus concorrentes não-religiosos). Alguns não vendem itens que podem ferir regras religiosas, como camisinhas e brinquedos para sexo anal.
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Mas talvez a maior diferença esteja nos clientes: mais pudicos e com menos informação sobre sexo. Preocupados com o que possa ofendê-los, os sites adotam uma linguagem menos explícita (em vez de “borboleta estimuladora de clitóris”, vendem “estimulador vibratório”, por exemplo) e mandam junto com os produtos instruções para o “uso saudável”.
Os comerciais de um outro sex shop cristão, o Hookin’ up Holy, são tão ingênuos que chegam a ser cômicos: